22 de outubro de 2005

COMO ESCOLHER O SEGURO DE CARRO MAIS ADEQUADO

Fonte: Diário do Grande ABC

É enorme a variedade de planos das 56 seguradoras de automóveis no país. Como comprar o melhor pelo menor preço?
Estima-se que foram roubados no ano passado 380.000 carros no país. Com uma estatística dessas, você já está cansado de saber que carro é um bem importante para ficar sem seguro. Mas qual seguro é adequado para você? O que oferece reserva ou reembolso de táxi? Apólice por valor de mercado referenciado ou valor determinado? Hoje 56 seguradoras operam no mercado de seguros de automóveis no Brasil. Cada uma delas tem, pelo menos, três tipos de plano para oferecer e uma variedade de itens opcionais que vão do pagamento de passagens de avião até cobertura especial para reparo ou troca de vidro em caso de quebra. É um quadro muito diferente do de seis anos atrás, quando só se segurava carro no Brasil por valor médio de mercado e a única cobertura opcional era a assistência técnica 24 horas. Com tanta oferta, a questão a ser respondida na hora de fechar o negócio é: como conseguir a melhor cobertura pelo menor preço? Para ajudá-lo a escolher um seguro adequado, MEU DINHEIRO consultou especialistas do mercado e elaborou a seguinte lista de itens para você tomar a melhor decisão.

1 - VALOR DA APÓLICE DE UMA MESMA COMPANHIA PODE VARIAR DEPENDENDO DO CORRETOR
É normal um plano de uma mesma seguradora ser oferecido por diferentes preços pelos corretores, assim como o preço de uma passagem para um destino numa mesma companhia aérea pode mudar dependendo da agência de turismo que a revende, mas não atenha-se somente ao preço. Um bom corretor não só deve lhe mostrar orçamentos de diversas seguradoras como também indicar qual a cobertura mais adequada para o seu caso. O corretor deve ser habilitado, uma forma de verificar sua situação é por meio da Federação Nacional de Corretores de Seguros (www.fenacor.org.br)

2 - MODELOS MAIS VISADOS PELOS LADRÕES CUSTAM MAIS CARO
Fazer um seguro significa dividir com outros segurados e com a seguradora um risco que, de outra forma, você precisaria assumir sozinho. Quanto maior o risco de um sinistro, mais segurado tem que pagar para fazer parte da turma. Suponha que a seguradora X tenha muitos clientes com altos índices de roubo de Vectra 2002, por exemplo. O risco que essa seguradora está assumindo para esse modelo é grande. Isso significa uma apólice mais cara nessa seguradora do que em outra na qual os donos de Vectra 2002 não estejam com tanto azar assim. Esses índices variam não só de seguradoras mas de mês para mês - mais uma razão para ter vários orçamentos em mãos antes de decidir.

3 - INCLUIR MUITAS COBERTURAS OPCIONAIS PODE NÃO SER NECESSÁRIO
Carro reserva, despesas extras com táxi, cobertura especial para reparos de vidros...São muitas as alternativas de coberturas especiais e é preciso cuidado para não acabar pagando por coisas que talvez você possa dispensar. Na maior parte das seguradoras, o cliente que se dispuser a pagar um adicional de 10% recebe 1,2 mil reais para pagar despesas com táxi enquanto ficar sem carro. "Já o carro reserva é interessante para quem não tem outra forma de chegar ao trabalho", diz Marcelo Goldman, diretor executivo da AGF Brasil Seguros.
"Quem tem um segundo carro ou conta com a opção de metrô ou ônibus poderia abrir mão disso". Na AGF, por exemplo, cinco dias de carro reserva fazem parte de qualquer plano. Quem quiser se garantir para dez ou 15 dias terá que desembolsar até 100 reais a mais.

4 - VOCÊ CONTINUA COM DIREITO AO BÔNUS MESMO SE MUDAR DE SEGURADORA
Quanto maior o tempo sem acionar o seguro, mais descontos você tem na hora da renovação. Em geral, se no período de um ano seu carro não foi roubado e você não bateu, ganha 10% de desconto. Dois anos 15%. Os percentuais sobem até 30%, o máximo de desconto concedido no mercado. Há corretores que trabalham com uma única empresa e dizem aos clientes que, se eles mudarem de seguradora, vão perder o bônus. Isso não é verdade. A bonificação pode ser transferida de uma empresa seguradora para outra sem problemas.

5 - ATÉ O BAIRRO ONDE VOCÊ MORA PODE INTERFERIR NO PREÇO
Se você usa o carro numa cidade com alto índice de criminalidade vai pagar mais alto do que quem dirige numa cidade mais segura. O risco de seu carro ser roubado ou furtado é maior em São Paulo do que em qualquer cidade do Brasil. Por isso, o seguro de um determinado carro na cidade de São Paulo pode custar mais do que o dobro do que o de um mesmo modelo numa cidade do interior do estado, como Marília. Na Porto Seguro, por exemplo, a apólice de um Gol 1.0 Plus 8 válvulas, modelo 2002 a gasolina, custa quase 130% a mais em São Paulo do que em Marília.
A seguradora também cobra preços diferenciados de acordo com o grau de criminalidade do bairro onde o motorista mora, no caso de São Paulo. E, se o carro fica guardado numa garagem em tempo integral, você pode pagar ate 5% a menos do valor da apólice do que se ele dormir ao relento.

6 - NEM TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI DOS SEGUROS
Idade sexo, estado civil e o fato de ter ou não filhos são fatores que influenciam no preço. Na AGF Brasil Seguros, por exemplo, o valor do seguro de um Palio ELX 1.0, 16 válvulas, quatro portas, ano e modelo de fabricação 2001, pode variar de cerca de 1175 até 2432 reais por ano - 106% a mais - dependendo do perfil do motorista. Uma mulher casada, com filhos, 33 anos e com garagem em tempo integral vai pagar o valor mais baixo. Um homem solteiro, sem filhos, 21 anos e sem garagem vai pagar o segundo valor. "Geralmente, essa é a frase da faculdade", afirma Goldman. "Eles param o carro na rua, saem mais à noite e tomam bebida alcoólica. O risco de um acidente ou um roubo é maior". Para determinar o perfil do segurado é preciso responder a um detalhado questionário. Em caso de sinistro, as seguradoras fazem uma investigação para saber se o segurado não mentiu para obter desconto indevido. Se for comprovada uma fraude, a empresa tem o direito de não pagar a indenização. Mas isso não significa que ninguém da sua família vá poder dirigir o seu carro. A seguradora deve cobrir o prejuízo se seu filho de 18 anos estava dirigindo o carro no momento em que ocorreu um acidente, se você for realmente o usuário principal.

7 - O VALOR DE MERCADO SEGUE SEM DESTINO CERTO
O seguro por valor de mercado é o mais praticado pelas seguradoras. Em geral, elas têm como referência a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Fipe. É possível optar por receber uma indenização acima ou abaixo do preço da tabela. A maioria das empresas trabalha com limite máximo de 130% e mínimo de 90% de variação. Se o seu carro é um Gol 1.0 16 válvulas, por exemplo, que vale alguma coisa como 16 mil reais, você vai receber 16 mil reais se escolheu a apólice normal. Se preferir 130% da tabela, a seguradora vai lhe pagar 20,6 mil reais de indenização em caso de sinistro. Para isso é preciso pagar cerca de 3% a mais pela apólice. Se optar por receber 90%, paga cerca de 2% a menos. A apólice está sempre vinculada às variações do mercado. Se o preço do carro cair, o que você tem direito a receber cai na mesma proporção.

8 - DETERMINAR O VALOR QUE SE QUER RECEBER DE INDENIZAÇÃO PODE DAR MAIS SEGURANÇA, MAS CUSTA MAIS CARO
O seguro por valor determinado é aquele em que você decide, dentro de determinados limites, quando quer receber em caso de roubo ou perda total e custa cerca de 15% a mais que o por valor de mercado. O seguro por valor determinado é mais indicado para quem quer ter certeza do dinheiro que vai receber quando houver um sinistro. É o caso de quem compra um modelo de carro importado ou de séries especiais, que podem sofrer desvalorização superior a 15% ao ano.

9 - A FRANQUIA REDUZIDA É MAIS CARA, MAS É UMA BOM NEGÓCIO PARA QUEM BATE O CARRO COM FREQÜÊNCIA
Sempre quer precisar usar o seguro é preciso pagar uma taxa, a chamada franquia obrigatória. Existem duas outras opções de franquias: a reduzida e a dobrada. A reduzida, na maioria das seguradoras, equivale a 50% da franquia obrigatória e é indicada para motoristas distraídos que vivem batendo o carro no portão de entrada de casa ou em outros carros. Ao contratar a franquia reduzida, a apólice de seguro aumenta entre 20% e 25%. No caso da franquia dobrada, o segurado se dispõe a pagar o dobro da franquia obrigatória, mas ganha uma redução de 20% no preço da apólice.

10 - A INDENIZAÇÃO A TERCEIROS DEVE SER SUFICIENTE PARA COBRIR INTERNAÇÃO DE, PELO MENOS, TRÊS PESSOAS
Mais de 60% dos carros que circulam no Brasil não estão no seguro. Se você bater num deles e a culpa for sua, terá que arcar com as despesas do conserto do outro. Ao optar por uma cobertura contra terceiros, a seguradora paga indenização até o limite fixado na apólice. Quando mais alto esse limite, mais cara é sua apólice. Mas, que cobertura contratar, já que não há regulamentação que fixe limite mínimo e máximo? Os especialistas consultados por MEU DINHEIRO recomendam 50 mil reais. "É um valor que pode até cobrir batidas em carros mais caros. Não vale a pena escolher um valor de 20 mil reais e correr o risco de não ter como pagar o conserto de um carrão", diz Luiz Pomarole, diretor da Porto Seguros. "A diferença no valor da apólice que cobre 50 mil reais e da que cobre 20 mil é de cerca de 20 reais". Em caso de danos pessoais, quando pessoas se ferem num acidente, o ideal é contratar pelo menos 100 mil reais, segundo o pessoal do mercado". "É um valor suficiente para cobrir internações de duas ou mais pessoas ou até mesmo pagar um indenização, em caso de processo judicial", afirma Goldman, da AGF. Para contratar uma aplicação de 100 mil reais pagam-se 40 reais a mais do que por uma cobertura de 50 mil reais.

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19 de outubro de 2005

Fácil e seguro

Fonte: rtjsa - Data: 19/10/2005

O transporte de mercadorias sempre foi uma das principais preocupações para as empresas. Isso porque grande parte delas depende da entrega e reposição de produtos para garantir o funcionamento normal de seus negócios. Especialmente as pequenas e médias empresas estão mais vulneráveis aos riscos associados ao transporte de cargas. Para este segmento a Porto Seguro Seguros lançou o seguro Transportes Mais Simples.

Segundo Adilson Neri Pereira, diretor de Transportes e Ramos Elementares da Porto Seguro, o Transportes Mais Simples tem as condições de contratação facilitadas para atender as pequenas e médias empresas que atuam nos segmentos da indústria, comércio e serviços. "O produto traz alguns diferenciais, como seguro personalizado por segmento de cargas e custo anual de acordo com a mercadoria segurada, o que diminui o valor do seguro para as empresas", afirma Adilson.

O Transporte Mais Simples garante ainda dispensa da comunicação de embarques (averbação); limite máximo de Indenização conforme o perfil do risco; maior agilidade no processo de análise e emissão de propostas; cobertura em caso de acidentes com colisão, capotagem, tombamento, incêndio, inundação; roubo oriundo de assalto à mão armada ou desaparecimento de carregamento total, entre outros.

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A postura dos bancos: De repente, acontece o inesperado, o inevitável...

Fonte: SEGS.COM.BR: Tainá Sinhorini - AUTOR:Cláudio Boriola - Data: 19/10/2005

Você compra tudo, recebe seu talonário de cheques, seu limite é constantemente alterado para maiores valores, recebe cartão de crédito com limite invejável, sempre sendo muito bem tratado pelo seu gerente de contas que procura atendê-lo da melhor maneira possível, oferecendo todos os produtos comercializados pelo banco (seguro de vida, de veículos, residencial, previdência privada, conta poupança, etc...). Enfim, tudo às mil maravilhas com todas as reciprocidades.

De repente, acontece o inesperado, o inevitável: - um negócio mal elaborado, problemas de saúde ou com a família, falta de recebimento de clientes, perda do emprego, desfalques no caixa da empresa... E ai você passa a dever ao banco, seja qual for o motivo e o gerente do banco passa a não ser tão atencioso como era antes e, muito contrário, ele dá início às pressões psicológicas, que vão crescendo diariamente. Tudo começa assim: - enquanto você for efetuando depósitos para amortização da dívida, à qual são acrescidos juros absurdos e correções impagáveis, o relacionamento com o banco continua a ser mais ou menos, porém, se você não consegue amortizar o valor devido, tudo se modifica...

Ao passar o tempo, vem a proposta para que seja renovado o seu contrato, normalmente, os gerentes oferecem a opção de elaborar um novo contrato e, muitas vezes, tentam desdobrar suas dívidas em vários contratos. Propõem fazer contratos para dividir as dívidas: um em seu nome, outro em nome de sua esposa, de seu sócio, ou no nome de sua empresa, enfim, envolvendo o maior número de pessoas possíveis em função daquele débito. Não aceite jamais esse tipo de proposta. É uma estratégia que eles utilizam freqüentemente, levando, via de regra, os que aceitam ao desespero, a imprevisíveis conflitos.

Geralmente os contratos possuem uma grande "mascaração", que é praticada pelo sistema financeiro. A ansiedade no dia da abertura de uma conta corrente com limite de crédito (cheque especial) leva os clientes a terem um dissabor no futuro. Ocorre um verdadeiro abuso, porque os índices não estão definidos e os valores são deixados em branco e sem os dados fundamentais. Além dessa ilegalidade, a cópia do contrato, na maioria dos casos, não é fornecida ao cliente. Conheço diversas situações em que os clientes, sem informações sobre o assunto, ou até mesmo sendo ludibriados por informações imprecisas, dão como garantia uma Nota Promissória em branco com vencimento à vista, sem valores expressos e assinada de próprio punho, trazendo enormes transtornos e perturbações futuras. Esse é o grande risco em aceitar assinar contratos em branco ou fazer acordos sob pressões.

Infelizmente essa é a realidade do Brasil: muitos ganham pouco e poucos ganham muito. De qualquer forma, se houver a necessidade de iniciar uma batalha judicial, a tendência é você obter pareceres favoráveis, obtendo acordo com juros legais e não juros especulativos utilizados e impostos pela instituição financeira. Boa sorte e sucesso, e não esqueça de correr dos bancos, você poderá ser a próxima vítima das altas taxas de juros, tarifas autorizadas pelo Sistema Financeiro Nacional.

10 de outubro de 2005

Reajuste do plano por faixa etária preocupa os idosos

Fonte: DIÁRIO DE SÃOPAULO - Data: 11/10/2005

MARIA FERNANDA MALOZZI

Estatuto do Idoso proíbe as empresas de reajustarem os planos dos clientes com mais de 59 anos de idade. Procon registrou 78 queixas contra aumentos

Pagar mais caro para ser atendido pelo plano de saúde conforme se vai envelhecendo. Esta é a preocupação de muitos idosos que recebem aumento no convênio por faixa etária. O Estatuto do Idoso proíbe as operadoras de saúde de reajustarem mensalidades de clientes com mais de 59 anos, mesmo que eles tenham assinado o contrato antes de a lei entrar em vigor, em janeiro de 2004.

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6 de outubro de 2005

Correntista do Bradesco tem condições especiais no seguro

Fonte: Bradesco Seguros - Data: 06/10/05
Gissela Pereira

A Bradesco Seguros está oferecendo condições especiais na contratação de seguro auto para os correntistas do Banco Bradesco.

Este é o NOVO produto, exclusivo para Correntistas do Banco Bradesco. As principais características deste produto são:

- Parcelamento possível em até 12X;
- Escolha da , melhor data de pagamento para seguros parcelados em até 10X.
- Redução na taxa de juros para 2% no Parcelamento do Seguro.
- O Segurado DEVE ser o titular da Conta Corrente. Para contas conjuntas, valerá apenas o principal titular.

Para Clientes Prime:
Trata-se do correntista pessoa física do Bradesco Prime. Este produto possui uma assistência 24 Horas diferenciada, com carro reserva gratuita e benefícios adicionais. A taxa de Juros do Parcelamento também é menor: 1,5% ao mês.


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Veja o que já foi publicado no Informativo Luma Seguros sobre Bradesco

5 de outubro de 2005

Santo André lidera roubos de carro

Fonte: Diário de São Paulo - Data: 04/10/05

Por três anos consecutivos, a cidade de Santo André, no ABC, encabeça a lista dos 10 municípios onde mais se furta e rouba veículos (considerando o número de casos por 100 mil habitantes). O dado faz parte de uma pesquisa do Insefusa (Instituto de Políticas Públicas de Segurança da Fundação Santo André). São Caetano do Sul é o segundo colocado no ranking desde 2002 até 2004 - período avaliado. A Capital subiu do 5° para o 4° lugar na lista. Na pesquisa, das 10 cidades onde mais se rouba e furta carros no estado cinco são do Grande ABC. O pesquisador Lúcio Elias diz que a localização desses municípios, a grande frota de veículos e os bairros violentos com os quais fazem divisa são responsáveis pelos índices. "A população de cidades como Santo André e São Caetano tem um bom poder aquisitivo. Criminosos que vivem em favelas do entorno tentam se aproveitar disso", disse. O chefe do Comando de Policiamento de Área 6 (CPAM-6), coronel PM Renato Aldarvis, explicou que o combate a furtos e roubos de veículos em todo o ABC se tornou prioridade e estão sendo planejadas operações para inibir esses crimes. "Tem de se levar em conta que Santo André faz divisa com a Zona Leste de São Paulo, onde, suspeita-se, há muitos desmanches. Outro fator importante é a facilidade na hora do criminoso escapar. Há rotas de fuga como Rodovia Anchieta, por exemplo", ressalta o coronel. Em 2004, roubou-se ou furtou-se 1.515 carros a cada 100 mil habitantes em Santo André. Em São Caetano do Sul, o coeficiente foi de 1.256 veículos. Na Capital, quarta do ranking (veja quadro completo acima), o índice é de 884,19. Técnica em laboratório, Vanessa Magro, de 27 anos, é o retrato do problema enfrentado em Santo André. Já teve veículo roubado duas vezes e uma vez foi vítima de furto. "Na primeira vez, saía de casa, na Vila Pires, quando um bandido abandonou um Celta e trocou pelo meu Fiat Tipo. Disse que só queria o carro para fugir. Encontrei o veículo duas horas depois, sem o aparelho de som", lembra. Parada em um semáforo Vanessa foi atacada pela segunda vez um mês depois. Três horas depois, na Estrada do Pedro só, o carro foi encontrado sem estepe, tapetes, retrovisores e o: forros das portas. A terceira investida foi definitiva. Vanessa parou o veículo na porta do Hospital Brasil. Quando voltou, não viu o carro. Até hoje.


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Furtos e roubos aumentam seguro de carros em 50%

Fonte: Gazeta de Limeira - Data 05/10/05


Somente este ano o seguro de automóveis aumentou até 50%. A alta se deve à onda de furtos, roubos e acidentes de trânsito ocorridos na cidade. Para amenizar o problema o setor aponta que seria necessária a ação mais ostensiva da polícia. Os motoristas que foram renovar o seguro de automóveis este ano sentiram no bolso o aumento da apólice. Estimativa do setor aponta que os contratos estão até 50% mais caros. Segundo o proprietário da Baldini Seguros, Márcio Baldini, o valor do seguro em Limeira se equivale ao de cidades como Campinas, Jundiaí e São Paulo. O motivo é a onda de furtos, roubos e acidentes de trânsito. Dados da Secretaria de Segurança do Estado mostram que de janeiro a junho deste ano 364 veículos foram furtados em Limeira, o que representa um aumento de 48% em relação ao mesmo período de 2004. O número de roubos totalizou 144. “O setor está enfrentando problemas quanto à sobrevivência da empresa. A seguradora não está conseguindo repassar todos os gastos e prejuízos para o cliente e acaba operando no vermelho, sem obter lucros significativos”, contou Baldini. Ele afirmou que nos últimos 40 dias, 16 automóveis de seus segurados foram roubados. “A tecnologia usada pelos bandidos está tão eficiente, que nem mesmo a instalação de dispositivos de segurança abaixam o valor da apólice. Nós sabemos que eles não vão impedir o roubo ou furto”, comentou. Além da violência, o corretor Luiz Carlos Magri disse que o aumento das peças dos veículos também motivou o reajuste das apólices. “Esse fator motiva o roubo para as peças serem vendidas em desmanches”, concluiu. Ele disse que por mês são roubados cerca de 10 automóveis de seus clientes. “Há dois anos a quantidade de roubos por mês não passava de quatro”, disse. Com isso, o setor enfrenta uma de suas piores crises. “Trabalhamos sem nenhuma perspectiva. Limeira é uma das cidades mais carentes de segurança do interior de São Paulo e isso prejudica tanto a área como os segurados”, disse Magri. Ele disse que se o número de furtos e roubos não diminuir em um curto espaço de tempo o preço das apólices pode triplicar. O descontentamento atinge todo o setor. A corretora Mercedes Ávila Ferreira, da Limeira Seguros, disse que a cada ano o valor do contrato está mais alto. “Só em setembro nove carros foram roubados. Dessa forma, toda vez que o segurado renovar a apólice o valor estará mais caro. É inevitável”, afirmou. Com isso, o valor a ser pago pelo seguro do automóvel deverá ser repensado no orçamento familiar. “As pessoas são obrigadas a fazer o seguro do automóvel. Caso não façam, o prejuízo quando o carro for roubado será maior”. Para solucionar o problema Magri afirmou que a ação de policiais na segurança da cidade deveria ser reestruturada. “Com o policiamento mais ostensivo o número de carros furtados ou roubados deverá cair”. (PMG)

Veja o que já foi publicado sobre seguro de veículos no Informativo Luma

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4 de outubro de 2005

Descuido na manutenção de pneus pode inviabilizar seguro do carro

Data: 04.10.2005 - Fonte: Valor Econômico
Autor: Mauro Cezar Pereira


Pneus ruins aumentam as chances de acidentes. Não é preciso ir muito além para entender por que as seguradoras incentivam a manutenção por meio de convênios com oficinas que dão descontos nos serviços de rodízio, alinhamento e balanceamento, calibragem, troca ou em novas câmaras e protetores. Mas antes de fechar a contratação do seguro, as empresas realizam uma vistoria do veículo na qual o pneu também é analisado. E pode ser reprovado. " Se eles não tiverem condições, a pessoa tem que substitui-los, ou não tem seguro " , resume Jorge Bento, diretor da SulAmérica. Marcelo Sebastião, gerente de autos da Porto Seguro, lembra que todo pneu tem um limite de uso apontado por uma marca gravada na borracha. Para ele, em geral há descuido na manutenção preventiva do acessório. " Esse problema é constatado em 5% a 10% dos casos. Esses clientes costumam substitui-los e voltam para nova vistoria " , afirma. " Há uma recomendação: pneus com profundidade do sulco inferior a 1,6 milímetro não devem mais ser utilizados " , explica Emerson Bernardes da Silva, superintendente de produtos Unibanco AIG Seguros &; Previdência. Não costuma haver restrição quanto a pneus recondicionados, desde que estejam em bom estado. Existem formas diferentes de se recondicionar pneus, como a recapagem, na qual se troca a parte superior da banda de rodagem ou " capa " . Na recauchutagem, substitui-se a banda de rodagem e um pequeno pedaço da parte superior, o " ombro " . Mais nova, a técnica da remoldagem propõe-se a trocar também o cobre e os lados dos pneus, aplicando uma camada de borracha que o envolve por inteiro, dando aparência de novo. Os fabricantes, evidentemente, preferem pneus novos. Mas, entre as formas de reparo, a remoldagem é a que possui norma aprovada pelo Inmetro. A análise das condições do pneu é sempre visual. O diretor da Liberty, Paulo Umeki, não tem dúvidas de que o estado dos pneus é um fator preponderante na causa dos acidentes. " Nas colisões onde eles não são bons, há danos mais elevados " , destaca. A Unibanco AIG calcula em torno de 15% o percentual de colisões em que o mau estado dos pneus é a causa. " Proporcionamos aos segurados um check-up anual para minimizar os problemas ocasionados pelo desgaste natural " , reforça Silva. Segundo estimativas do mercado, metade da frota do país trafega com itens de segurança fora de padrão ideal. No caso dos pneus, uma das razões apontadas para a falta de manutenção é o custo, além da falta de fiscalização. Mas Renato Monteiro, gerente do produto automóvel da Itaú Seguros, explica que não se aceita o risco quando se constata uma recauchutagem de má qualidade. Cláudio Afif Domingos, vice-presidente da Indiana, tem postura diferente com relação aos recondicionados: " Infelizmente, não há nada que impeça a comercialização " . José Carlos de Oliveira, diretor de autos da Marítima, é direto: " Por segurança, obviamente, sempre recomendamos pneus novos " . Fernando Cheade, superintendente técnico da Bradesco, explica que a seguradora não recusa o pagamento de indenização quando ocorre um acidente provocado por mau estado dos pneus. O motivo: ela teria que comprovar que eles o provocaram. Por isso a importância da vistoria prévia. Oliveira, da Marítima, esclarece que em caso de sinistro com perda parcial do veículo, os pneus eventualmente danificados em função do acidente têm reembolso proporcional à sua vida útil. " Hoje pneus têm validade de até 35 mil quilômetros, o que diminuiu sensivelmente o problema de segurança causado pela má conservação " , analisa Umeki. Vilien Soares, diretor geral da Associação Nacional da Indústria de Pneumático (Anip) explica que a abordagem mais comum feita pelos fabricantes é de apoio e incentivo à inspeção veicular. Mas admite que não há contatos freqüentes, " pelo menos em tempos recentes " , com as seguradoras. A entidade recomenda cuidados de manutenção, como calibragem a cada 15 dias. " E se o sulco atinge a profundidade que mostra o triângulo (TWI), que se faça a troca " , enfatiza. Para a Anip, a questão que envolve os remoldados é complexa. "Não somos contra o setor de reforma de pneus. É um tipo de serviço complementar ao do fabricante " . Mas ele avalia que nenhum pneu recondicionado pode ser comparado a um novo. Francisco Simeão, presidente da BS Colway e da Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados (Abip), explica que os pneus remoldados são um novo produto. " Todas as nossas carcaças são importadas da Europa, onde rodam os melhores pneus do mundo, em razão das estradas sem limite de velocidade. Portanto, têm estruturas mais fortes do que os fabricados para consumo no Brasil e não sofrem impactos nos buracos das rodovias " , compara. A Abip estima que os remoldados são 40% mais baratos que os novos, com garantia de cinco anos contra defeitos de fabricação e para rodar até 80 mil quilômetros. Em agosto, a BS Colway fabricou 204 mil, dos quais 93% de automóvel e 7% para caminhonetes.

Veja o que já foi publicado sobre seguro de veículos no Informativo Luma

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