Fonte: Gazeta Mercantil - Data: 13.09.2007
A disputa pelos clientes de alta renda começa a resultar em benefícios ao consumidor de seguros. A Chubb, pioneira no atendimento deste nicho de segurados há dez anos, decidiu incluir cobertura para prejuízos que seus segurados de carro venham a ter em assalto ou seqüestro relâmpago em seus cartões de crédito e débito.
"Para o carro ele tem seguro. Mas alguns clientes não têm seguro para gastos ou saques feitos pelos ladrões em seus cartões", disse Sidney Munhoz, diretor de Personal Lines da seguradora. A cobertura será incluída nos novos contratos e na renovação do Auto Quality Protection Platinum, para veículos acima de R$ 80 mil.
Segundo o banco de dados da seguradora, que também vende esse seguro para as administradoras de cartões, o valor médio de saque feito por assaltantes é de R$ 1 mil. Hoje praticamente todas as instituições financeiras limitam os saques diários em razão da violência urbana. "Mas os clientes que quiserem um valor superior poderão solicitar a cobertura, mediante o pagamento de um valor adicional", explicou.
Outra novidade é poder parcelar em até 10 vezes o seguro pelo cartão American Express. "Está na cultura do brasileiro parcelar sem juros, pois facilita o fluxo de caixa". Quem não tiver o cartão Amex, será convidado a ter um.
O objetivo não é aumentar as vendas e sim tornar o produto único e diferente dos concorrentes, fazendo os segurados perceberem que a Chubb tem um diferencial. "Claro que se ele ficar satisfeito com o produto e com os serviços, ele indicará para amigos. Uma personalidade falando bem do produto é o maior marketing que uma empresa pode ter".
Até pouco tempo atrás, esses sofisticados consumidores eram submetidos a produtos populares, sem apelo para atrair um cliente que exige cobertura e serviços diferenciados. Em automóvel, por exemplo, valia mais a pena fazer um auto seguro do que ter uma apólice para cada carro dos membros da família.
Hoje pelo menos três seguradoras criaram produtos para a alta renda, um nicho disputado em países de primeiro mundo. Uma história tradicional que ilustra esse segmento é a de uma idosa senhora americana. Ela ligou para a sua seguradora e disse que uma jóia, de US$ 1 milhão, havia desaparecido de seu cofre.
Sem boletim de ocorrência ou qualquer questionamento ou vistória para apurar vestígios de arrombamento - atitudes abominadas pelo milionário que detesta se expor -, a seguradora pagou. Seis meses depois, a segurada ligou para a companhia de seguros pedindo para enviar um portador para buscar o cheque de devolução do valor indenizado. "Minha memória anda fraca com a idade. Eu havia guardado a jóia em outro cofre", disse.
O Brasil ainda não chegou a essa sofisticação de confiança entre cliente e empresa. Mas a seguradora que quiser atrair o milionário, terá de criar muitos benefícios para este público, conhecedor dos produtos internacionais pela oportunidade que tem de viajar com frequência aos países de primeiro mundo. "Nos Estados Unidos, a Chubb é responsável pela cobertura de boa parte das maiores fortunas do país. Todo know-how acumulado no exterior é utilizado no relacionamento com nossos clientes no Brasil."
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