26 de dezembro de 2013

Por que a venda online de seguros não pode ser vista como inimiga do corretor

Fonte: CQCS / Data: 26/12/2013 /  | Pedro Duarte

 O debate sobre o futuro das vendas online de seguros no Brasil pode se espelhar, em grande parte, com o que acontece nos Estados Unidos, país que lidera as estatísticas mundiais de acesso à internet e do comércio eletrônico. 

Segundo o professor da Escola Nacional de Seguros em Curitiba, Valdemiro Cequinel Belli, baseado em recente estudo da consultoria McKinsey, pela primeira vez os novos clientes passam a associar seu seguro com a marca da seguradora e não com o agente ou corretor de seguros. “Os agentes exclusivos de seguros eram tidos como o rosto das marcas de seguros nos EUA, sendo o principal motor de vendas e agora, conforme o levantamento da Mckinsey, os clientes estão utilizando cada vez mais diversos canais para conectar-se com sua seguradora”, comenta Belli.

Mas o especialista confirma que, também de maneira inédita, muitos vendedores exclusivos de uma seguradora estão se tornando agentes independentes, “assim como ocorre e é regra no mercado brasileiro de corretagem de seguros, dando mais soluções e alternativas aos clientes”. 

A argumentação reforça a tendência de que, apesar do vertiginoso aumento nas cotações pela web, o contato pessoal e a consultoria do corretor permanecem como pontos-chave para o desenvolvimento do mercado de seguros. 

É nesse cenário que a associação norteamericana de corretores e agentes independentes (IIABA) “constatou expansão da categoria pela primeira vez em muitos anos, crescendo de 37.500 para 38.500 no período de 2010 a 2012”. 

E por que os corretores brasileiros devem seguir caminho oposto às agências de viagem, que foram praticamente dizimadas pela internet? Segundo Belli, os profissionais do mercado de turismo não tiveram o benefício de grandes carteiras de renovação, como acontece com os corretores, para amortecer a queda que sofreram de 70% nas vendas offline, “o que comprova que não teremos um impacto tão profundo”. 

Para o especialista, a McKinsey demonstra que esse “colchão” pode fazer os corretores sobreviverem, desde que não haja qualquer mudança agressiva por parte das seguradoras ou de outros meios de distribuição. 

Mesmo assim, a consultoria americana conclui que existe uma profunda mudança em andamento e nem todos os corretores serão capazes de se manter no mercado. “Aqueles que o fizerem, no entanto, provavelmente estarão bem adaptados para prosperar no novo ambiente de distribuição, porém eles devem começar a se reposicionar-se agora para o sucesso”, menciona Belli, tendo ainda a McKinsey como fonte. 

 A análise completa está em: http://mirocequinel.blogspot.com.br/2013/12/canais-de-distribuicao-de-seguros-nos.html

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