25 de setembro de 2015

Fraude de emissões da Volkswagen: perguntas e respostas

Fonte: G1 - Data: 24/09/2015

Captura de Tela 2015-09-25 às 08.12.0611 milhões de veículos foram fraudados pela empresa alemã. Crise resultou na renúncia do presidente da marca; saiba os detalhes.A montadora alemã Volkswagen está sendo investigada nos Estados Unidos e em outras partes do mundo devido a uma manipulação feita em cerca de 11 milhões de carros para adulterar os testes de emissões em seus veículos. Além de a marca assumir a fraude, o escândalo resultou na renúncia de Martin Winterkorn, presidente da companhia até então.
VEJA ABAIXO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CASO 1) Do que a Volkswagen está sendo acusada? 2) Como é a fraude nesses carros? 3) Quais as consequências dessa adulteração? 4) Quais carros são atingidos? Algum no Brasil? 5) O que diz a Volkswagen? 6) A empresa será punida?
1) Do que a Volkswagen está sendo acusada?
O governo dos Estados Unidos acusou a marca de adulterar resultados em testes de poluentes em seus motores a diesel, em 500 mil veículos vendidos no país, em setembro de 2015. A fraude foi descoberta após um estudo feito nos Estados Unidos notar discrepâncias entre os poluentes emitidos em testes de laboratórios e análises nas ruas.
2) Como acontecia a manipulação dos dados? Segundo a agência ambiental americana (EPA), a montadora utilizava um software que controlava a emissão de poluentes apenas no momento em que os carros eram submetidos a vistorias. Ainda não existem informações detalhadas, mas a dispositivo analisa a posição da direção, velocidade do carro, temperatura do motor, entre outros. Ao perceber que trata-se de um teste em laboratório, o veículo passa a emitir menos gases, o que não ocorre em rodagem normal de rua.
3) Quais as consequências dessa adulteração nos carros? Até o momento, sabe-se que o software altera as emissões de poluentes em testes laboratoriais. No entanto, segundo a EPA, esses carros são seguros para dirigir, mas uma “ameaça à saúde pública”, devido à poluição.
4) Quais carros são atingidos? Algum no Brasil?
São cerca de 11 milhões de carros com a fraude em todo o mundo, equipado com motor diesel EA 189, que é 2 litros. Ainda não há informações sobre quais outros países foram atingidos pela fraude, mas 500 mil desses carros foram vendidos nos Estados Unidos. Entre eles os modelos que possuem esse dispositivo, segundo a EPA, estão Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 –da marca que pertence ao grupo Volkswagen. Questionada pelo G1, a Volkswagen do Brasil informou que ainda não recebeu informações da matriz sobre se existem carros com a adulteração no país. O único modelo da empresa a utilizar este motor no Brasil é a picape Amarok.
5) O que diz a Volkswagen?
Em um primeiro momento, a Volkswagen pediu desculpas e assumiu que 11 milhões de veículos possuem o software e disse que reservou 6,5 bilhões de euros para solucionar o problema e enfrentar as potenciais consequências do escândalo. Na sequência, o então presidente da marca, Martin Winterkorn, renunciou ao cargo e deixou a empresa. O conselho da marca ressaltou que o executivo “não tinha conhecimento da manipulação de dados de emissões”. A empresa reconheceu as perdas econômica com o caso e também as consequências em relação à confiança dos consumidores. Entre os pontos destacados, a Volkswagen afirmou que vai esclarecer o incidente e corrigir os erros. Além disso, uma investigação interna irá encontrar os envolvidos na fraude.
6) A empresa será punida? Além de Estados Unidos e Alemanha, outros países começam a investigar quais serão as punições para a empresa. Nos EUA, onde o processo está mais adiantado, as acusações podem implicar em multa de até U$ 18 bilhões para a empresa.

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16 de setembro de 2015

Os valores de seguro dos carros mais vendidos em 6 capitais

Fonte: Rodrigo Furlan, da Quatro Rodas - Data: 16/09/2015

São Paulo – O mês de agosto trouxe algumas surpresas na lista de automóveis mais vendidos no mercado brasileiro. Tradicional líder, o Fiat Palio foi desbancado pelo Chevrolet Onix; já o Honda HR-V, líder disparado entre os utilitários esportivos, chegou ao top-10 (descartando a contagem de comerciais leves, como a Fiat Strada).


Chevrolet Onix
A seguir, você poderá conferir o preço médio de seguro praticado em relação a esses dez modelos mais vendidos no mês de agosto. A cotação foi feita pela Bidu.com e leva em conta, como perfil, um homem de 35 anos, casado, que mora e trabalha na cidade de São Paulo e tem garagem em casa e no serviço.

Valor médio em São Paulo: R$ 1.809,86 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 1.545,68 Valor médio em Salvador: R$ 5.991,04 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 1.884,43 Valor médio em Porto Alegre: R$ 2.144,92 Valor médio em Manaus: R$ 1.427,78

Fiat Palio

Valor médio em São Paulo: R$ 1.684,81 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 1.465,80 Valor médio em Salvador: R$ 1.961,88 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 1.815,22 Valor médio em Porto Alegre: R$ 2.133,30 Valor médio em Manaus: R$ 1.321,32

Hyundai HB20

Valor médio em São Paulo: R$ 1.870,39 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 2.143,76 Valor médio em Salvador: R$ 2.472,30 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 2.782,34 Valor médio em Porto Alegre: R$ 3.196,42 Valor médio em Manaus: R$ 1.876,25

Ford Ka

Valor médio em São Paulo: R$ 2.052,40 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 910,32 Valor médio em Salvador: R$ 1.798,77 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 2.251,40 Valor médio em Porto Alegre: R$ 2.610,90 Valor médio em Manaus: R$ 1.566,89

Renault Sandero

Valor médio em São Paulo: R$ 1.925,04 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 1.492,82 Valor médio em Salvador: R$ 2.115,01 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 1.962,20 Valor médio em Porto Alegre: R$ 2.908,71 Valor médio em Manaus: R$ 1.731,03

Volkswagen Fox

Valor médio em São Paulo: R$ 2.943,64 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 1.852,50 Valor médio em Salvador: R$ 2.910,15 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 3.066,07 Valor médio em Porto Alegre: R$ 2.827,62 Valor médio em Manaus: R$ 1.783,69

Toyota Corolla

Valor médio em São Paulo: R$ 3.098,36 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 2.564,33 Valor médio em Salvador: R$ 5.214,27 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 3.079,41 Valor médio em Porto Alegre: R$ 3.887,74 Valor médio em Manaus: R$ 2.465,26

Honda HR-V

Valor médio em São Paulo: R$ 4.400,39 Valor médio no Rio de Janeiro: R$ 3.156,11 Valor médio em Salvador: R$ 4.467,87 Valor médio em Belo Horizonte: R$ 2.939,95 Valor médio em Porto Alegre: R$ 3.642,67 Valor médio em Manaus: R$ 2.870,54

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9 de setembro de 2015

Ituran mapeia as dez vias com maior incidência de furtos e roubos de veículos em SP

Fonte/Autoria: SEGS Evandro Felipe de Souza Ribeiro / Data: 09/09/2015

Um levantamento realizado pela Ituran (www.ituran.com.br), empresa especialista em monitoramento de veículos, apontou quais foram as 10 ruas da Grande São Paulo com maior incidência de furto e roubos de veículos no primeiro semestre de 2015.
De acordo com o estudo realizado com base em cerca de 350 mil veículos monitorados pela Ituran, a Zona Leste de São Paulo concentra oito das dez vias com mais ocorrências de furtos e roubos de veículos. A Avenida Jacu-Pêssego lidera o estudo.
O levantamento mostrou também quais são os bairros, dias, horários, carros mais roubados e as cores preferidas pelos bandidos. Os carros de cor prata e branca foram os mais roubados seguido pela cor preta. A quinta–feira é o dia da semana com maior número de roubos/furtos.
De acordo com Yaron Littan, presidente da Ituran no Brasil, a Zona Leste se destaca como um lugar perigoso devido à grande quantidade de desmanches no local. “O bandido sempre busca aquilo que é mais fácil para ele passar para frente, onde há mais demanda. O Palio é um carro bastante vendido, o que causa demanda por peças para reposição e, a zona Leste concentra muitos desmanches. Dessa forma, podemos dizer que estacionar um Palio, na quinta-feira à noite, em uma avenida da zona leste, aumenta bastante suas chances de ter o carro furtado”, afirma ele.


De acordo com a Ituran, o primeiro semestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014, houve um leve aumento de 2,5% nos casos de carros roubados e furtados.
As vias mais perigosas de SP:
Av. Jacu Pêssego
Radial Leste
Av. Sapopemba
Rodovia Fernão Dias
Av. Marechal Tito
Estrada do Alvarenga
Rua Euclides Pacheco
Av. Itaquera
Av. Raimundo Pereira de Magalhães
Av. Ragueb Chohfi
Os bairros:
Itaquera (Leste)
Guaianases (Leste)
São Matheus (Leste)
Ipiranga (Sul)
Penha (Leste)
Itaim Paulista (Leste)
Vila Prudente (Leste)
Tatuapé (Leste)
Mooca (Leste)
Pirituba (Norte) / Vila Formosa (Leste)
Os 10 Carros mais roubados/Furtados no Semestre:
Palio
Gol
Uno
Fox
Voyage
Siena
Celta
Strada
Saveiro
Fiesta
Cores dos carros:
Prata: 24%
Branca: 24%
Preta: 23%
Vermelha: 11%
Cinza: 11%
Azul: 3%
Outros: 4%
Dias da semana:
Domingo: 13%
Segunda: 13%
Terça: 15%
Quarta: 15%
Quinta: 16%
Sexta: 15%
Sábado: 13%
Horários:
23h01 às 2h00 – 10%
2h01 às 5h00 – 3%
5h01 às 8h00 – 8%
8h01 às 11h00 – 12%
11h01 às 14h00 – 17%
14h01 às 17h00 – 13%
17h01 às 15h00 – 15%
20h01 às 23h00 – 21%
Sobre a Ituran
A Ituran é uma multinacional israelense que atua no Brasil e em outros países, como Israel , Estados Unidos e Argentina no segmento de monitoramento e recuperação de veículos. A companhia chegou ao país em 2000 e, desde então, cresce continuamente, contando com mais de 300 mil clientes ativos  atualmente . A empresa já recuperou mais de 40 mil veículos, o equivalente a um patrimônio aproximado de R$ 2 bilhões.

 AutoFacil

2 de setembro de 2015

Apenas 13,3% das residências no Brasil têm seguro

Fonte: Exame.com - Data: 01/09/2015


São Paulo - Estudo feito pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) divulgado nesta terça-feira, 01, mostra que apenas 13,3% de um total de 68 milhões de residências no Brasil possuem seguro.
O indicador, que representa um volume de 9,1 milhões de apólices que somam R$ 2,2 bilhões em faturamento (prêmios), reforça, segundo Neival Freitas, diretor executivo técnico da entidade, o potencial que este segmento tem para crescer no país.
O estudo, conforme ele, faz parte de uma ofensiva da Federação, que inclui levar mais informações ao mercado e aos consumidores, para impulsionar o crescimento do seguro residencial no Brasil que apesar de ter valor inferior ao de automóveis é menos contratado.

Para este ano, porém, ele prevê crescimento de apenas um dígito como reflexo da crise que o país atravessa.
"Estamos preparando o terreno. 2015 é um ano difícil, de crise. O ano que vem esperamos ter um crescimento mais significativo do seguro residencial e, dependendo do comportamento da economia, podemos alcançar expansão de dois dígitos", disse ele, em entrevista à reportagem.
A região que possui maior número de casas seguradas em relação à quantidade total de domicílios é, de acordo com a FenSeg, a região Sudeste.
O índice de penetração é de 20,5%, com 6,1 milhões de residências protegidas por uma apólice de um total de 30 milhões de moradias. Com isso, possui também a maior representatividade nacional, respondendo por 9,9% das casas seguradas no país.
No Sul, segunda região com mais residências protegidas em relação à quantidade total de domicílios, o índice de penetração chega a 16,6% com 1,7 milhão de casas protegidas por uma apólice.
Com isso, representa 2,5% da base nacional. Os números do Sul, segundo Freitas, tem razão cultural à medida que os índices de educação na região são mais elevados.
Outras regiões
Centro-Oeste tem penetração de 10,4%, sendo que os menores indicadores foram vistos nas regiões Norte e Nordeste. É de 3,07% e 3,46%, respectivamente.
Enquanto no Centro-Oeste há 557 mil apólices de seguros residenciais, no Norte há 155 mil e no Nordeste 632 mil. O total de domicílios nessas regiões é de 5 milhões nas duas primeiras (em cada) e 18 milhões na última.
O diretor da FenSeg explica que muitas vezes o consumidor não faz seguro para a sua casa por falta de informação.
Enquanto o custo de uma apólice para um veículo equivale, pelo menos, de 3% a 5% do valor do carro, para residência, é de 0,6% a 0,9% do preço do imóvel. Seu preço médio é de cerca de R$ 250,00.
Além disso, pesa o fato de o produto ter menos apelo que outras proteções como seguro saúde e previdência privada.
Na análise por Estado, conforme a FenSeg, São Paulo é destaque com mais de R$ 1 bilhão em faturamento de seguro residencial.
Além dele, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão entre os Estados com prêmios que ultrapassam a casa dos R$ 100 milhões. Na lanterna, estão Amapá, Acre e Roraima que, segundo a FenSeg, possuem pouco mais de R$ 1 milhão cada.
Para realizar o estudo, a FenSeg considerou números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados da Pnad e projeções para domicílios em 2014 e prêmios de seguros divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).