Fonte: Seguros.inf.br - Data: 26.07.2007
Alugar imóvel pode causar uma verdadeira dor-de-cabeça para proprietários e inquilinos. De um lado, o dono quer ter certeza de que o futuro morador possa pagar o aluguel em dia. Do outro, o inquilino precisa comprovar renda suficiente para arcar com os custos e conseguir um fiador que avalize o pagamento.
Apesar da dificuldade para conseguir alguém que assine embaixo do contrato, a figura do fiador ainda é a preferida e está presente em mais da metade das locações. Em segundo lugar, aparece o depósito-caução - modalidade em que o inquilino antecipa o valor de três meses de aluguel como garantia de crédito. Já o seguro-fiança - em que o morador paga à seguradora um percentual do preço do aluguel - ainda é o menos usado pelo mercado.
Embora o seguro-fiança não seja o "queridinho" das imobiliárias, a participação dessa modalidade vem aumentando a cada ano - e significa a independência do inquilino. Segundo Adilson Pereira, diretor de fianças locatícias da Porto Seguro, a venda dessas apólices cresceu 43% em junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
- O seguro-fiança traz muitas vantagens - afirma Pereira. - Com ele, o proprietário não precisa se preocupar com cobrança do aluguel ou processo de despejo; a seguradora faz isso por ele - explica.
Segundo Pereira, o custo anual de um seguro-fiança com cobertura básica (inadimplência) equivale a 57% do valor mensal do aluguel - para o inquilino. A cobertura pode chegar a 30 vezes o preço da locação. A Porto Seguro oferece seguro-fiança há 15 anos.
Para o diretor de Legislação de Inquilinato do Sindicato da Habitação (Secovi), Jaques Bushatsky, o seguro-fiança supre uma exigência do setor imobiliário.
- Os locadores descobriram que não sabem avaliar crédito - ressalta Bushatsky. - O depósito-caução, limitado a três aluguéis, não é eficaz, pois uma ação de despejo leva de nove a 12 meses, causando prejuízo para o proprietário do imóvel.
Bushatsky rebate as críticas de que o seguro-fiança encarece muito o custo do aluguel para o inquilino.
- O valor pode ser financiado em até 12 vezes - informa. - Se o inquilino alega não ter dinheiro para pagar o seguro-fiança, com certeza também não pode pagar o aluguel.
Já o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Melo, considera o custo muito elevado.
- Se houver redução do valor pago no seguro-fiança, e essa é a forma de massificar o produto, muitas pessoas optariam pela apólice para não ter que passar pela situação incômoda de pedir a alguém que seja seu fiador.
Além do seguro-fiança, o título de capitalização também pode ser usado como garantia em contratos de locação. A SulAmérica Capitalização (Sulacap) oferece a opção do Novo Garantia de Aluguel, adquirido no momento do aluguel. O título dá direito à assistência residencial gratuita, com serviços emergenciais de chaveiro, bombeiro-hidráulico, eletricista, vidraceiro e orientação por telefone para solução de problemas com o computador.
O proprietário do título, que tem validade de 12 meses e pode ser renovado automaticamente durante o período de vigência do aluguel, também concorre a dois sorteios por mês pela Loteria Federal, no valor do título. O montante da caução é acordado entre o inquilino e o proprietário. Ao final do contrato, o locatário recebe 100% do valor pago pelo título com correção monetária.
Desde que foi lançado pela Sulacap, o Novo Garantia de Aluguel tem crescimento anual médio de 50%, com 100 mil títulos vendidos no período. Em junho deste ano, as vendas aumentaram 31% em relação ao mesmo mês do ano passado.
- Temos receita mensal com a venda dos títulos de R$ 10 milhões - afirma o diretor comercial da Sulacap, Cesar Tadeu Dominguez. (Jornal do Brasil)
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