Fonte: Terra.com.br
Turista deve tomar cuidado com passaporte, visto e vacinas
Muitas pessoas aproveitam os dias de folga e as férias escolares dos filhos no fim do ano para viajar, inclusive para o exterior. Se você é marinheiro de primeira viagem e o dia do embarque está cada vez mais próximo, não se preocupe. A Receita Federal iniciou uma campanha no aeroporto internacional de São Paulo para a distribuição de um panfleto que dá algumas dicas aos passageiros que viajarão para outros países. Uma das mais importantes é o limite de dinheiro que se pode levar numa viagem, sem necessidade de declaração: R$ 10 mil ou o equivalente em moeda estrangeira. Já o limite de valor de bens vindos do exterior é de US$ 500.
Independentemente do destino escolhido, os turistas devem ficar atentos aos prazos para fazer o passaporte e agendar os vistos, quando necessário. De acordo com Ana Paula Castro, gerente da EF Cursos no Exterior do Rio de Janeiro, esses assuntos devem ser resolvidos com a máxima antecedência. “Quem nunca viajou para fora do Brasil pode ter a impressão errada de que tirar o passaporte e obter o visto é um processo rápido, o que não é”, conta. De fato, esse processo leva tempo para ser concluído. Para conseguir o passaporte, é necessário agendar o requerimento na Polícia Federal. Em seguida, o viajante tem que agendar o visto que, dependendo do país, pode ter tempo de espera de alguns meses.
Jaime Abraços, diretor comercial da Marsans Brasil, comenta que Buenos Aires é um destino bastante requisitado, pela proximidade e pela facilidade – não é necessário apresentar passaporte nem visto para a entrada na Argentina. O único documento exigido é a Carteira de Identidade (RG) original. “Não são aceitos documentos de identidade de classes, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou qualquer outro documento de sindicato, por exemplo”, indica.
Moeda estrangeira
Além da necessidade de declarar quantias acima de R$ 10 mil, sair com uma quantidade muito grande em dinheiro pode ser perigoso para o turista. É indicado que o turista leve uma pequena quantidade para contas como táxi e passeios mais baratos. Mas, o aconselhável é que se leve também cartões pré-pagos e cartão de crédito. “O cartão pré-pago é uma ótima alternativa, pois pode ser carregado em várias moedas e permite fazer saques em moeda local”, conta Abraços. Em casos de emergência, pode-se usar o cartão de crédito, cujo IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 6,38%.
Como os preços no exterior são mais atrativos do que os brasileiros, é natural que se compre muitas coisas por lá. Nestes casos, é interessante lembrar que os turistas não precisam exagerar na hora de fazer as malas para sair do Brasil. “É sempre aconselhável que se leve o mínimo possível, porque grande parte das roupas acaba não sendo usada”, diz. Se a intenção é fazer compras durante a viagem, esta recomendação é ainda mais importante. “Além de não carregar muita bagagem, o passageiro evita pagar excesso de bagagem na volta”, ressalta o diretor.
Cuidados com a saúde
Seja qual for o destino, os turistas devem estar atentos aos cuidados necessários com a saúde. Um item que merece atenção especial é o seguro saúde, obrigatório em muitos países. “Ninguém deve sair do seu país sem comprar uma assistência médica. Hoje em dia, temos opções de diversos valores, com coberturas básicas e avançadas”, conta Abraços. Em muitos casos, esse seguro saúde já está incluído no pacote de viagem, mas a dica é se prevenir e checar todas as informações antes de assinar o contrato de viagem.
Vale lembrar que alguns países, como África do Sul e Austrália, exigem que o turista esteja vacinado contra a febre amarela. “De qualquer maneira, é bom que o turista tenha esse certificado de vacinação. Normalmente, é o próprio governo brasileiro que exige essa vacina, para que o turista que tenha sido picado não transmita a doença no Brasil”, ressalta o diretor da Marsans.
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