21 de março de 2012

Banda larga móvel dobrou no País em 2011

Fonte:  MeioeMensagem - Data: 20/03/2012

Balanço Huawei aponta que número de acessos passou de 20,6 milhões em 2010 para 41,1 milhões no ano passado

O brasileiro está a cada dia mais conectado. Mesmo quando está fora de casa ou do trabalho. Segundo balanço da Huawei, da área de soluções para redes de telecomunicações, divulgado nesta terça-feira, 20, o serviço de banda larga móvel quase dobrou no País em 2011, passando de 20,6 milhões de acessos em 2010 para 41,1 milhões no ano passado.

De acordo com a Teleco, parceira no desenvolvimento do balanço, este número pode chegar a 73 milhões em 2012, e a 124 milhões em 2014. A tendência de crescimento é confirmada pelos dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na segunda-feira, 19. Segundo os números referentes ao mês de fevereiro deste ano, o País registrou 47,2 milhões de acessos 3G (banda larga móvel), o que representou alta de 4,62% em relação ao mês anterior.

Em 2011, o serviço estava disponível para 84% da população do País, o que representou um incremento de 15,7% e superou as metas estabelecidas pela Anatel para 2016. O levantamento mostra ainda que 48,6% dos municípios brasileiros eram atendidos pelo serviço no ano passado. Em 2010 este número era de 23,4%.

A banda larga fixa, por sua vez, apresentou crescimento de 19,6%, indo de 13,8 milhões em 2010 para 16,5 milhões no ano passado. Segundo as projeções da Teleco, o Brasil deve atingir a marca de 20 milhões de acessos em 2012, podendo chegar a 30 milhões até o ano da Copa do Mundo de 2014. A cobertura do serviço também cresceu. Em 2011, 99,8% dos municípios brasileiros já eram atendidos, contra 81,1% em 2010.

13 de março de 2012

Casos de golpe nos seguros aumentam

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – LIGIA TUON NOTÍCIAS - SEGUROS

As queixas contra golpes na venda de seguros em janeiro atingiram o maior patamar nos últimos cinco meses, de acordo com a Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep).Foram cem reclamações registradas e a maioria está relacionada a apólices de automóvel, principalmente, sobre o resgate do chamado seguro obrigatório (o DPVAT, que se refere a Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres).

De janeiro a outubro, a Susep fez 11.085 atendimentos relacionados a DPVAT. A soma corresponde a 31,78% dos 34.878 atendimentos.

O Seguro DPVAT cobre vidas no trânsito e indeniza vítimas (sejam motoristas ou pedestres) de acidentes causados por veículos que têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto.

“Normalmente, as quadrilhas especializadas entram em contato com um parente de quem morreu em um acidente ou ficou inválido, dizendo que podem intermediar a liberação do dinheiro – ou facilitar o processo ou para acelerar a entrega”, explica Antônio Penteado Mendonça, professor do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento (ProCED/FIA). Já se sabe que os criminosos têm ligação com o setor de atendimento de emergência de hospitais, que recebem vítimas de acidentes, e Institutos Médicos-Legais.

A pessoa que se oferece para intermediar o recebimento do dinheiro cobra uma taxa do parente ou simplesmente some com a quantia toda. “É importante que o cidadão saiba que não existe esse tipo de serviço. Ele pode retirar a quantia sozinho nas grandes corretoras e o procedimento é muito simples”, alerta Mendonça.

De acordo com a Susep, na maioria das vezes as vítimas são contactadas por telefone, telegrama ou por carta.

Caso não haja nenhum problema com o pedido, o dinheiro do DPVAT deve sair em 30 dias. No caso de invalidez ou morte, o familiar recebe R$ 13,5 mil. Se a pessoa que sofreu o acidente se feriu, tem direito a receber R$ 2,7 mil para pagar as despesas hospitalares.

Mendonça lembra que o golpe só ocorre quando há morte ou invalidez no acidente. “No caso de haver feridos não é comum haver fraude.” Carro. Outro tipo frequente de golpe relacionado a carro é o seguro falso.” Geralmente,são pessoas que dizem ser representantes de associações ligadas ao setor, oferecendo um seguro alternativo e mais barato para o veículo, porém inexistente”, explica a advogada especialista em direito do consumidor Gisele Friso Gaspar. “Só as seguradoras podem oferecer seguros de forma legal”, ressalta Mendonça.

O consumidor também pode será bordado por um falso corretor. “Nesse caso, o cliente dá cheques pré- datados, forma de pagamento comum em algumas corretoras, e o suposto funcionário some”, diz Mendonça. Uma forma de não cair neste golpe é cruzar o cheque e escrever no verso que serve apenas para depósito na conta da corretora em questão.

“É muito importante que o cliente peça o número da Susep do corretor e investigue a idoneidade da corretora”, aconselha Mendonça. É possível conferir a habilitação do profissional no site da Federação Nacional dos Corretores (www.fenacor.com.br). Na dúvida, vale consultar a Susep (www.susep.gov.br). A maioria das fraudes é feita contra seguros de veículos. “Com a ascensão das classes C e D, muita gente comprou o primeiro carro. Por ter pouca experiência com o assunto, acaba caindo nos golpes”, afirma Mendonça.

Vida. Ainda existem golpes no seguro de vida. “As fraudes desse tipo sempre envolvem um dinheiro que o cliente tem direito a receber, mas, para isso, precisa depositar um valor para custear a operação. Nesse caso, sempre duvide”, diz o professor da FIA.

PRESTE ATENÇÃO

1. O golpe mais comum é o do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), também conhecido como seguro obrigatório. Uma pessoa contata um parente da vítima de um acidente sugerindo a intermediação do recebimento do dinheiro, serviço que não existe.

2. Em caso de morte ou invalidez, parente da vítima tem direito a receber R$ 13,5 mil, que podem ser solicitados nas corretoras e é liberado em 30 dias. O pedido pode ser feito no site www.dpvatsegurodotransito.com.br.

3. O cidadão também pode receber oferta de apólice bem mais barata de uma associação.

4. Confira a habilitação do corretor no site da Federação Nacional dos Corretores (www.fenacor.com.br). Ou com a Susep (0800- 021-8484 ou no site http://www.susep.gov.br/)
 

12 de março de 2012

Cresce procura por contratação de seguros para smartphones e tablets

Planos protegem contra roubo, furto e acidentes. Custo da garantia varia entre 12% e 15% do valor do aparelho.

Smartphones e tablets estão batendo recordes de venda, e atraem também muitos ladrões. Resultado: bate recorde a procura por seguro desses equipamentos. Números divulgados nesta sexta-feira (9) revelaram que só no ano passado foram vendidos nove milhões de smartphones no Brasil, quase 90% a mais do que em 2010. A venda de tablets também disparou: foram 800 mil unidades, um crescimento de 700% e para esse ano a expectativa é de aumento ainda maior.

Todo o cadastro de clientes do empresário Carlos Seifert estava no tablet, que foi levado por um ladrão em um sinal de trânsito em Curitiba. Sorte que o equipamento tinha rastreador.

"Passei a senha do sistema de rastreamento do aparelho e prontamente eles já localizaram o aparelho”, diz o empresário.

Alem de instalar aplicativos ou programas de rastreamento, muitos donos de smartphones e tablets estão contratando seguros contra roubo, furto e acidente. Afinal, alguns modelos vendidos nas lojas não saem por menos de R$ 1 mil.

Numa seguradora, em pouco mais de um ano, o número de contratos de seguros para smartphones cresceu 175%. O de tablets, 130%. O custo da garantia varia entre 12% e 15% do valor do aparelho.

“São garantias de roubo de bens, roubo do próprio aparelho, garantia para dano elétrico ao próprio aparelho, garantia para acidentes, como incêndio ou queda, quebra do aparelho e a gente tem uma novidade que é a garantia para território internacional”, diz o gerente de produtos, Jarbas Medeiros.

O publicitário Vítor Rosalen não teve dúvidas: depois de ser roubado uma vez e de perder outro smartphone num táxi, contratou o seguro e instalou um programa de rastreamento e garantiu a tranquilidade.

"Hoje, se eu perco, eu sei exatamente onde está e com o seguro me isenta de pagar sei lá, R$ 2 mil, R$ 2,5 mil por um smartphone novamente”, fala o publicitário.


Dicionário de Seguros é divulgado pelo TJRJ

FONTE: ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS NOTÍCIAS - SEGUROS

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro divulgou, na seção Vitrine Virtual de seu portal, a terceira edição, revisada e ampliada, do Dicionário de Seguros. A publicação foi lançada no ano passado pela Escola Nacional de Seguros, durante as comemorações pelos 30 anos da revista Cadernos de Seguro.

Para contribuir com esta revisão e atualização, foram convidados os economistas Francisco Galiza e Lídio Duarte, os advogados Moacyr Lamha e João Marcelo Máximo dos Santos, a atuária Natalie Hurtado, e o administrador de empresas com especialização em Marketing e Distribuição, Samy Hazan.

A segunda revisão foi feita há onze anos. De lá para cá, o mercado mudou, com o surgimento de novos ramos e produtos. “Foram tantas transformações que não é possível enumerar cada uma delas”, afirma Galiza, que juntamente com Lamha, coordenou o trabalho. Para ele, o Dicionário é uma obra de referência e consulta para todo profissional que atua no segmento.[2]

Para acessar a seção Vitrine Virtual do site do TJRJ, o endereço é portaltj.tjrj.jus.br. A publicação pode ser adquirida por R$ 55,00 em uma das 14 Unidades Regionais da Escola, pelo telefone (21) 3380-1556 ou através do e-mail ven...@funenseg.org.br. É possível consultar essa e outras publicações editadas pela instituição no http://www.funenseg.org.br/.
 

Indenizações de acidentes de trânsito crescem 25% no começo do ano em Manaus

Fonte: D24AM

Os seguros pagos por invalidez somaram R$ 58,8 milhões, de acordo com o Sincor.

Manaus - As indenizações por invalidez no trânsito cresceram 25% no começo do ano em comparação ao mesmo período de 2011, de acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros nos Estados do Amazonas e Roraima (Sincor-AM/RR), Givandro Guedes.

“Este foi um ano atípico, sempre é aguardado aumento após períodos de festas como final de ano ou carnaval, mas foi verificado um aumento significativo em janeiro”, disse.

Os seguros pagos por invalidez somaram R$ 58,8 milhões. Em janeiro do ano passado foram pagos R$ 46,9 milhões.

Segundo dados do Sincor AM/RR, foi verificada redução em janeiro deste ano em relação ao seguro pago por causa de morte. No mês passado, foram R$ 63,7 mil em seguros motivado por óbitos no trânsito e em 2011, os seguros por mortes totalizaram R$ 330,7 mil, uma redução de 80%.

O reembolso das Despesas Ambulatoriais, Médicas e Suplementares (Dams) em janeiro de 2012, foi 38% inferior ao comparação com o mesmo período do ano passado. Neste ano foram pagas R$ 1,7 milhão em Dams e no passado estas despesas somaram R$ 2,9 milhões.

O interessado pode solicitar o recebimento do seguro deve procurar uma das três seguradoras autorizadas em Manaus (Mapfre, Porto Seguro e Sul América), além da sede do próprio sindicato, localizado na Rua 24 de Maio, 220, na sala 404 do 4º andar do Edifício Rio Negro Center, onde o atendimento é feito gratuitamente.

Dpvat

O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) é pago nas modalidades de indenização, quando ocorre a morte da vítima, e reembolso, para cobrir o custo de despesas médico-hospitalares das vítimas sobreviventes ao acidente.

No pagamento por indenização sobre a morte de motoristas, passageiros ou pedestres a família recebe R$ 13,5 mil por vítima. No caso do acidente que resulta em invalidez permanente total ou parcial, o pagamento médio também é de R$ 13,5 mil, neste caso podendo variar conforme a gravidade das sequelas. Os beneficiários do seguro são, em cotas iguais, o cônjuge ou companheiro (50%) e os filhos (50%).

A modalidade reembolso garante a cobertura das despesas no tratamento médico, incluindo remédios e equipamentos, no valor médio de R$ 2,7 mil por vítima, conforme o total das despesas comprovadas. Do total arrecadado pelo seguro, 50% são destinados ao pagamento das indenizações. Mais 45% são repassados ao Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo País. O Ministério das Cidades recebe 5% para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito.
 

Prêmios devem encarecer com nova Selic de 9,75%

Fonte: Jornal do Commercio - Data: 09.03.2012

A redução mais agressiva da taxa básica dos juros - a Selic baixou para 9,75% ao ano a partir desta quarta feira - acendeu a luz de alerta entre as seguradoras e deve obrigá-las a iniciar ou retomar a alta dos prêmios. Esta deve ser a resposta para a perspectiva de forte redução dos ganhos financeiros oriundos das reservas técnicas das seguradoras, recursos reservados para saldar sinistros futuros. "Raríssimas serão as seguradoras que não farão reajustes de prêmios com a nova Selic", afirmou o presidente da Chubb do Brasil, Acacio Queiroz, acrescentando que a alta deve contemplar a maioria dos ramos de seguros.

O dirigente lembrou que a rentabilidade das aplicações financeiras teve uma queda média de mais de dois pontos percentuais na virada de 2011 para 2012, o que representou uma perda de 20%, ao cair da faixa média de 12% para 10% já no começo da ano. "Como a grande maioria das seguradoras tem o resultado final positivo obtido pelos ganhos financeiros, no lugar do resultado técnico, na maioria das vezes negativo, a correção dos prêmios será fundamental para manter a lucratividade da carteira, considerando- se uma perda de mais de 20% entre um ano e outro", assinalou.

Uma honrosa exceção no ciclo de alta dos prêmios deverão ser os planos de saúde (só os corporativos, porque para o individual o reajuste é definido pela Agência Nacional de Saúde), já que trabalham com resultados operacionais positivos e, portanto, são menos dependentes da rentabilidade gerada pelas reservas técnicas, também mais voláteis em virtude da sinistralidade elevada.

Viés trocado

O economista Lauro Vieira de Faria, assessor da direção da Escola Nacional de Seguros, lembra que o processo de reajuste do mercado segurador não é recente. Em artigo a ser publicado na próxima edição de Cadernos de Seguros, ele avalia os indicadores das seguradoras em relação ao comportamento da taxa Selic de 2003 até 2011. E comprova que "a queda sustentada dos juros é acompanhada pela alta dos prêmios puros como forma de compensar o recuo dos ganhos financeiros". A maior indicação de que os prêmios e juros básicos têm o viés contrário é a índice de sinistralidade.

"Olhando os dados da Susep de 2003 para cá, observa- se que houve perda financeira acentuada e queda da sinistralidade. E esta redução da sinistralidade pode ter relação direta com o aumento dos prêmios ocorrido neste período", informa ele, assinalando que o recuo da sinistralidade foi mais acentuado nas seguradoras de pessoas do que de seguros gerais.

A correção dos prêmios, contudo, não deve prejudicar a trajetória de alta do mercado segurador, afirma Acacio Queiroz. Lembrando que o propósito da redução dos juros é produzir uma reação mais acentuada da economia, ele está de acordo que a recuperação terá impactos nos negócios das seguradoras, aumentando o faturamento.

Perspectivas

Ele lembrou que os prêmios de seguro automóvel iniciaram um ciclo de alta partir do seu último trimestre de 2011, em consequência da baixa da Selic logo após atingir o teto de 12,5% em julho e, a partir daí, recuar até fechar o ano em 11%.

"Os ajustes tarifários são necessários para compensar a perda do ganho financeiro e isso já foi notado na carteira de automóveis, que, depois de uma queda de preços no primeiro semestre, teve alta entre 8% e 16% a partir do último trimestre", destacou o segurador.

Neste ano, ele prevê um crescimento mais robusto da carteira de automóvel, boa parte produzida pelos prêmios maiores cobrados para compensar a Selic menor. A receita deve crescer 12%, após os 7% do ano imediatamente anterior. Outro destaque são os seguros de benefícios- vida, previdência e saúde-, favorecidos pela conjuntura econômica positiva, como a taxa de desemprego reduzida e ganho real dos salários. A sua previsão é de crescimento de dois dígitos nos ramos de pessoas.

Ele também aposta numa boa desenvoltura da capitalização e avalia positivamente a perspectiva para o ramo habitacional e dos seguros voltados para a infraestrutura.