Fonte: Meio e Mensagem - Data: 18/05/2015 - Por Reinaldo Gregori*
O novo algoritmo, que pune sites que não estão adaptados ao mobile, dá o empurrão definitivo ao mobile marketing.
Crédito: Reprodução |
Alardeado como a promessa de um marketing cada vez mais personalizado, em tempo real, e que revolucionaria as estratégias com as tecnologias que permitem o geotargeting e o contato por proximidade, o mobile marketing ainda caminha acanhado no Brasil. Grandes empresas investem em campanhas mais voltadas para o branding e para o engajamento de marca, e o Google (sim, ele novamente!), acabou se antecipando com a geolocalização dos anúncios do Adwords. Agora, feliz ou infelizmente, o mobile terá que voltar à pauta.
E, acredite, não é por falta de adoção da tecnologia. Segundo o IDC, a venda de smartphones no Brasil subiu 55% em 2014, o que representou 54,5 milhões de unidades vendidas. Modelos a preços competitivos conseguiram ganhar seu espaço, mesmo em vista de um cenário econômico pouco favorável, que vem se arrastando desde o ano passado.
O problema não é a adoção da tecnologia por parte do usuário, e tampouco é a potencialidade dos dispositivos que ele tem nas mãos. A questão é que as empresas brasileiras ainda exploram pouco esse universo, preferindo adaptar estratégias digitais para outras telas, ou até mesmo do offline, para o mobile. Mais do que branding, o mobile é muito relevante para vendas, quando aliado à geolocalização e à oferta personalizada de produtos e serviços, com base na referência geográfica do consumidor.
Quem está se adiantando frente a esse mercado são as empresas de tecnologia, como o Google, que utilizam a geolocalização como um fator de importância para o anunciante, e startups, como o Waze, que uniu a prestação de um serviço para o usuário – o de localização – com a oferta de produtos e serviços relacionados ao trajeto. Outros já cruzam dados de deslocamento e histórico de compras para oferecer ofertas relacionadas ao cliente. O problema, talvez, é que algumas dessas iniciativas sejam mais invasivas do que engajadoras, e gerem mais uma experiência ruim do que uma oportunidade de venda.
Com o passo que o Google dá ao eleger o mobile como a próxima peça a ser movida no jogo das buscas, fatalmente as empresas terão que lançar um novo olhar sobre suas estratégias para a terceira tela.
*CEO da Cognati
Calcule e contrate o Seguro Auto Fácil pelo seu celular. Experimente! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário