Fonte: Site Bradesco Seguros
Alagamentos são um pesadelo para motoristas. Melhor evitá-los ao máximo porque nunca se sabe do que a água, muitas vezes agitada, é capaz. Bueiros abertos, buracos no asfalto, obstáculos, fios elétricos também representam muito perigo. Se possível, pare o carro e espere o nível da água baixar.
Se não houver alternativa, o jeito é enfrentar a situação com calma e técnica. Antes de se aventurar a passar pelo alagamento, deixe que outro motorista se arrisque primeiro. Toda cautela é pouca segundo Paulo Emílio de Souza, gerente de assistência técnica da oficina Superfor, no Méier, Rio de Janeiro. “As seguradoras podem negar o sinistro se ficar comprovado que houve negligência do motorista em um caso desses”, alerta.
A profundidade máxima recomendada para passar é de 20 cm, ou seja, na altura da metade da calota. “Se o carro da frente conseguir, decida se vale a pena prosseguir”. Se sim, a dica consiste em passar sozinho para fugir de dois problemas: marolas produzidas pelo veículo da frente ou que ele pare forçando quem vem atrás a parar também.
Qualquer um dos casos pode terminar em água no motor. Para evitar esse problema - um dos maiores que você pode ter nesse momento - engate a primeira e só mude de marcha quando ultrapassar o ponto de alagamento. Manter a marcha serve para que o refluxo de gases impeça a água de apagar o motor. “Não adianta tentar passar muito rápido. O ideal é controlar a velocidade com a embreagem, mas acelerando sempre”, afirma Paulo Emílio.
O pior aconteceu. E agora?
Se o que não poderia ter acontecido - seu carro apagou e está boiando sem rumo - aconteceu, chegou a hora de esquecer os prejuízos materiais e pensar na sua segurança. “O carro vai ficar danificado, de uma forma ou de outra”, diz. “O mais inteligente a fazer é ligar o pisca-alerta, abandonar o veículo e chamar o reboque”.
Como a água vai entrar de qualquer maneira no carro, evite que seu automóvel saia por aí batendo em outros carros ou em pedestres. Para isso, ao sair, abra os vidros para que ele afunde. A quebra do motor por causa da água é chamada de calço hidráulico e os custos são altos.
“Quando o nível da água baixar, nunca tente religar um motor que foi molhado (mesmo se estiver seco). Os danos só aumentam. A sujeira na água funciona como um abrasivo que pode corroer o motor por dentro. O correto é levar o carro direto a uma oficina de confiança para avaliar o prejuízo”, recomenda.
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