Pensar em contratar um antes de viajar para fora do país pode poupá-lo de dores de cabeça e prejuízos financeiros durante as férias.
Na hora de viajar, é imprescindível uma boa organização, seja para as férias em família ou uma viagem com mochilão sem rumo. Se o destino escolhido for fora do país, o planejamento deve ser redobrado, já que nem sempre os seguros contratados no Brasil terão valor.Em muitos países, o seguro de viagem é um serviço oferecido por operadoras de turismo cujo objetivo é assegurar ao viajante assistência para momentos de aperto, como tratamentos médicos ou pagamento de fiança. Obrigatoriamente, um seguro desse tipo tem de oferecer proteção para riscos de morte acidental e invalidez permanente, total ou parcial. No entanto, com a diversificação das coberturas, atualmente existem outras vantagens para quem viaja sozinho, em grupo, em família ou a trabalho.É possível, por exemplo, que o seguro cobre, além de possíveis despesas com saúde, problemas que o cliente possa vir a ter com extravio de bagagens, assistência odontológica emergencial, orientação no caso de perda de documentos e até mesmo passagens de ida e volta para algum familiar em casos de urgência. Os preços da contratação de um seguro variam de acordo com as coberturas previstas pelo contrato, quantidade de dias de viagem e propósito da viagem. A idade é analisada apenas caso o passageiro tenha mais de 70 anos, casos em que os riscos de fatalidades relacionadas à saúde são muito maiores. Obrigatório ou não? O Ministério das Relações Exteriores recomenda que, ao planejar sua viagem, o turista entre em contato com a Embaixada ou representação consular do país que pretende viajar, solicitando os detalhes com relação à obrigatoriedade ou não da contratação de um serviço de seguro de saúde, cobertura principal de qualquer seguro de viagem. Em Cuba, por exemplo, todo turista deve, impreterivelmente, contratar esse tipo assistência. É mandatório e fiscalizado em alfândega.
Já para países da Europa, signatários do Acordo Schengen (do qual fazem parte Áustria, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal, França, Espanha, Alemanha, Suécia, Grécia, Itália e Islândia), a obrigatoriedade varia de país para país, mas, em via de regra, é necessário que o viajante tenha em mãos um seguro de saúde com cobertura mínima de 30 mil euros. Caso a cobertura contratada seja de valor inferior, o seguro não tem validade alguma, do ponto de vista das exigências destes territórios.Segundo Roberto Roman, diretor de assistência da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), dificilmente na alfândega destes países é pedido que o turista comprove a contratação de um seguro. Porém, é melhor não bobear, pois, caso lhe seja solicitado o seguro de saúde na ocasião da entrada no país, o fato pode ser usado como uma desculpa para a deportação do turista ou ele pode ter sua entrada no país dificultada. Em países como Austrália e Estados Unidos, a contratação não é obrigatória. No entanto, em terras australianas, o seguro é requisito para estudantes. Roman lembra que nos EUA, na ocasião de uma eventualidade que faça com que o turista necessite de atendimento médico, o indivíduo terá de arcar com toda despesa pertinente ao atendimento. Casos de turistas que tiveram prejuízos consideráveis com despesas médicas em outros países são inúmeros. Quanto mais preparado o turista estiver, terá menos dor de cabeça ou prejuízo financeiro. O diretor da Braztoa conta o caso de um homem que viajou para Miami, num pacote turístico de sete dias, sem contratar seguro de viagem. Ao aterrissar no aeroporto local, passou mal e foi levado às pressas para o hospital. Depois de ter passado por uma bateria de exames e tratamentos médicos, foi diagnosticado com uma infecção urinária. "Nada muito sério", comenta Roman. Mas, ao sair do hospital, veio o susto: o turista teve de arcar com contas hospitalares que, juntas, somaram 15.000 dólares. Enquanto que, um seguro básico para os Estados Unidos, pelo período de sete dias, pode custar cerca de 62 dólares, com todas as coberturas básicas, incluindo despesas médicas e até mesmo gastos com medicamentos.Para o Reino Unido, não é um requisito que o turista tenha um seguro de viagem para entrar no território. No entanto, o Consulado Britânico recomenda que passageiros contratem, previamente, um seguro de viagem que cubra possíveis despesas com atendimento médico. Segundo o órgão, caso o turista não tenha nenhum tipo de seguro e, apenas em casos emergenciais, precise vir a fazer uso dos serviços da rede pública de saúde, podem o fazer sem custo algum. Entretanto, o consulado adverte que todos os outros serviços relacionados aos tratamentos médicos são cobrados.
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