Fonte: Diário do Grande ABC - Data: 08/12/2010
Fazer um seguro para automóvel hoje em dia ainda é artigo de luxo para muitos motoristas. Para carro antigo então nem se fale. Os preços são muito altos e nem todas as seguradoras oferecem a modalidade, já que, em caso de sinistro, o custo do conserto é bem maior do que o de um veículo novo, o que inviabiliza, muitas vezes, o valor da apólice.
Visando a expansão do mercado segurador automotivo - que neste ano deve crescer 14,5%, com faturamento de R$ 14,2 bilhões até outubro -, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência, Saúde e Capitalização) propôs ao órgão regulador do setor, a Susep (Superintendência de Seguros Privados), negociar com a Receita Federal a redução ou isenção do IOF cobrado em apólices de veículos, de 7,38%.
Aliado a esta medida, segue tramitando no Senado o Projeto de Lei 345/2007, de autoria do falecido senador Romeu Tuma, que permite o uso de peças usadas nos reparos dos automóveis antigos. A votação está prevista para ocorrer até março, informa o presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira. "As duas medidas juntas vão reduzir o preço do seguro em 30% e, com isso, vão aumentar a base da frota segurada, afinal, quanto mais carros segurados, menor o preço", afirma.
Atualmente, os consertos só podem ser feitos com peças novas. E, muitas vezes, o custo desses itens, como o de uma porta, chega a 10% ou 12% do valor do veículo. "Em um carro novo de R$ 30 mil, a porta custa, em média, R$ 3.000. Em um carro usado, do mesmo modelo, que passou a custar R$ 12 mil, o preço dela é o mesmo. O que eleva o percentual de 10% para 25% do custo do automóvel. Por isso muita gente não faz seguro de carro antigo. Fica muito caro", explica Neival Freitas, diretor executivo da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
Se aprovado o uso das peças usadas, elas terão de ser certificadas e fornecidas por empresas autorizadas legalmente a fazer desmanche de carros. Os componentes oriundos dos desmanches receberão marcações na área de fabricação e pertencerão a um banco de dados, que vai garantir que não são de carros roubados. "Com a marcação do número do chassi será possível realizar rastreamento", diz Freitas.
Hoje, a frota segurada é de 13 milhões de carros, representando 30% do total de veículos em circulação, de 62 milhões. O potencial do mercado de seguro de automóveis usados de seis a 15 anos de idade é de 18 milhões. "Se um terço dos proprietários contratar o seguro, o mercado cresce em 50%", estima Vieira.
Fazer um seguro para automóvel hoje em dia ainda é artigo de luxo para muitos motoristas. Para carro antigo então nem se fale. Os preços são muito altos e nem todas as seguradoras oferecem a modalidade, já que, em caso de sinistro, o custo do conserto é bem maior do que o de um veículo novo, o que inviabiliza, muitas vezes, o valor da apólice.
Visando a expansão do mercado segurador automotivo - que neste ano deve crescer 14,5%, com faturamento de R$ 14,2 bilhões até outubro -, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência, Saúde e Capitalização) propôs ao órgão regulador do setor, a Susep (Superintendência de Seguros Privados), negociar com a Receita Federal a redução ou isenção do IOF cobrado em apólices de veículos, de 7,38%.
Aliado a esta medida, segue tramitando no Senado o Projeto de Lei 345/2007, de autoria do falecido senador Romeu Tuma, que permite o uso de peças usadas nos reparos dos automóveis antigos. A votação está prevista para ocorrer até março, informa o presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira. "As duas medidas juntas vão reduzir o preço do seguro em 30% e, com isso, vão aumentar a base da frota segurada, afinal, quanto mais carros segurados, menor o preço", afirma.
Atualmente, os consertos só podem ser feitos com peças novas. E, muitas vezes, o custo desses itens, como o de uma porta, chega a 10% ou 12% do valor do veículo. "Em um carro novo de R$ 30 mil, a porta custa, em média, R$ 3.000. Em um carro usado, do mesmo modelo, que passou a custar R$ 12 mil, o preço dela é o mesmo. O que eleva o percentual de 10% para 25% do custo do automóvel. Por isso muita gente não faz seguro de carro antigo. Fica muito caro", explica Neival Freitas, diretor executivo da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
Se aprovado o uso das peças usadas, elas terão de ser certificadas e fornecidas por empresas autorizadas legalmente a fazer desmanche de carros. Os componentes oriundos dos desmanches receberão marcações na área de fabricação e pertencerão a um banco de dados, que vai garantir que não são de carros roubados. "Com a marcação do número do chassi será possível realizar rastreamento", diz Freitas.
Hoje, a frota segurada é de 13 milhões de carros, representando 30% do total de veículos em circulação, de 62 milhões. O potencial do mercado de seguro de automóveis usados de seis a 15 anos de idade é de 18 milhões. "Se um terço dos proprietários contratar o seguro, o mercado cresce em 50%", estima Vieira.
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