9 de outubro de 2004

Seguro DPVAT - O que é?

O próprio nome do Seguro DPVAT é esclarecedor: Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. Isso significa que o DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (vias terrestres).

Observe que, nessa definição, não se enquadram trens, barcos, bicicletas e aeronaves. É por isso que acidentes envolvendo esses veículos não são indenizados pelo Seguro DPVAT.

Outro dado importante é que o Seguro DPVAT é obrigatório, porque foi criado por lei, em 1974. Essa lei (Lei 6.194/74) determina que todos os veículos automotores de via terrestre, sem exceção, paguem o Seguro DPVAT. A obrigatoriedade do pagamento garante às vítimas de acidentes com veículos o recebimento de indenizações, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com essa responsabilidade.


O Seguro DPVAT oferece três coberturas:

• MORTE decorrente de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou por cargas transportadas por esses veículos.

• INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL OU PARCIAL decorrente de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou por cargas transportadas por esses veículos. O valor da indenização é calculado com base no percentual de invalidez permanente enquadrado na tabela de Normas de Acidentes Pessoais. Para esse efeito, leva-se em consideração o laudo médico emitido ao fim do tratamento e, conforme a necessidade, o laudo pericial.

• Despesas de Assistência Médica e Suplementares – DAMS decorrentes de tratamento realizado, sob orientação médica, por motivo de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou por cargas transportadas por esses veículos. A cobertura de DAMS prevê o reembolso de despesas devidamente comprovadas.

São estes os valores de indenização do Seguro DPVAT, definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.

Morte R$ 6.754,01

Invalidez Permanente até R$ 6.754,01

Reembolso de Despesas Médicas e Suplementares (DAMS) até R$ 1.524,54

VALORES ESTABELECIDOS PELA RESOLUÇÃO CNSP 35/2000


O Seguro DPVAT é válido para a cobertura de acidentes ocorridos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, ainda que o pagamento não seja feito no primeiro dia útil do ano.

O atendimento às vítimas e beneficiários do seguro é feito por extensa rede distribuída em todo o território nacional. Ao interessado, basta escolher uma das seguradoras conveniadas e apresentar a documentação necessária. Complementando essa estrutura de atendimento, a FENASEG disponibiliza a central de atendimento 0800-221204, que atende gratuitamente ligações de todo o Brasil, de 2 a . a 6 a . feira no horário de 8 h às 20 h, e aos sábados de 9 h às 15 h. Além disso, coloca à disposição do público em geral um endereço eletrônico para consultas, através deste site: http://www.dpvatseguro.com.br/


4 de outubro de 2004

Preparem-se, as e-multas estão chegando

Robson Pereira, by Agestado.

Em pouco tempo os carros ingleses estarão circulando pelas ruas com um novo e polêmico acessório: um chip-espião, capaz de coletar e enviar diretamente para o Detran local informações não sobre as pessoas, mas sobre o veículo em si. Avanços de sinais, estacionamentos em locais proibidos, colisões ou excessos de velocidade serão flagrados em tempo real, sem dó nem piedade e sem chances de uma "negociação" entre o infrator e a autoridade policial.


A tecnologia a ser utilizada é a mesma da "etiqueta inteligente", que está sendo testada pelas maiores redes varejistas do mundo. No caso inglês, o chip contendo um número único e criptografado para cada veículo, será instalado na placa do carro e transmitirá informações por rádio-frequência para milhares de "leitores" espalhados pela cidade.


O sistema permite a leitura de várias placas simultâneas a uma distância acima de 100 metros do local onde estiver instalado os decodificadores, independentemente da velocidade desenvolvida pelo carro. Os primeiros testes, por sinal, revelaram um acerto de 100% até mesmo para carros acima de 200 quilômetros por hora. As informações ficarão armazenadas, mesmo que não resultem em infrações por parte dos motoristas.


A estratégia parece perfeita sob o ponto de vista da arrecadação, da diminuição do número de acidentes e também do policiamento de trânsito, mas provoca arrepios nos defensores da cada vez mais fragilizada privacidade individual. E por um motivo bem simples: como o carro não anda sozinho (ainda), identificar um significa manter sob vigilância o outro, no caso a pessoa sentada ao volante, nem sempre infrator e nem sempre disposta a ser localizada.


É uma boa discussão, daquelas em que ambos os lados parecem cobertos de razão. Por enquanto, a única certeza que se tem é que um cenário como este não só é inevitável como tem até prazo para se tornar realidade: até o final da década, os carros estarão transformados em fantásticos centros receptores e transmissores de dados. Estarão aptos a "falar" não só com equipamentos fixos instalados em postes e sinais de trânsito, como no caso inglês, mas até mesmo com outros carros e com a própria rodovia, abrindo uma vasta gama de possibilidades, serviços e, claro, novas polêmicas.


Imagine só: carros (e caminhões) equipados com uma moderna central de informações dotada de recursos multimídias, acesso à internet em banda larga, GPS (Sistema de Posicionamento Global) e um sistema de navegação (com radar, evidentemente) pelo qual será possível consultar mapas rodoviários, guia de hóteis e restaurantes e até mesmo o filme exibido no cinema perto de você. Em caso de acidente, equipes de socorros mais próximas serão acionadas imediatamente pelo próprio veículo.


A palavra mágica que tornará isto possível é a telemática, uma expressão que pode ser entendida, de forma simplificada, como um conjunto de técnicas relacionadas à geração, ao tratamento e à transmissão da informação. O objetivo é garantir a troca de dados entre dois ou mais pontos e um computador central, valendo-se de um meio de comunicação veloz, como o Wi-fi, por exemplo. É a palavra da moda nos centros de pesquisas automobilísticas e nos gabinetes onde são formuladas políticas e diretrizes para o sistema de transportes.


Vários desses recursos já estão disponíveis em modelos de luxo ou protótipos exibidos nas principais feiras do setor automobilístico. É apenas uma questão de tempo até que cheguem aos modelos compactos e aos estacionamentos do shoppings. Para quem duvidar ou se interessar pelo assunto, sugiro a leitura do relatório "Tecnologias da informação e das comunicações para veículos seguros e inteligentes", uma diretriz para o setor definida pela pela Comissão Européia, órgão executivo da União Européia (http://europa.eu.int/index_pt.htm).


Placas para o futuro


Não deixa de ser curioso. Quem vai implantar o chip-espião nos carros ingleses é a Hills Numberplates Ltd (www.hillsnumberplates.com), uma empresa familiar, fundada no final da década de 20 e cuja atividade não poderia, à primeira vista, ser enquadrada no setor de tecnologia de ponta. Com cerca de 90 empregados, o forte da Hills é a fabricação de placas numéricas customizadas, de todos os tipos, inclusive as que equipam nove em cada dez carros que circulam nas rodovias inglesas.


Numa guinada radical em sua estratégia, a Hills Numberplates conseguiu a patente da chamada e-plate (www.e-plate.com) em toda a Europa e contratou a Identec Solutions (www.identecsolutions.com), empresa austríaca, esta sim, da área de tecnologia, pioneira em rastreamento de equipamentos por rádio-frequência. Como existem perto de 250 milhões de carros (e o dobro de placas) circulando na Europa, pode ser o início de um longo e promissor casamento. Deve ser a isso que até bem pouco tempo pretendia-se chamar de nova economia.

27 de setembro de 2004

Advogado nega ter dado golpe contra clientes de seguros

Fonte: DIÁRIO DE SÃO PAULO

PLÍNIO DELPHINO

Carlos Alberto Manfredini, que está sendo investigado por suspeita de fraudes arquitetadas por seguradoras, diz que não existem provas contra ele

O advogado Carlos Alberto Manfredini, que é um dos mais atuantes no mercado de seguradoras, é alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) e do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo) por suspeita de participação em esquema de fraudes arquitetadas por companhias de seguro contra os próprios segurados, com a participação de policiais e uso de documentos do Paraguai.

Abaixo, trechos da entrevista que ele concedeu ao DIÁRIO:

O que o sr. pode contar sobre as fraudes no Paraguai?

Especificamente no Paraguai, o cidadão faz o BO (por exemplo, em São Paulo) e avisa o sinistro. Só que este BO é feito um ou dois dias depois da feitura desse contrato lá. Que todo mundo diz que é falso. Esse contrato é um compromisso particular de compra e venda que até parece uma escritura pública.

Esse exemplo que o senhor me dá foi registrado onde?

No 27º DP (Ibirapuera). E porque no 27º DP?. Porque o departamento de sinistro da Porto Seguro é na Avenida Indianópolis. Não tem muito segredo.

E as outras seguradoras?

As outras eu levava lá porque o cara manjava de seguro e eu levava.

Por que sempre o mesmo escrivão?

Porque o delegado, na época, era um delegado que aproveitava cada escrivão na sua especialidade. O Geraldo Pecatiello Júnior, ele entendia disso aqui...então...vai pro Geraldo.

Então se faz o BO e o aviso de sinistro para se provar que o carro foi roubado? E como se descobre que há fraude?

Os terceirizados...uma vez um promotor me perguntou: mas como é que o senhor sabe o que passa na Ponte da Amizade se o Paraguai é um país relativamente grande? Ué! Porque tem olheiro. Você passa lá com sua BMW preta...pela placa se puxa o Renavam...então, naquele horário, não tem restrição nenhuma de furto ou roubo. Aí ele (o olheiro, da empresa terceirizada) manda suporte para todo o mercado segurador. Qual é o nexo causal entre o segurado e o documento do Paraguai? Para você atravessar a rodovia federal e a barreira, se o carro for seu, só o seu RG e o documento original do carro. Se o carro não for seu, precisa do documento original do carro e uma autorização do dono com firma reconhecida. Senão o carro é apreendido.

Quem firma esse contrato?

Deve ser o atravessador e o e o outro paraguaio que encomendou o carro. O segurado não entra nessa.

O senhor está dizendo que duas pessoas firmam um ato ilícito em cartório?

Firmam porque é o seguinte..na lei paraguaia, quem está de posse do veículo é o dono. Não interessa. Ele só precisa mostrar o documento original do carro para pegar esses dados.

Para firmar um contrato desse, necessariamente eu preciso ter o carro em vista?

O carro não. O documento. É como aqui no Brasil: lá no Paraguai o cartorário viu o carro? E aqui no Brasil, ele (cartorário) vê? Não.Nós passamos procuração a um advogado paraguaio para que oficiasse a justiça local a fim de tentar localizar alguns veículos..

Mas quer dizer que a palavra de uma pessoa que se diz roubada em São Paulo, ela vale menos que a palavra de dois criminosos do Paraguai?

Não é isso. Existe um código de barra no documento da Suprema Corte do Paraguai.Se as autoridades brasileiras contestam a suprema Côrte paraguaia pode haver aí um incidente internacional. Eu quero saber que provas o MPE tem de que esses documentos paraguaios são falsos. Quero saber porque o Ministério Público Estadual não oficia a Justiça paraguaia.

O senhor acredita que o Ministério Público não deveria investigar e só acompanhar a investigação da polícia?

Eu acho que ele (MP) deveria acompanhar e fiscalizar. Porque se ele for investigar, ele (MP) vai criar provas contra o investigado. Isso fere o princípio da eqüidade processual.

Nesse caso, em que se suspeita de policiais envolvidos em um suposto esquema?.

Nesse caso, aí sim.


19 de setembro de 2004

Os preferidos dos ladrões

Fonte: Vejinha SP

Um estudo do Sindicato das Seguradoras dos Estado de São Paulo mostra quais foram os veículos mais roubados na cidde entre abril de 2003 e março de 2004. O resultados é proporcional aonúmero de unidades em circulação. Fora de fabricação a D-20 surpreendentemente aparece no topo da lista. No período, 3,9% das caminhonetes desse modelo foram parar nas mãos de bandidos - média e furtos de carro na capital é de 1,1%. A estatística leva em conta automóveis segurados, que representam um terço da frota aulista.

Os mais roubados:
1.D-20 / 2.Chevette / 3.Golf / 4.Tipo / 5.Kombi / 6.Tempra
7.Omega / 8.F-1000 / 9.Voyage / 10.Quantum

>>> Seguro auto? Lique para Luma Seguros de todo o Brasil 4003 0156.

SP: polícia investiga fraude contra clientes de seguradoras

Fonte: Globo.com


A polícia e o Ministério Público investigam a existência de um esquema de fraudes contra clientes que possuem seguros de veículos, com a participação de policiais. Em quatro, só no 27º Distrito Policial do Campo Belo, zona sul da capital, há 188 inquéritos instaurados, suspeitos de irregularidades, em que as seguradoras acusam clientes de fraudes.

O golpe funcionaria da seguinte maneira: ao ser acionada pelo segurado, a empresa providenciaria com reguladoras (empresas que investigam sinistros e são terceirizadas) documentos frios no Paraguai, dizendo que o dono do carro esteve no Paraguai e vendeu seu carro dias antes de prestar queixa do roubo, com o suposto objetivo de fraudar a seguradora. Em seguida, a empresa presta queixa e o cliente é indiciado por fraude e estelionato. A maioria das queixas deste tipo foi registrada no 27º DP, com o mesmo advogado de acusação, Carlos Alberto Manfredini. Mesmo o cliente provando que é inocente, ele não recebe o sinistro porque a apólice perde a validade. O dinheiro do seguro seria dividido entre policiais, a empresa reguladora e funcionários das seguradoras. São investigadas a Porto Seguro, Marítima, Bradesco e Finasa.

Um dos casos investigados e que foram arquivados pela Justiça é o de Marcus Chaves Heleno de Souza. Em 16 de novembro de 2000, ele teve um carro Monza roubado nos Jardins. O boletim de ocorrência foi registrado no 78º DP. A Porto Seguro, no entanto, apresentou documentos do Paraguai provando que o veículo tinha sido vendido lá antes do roubo. Em seguida, processou Souza por estelionato e fraude. Nas alegações finais, a Justiça considerou a ação improcedente. O Ministério Público constatou que os documentos do Paraguai foram conseguidos pela WSN, empresa que presta serviços para a Porto Seguro.

O advogado Manfredini diz que os carros foram de fato negociados no Paraguai e que pretende depor no Ministério Público para esclarecer e mostrar os documentos. O gerente de sinistros da Porto Seguro, Marcos Cavalle, diz que apenas 0,38% dos sinistros reclamados em 2003 não foram pagos por constatação de fraude e que se ocorreu falha nestas apurações as autoridades devem apurar.

A Marítima, em nota, informou que antes de pagar o sinistro toma providências e, caso haja suspeita de fraude, comunica a polícia. O diretor de Automóvel da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) disse, em nome da Bradesco e da Finasa, que as denúncias devem ser apuradas com rigor. A Secretaria de Segurança Pública informou que não comenta investigações em andamento.


25 de agosto de 2004

Consórcio de Imóveis Porto Seguro

O Consórcio de Imóveis representa uma boa alternativa aos financiamentos tradicionais e pode ser adquirido para a compra de imóveis novos ou usados, residenciais e comerciais, de campo e veraneio, terrenos e também para construir ou reformar. São formados grupos com prazos de até 144 meses. A cada mês serão realizadas contemplações por meio de sorteio e lance.
Entre as vantagens do Porto Seguro Consórcio Imóvel, destacamos:

• Plano Aluguel + Fácil**: enquanto você paga aluguel, as parcelas do consórcio têm valor reduzido. E você só começa a pagar a diferença 3 meses depois de ser contemplado.
• Lance Diluido**: ao ser contemplado por lance, em vez de reduzir esse valor do número de parcelas, você pode continuar pagando pelo mesmo prazo contratado, mas com valores menores.
• Com a carta de crédito na mão você tem a oportunidade de realizar sempre o melhor negócio, pois não precisa aceitar as imposições do vendedor;
• Você pode antecipar mensalidades ou quitar o seu consórcio quando quiser;
• Você poderá utilizar até 30% do valor do seu crédito para ofertar lance;
• Você fica livre do resíduo gerado nos financiamentos tradicionais;
• Liberdade e agilidade para transferências de contrato;
• Melhores parcelas e taxas;
• Possibilidade de utilizar seu FGTS(*) como complemento de pagamento no momento da compra do seu imóvel;
• Baixo custo administrativo;
• Contemplações mensais por meio de sorteios e lances;
• Consultoria jurídica gratuita na análise da documentação do imóvel

18 de agosto de 2004

Novas funcionalidades na área de saúde de nosso site

Agora a área de Seguro Saúde de nosso site tem novas informações e funcionalidades confira:
Tire suas dúvidas a respeito da mudança do contrato antigo para o novo, a imposição de reajustes pelas empresas de saúde, o que fazer diante desta situação, etc.
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