Carta Verde é o seguro obrigatório para automóveis matriculados no país de origem em viagem internacional no âmbito do Mercosul.Cobertura - Responsabilidade Civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado.Indenização - Reembolso ao segurado, até a importância segurada, das quantias que tiver de pagar por ser civilmente responsável por acidente que causar.
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28 de janeiro de 2005
Como é feito cálculo do seguro.
Fonte: Carro na Web
O cálculo do valor do seguro envolve informações sobre o veículo, a região de tráfego, as características de uso do veículo, seus condutores e sua proteção. Em relação ao carro, a seguradora verifica se ele possui um índice elevado de roubo. Geralmente, os modelos mais caros, os mais vendidos e os esportivos são os mais visados pelos bandidos. Além disso, é importante saber se as peças de reposição são achadas com facilidade e com qual preço. Se for alto, é um ponto negativo para o carro. Ainda é verificado o preço de revenda, para saber se, em caso de recuperação do veículo será possível compensar o valor pago por ele pela seguradora. O perfil do condutor também é um fator relevante no cálculo. As mulheres são as mais beneficiadas nesse quesito. Quanto mais velha, menor será o valor. Se tiver filhos, menor ainda. Do outro lado da balança estão os motoristas jovens de até 25 anos. Por serem inexperientes, são os que apresentam maior risco de acidente. A região da residência é outro item analisado. Se o proprietário vive em um local que registra muitos casos de roubos ou furto de carro, o preço será alterado para cima. A profissão só interfere no caso de taxista ou que trabalhe na rua, sempre com o carro.Os seguros mais carosCarros esportivosSão os preferidos para os ladrões usarem como carro de fuga. Além disso, quem tem um carro veloz certamente gosta de andar rápido, aumentando os riscos de acidente.Picapes, especialmente as a DieselSão muito visadas por ladrões. Os modelos maiores tem alto custo de manutenção, estimulando o mercado de peças roubadas. São muito usados por traficantes de drogas.Carros importadosAs peças são todas cotadas em dólar, encarecendo os consertos
O cálculo do valor do seguro envolve informações sobre o veículo, a região de tráfego, as características de uso do veículo, seus condutores e sua proteção. Em relação ao carro, a seguradora verifica se ele possui um índice elevado de roubo. Geralmente, os modelos mais caros, os mais vendidos e os esportivos são os mais visados pelos bandidos. Além disso, é importante saber se as peças de reposição são achadas com facilidade e com qual preço. Se for alto, é um ponto negativo para o carro. Ainda é verificado o preço de revenda, para saber se, em caso de recuperação do veículo será possível compensar o valor pago por ele pela seguradora. O perfil do condutor também é um fator relevante no cálculo. As mulheres são as mais beneficiadas nesse quesito. Quanto mais velha, menor será o valor. Se tiver filhos, menor ainda. Do outro lado da balança estão os motoristas jovens de até 25 anos. Por serem inexperientes, são os que apresentam maior risco de acidente. A região da residência é outro item analisado. Se o proprietário vive em um local que registra muitos casos de roubos ou furto de carro, o preço será alterado para cima. A profissão só interfere no caso de taxista ou que trabalhe na rua, sempre com o carro.Os seguros mais carosCarros esportivosSão os preferidos para os ladrões usarem como carro de fuga. Além disso, quem tem um carro veloz certamente gosta de andar rápido, aumentando os riscos de acidente.Picapes, especialmente as a DieselSão muito visadas por ladrões. Os modelos maiores tem alto custo de manutenção, estimulando o mercado de peças roubadas. São muito usados por traficantes de drogas.Carros importadosAs peças são todas cotadas em dólar, encarecendo os consertos
20 de janeiro de 2005
O preço das autopeças e a "Robauto"
Por Claudio Afif Domingos*
Há alguns dias, por ser executivo de seguros, recebi uma veemente reclamação de pessoa de meu relacionamento, alegando que não podia admitir que, enquanto o valor de seu carro, um Corsa Sedan 2001, havia sofrido depreciação por tempo e uso, o preço do seguro do mesmo veículo havia crescido quase 20% de um ano para o outro, contando todos os descontos de renovação a que tinha direito. Constantemente ouço esses comentários.
Esse raciocínio seria válido se o seguro fosse apenas para pagar a perda total do veículo, sem considerar outros acidentes, como os das "batidas", chamados perdas parciais.
A reparação de veículos é feita com peças novas, que ao contrário de se depreciarem como o veículo usado, acabam por sofrer correções e sempre com percentuais muito maiores que os de ajustes dos veículos aos quais compõem, de acordo com as tabelas das montadoras.
Hoje lendo matérias do Diário do Comércio e de O Estado de São Paulo sobre a ação movida pelo Ministério Público contra as quatro grandes montadoras, vi demonstrado o que há muito se sabia, mas que há tempos não se comentava: qual o valor de um veículo em condições de uso e o mesmo montado peça a peça.
Há que se fazer uma importante ressalva no que foi apresentado: não se computou o valor de mão-de-obra de funilaria e pintura nas montagens dos veículos e, que somado, aumentaria para mais de oito vezes as somatórias das peças que compõem os veículos em relação ao valor de mercado do bem.
Existem ainda dois outros fatores que pioram ainda mais a situação para o consumidor final. Um é a questão do IPI incentivado para o veículo com 1.000 cilindradas, considerado popular, e o outro são os impostos em cascata, incidentes pelo passeio das peças entre fabricante, montadora, concessionária distribuidora e consumidor final.
O carro 1.0 tem o IPI fixado por incentivo temporário em 8% para incrementar suas vendas. O mesmo modelo de veículo, com motorização acima de 1.0 até 2.0, tem IPI de 14%. As autopeças desses veículos que, com exceção das internas do motor, são idênticas entre si, têm IPI de 18%, com um descasamento de 10 pontos percentuais sobre o IPI de venda do veículo. Sem incentivo também estaria descasado em quatro pontos percentuais.
Diante dessa situação, à medida que aumentam os preços das autopeças também aumenta a procura por peças "depreciadas" e compatíveis com os valores de veículos de maior idade. Normalmente essas peças estão disponíveis em duas redes conhecidas, que são a "Robauto" e a "Carrefurto". Em outras palavras, a cada aumento de peças aumentam o preço médio de reparação, o roubo e furto de veículos e as fraudes, fatores que influem diretamente nos preços dos seguros.
O setor de seguros de automóveis, de acordo com as estatísticas disponíveis pela Federação das Seguradoras, apresenta um índice combinado (receitas operacionais x despesas operacionais) girando em 115%, o que equivale a dizer que a cada R$ 100 arrecadados se paga 115% entre sinistros, custos operacionais e administrativos.
A diferença tem que ser tirada da receita financeira, que enfrentou forte queda no fim de 2003 e começo de 2004, com aumento no último trimestre.
É evidente que as seguradoras necessitam corrigir seu desempenho operacional, mas para isso é imprescindível aumentarem seus preços; não o fazendo ainda em percentuais maiores em razão da queda do poder aquisitivo do consumidor.
O aumento da demanda de bens duráveis se deu pelo financiamento, principalmente a juro baixo ou subsidiado. Não existe esse tratamento para venda de peças.
Desta forma, apesar do aumento da venda de veículos, é notório a queda de procura de seguros de veículos, principalmente os populares, com mais de cinco anos de uso: o consumidor não tem disponibilidades e pelos preços das peças novas, qualquer acidente pode se constituir em perda total, fazendo-o perder o financiamento de compra conseguido. A seguradora exigirá a quitação do contrato e a financeira o pagamento antecipado, para liberar a garantia.
A crescente procura por margens maiores em autopeças, por parte das montadoras, está se transformando em "tiro no próprio pé", pois dificilmente o consumidor vai procurar por peças genuínas ou originais em balcões de concessionárias, optando por peças genéricas, a exemplo dos remédios. Outra alternativa é a procura em desmanches, muitos ligados ao crime, fazendo deste último o seu principal concorrente.
*Claudio Afif Domingos é diretor-vice-presidente da Indiana Seguros e presidente do Conselho de Prevenção à Fraude em Seguros da Fenaseg
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11 de janeiro de 2005
Seu carro perde valor, mas o seguro sobe. Como explicar?
Fonte: INFO MONEY PESSOAL SEGUROS
por: Fernanda de Lima
SÃO PAULO - Quem tem carro sabe que o tempo só serve para uma coisa, para fazer com que o preço de mercado do veículo baixe, e o custo de manutenção aumente. Afinal, os consertos se tornam mais freqüentes, e maiores, o que acaba pesando no seu orçamento.Entender o aumento nos gastos de manutenção parece fácil, mas o mesmo não se aplica ao aumento dos gastos com o seguro do carro. Como explicar que um carro que perde valor a cada ano, sofre aumento no seguro? Afinal, o seguro não serve para repor o carro em caso de perda total ou roubo?Reposição cai, mas reparação fica mais cara
Ainda que o raciocínio acima pareça bastante lógico ele é falho, pois considera que o seguro serve apenas para a reposição do veículo, cujo custo evidentemente cai com o passar do tempo.É preciso lembrar que na maioria dos casos o seguro tem como objetivo o conserto do veículo que foi alvo de acidente, e é aí que reside parte do problema. A reparação do veículo exige o uso de peças novas, cujos preços sobem muito mais do que o preço do próprio veículo zero km.Recentemente o Ministério Público entrou com ação contra algumas das maiores montadoras do país, alegando abuso na determinação dos preços das peças avulsas. O pedido teria se baseado em estudo que constatou que montar um carro novo comprando peça por peça custa oito vezes mais do que comprar um veículo zero km. Vale ressaltar que a diferença reflete apenas o alto custo das peças novas, já que não foram embutidos no cálculo os gastos com mão de obra, funilaria e pintura na montagem.Por que as peças são caras?
Aqui é importante lembrar que parte do custo das peças se deve ao fato de que as mesmas acabam oneradas pelo imposto em cascata que incide na sua cadeia produtiva que vai do fabricante para a montadora e daí para a concessionária e somente então para o consumidor final.Não bastasse isso, a alíquota de IPI que incide sobre o veículo zero km é menor do que aquela incidente nas peças. Enquanto a alíquota do IPI para veículos de motor até 1.0 é de 8%, subindo para 14% nos veículos mais potentes, nas peças o IPI é de 18%.O alto custo das peças acaba alimentando a indústria do crime, já que o roubo de veículos, sobretudo os usados, para desmonte cresce. E é exatamente este ciclo que explica o porquê do aumento do custo dos seguros de carros usados. Não bastasse o alto custo de reparação, que decorre do alto custo das peças novas, o aumento dos furtos para desmonte acaba implicando em maior risco para a seguradora.Furtos para desmanches encarecem seguro
Risco este que pode ser constatado na taxa de sinistralidade dos seguros de autos, que se encontra em cerca de 73%, e é uma das mais altas da indústria. Traduzindo, para cada R$ 1,00 em vendas de seguros as seguradoras gastam em média R$ 0,73 com o pagamento de indenizações. Quanto maior a incidência de furtos e roubos, maior esta taxa, e maior, portanto, o custo do seguro.Diante deste contexto, muitos motoristas optam por não segurar seus veículos usados com mais de cinco anos. Porém, na prática, o que ocorre é que quando precisa reparar o veículo, não têm como arcar com o alto custo das peças novas e o carro acaba sendo abandonado.A economia que faz em não contratar seguro acaba lhe custando mais caro, pois não tendo dinheiro para pagar pelas peças, o motorista efetivamente enfrenta uma situação equivalente à de perda total. Para piorar a situação muitas vezes o carro é financiado, de forma que nem mesmo é possível vender o veículo, pois a posse não lhe pertence. Frente a esta situação ocorrem muitas transferências irregulares de veículos, o que só contribui para piorar a situação deste segmento de mercado.
por: Fernanda de Lima
SÃO PAULO - Quem tem carro sabe que o tempo só serve para uma coisa, para fazer com que o preço de mercado do veículo baixe, e o custo de manutenção aumente. Afinal, os consertos se tornam mais freqüentes, e maiores, o que acaba pesando no seu orçamento.Entender o aumento nos gastos de manutenção parece fácil, mas o mesmo não se aplica ao aumento dos gastos com o seguro do carro. Como explicar que um carro que perde valor a cada ano, sofre aumento no seguro? Afinal, o seguro não serve para repor o carro em caso de perda total ou roubo?Reposição cai, mas reparação fica mais cara
Ainda que o raciocínio acima pareça bastante lógico ele é falho, pois considera que o seguro serve apenas para a reposição do veículo, cujo custo evidentemente cai com o passar do tempo.É preciso lembrar que na maioria dos casos o seguro tem como objetivo o conserto do veículo que foi alvo de acidente, e é aí que reside parte do problema. A reparação do veículo exige o uso de peças novas, cujos preços sobem muito mais do que o preço do próprio veículo zero km.Recentemente o Ministério Público entrou com ação contra algumas das maiores montadoras do país, alegando abuso na determinação dos preços das peças avulsas. O pedido teria se baseado em estudo que constatou que montar um carro novo comprando peça por peça custa oito vezes mais do que comprar um veículo zero km. Vale ressaltar que a diferença reflete apenas o alto custo das peças novas, já que não foram embutidos no cálculo os gastos com mão de obra, funilaria e pintura na montagem.Por que as peças são caras?
Aqui é importante lembrar que parte do custo das peças se deve ao fato de que as mesmas acabam oneradas pelo imposto em cascata que incide na sua cadeia produtiva que vai do fabricante para a montadora e daí para a concessionária e somente então para o consumidor final.Não bastasse isso, a alíquota de IPI que incide sobre o veículo zero km é menor do que aquela incidente nas peças. Enquanto a alíquota do IPI para veículos de motor até 1.0 é de 8%, subindo para 14% nos veículos mais potentes, nas peças o IPI é de 18%.O alto custo das peças acaba alimentando a indústria do crime, já que o roubo de veículos, sobretudo os usados, para desmonte cresce. E é exatamente este ciclo que explica o porquê do aumento do custo dos seguros de carros usados. Não bastasse o alto custo de reparação, que decorre do alto custo das peças novas, o aumento dos furtos para desmonte acaba implicando em maior risco para a seguradora.Furtos para desmanches encarecem seguro
Risco este que pode ser constatado na taxa de sinistralidade dos seguros de autos, que se encontra em cerca de 73%, e é uma das mais altas da indústria. Traduzindo, para cada R$ 1,00 em vendas de seguros as seguradoras gastam em média R$ 0,73 com o pagamento de indenizações. Quanto maior a incidência de furtos e roubos, maior esta taxa, e maior, portanto, o custo do seguro.Diante deste contexto, muitos motoristas optam por não segurar seus veículos usados com mais de cinco anos. Porém, na prática, o que ocorre é que quando precisa reparar o veículo, não têm como arcar com o alto custo das peças novas e o carro acaba sendo abandonado.A economia que faz em não contratar seguro acaba lhe custando mais caro, pois não tendo dinheiro para pagar pelas peças, o motorista efetivamente enfrenta uma situação equivalente à de perda total. Para piorar a situação muitas vezes o carro é financiado, de forma que nem mesmo é possível vender o veículo, pois a posse não lhe pertence. Frente a esta situação ocorrem muitas transferências irregulares de veículos, o que só contribui para piorar a situação deste segmento de mercado.
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