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7 de janeiro de 2016

Entidades agem para garantir seguro de embarcações

Fonte: revista Apólice - Data 07/01/2015

barco
Fenacor, juntamente com Susep e CNseg, liderou uma ação emergencial para garantir a contratação do seguro obrigatório de embarcações (DPEM). Desde o dia 1 de janeiro apenas uma seguradora, a Bradesco Seguros, estaria fazendo o seguro de danos pessoais causados por embarcações, uma espécie de DPVAT dos barcos. A federação entendeu que, caso a medida não fosse tomada, a população brasileira enfrentaria um grave problema social no início do ano, momento em que muitos usam embarcações em tempos de férias de verão.
Brasil está entre os países nos quais ocorre o maior número de acidentes com veículos aquaviários envolvendo vítimas. Somente nos rios do Amazonas, entre 2005 e 2015, 269 pessoas morreram em naufrágios, segundo dados do Comando do 9º Distrito Naval da Marinha. O número de pessoas gravemente feridas é muito mais elevado. Nesse sentido, a entidade ressalta que é necessário que o Governo apresente uma solução à sociedade.
A diretoria da Federação obteve da Bradesco Seguros o compromisso de adiar (até 31/01/16) o fim da comercialização desse produto. O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, alerta, contudo, que se não houver uma imediata decisão política, apoiada pelo mercado de seguros, boa parte da população, principalmente os mais carentes, sofrerá consequências danosas, já a partir de fevereiro deste ano. “Temos muito que agradecer à Bradesco Seguros, que iria encerrar a comercialização do seguro DPEM já a partir de primeiro de janeiro, mas ouviu os nossos apelos e adiou essa medida para o próximo mês. Agora, o governo e o mercado precisam agir rápido para evitar que a população fique desamparada”, adverte Vergilio.
O quadro de acidentes tem se agravado em todo o país. “O DPEM, embora seja um seguro obrigatório, com cunho social, não é contratado por parcela expressiva de donos de embarcações. E não há uma fiscalização efetiva do Governo, o que é lamentável”, observa Armando Vergilio. Ele revela que muitas vítimas de acidentes com embarcações, ou seus beneficiários, recorreram à Justiça, atingindo diretamente a única seguradora que ainda comercializava o DPEM, mesmo que ela não tivesse contratado o seguro.
Para o corretor se seguros Wanderson Nascimento, o DPEM precisa ser assumido o mais rápido possível. “O seguro vale tanto para embarcações comerciais como para um jet ski. Nas fiscalizações na Capitania dos Portos, é o primeiro documento requisitado. Num país com nosso litoral e nossos rios, principalmente na Amazônia, não é possível deixar a população descoberta. Este e sim, o DPVAT das águas e que mexe com a vida de milhares de pessoas que transitam por via aquaviária”, alerta.
Para resolver o problema, a  Susep criou um grupo de trabalho para analisar e propor uma solução bem como algumas alterações no modelo atual do seguro DPEM. Armando Vergílio frisa, entretanto, que o agravamento do quadro atual exige mudanças imediatas no seguro DPEM, e que é preciso avançar o quanto antes. “A situação é gravíssima. Faço um apelo às autoridades e ao mercado de seguros para que ajam rapidamente. Não temos mais tempo a perder”, conclama o presidente da Fenacor.
DPEM – o que é?
O seguro DPEM foi instituído pela Lei nº 8.374, de 30/12/91, que em seu artigo 1º alterou a alínea “l” do artigo 20 do Decreto-lei nº 73, de 21/11/66. Tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por sua carga às pessoas embarcadas, transportadas ou não transportadas, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, independentemente da embarcação estar ou não em operação.
Quem deve contratar?
Estão obrigados a contratar este seguro todos os proprietários, ou armadores em geral, de embarcações nacionais ou estrangeiras sujeitas à inscrição nas Capitanias dos Portos ou Repartições a estas subordinadas.
A contratação do Seguro Obrigatório DPEM é obrigatória para todas as embarcações, qualquer que seja a sua propulsão e seu uso, tais como: esporte ou recreio, embarcações de passageiros, de carga, de pesca e qualquer outra atividade.
O não pagamento do seguro caracteriza que a embarcação não está devidamente licenciada.A.C.
 AutoFacil Cardif

25 de abril de 2013

Apólice popular pode reduzir prêmio em 30%


Fonte: Valor Econômico - Data: 24.04.2013


 A Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenaseg) calcula que proprietários de 20 milhões de veículos no país possuem seguro particular. Uma nova regulamentação, que prevê a criação do seguro popular, tem potencial para agregar outros 20 milhões de veículos ao mercado e dar fôlego novo às seguradoras de automóveis. A expectativa na Superintendência de Seguros Privados (Susep) é que as novas regras, que estão em fase de aprovação no Conselho Diretor da entidade, entrem em vigor no segundo semestre.

O seguro popular deve permitir ao consumidor escolher o que pretende segurar, só roubo ou apenas colisões, por exemplo, o valor da cobertura e ainda permitir a utilização de peças usadas nos reparos. Hoje apenas peças originais são permitidas em consertos pagos pelas seguradoras. Para não incentivar o mercado de peças roubadas, a ideia é criar um sistema de rastreamento, com identificação das peças e formação de uma banco de dados nacional. A Fenaseg avalia que essas medidas podem baratear em até 30% o valor dos seguros. "Será a possibilidade de quem tem baixo poder aquisitivo adquirir seguro para seu bem", diz Neival Rodrigues Freitas, diretor-executivo da federação.

Hoje, entre os carros novos, 80% possuem seguro, mas essa média cai a cada ano de uso do veículo, chegando a menos de 20% a frota segurada com cinco anos de vida. O motivo é simples: o carro se desvaloriza com o tempo, mas o custo da manutenção, com peças novas, não, tornando o valor do seguro desproporcional ao patrimônio. "Um desafio do mercado segurador é conquistar o cliente do carro usado", diz Jabis Alexandre, diretor geral de seguros de automóveis da BB Mapfre.

O seguro popular pode representar um impulso nas vendas e chegaria em boa hora. Em 2012, o mercado cresceu 15,9%, fechando o ano com R$ 24,75 bilhões em prêmios emitidos. A Fenaseg projeta crescimento de 12% para 2013. Mas esse crescimento ocorre mais pelo aumento de preços do que pela conquista de novos clientes.

Segundo o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP) Mário Sérgio de Almeida Santos, apenas no primeiro trimestre de 2013 os valores foram reajustados em 7% em média, sendo que o seguro de alguns modelos mais visados em roubos e furtos, como o Gol, os aumentos superam 30%. Freitas, da Fenaseg. diz que em 2012 o número de carros roubados e furtados cresceu 9%, repercutindo no preço dos prêmios.

O encarecimento dos seguros também busca compensar as perdas sofridas no mercado financeiro, após a queda nas taxas de juros. Elad Victor Revi, analista da corretora Spinelli, diz que a margem de lucro das seguradoras, que girava em torno de 12%, foi reduzida para menos da metade no último ano.

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8 de dezembro de 2005

Tire as dúvidas por telefone (sobre DPVAT)

Fonte: Uol - Data: 07.12.2005


A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disponibiliza um serviço telefônico gratuito para sanar as dúvidas sobre o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).

Os interessados podem ligar de todo o Brasil para o telefone 0800 0221 204, de segunda a sábado, das 8h às 20h.

Atualização: Aos interessados acessar http://www.dpvatseguro.com.br/

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20 de janeiro de 2005

O preço das autopeças e a "Robauto"

Por Claudio Afif Domingos*

Há alguns dias, por ser executivo de seguros, recebi uma veemente reclamação de pessoa de meu relacionamento, alegando que não podia admitir que, enquanto o valor de seu carro, um Corsa Sedan 2001, havia sofrido depreciação por tempo e uso, o preço do seguro do mesmo veículo havia crescido quase 20% de um ano para o outro, contando todos os descontos de renovação a que tinha direito. Constantemente ouço esses comentários.
Esse raciocínio seria válido se o seguro fosse apenas para pagar a perda total do veículo, sem considerar outros acidentes, como os das "batidas", chamados perdas parciais.
A reparação de veículos é feita com peças novas, que ao contrário de se depreciarem como o veículo usado, acabam por sofrer correções e sempre com percentuais muito maiores que os de ajustes dos veículos aos quais compõem, de acordo com as tabelas das montadoras.
Hoje lendo matérias do Diário do Comércio e de O Estado de São Paulo sobre a ação movida pelo Ministério Público contra as quatro grandes montadoras, vi demonstrado o que há muito se sabia, mas que há tempos não se comentava: qual o valor de um veículo em condições de uso e o mesmo montado peça a peça.
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Há que se fazer uma importante ressalva no que foi apresentado: não se computou o valor de mão-de-obra de funilaria e pintura nas montagens dos veículos e, que somado, aumentaria para mais de oito vezes as somatórias das peças que compõem os veículos em relação ao valor de mercado do bem.
Existem ainda dois outros fatores que pioram ainda mais a situação para o consumidor final. Um é a questão do IPI incentivado para o veículo com 1.000 cilindradas, considerado popular, e o outro são os impostos em cascata, incidentes pelo passeio das peças entre fabricante, montadora, concessionária distribuidora e consumidor final.
O carro 1.0 tem o IPI fixado por incentivo temporário em 8% para incrementar suas vendas. O mesmo modelo de veículo, com motorização acima de 1.0 até 2.0, tem IPI de 14%. As autopeças desses veículos que, com exceção das internas do motor, são idênticas entre si, têm IPI de 18%, com um descasamento de 10 pontos percentuais sobre o IPI de venda do veículo. Sem incentivo também estaria descasado em quatro pontos percentuais.
Diante dessa situação, à medida que aumentam os preços das autopeças também aumenta a procura por peças "depreciadas" e compatíveis com os valores de veículos de maior idade. Normalmente essas peças estão disponíveis em duas redes conhecidas, que são a "Robauto" e a "Carrefurto". Em outras palavras, a cada aumento de peças aumentam o preço médio de reparação, o roubo e furto de veículos e as fraudes, fatores que influem diretamente nos preços dos seguros.
O setor de seguros de automóveis, de acordo com as estatísticas disponíveis pela Federação das Seguradoras, apresenta um índice combinado (receitas operacionais x despesas operacionais) girando em 115%, o que equivale a dizer que a cada R$ 100 arrecadados se paga 115% entre sinistros, custos operacionais e administrativos.
A diferença tem que ser tirada da receita financeira, que enfrentou forte queda no fim de 2003 e começo de 2004, com aumento no último trimestre.
É evidente que as seguradoras necessitam corrigir seu desempenho operacional, mas para isso é imprescindível aumentarem seus preços; não o fazendo ainda em percentuais maiores em razão da queda do poder aquisitivo do consumidor.
O aumento da demanda de bens duráveis se deu pelo financiamento, principalmente a juro baixo ou subsidiado. Não existe esse tratamento para venda de peças.
Desta forma, apesar do aumento da venda de veículos, é notório a queda de procura de seguros de veículos, principalmente os populares, com mais de cinco anos de uso: o consumidor não tem disponibilidades e pelos preços das peças novas, qualquer acidente pode se constituir em perda total, fazendo-o perder o financiamento de compra conseguido. A seguradora exigirá a quitação do contrato e a financeira o pagamento antecipado, para liberar a garantia.
A crescente procura por margens maiores em autopeças, por parte das montadoras, está se transformando em "tiro no próprio pé", pois dificilmente o consumidor vai procurar por peças genuínas ou originais em balcões de concessionárias, optando por peças genéricas, a exemplo dos remédios. Outra alternativa é a procura em desmanches, muitos ligados ao crime, fazendo deste último o seu principal concorrente.
*Claudio Afif Domingos é diretor-vice-presidente da Indiana Seguros e presidente do Conselho de Prevenção à Fraude em Seguros da Fenaseg

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