10 de maio de 2005

A importância do seguro na hora da compra do carro.

Fonte: SEGS.COM.BR: Luis Stefano

O preço do seguro de automóveis já faz parte de uma cesta de informações que compõem a análise dos consumidores na hora de comprar ou trocar o seu veículo. Nesta lista também figuram os descontos e promoções das fábricas e distribuidores, prazo e taxas de juros, aceitação e avaliação do usado na troca, depreciação do veículo, assistência técnica, preço de peças, desempenho, garantia, designer e utilização, para enfim a escolha do modelo.

De olho nessa tendência as montadoras de veículos possuem estudos para melhoria da segurança e barateamento das peças de reposição e reparos, porque de 10 a 20% do valor agregado do custo final da aquisição do automóvel para o consumidor, é do seguro.

Sim, porque pelos índices de sinistros , seguro virou acessório obrigatório.

Com base neste entendimento a revista Auto Esporte da Editora Globo em sua edição do mês de Maio traz uma avaliação de 412 modelos nacionais e importados, de R$ 19 mil a R$400 mil, e ainda indica o melhor negócio em 20 categorias diferentes.

O estudo aponta algumas curiosidades do item seguros, como se os consumidores elegerem o seguro como principal motivo de compra a Wolksvagen não seria a primeira no ranking, pelo seu alto custo comparativo com as demais marcas e a obrigatoriedade, digamos assim da instalação de dispositivos anti furto, e aqui um detalhe importante, o consumidor entende que a agravação astronômica de algumas companhias por conta do dispositivo é uma forma de obrigatoriedade do alarme. Venda casada para os íntimos. O estudo não cita mas isso ocorre também no caso do perfil. O estudo ficou prejudicado por adotar unicamente o preço da Porto Seguro seguros, que não espelha necessariamente uma média de mercado, por ter um perfil voltado para o consumidor das classes A e B.

Mas apesar das distorções , o estudo é um indício da evolução do entendimento do consumidor sobre a questão e a crescente preocupação com o item seguro na hora da aquisição do veículo.

Se fosse o responsável pela representação da indústria do seguro estaria explorando institucionalmente este aspecto de forma a reforçar este sentimento que brota no consumo para fixar definitivamente a aquisição de seguro como fator fundamental na compra. Estaria traçando estratégias de marketing e mercadológicas para otimização do momento. O que temos observado é uma paralisia nas ações macro do seguimento e uma apatia num mercado que não tem alavancagem por parte da própria indústria de seguros. Se isso não for feito institucionalmente, a companhia que sair na frente nessa iniciativa vai tirar partido com vantagem competitiva.

Na edição da revista Quatro Rodas da Abril Cultural , outro momento mágico, um guia de oficinas em parte explorado pelo Cesvi Brasil. Mas poderia ser algo mais abrangente e que ligasse o seguimento de forma mais forte.

Falta verba ou falta projeto para a Fenaseg? Ou iniciativa?

Luis Stefano Grigolin

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