Para garantir o investimento feito na compra de equipamentos eletrônicos e evitar prejuízos, é possível contratar apólices de seguro específicas para tablets, notebooks e smartphones, como o Porto Seguro Equipamentos Portáteis que também é comercializado pela Luma Seguros através de seu site.
A apólice abrange uma série de riscos aos quais esses aparelhos estão expostos, como roubo e furto, por exemplo. E o interesse dos consumidores por esse tipo de apólice deve crescer, à medida que também crescer a procura por esses produtos.
De acordo com pesquisa da Consultoria IDC, as vendas de equipamentos portáteis em todo o país devem atingir R$ 28 bilhões ao longo de 2013. Em 2012, o consumo desses itens cresceu 171% em relação ao ano anterior.
A cobertura básica do Porto Seguro Equipamentos Portáteis garante os danos físicos ao bem segurado, em decorrência de incêndio, raio ou explosão; impacto de veículos ou tentativa de roubo. A apólice também oferece coberturas opcionais, como a de garantia internacional, em que o cliente tem a extensão das garantias que contratou para cobrir eventuais prejuízos ocorridos fora do país.
O segurado pode incluir ainda a cobertura contra danos elétricos, que garante prejuízos causados aos equipamentos por oscilações e descargas de energia, além de curtos-circuitos. E ao contratar a garantia de acessórios, o cliente protege não só o seu aparelho, mas os acessórios utilizados junto a ele e que são adquiridos separadamente do bem coberto.
O produto oferece ainda o serviço de backup gratuito de arquivos, chamado de armazenamento nas nuvens, a fim de evitar a perda de informações contidas nos aparelhos. São cinco gigabytes de memória virtual para armazenamento de dados, disponíveis por meio de parceria com a empresa Salva Dados.
Por meio do site www.lumaseguros.com.br/portateis, os interessados podem obter mais informações sobre o seguro e, inclusive, simular valores para contratação da apólice.
Aumento da inflação pode elevar o preço dos seguros, já que o rendimento
das aplicações financeiras está cada vez mais apertado.
Aumento da inflação pode elevar o preço dos seguro
A presidente da República disse que não flerta com a inflação. De outro
lado, o ministro da Fazenda não sabe o que fazer com ela e o Banco Central dá
sinais de que pode elevar os juros num ritmo mais rápido do que vinha dizendo
que faria. Tudo isso para dizer que a inflação está aí, num patamar bem menor do
que já tivemos, mas bem mais alta do que esteve desde a estabilidade da
moeda.
Inflação alta é ruim para todos. Mas é ainda pior para os mais pobres. Na
medida em que quem ganha menos tem de pagar mais, de forma absoluta, a
matemática fica ainda pior de forma relativa. R$ 10 o quilo do tomate é R$ 10
para o pobre e para o rico. O que muda é que, porcentualmente, R$ 10 é muito
mais para quem ganha um salário mínimo do que para quem ganha 20 salários
mínimos.
Como todo mundo já sabe que este ano a inflação se manterá acima da meta, é
torcer para que em 2014 o governo tome as medidas necessárias para trazê-la para
baixo, o que, desde já, gera sérias dúvidas, em função das eleições
presidenciais.
Se toda a economia é afetada negativamente pela inflação, alguns setores
sofrem mais do que os outros. É o caso do setor de seguros. Poucas atividades
dependem tanto da estabilidade da moeda e da inflação baixa para crescer de
forma consistente quanto ela.
Muita gente que atualmente ocupa cargos importantes na vida econômica
nacional pode não se lembrar como era, mas até 1994 o Brasil não conseguia ter
poupança. Por mais indexada que a economia estivesse, a inflação corria sempre
na frente, destruindo o valor de compra da moeda. O ritmo de desvalorização
atingiu tal velocidade que, após um determinado momento, as apólices de seguros
não eram emitidas em moeda corrente, mas com um índice que era multiplicado pelo
valor do dia, resultando no valor em moeda que deveria ser pago, tanto para
efeito do prêmio do seguro, como para as indenizações.
Estamos longe disso e ninguém fala num cenário semelhante para a economia
brasileira. O problema é que a inflação não deixa barato, é abrir um pouco a
guarda e ela pega pesado. Que o diga a Argentina, onde os índices reais estão
próximos dos 20% ao ano, por conta duma subidinha aqui e outra ali, todas
toleradas em nome do antigo e bom populismo que se instalou no país.
O problema grave e que parece que o governo brasileiro não consegue
entender é que a inflação não é a causa, mas o sintoma de desencontros profundos
na base da economia nacional.
Por conta da inflação, atualmente poucas aplicações dão retorno positivo
para o investidor. A regra vale para pessoas físicas e jurídicas e tem forte
peso nas atividades que compõem o setor de seguros.
Especialmente nos seguros, planos de saúde privados e previdência privada
aberta, o resultado da aplicação do faturamento no mercado financeiro costuma
reduzir o preço final do produto.
O melhor exemplo é o seguro de veículos, que, diga-se de passagem, está com
resultado médio medíocre. Em função da concorrência acirrada, da alta
sinistralidade e da queda dos juros, várias seguradoras já estão amargando
prejuízo na carteira.
Para chegar no preço do seguro, grosso modo, a seguradora soma os sinistros
pagos, as despesas comerciais e administrativas, a carga tributária e o lucro
esperado. O valor encontrado é o resultado puro do negócio e deve corresponder
ao prêmio cobrado. Mas, como ela aplica o dinheiro dos prêmios recebidos, ela
pode adicionar o seu resultado à conta e assim baratear o seguro.
Como nos seguros de veículos a concorrência é muito grande – o que reduz as
margens, a sinistralidade está alta, a inflação está alta e os juros reais
caíram, o resultado do negócio de várias seguradoras está negativo e isso pode
ser visto nos balanços do ano passado e do primeiro trimestre de 2013. O duro é
que quando essa soma de resultados negativos acontece, depois de um tempo, a
única saída é aumentar os preços, ou seja, no final quem paga a conta é o
segurado.
Fonte: Folha de S.Paulo FERNANDA EZABELLA DE LOS ANGELES - Data: 06/05/2014
"Uau!" É minha primeira reação quando a telinha do Google Glass acende em cima do meu olho direito e, surpresa, mostra as horas.
Já quando me olho no espelho, a impressão é: "Ai...". A novidade é futurística e tem incrível potencial, mas há um quê de cafonice em andar nas ruas com um trambolho na cara.
Google Glass
O aparelho é uma das tecnologias mais aguardadas dos últimos anos e deve chegar ao mercado em 2014. O preço salgado e o estilo inusitado colocam em dúvida o sucesso, sem contar as questões de privacidade.
A Folha teve acesso a uma das 2.000 unidades da versão Explorer que a empresa começou a vender na última semana pelo equivalente a R$ 3.000. Só pôde comprar quem se registrou no Google I/O 2012, evento para desenvolvedores. Por enquanto, ainda está em fase de experimentação e com pouca conectividade on-line.
O Glass parece um par de óculos, mas sem as lentes e com um computador acoplado com câmera, microfone, tela e uma barra sensível ao toque que serve de navegador. O Google tem ensinado pessoalmente os novos compradores. Passei quase duas horas com dois funcionários entusiasmados que configuraram o aparelho e me ensinaram os primeiros passos.
Para ligá-lo, basta um gesto para trás com a cabeça ou um toque na barra. Na sequência, é só dizer o código mágico: "OK, Glass". E algumas opções surgem na tela: você gostaria de pesquisar algo no Google, tirar uma foto ou vídeo, fazer uma ligação? Tudo é ativado por voz ou com toques na barra. Há também um pequeno botão só para fotos e vídeos.
No começo, é tanta informação que o processo fica caótico. Cheguei a tirar fotos sem saber, a deletar outras por engano e mandar vídeos para pessoas aleatórias.
O Google domina o universo, pelo menos por enquanto. É preciso ter Gmail para a configuração, e amigos na rede social Google+ para compartilhar fotos ou vídeos. É preciso também um smartphone sempre à mão, conectado via Bluetooth, para receber e-mails marcados como importantes e ligações.
Para quem tem celular com sistema Android (do Google), dá para mandar mensagens em texto (ditando) e usar o aplicativo de navegação GPS com comando de voz, coisas que ainda não funcionam no iPhone, da Apple.
Circular pelas ruas com o Glass chama atenção. Quando faço um vídeo ou revejo fotos ou vídeos, a pessoa à minha frente vê que algo se passa na tela, sem saber o quê. Para Eric Schmidt, presidente-executivo do conselho da empresa, a sociedade terá que desenvolver uma nova etiqueta social para acomodar o Glass. "É óbvio que não é apropriado usá-lo em certas situações", diz.
Mark Hurst, da Creative Good, alerta para a quantidade dados privados aos quais o Google terá acesso. "A experiência de ser um cidadão, em público, vai mudar", diz.
Entre outros alertas, o manual informa que o Glass não deve ser usado por menores de 13 porque pode "prejudicar o desenvolvimento da visão". Ele é recomendado para esportes, mas não é à prova d'água (aguenta, porém, um pouco de suor).
A empresa diz que a bateria dura o dia todo, mas não com uso muito frequente.
CONCORRÊNCIA
Há um ano a Apple ganhou a patente de dispositivo semelhante ao Glass, mas até hoje nada foi confirmado.
Já o Baidu, maior site de buscas da China, diz que trabalha em um protótipo, mas sem previsão de lançamento.
A Microsoft, apesar dos rumores de um produto para 2014, nunca confirmou nada.
*
24H COM O GOOGLE GLASS
Fotos Fernanda Ezabella/Folhapress
9h
Não dá para usar meus óculos normaiscom o Glass. Coloco as lentes de contato. O aparelho foi configurado após duas horas no escritório do Google. Sozinha levaria um dia todo.
Fernanda Ezabella/Folhapress
10h
Meu marido se assusta com o brinquedo, faz piadas e pede para testá-lo. O Glass tem um "modo convidado", para que outros possam usar sem ver meus dados
11h
Recebo um alerta de notícia no Glass. É o aplicativo do jornal "New York Times" (único disponível fora os do Google e do Path, uma rede social familiar). Peço para o aparelho ler para mim. Funciona, ainda que numa voz truncada
12h
Na rua, as pessoas me olham com frequência. Me sinto esquisitona, meio alienígena. Caminhando, tiro foto e tropeço. Paro antes de atravessar a rua e fico olhando para o alto, na telinha, absorvida nas inúmeras opções. Mais gente parece me olhar
Fernanda Ezabella/Folhapress
13h
Vou caminhar no parque. Mesmo com sol forte, consigo ver a telinha. Coloco a lente escura do Glass, que veio junto com outra transparente sem grau. Fico bem mais discreta. Filmo todo mundo e ninguém parece perceber. Sinto falta de ouvir música: o aparelho ainda não se conecta com rádio
14h
Depois de um tempo, esqueço que estou usando o Glass. Uma amiga me liga e atendo sem precisar usar o celular, que está conectado com o Glass via Bluetooth. Recebo nele qualquer telefonema, mas só posso ligar para números cadastrados
Fernanda Ezabella/Folhapress
15h Dirijo e faço um vídeo ao mesmo tempo. É tranquilo, mas não recomendo aos facilmente distraídos
16h
Tento fazer um hangout, uma videoconferência via Google+ (rede social do Google), mas não funciona. Tento três vezes, mas nada
17h
Muitos vídeos e fotos aleatórias depois, a bateria morre. Volto para casa e coloco-o para recarregar
Fernanda Ezabella/Folhapress
19h
Vou treinar roller derby, um esporte de contato sobre patins. O aparelho sobrevive bem e faz ótimas imagens em ação
Fernanda Ezabella/Folhapress
21h
No jantar, um garçom me pergunta o que estou usando. Tiro uma foto do meu sanduíche e mando para uma amiga. Mexendo nas fotos, mando duas sem querer para outro amigo. É bem sensível. E só dá para compartilhar com pessoas que estão no Google+
22h
Estou com a maior dor de cabeça, talvez por causa dos óculos, talvez por causa das lentes de contato. É hora de desligar a mente.
Simule e contrate o seguro de seu aparelho. Clique no banner.