31 de julho de 2006

Escalada da violência alavanca planos para seguro residencial

Fonte: Jornal de Bauru - Data: 31.07.2006

Modalidade cresce 37% em 24 meses; além da cobertura de furtos, apólices agregam serviços

Luís Cardoso/Agência BOM DIA

Mangialardo: “O custo-benefício do seguro residencial é motivo de sua procura”

Antes pouco difundido e até desprezado pelas corretoras por ser barato e render pouca comissão, o seguro residencial está se transformando em vedete do segmento. Só nos últimos 24 meses, essa modalidade cresceu 37%, alavancada pela insegurança de moradores e, também, pelos serviços paralelos que oferece à clientela.

Primo Mangialardo, da Primo Seguros, revela que o seguro residencial representa hoje entre 25% e 30% da carteira de empresas que atuam só na área urbana. “E isso tende a crescer na medida em que as pessoas forem descobrindo os preços do serviço e suas vantagens reais”, diz.

Além da cobertura de furtos de eletrodomésticos e danos no imóvel, as apólices ainda agregam serviços como limpeza anual da caixa d‘água, colocação de quadros, eletricista e mais de uma dezena de opções adicionais.

“É importante, no entanto, o interessado conhecer muito bem aquilo que está comprando. Uma dica é, depois de feito o seguro, usufruir de todos esses serviços complementares. Se fizer assim, verá que vale a pena”, destaca o corretor.

Casa invadida é segurada

Luzia Pedrosa da Silva, comerciante da avenida Castello Branco, diz que fazer seguro residencial foi um bom negócio.

“Eu optei por um seguro de três parcelas de R$ 80 e, logo no primeiro mês, entraram na minha casa, levaram o computador e deixaram danos; tudo ficou em mais de R$ 2 mil. Ocorre que o seguro cobriu tudo.”

Outro caso é de Gerson Menossi, que teve a frente de sua casa, na rua Bernardino de Campos (Vila Souto) danificada por um acidente de trânsito. “O conserto ficou em mais de R$ 3 mil e foi pago pelo seguro”, conta.

O corretor Primo Mangialardo alerta os interessados sobre a necessidade de manter notas ou manuais de equipamentos e utensílios e para tomar cuidado na hora de escolher o plano e as empresas. “Esses cuidados são a garantia de que não haverá dor-de-cabeça na hora em que ocorrerem sinistros.”

Serviços adicionais atraem

Assim como os seguros de automóveis, que nas últimas duas décadas agregaram serviços paralelos para atrair a clientela, os residenciais usaram esse “esquema” por um preço considerado razoável.

Exemplo: uma casa avaliada em R$ 200 mil paga em torno de R$ 400 por ano, diferente do automóvel que, por ter maior risco, custa R$ 1 mil para um veículo popular avaliado em pouco mais de R$ 20 mil.

Os procedimentos de emergência inclusos nas apólices são conhecidos entre os corretores como “maridos de aluguel”, já que incluem encanador, pintor, marceneiro e outros serviços de manutenção do lar.

Dano elétrico, choque contra muros e paredes, quedas de aeronave (sobre a casa), raios, vendavais e outros problemas são todos cobertos. E a prestação do seguro tem desconto se a casa tem cão de guarda, grades, alarme ou cerca elétrica.

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28 de julho de 2006

Ladrão de laptop adota nova tática

Fonte: O ESTADO DE S.PAULO - Data: 28/07/2006

Comitiva de ex-prefeito de Bogotá é vítima de golpe ao chegar ao hotel
Bruno Paes Manso e Felipe Werneck

As quadrilhas de laptops que agiam nos aeroportos estão usando nova estratégia. Em vez de acompanharem o desembarque nos saguões para seguir as vítimas, os ladrões se espalham pelos bairros mais nobres, como Jardins, Brooklin, Vila Olímpia e Moema, à espera de carros de empresas que atuam nos aeroportos. `Assim fica mais difícil para a polícia prever quando o crime vai ocorrer`, diz o delegado divisionário da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deatur), Antônio Carlos Bueno Torres.

Foi o que ocorreu com o ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa. Ele chegou sábado à cidade para participar da Conferência Ar Limpo para as Cidades da América Latina, que começou terça-feira no Centro de Convenções do Anhembi. Veio com o diretor do Institute for Transportation & Development Policy, Oscar Diaz, que chegou pouco antes e desembarcou em Guarulhos. Diaz pegou um táxi no aeroporto com destino a um hotel na região central. Quando desceu do carro, era esperado por três homens armados, que levaram sua bagagem, documentos, passaporte e o laptop com os dados da apresentação. `Eles colocaram uma pistola na minha cara`, conta.

Na manhã seguinte, o ex-prefeito Peñalosa estava na cafeteria de seu hotel, com outras duas pessoas e dois turistas de Uganda. Os africanos tiveram os documentos e malas furtados em um momento de desatenção. `Em Bogotá, existem furtos de laptops. Mas raramente presenciamos assaltos com armas. Eu nunca fui assaltado a mão armada e não conheço ninguém do meu círculo próximo que tenha sido`, disse.

Apesar da queda de roubos em aeroportos e cercanias, o produto continua bastante visado. O seguro de um laptop custa em média 11% do valor do equipamento. A Porto Seguro tem cerca de 20 mil notebooks segurados na capital e na Grande São Paulo - ano passado, cerca de 12% (2.400) foram roubados ou furtados. A polícia tem registrado até casos de seqüestros de laptop. Em vez de vender no mercado negro, o ladrão procura a vítima, que acaba pagando pelas informações armazenadas no equipamento.

Para evitar contratempos, a rede de hotéis Meliá espalhou comunicados por todas as unidades alertando hóspedes sobre roubo e furto de laptops. `Temos de prevenir as pessoas porque esse crime tem aumentado em São Paulo. Todos os hotéis têm avisos, foi orientação do nosso marketing corporativo`, disse a gerente do Meliá Tryp Higienópolis, na Rua Maranhão, Golda Boruchowski.

O auditor S. L. A. G., de 55 anos, que trabalha na Vila Olímpia, ficou com uma bala alojada no fêmur, há duas semanas, depois de reagir a um assalto na tentativa de evitar o roubo de seu laptop. `O ladrão me marcou, filmou tudo. Fui comprar um lanche antes de subir para o escritório e ele me seguiu. Queria o laptop. Eu reagi: ele puxou a bolsa, eu tentei segurar, ficou aquele puxa-puxa e ele atirou.` O assaltante fugiu de moto sem levar o equipamento. O auditor diz que agora não anda mais com laptop na rua. Deixa no trabalho e, quando precisa levá-lo para casa, vai até a garagem e o coloca no porta-malas.

Na terça-feira, o ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa foi recebido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL). A reportagem do Estado acompanhou o encontro e perguntou a Kassab se ele sabia do assalto. `Estamos envergonhados`, reconheceu a secretária municipal de Relações internacionais, Maria Helena Gasparian, que acompanhava a conversa. `Já fizeram boletim de ocorrência?`, questionou Kassab. Diante da resposta afirmativa, perguntou se Peñalosa precisava de mais ajuda. Não havia nada que o prefeito pudesse fazer. E o grupo mudou de assunto.

Diplomático, Peñalosa prefere não colocar o dedo no atual nervo exposto da cidade. Ele evita dar conselhos sobre segurança. Mas bem que podia. De 1995 para cá, Bogotá conseguiu diminuir os índices de homicídios de 80 por 100 mil habitantes para 18 por 100 mil. São Paulo também tem ótimos resultados para mostrar sobre queda de assassinatos, menos de assaltos à mão armada.

Para diminuir a violência em Bogotá, a prefeitura atuou em diferentes frentes. Investiu em projetos tocados pelos moradores dos bairros mais violentos, o que aumentou a solidariedade entre vizinhos. Criou escritórios de intermediação de conflitos em bairros inseguros, melhorou qualidade das praças, construiu calçadas para a população ocupar as ruas. Chegou a conseguir que 70 mil contribuintes pagassem, voluntariamente, 10% a mais em impostos para as obras.


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DPVAT: saiba mais sobre o seguro obrigatório

Fonte: Info Money - Data: 28.07.2006

Todo motorista sabe da importância de se contratar seguro de automóvel. Porém, no caso de veículos mais velhos, não só é difícil encontrar uma seguradora disposta a oferecer este tipo de cobertura, como muitas vezes o custo do seguro é muito alto em relação ao valor do carro.Pensando nestes motoristas foi criado, em 1974, através da Lei de no. 6.194, o DPVAT, sigla que denomina o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não.Para que serve o DPVAT? O objetivo do seguro: Garantir uma cobertura mínima para os motoristas em caso de acidentes de trânsito com vítimas, que venham a ocorrer no Brasil.Se você é daqueles que na hora de licenciar o carro reclama do pagamento do seguro obrigatório, como é conhecido o DPVAT, saiba que esse pagamento lhe dá direito, em caso de morte ou invalidez permanente, ao recebimento de uma indenização, assim como garante o reembolso das despesas médicas em caso de acidente com vítimas.As indenizações excluem os casos de danos materiais, acidentes ocorridos fora do Brasil, multas e fianças do proprietário do veículo, ações ou processos criminais do motorista, danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou contaminações.Qual é o valor da indenização?O valor vigente da indenização em caso de morte é de R$ 13.479,48, esse também é o teto para a indenização nos casos de invalidez, sendo que o valor da indenização por invalidez será definido com base no percentual da incapacidade da vítima, como previsto nas Normas de Acidentes Pessoais. Por fim, o reembolso máximo no caso de despesas médicas e hospitalares é de R$ 2.695,90.Vale notar, contudo, que as despesas com morte e invalidez não são cumulativas. Na prática isso significa que, se uma vítima receber indenização por invalidez vier a falecer em decorrência do acidente, será descontado do valor a ser pago a título de indenização por morte os valores já pagos a título de indenização por invalidez. Este procedimento não é aplicado para as despesas médicas, que não são deduzidas da indenização por morte.Qualquer indenização é paga com base no valor vigente na data da liquidação do sinistro e o pagamento pode ser feito por meio de depósito ou transferência eletrônica de dados para conta corrente.Quanto custa o seguro?O valor a ser pago pelo seguro varia de R$ 76,08 para automóveis particulares, táxis e carros de aluguel a R$ 479,51 para ônibus, microônibus e lotações com frete. O Imposto sobre Operações Financeiras ( IOF) incide sobre as tarifas. Abaixo a tabela com os valores a serem pagos referentes ao ano de 2006.Categoria Tipo de veículo Prêmio Tarifário (R$) 1 Automóveis particulares 76,08 2 Táxis e Carros de Aluguel 76,08 3 Ônibus, microônibus e lotação com cobrança de frete 479,51 4 Microônibus, ônibus e lotação sem cobrança de frete, além de microônibus com cobrança de frete e lotação superior a 10 passageiros 288,81 9 Motocicletas, motonetas, ciclomotores e similares 137,65 10 Máquinas de terraplenagem, camionetas tipo pick-up de até 1.500 kg de carga, caminhões e outros 81,70 Como efetuar o pagamento?Para ter direito ao seguro, a contratação é feita, nos veículos sujeitos ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a partir de um recibo que será emitido com o Certificado de Registro e Licenciamento Anual. Ao deixar de pagar o seguro DPVAT, o veículo não é considerado devidamente licenciado e o proprietário será punido de acordo com a legislação. O parcelamento do DPVAT só pode ser feito pelos automóveis da categoria 3 e 4, mas o número de parcelas não pode ser superior ao do pagamento do IPVA. No caso dos veículos isentos do pagamento de IPVA, a contratação do seguro será feita na época do emplacamento ou licenciamento anual. O pagamento do prêmio deverá ser efetuado na rede bancária.Quem tem direito à indenização?Mesmo que você não tenha pagado o seguro DPVAT, ele não te deixa desamparado. Qualquer vítima de acidente envolvendo um veículo, desde motoristas até passageiros e pedestres, ou seus beneficiários, terão a indenização individual, não importando o número de vítimas e quem foi culpado.Nos casos de morte, o cônjuge sobrevivente é que receberá a indenização, porém, no caso de não haver cônjuge, a indenização será paga aos herdeiros necessários a vítima. Nos demais casos a indenização será paga à própria vítima, com exceção apenas das vítimas com menos de 16 anos, sendo que neste caso o pagamento será feito aos seus representantes legais (pais).A quem pedir a indenização?Os pedidos de recebimento da indenização devem ser feitos por meio de alguma seguradora conveniada, sendo que o interessado pode escolher a seguradora e apresentar a documentação necessária.No caso de acidente envolvendo mais de um veículo, a indenização será paga pela sociedade seguradora do veículo no qual era transportada a vítima. Já as indenizações das vítimas não transportadas serão pagas, em partes iguais, pelas sociedades seguradoras dos veículos envolvidos.VigênciaO seguro equivale a um ano civil, o que significa que o proprietário de um veículo adquirido em julho pagará apenas 6/12 do prêmio, pois estará com cobertura de seis meses do primeiro ano em que circulará. O bilhete de seguro é do carro e não do proprietário. Portanto em caso de troca de proprietários do veículo, o bilhete se transfere automaticamente para o novo dono, junto com o automóvel. Não é permitido mais de um bilhete por automóvel.Quais os documentos necessários?Em caso de morte é preciso apresentar certidão de óbito, registro de ocorrência de autoridade policial e prova de qualidade do beneficiário. Já em situação de invalidez permanente, é preciso laudo do Instituto Médico Legal, boletim de ocorrência, prova de despesas médicas que comprovem que os danos foram causados por veículo de via terrestre, registro expedido pela autoridade policial com nome do hospital, ambulatório e médico ou atendente. Depois de emitido os documentos, eles devem ser analisados. Caso estejam incorretos, a sociedade seguradora deverá em 15 dias, depois do recebimento da documentação, notificar o interessado para elucidação dos fatos. A seguradora deve mandar à Susep cópia de correspondência enviada ao interessado. Prazo de recebimentoDesde que a documentação apresentada esteja totalmente completa e regular, o interessado deve receber a indenização em 15 dias. Quando há erro, o prazo é contado a partir do recebimento da nova documentação. Não é necessário nomear procurador para receber a indenização, mas caso aconteça, faz-se necessário apresentar procuração. O seguro DPVAT tem contratação obrigatória por lei, não sendo possível, portanto, pedir isenção do pagamento alegando que você já contrata seguro de automóvel como uma empresa privada.[1]DúvidasEm caso de dúvida, o interessado em receber a indenização deve ligar para a central de atendimento da SUSEP: 0800-218484 ou da Federação Nacional dos Seguros Privados e de capitalização (FENASEG): 0800-221204.


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27 de julho de 2006

Governo abranda multas por excesso de velocidade

Fonte: Terra

O projeto de lei que altera a forma de aplicação das multas de trânsito por excesso de velocidade em rodovias e cidades brasileiras foi sancionado nesta terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta estabelece três níveis de gravidade: médio, grave e gravíssimo, alterando o artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro de (CTB). A lei está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira com o n° 11.334.
A partir de agora, quando a velocidade for superior a permitida, em até 20%, a infração passa a ser média e não mais grave como previsto anteriormente. No caso de exceder em mais de 20% o limite da via, a infração deixa de ser gravíssima e passa a ser grave.
Quanto à penalidade, a multa não terá mais seu valor multiplicado por três. Ou seja, será considerado o valor correspondente à infração. Foi excluída também a penalidade de suspensão do direito de dirigir. As alterações ocorreram apenas nas velocidades referentes às rodovias, vias de trânsito rápido e vias arteriais. As demais vias continuam com as mesmas penalidades já previstas.
A infração só continuará sendo considerada gravíssima quanto o motorista ultrapassar o limite de velocidade em mais de 50 %. Neste caso, a penalidade permanece três vezes o valor da multa correspondente à infração e mais a suspensão do direito de dirigir, que segundo a Lei 11.334 será feita de forma imediata com a apreensão do documento de habilitação.

Confira o valor das multas

Leve - R$ 53,20 - 3 pontos
Média - R$ 85,13 - 4 pontos
Grave - R$ 127,69 - 5 pontos
Gravíssima - R$ 191,54 - 7 pontos

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Mercosul exige Carta Verde

Fonte: Zero Hora
Quem se prepara para viajar de carro ao Uruguai, Argentina ou Paraguai deve estar atento a um seguro obrigatório do veículo, a Carta Verde. Sem o documento os motoristas desprevenidos correm o risco de ficarem retidos na fronteira do Brasil.
O seguro existe desde assinatura do tratado do mercosul e pode ser exigido por qualquer país do bloco, inclusive o Brasil. No entanto a Carta Verde passou a ser requisitada com maior rigor a partir de 2002.
O documento é um seguro de responsabilidade civil, que cobre danos materiais (U$ 20 mil por veículo e até U$ 40 mil envolvendo mais de um veículo) e pessoais (até U$ 40 mil em caso de morte, com limite total de U$ 200 mil). O pagamento é feito em agências bancárias - não há como fazê-lo em finais de semana sem depender de corretoras de seguros.
O desconhecimento da necessidade do documento e o número reduzido de empresas que fazem o seguro tem sido o principal empecilho para os viajantes. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul, das quase 70 seguradoras que atuam no estado, somente 10 operam com Carta Verde.


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26 de julho de 2006

Lei de defesa do consumidor também vale para seguros

Fonte: DCI - Data: 26.07.2006

Antonio Perez Após a recente batalha judicial em torno da aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) aos bancos, que terminou com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor dos consumidores, é hora de prestar atenção aos contratos de seguros. Muitas pessoas comprometem parte da renda ao contratar apólices para proteger o patrimônio, como automóvel, obras de arte e residência, sem dar à devida atenção aos detalhes que regem o contrato e acabam acumulando problemas financeiros.Quem faz o alerta é o advogado Robson Pedron Matos, do escritório Moreau Advogados . Ele assegura que o investidor pode recorrer ao Código de Defesa do Consumidor para proteger-se contra eventuais abusos das seguradoras, como recusa em pagar o seguro em razão de certas cláusulas contratuais. De acordo com o especialista, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no contrato de seguros sempre foi motivo de conflitos entre o segurador, que necessita limitar os riscos para viabilizar as indenizações, e o segurado, que muitas vezes não tem conhecimento dos meandros do contrato e de como certos aspectos podem ser abusivos. Acontece nos seguros em relação a aplicação do Código de Defesa do Consumidor uma discussão similar a que ocorreu em relação aos bancos, afirma o advogado, autor, em parceria com advogada Fabiana Ricardo Molina do livro "O contrato de seguro e o código de defesa do consumidor", (editora Quartier Latin). Por enquanto, nenhuma entidade entrou com uma ação coletiva. Em inúmeros casos, porém, os juízes deram decisões favoráveis aos consumidores, acrescenta. Embora ainda represente apenas 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o mercado tende a crescer com o avanço do número de apólices e cobertura, sobretudo em modalidades como o seguro de vida, seguro residencial e seguro contra desemprego. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estima um crescimento de 15,7% para o mercado segurador este ano, com faturamento de R$ 49,2 bilhões (não entram no cálculo os valores do seguro saúde). Com cada vez mais propostas de seguros, é importante que as pessoas estejam atentas para não perder parte de suas reservas financeiras na contratação. A partir do momento em que o CDC passa a ser aplicado, cabe às seguradoras provarem que o resgate é indevido. O consumidor não necessita mais comprovar os fatos. As ações, contudo, podem demorar. O próprio advogado se sentiu lesado em um seguro, no qual recebeu valor inferior ao previsto, e entrou na Justiça. Os maiores problemas ocorrem nos seguros de automóveis e de saúde. Trata-se da modalidade de seguro mais contratado pela classe média brasileira, em razão dos altos índices de roubos de automóveis e da precariedade de grande parte do serviço público de saúde. No primeiro caso, algumas seguradoras se recusam a pagar o conserto caso não tenha sido o proprietário quem estava dirigindo o veículo. Nos planos de saúde, não é incomum as seguradoras negarem guias de procedimentos cirúrgicos e exames mais sofisticados ao segurados. O problema, aponta o advogado, é regido por uma série de princípios desconhecidos de grande parte dos consumidores, que necessitam de tais serviços e não possuem condições de discutir sua abrangência com as empresas seguradoras. As cláusulas têm que estar redigidas com clareza e destaque. Regras redigidas nas famosas letras miúdas, que a maioria das pessoas não lêem, são consideradas abusivas. É preciso que as condições do contrato sejam muito transparentes. Caso contrário, o consumidor pode entrar com recurso alegando que são abusivas, afirma Robson Pedron Matos. Para o consultor Eduardo Silva, proprietário da Exelence Finanças Pessoais , o importante é o consumidor ter um planejamento financeiro detalhado e avalie o quanto terá de despender com seguro dos bens adquiridos. As pessoas devem resistir à tentação de adquirir bens para demonstrar status social. Antes de adquirir um automóvel, por exemplo, o investidor deve avaliar quanto custa o seguro para o modelo desejado. É preciso somar o custo da prestação com o valor do seguro e verificar se, ao comprar o automóvel, não se está comprometendo um montante muito grande da renda?, afirma o consultor. A regra vale para automóveis, residência, objetos de alto valor como televisão de plasma e até planos de saúde. É mais vantajoso optar por itens e serviços de menor valor, como seguro de saúde sem direito a quarto individual, que destinar grande parte do salário para pagamento de contas. Imagine uma família cuja renda mensal seja de R$ 3 mil que acabe de adquirir um automóvel em um financiamento de três anos com prestações de cerca de R$ 500. O valor do seguro dependerá do modelo do carro e do local onde a pessoa reside, mas pode ser estimado em aproximadamente R$ 200. Resultado: a família adquiriu uma obrigação financeira de R$ 700 (o equivalente a mais de 20% da renda obtida). Além da possibilidade de contrair dívidas, sobretudo em caso de desemprego, a pessoa acaba limitando a própria capacidade de acumular reserva.

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Seguro Auto: Bradesco, Porto Seguro e SulAmérica na disputa

Fonte: Sincor-SP - Data: 26.07.2006

É o que indica o novo estudo que acaba de ser concluído pelo Sindicato dos Corretores de Seguros em São Paulo (Sincor-SP) com os dados acumulados de janeiro a maio deste ano. Juntas elas detêm mais de 40% deste segmento. Os resultados de cada uma delas mostram que a disputa é acirrada. A Bradesco Seguros, líder do mercado, possui 15,22% de participação. Logo atrás vem a Porto Seguro com 15,20%, seguida da SulAmérica com 13,69%. A três se mantiveram na mesma posição no ranking em comparação a igual período do ano passado.

No ranking geral das apólices comercializada sobretudo por corretores de seguros (sem VGBL e sem Seguro Saúde), o estudo do Sincor-SP aponta que a Bradesco Seguros permanece na liderança com 13,55% de participação total do mercado — o equivalente a mais de R$ 1,9 bilhão em prêmios arrecadados. Mesmo considerando os valores de VGBL e Seguro Saúde, a Bradesco e a Sul América continuam ocupando as primeiras posições no ranking.

Outro destaque está no ramo Pessoas, sem VGBL, onde a Mapfre passou da quinta posição, em 2005, para a segunda colocação nos cinco primeiros meses deste ano, com mais de R$ 370 milhões em prêmios recebidos — participação de 9,79% no mercado. A Bradesco Seguros continua em primeiro lugar, com 15,59% de participação.

A AIG-Unibanco está na dianteira no ramo Patrimonial, com 27,96% do mercado e larga vantagem sobre a Itaú Seguros (12,44%) e Bradesco (7,45%). Juntas elas detém mais de 47% do mercado com uma arrecadação de R$ 1 milhão.

Em Transportes, o que chama a atenção é a queda acentuada da SulAmérica. Da confortável primeira posição que detinha de janeiro a maio de 2005, a seguradora caiu para o sétimo lugar na comparação com os resultados do mesmo período neste ano. A participação da SulAmérica que nos cinco primeiros meses do ano passado era de 17,06%, caiu drasticamente para 6,57%, na contramão do mercado que, no ramo de Transportes cresceu mais de 5% neste período. O estudo completo pode ser encontrado no site do Sincor-SP (www.sincorsp.org.br).


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