Fonte: Jornal de Bauru - Data: 31.07.2006
Modalidade cresce 37% em 24 meses; além da cobertura de furtos, apólices agregam serviços
Luís Cardoso/Agência BOM DIA
Mangialardo: “O custo-benefício do seguro residencial é motivo de sua procura”
Antes pouco difundido e até desprezado pelas corretoras por ser barato e render pouca comissão, o seguro residencial está se transformando em vedete do segmento. Só nos últimos 24 meses, essa modalidade cresceu 37%, alavancada pela insegurança de moradores e, também, pelos serviços paralelos que oferece à clientela.
Primo Mangialardo, da Primo Seguros, revela que o seguro residencial representa hoje entre 25% e 30% da carteira de empresas que atuam só na área urbana. “E isso tende a crescer na medida em que as pessoas forem descobrindo os preços do serviço e suas vantagens reais”, diz.
Além da cobertura de furtos de eletrodomésticos e danos no imóvel, as apólices ainda agregam serviços como limpeza anual da caixa d‘água, colocação de quadros, eletricista e mais de uma dezena de opções adicionais.
“É importante, no entanto, o interessado conhecer muito bem aquilo que está comprando. Uma dica é, depois de feito o seguro, usufruir de todos esses serviços complementares. Se fizer assim, verá que vale a pena”, destaca o corretor.
Casa invadida é segurada
Luzia Pedrosa da Silva, comerciante da avenida Castello Branco, diz que fazer seguro residencial foi um bom negócio.
“Eu optei por um seguro de três parcelas de R$ 80 e, logo no primeiro mês, entraram na minha casa, levaram o computador e deixaram danos; tudo ficou em mais de R$ 2 mil. Ocorre que o seguro cobriu tudo.”
Outro caso é de Gerson Menossi, que teve a frente de sua casa, na rua Bernardino de Campos (Vila Souto) danificada por um acidente de trânsito. “O conserto ficou em mais de R$ 3 mil e foi pago pelo seguro”, conta.
O corretor Primo Mangialardo alerta os interessados sobre a necessidade de manter notas ou manuais de equipamentos e utensílios e para tomar cuidado na hora de escolher o plano e as empresas. “Esses cuidados são a garantia de que não haverá dor-de-cabeça na hora em que ocorrerem sinistros.”
Serviços adicionais atraem
Assim como os seguros de automóveis, que nas últimas duas décadas agregaram serviços paralelos para atrair a clientela, os residenciais usaram esse “esquema” por um preço considerado razoável.
Exemplo: uma casa avaliada em R$ 200 mil paga em torno de R$ 400 por ano, diferente do automóvel que, por ter maior risco, custa R$ 1 mil para um veículo popular avaliado em pouco mais de R$ 20 mil.
Os procedimentos de emergência inclusos nas apólices são conhecidos entre os corretores como “maridos de aluguel”, já que incluem encanador, pintor, marceneiro e outros serviços de manutenção do lar.
Dano elétrico, choque contra muros e paredes, quedas de aeronave (sobre a casa), raios, vendavais e outros problemas são todos cobertos. E a prestação do seguro tem desconto se a casa tem cão de guarda, grades, alarme ou cerca elétrica.
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