10 de maio de 2005

Roubo de veículos cresce 37% no primeiro trimestre

Data: 10.05.2005 - Fonte: A Tribuna de Santos

O número de roubos de veículos na Baixada Santista e Vale do Ribeira aumentou 37,1% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, de janeiro a março de 2004 foram registrados 269 casos na região. Este ano, o número subiu para 369.

Já em relação aos furtos "em que o veículo é subtraído sem violência ou ameaça à pessoa" há um decréscimo de 9,1% (1.266 casos de janeiro a março de 2004 para 1.150 no mesmo período deste ano).

Em Santos, os números também são preocupantes. No mesmo período analisado, houve um aumento de 28,3% com relação aos roubos de veículos. Em 2004, foram 74 roubos contra 95 este ano. A média de janeiro a março supera 31 roubos por mês. No ano passado, a média mensal do primeiro trimestre foi de 24 roubos.

Willian Esteves teve seu Uno Mille, ano 94, furtado no Centro de Santos, próximo à Bolsa do Café, em março do ano passado. Uma semana depois o veículo foi recuperado sem sinal de arrombamento.

"Furtaram apenas o aparelho de som e o estepe. Tive sorte de encontrá-lo rapidamente", conta o bancário que, em seguida, instalou alarme e renovou o seguro do veículo.

De acordo com o coronel da Polícia Militar, João Leonardo Mele, a tendência não é apenas regional, mas estadual. Por esse motivo, os números devem ser melhor analisados em parceria com a Polícia Civil. "Toda a polícia está atuando fortemente em áreas como o desarmamento, homicídios entre outros e, assim, a criminalidade acaba migrando", explica.

O delegado seccional da Polícia Civil, João Jorge Guerra Cortez, concorda com o coronel e crê na diminuição dessas ocorrências já para os próximos meses. "O combate está sendo feito. Tanto que o índice de recuperação desses veículos chega a 53% hoje em dia", calcula o delegado. "Estamos esperando ansiosamente os números do próximo trimestre", emenda.

A tendência, se observados apenas os números relativos ao ano passado, mostra, porém, que a partir de maio há um aumento em relação aos roubos de veículos. Em 2004, foram 74 ocorrências registradas no primeiro trimestre, 90 no segundo, 125 no terceiro e 102 no último trimestre do ano.

"Isto acontece porque no começo do ano ainda há a Operação Verão e as universidades, onde o número de ocorrências nos arredores é grande, não estão em funcionamento", explica o coronel da PM.

Ações

Para barrar esse aumento de ocorrências, as polícias Civil e Militar devem ser reforçadas em breve.

"Já para o segundo semestre devemos ter 120 novos policiais", conta o coronel Mele. "A Civil já está com um concurso concluído e 60 novos investigadores, para toda a região (Baixada e Vale de Ribeira), devem entrar em curso logo", completa o delegado Guerra.

Mais números

Ainda de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, apesar da redução de 24,3% no número de homicídios dolosos e de 9,1% no de furto de veículos, a comparação entre o primeiro trimestre de 2004 com o deste ano traz outros números preocupantes. As ocorrências de estupro, por exemplo, aumentaram 39,6%.

Personagem

Orlando Flexa

Teve sua moto Honda, ano 2001, furtada na Avenida Ana Costa, nas proximidades da Praça Independência, Gonzaga, na semana passada. No período de uma hora e meia, mais duas motos foram furtadas no mesmo local. "E os policiais (que ficam na Base Comunitária ao lado da praça) nos aconselharam a ter mais cuidado com as motos. Disseram que não podem fazer nada", reclamou o assessor de imprensa.

Ocorrências no 1o trimestre

Delito 2004 2005 Variação

Homicídio doloso 111 84 -24,32%

Homicídio culposo 101 109 7,92%

Tentativa de homicídio 117 113 -3,42%

Lesão corporal 4.607 4.933 7,08%

Latrocínio 3 4 33,33%

Estupro 63 88 39,68%

Tráfico de entorpecentes 245 264 7,76%

Roubo 4.022 3.973 -1,22%

Roubo de veículo 269 369 37,17%

Furto 9.323 9.260 -0,68%

Furto de veículo 1.266 1.150 -9,16%

Furto e roubo de veículo 1.535 1.519 -1,04%

Secretaria de Segurança Pública

A importância do seguro na hora da compra do carro.

Fonte: SEGS.COM.BR: Luis Stefano

O preço do seguro de automóveis já faz parte de uma cesta de informações que compõem a análise dos consumidores na hora de comprar ou trocar o seu veículo. Nesta lista também figuram os descontos e promoções das fábricas e distribuidores, prazo e taxas de juros, aceitação e avaliação do usado na troca, depreciação do veículo, assistência técnica, preço de peças, desempenho, garantia, designer e utilização, para enfim a escolha do modelo.

De olho nessa tendência as montadoras de veículos possuem estudos para melhoria da segurança e barateamento das peças de reposição e reparos, porque de 10 a 20% do valor agregado do custo final da aquisição do automóvel para o consumidor, é do seguro.

Sim, porque pelos índices de sinistros , seguro virou acessório obrigatório.

Com base neste entendimento a revista Auto Esporte da Editora Globo em sua edição do mês de Maio traz uma avaliação de 412 modelos nacionais e importados, de R$ 19 mil a R$400 mil, e ainda indica o melhor negócio em 20 categorias diferentes.

O estudo aponta algumas curiosidades do item seguros, como se os consumidores elegerem o seguro como principal motivo de compra a Wolksvagen não seria a primeira no ranking, pelo seu alto custo comparativo com as demais marcas e a obrigatoriedade, digamos assim da instalação de dispositivos anti furto, e aqui um detalhe importante, o consumidor entende que a agravação astronômica de algumas companhias por conta do dispositivo é uma forma de obrigatoriedade do alarme. Venda casada para os íntimos. O estudo não cita mas isso ocorre também no caso do perfil. O estudo ficou prejudicado por adotar unicamente o preço da Porto Seguro seguros, que não espelha necessariamente uma média de mercado, por ter um perfil voltado para o consumidor das classes A e B.

Mas apesar das distorções , o estudo é um indício da evolução do entendimento do consumidor sobre a questão e a crescente preocupação com o item seguro na hora da aquisição do veículo.

Se fosse o responsável pela representação da indústria do seguro estaria explorando institucionalmente este aspecto de forma a reforçar este sentimento que brota no consumo para fixar definitivamente a aquisição de seguro como fator fundamental na compra. Estaria traçando estratégias de marketing e mercadológicas para otimização do momento. O que temos observado é uma paralisia nas ações macro do seguimento e uma apatia num mercado que não tem alavancagem por parte da própria indústria de seguros. Se isso não for feito institucionalmente, a companhia que sair na frente nessa iniciativa vai tirar partido com vantagem competitiva.

Na edição da revista Quatro Rodas da Abril Cultural , outro momento mágico, um guia de oficinas em parte explorado pelo Cesvi Brasil. Mas poderia ser algo mais abrangente e que ligasse o seguimento de forma mais forte.

Falta verba ou falta projeto para a Fenaseg? Ou iniciativa?

Luis Stefano Grigolin

Acesse www.lumaseguros.com.br para fazer uma cotação para seguro auto.

8 de maio de 2005

Parati, Palio e Uno lideram roubo

Fonte: DIÁRIO DO GRANDE ABC
Adriana Gomes

Parati, Uno Mille, Palio e Gol são os quatro carros mais citados por corretores e outros profissionais da área de seguros como os mais visados por ladrões no Grande ABC. Embora ressaltem que a questão da sazonalidade está sempre presente quando o assunto são veículos alvos de criminosos, a maioria dos entrevistados pelo Diário citou esses modelos como os atuais favoritos das quadrilhas.

`O seguro da Parati, por exemplo, já é considerado inviável na região. É um carro muito visado pelos ladrões devido ao mercado de reposição de peças`, explica José Valdemir Barbosa Júnior, 36 anos, sócio-proprietário da JWE Seguros, corretora situada em Rudge Ramos, São Bernardo. Ele cita outros modelos queridinhos dos criminosos além daqueles quatro supostamente primeiros colocados no ranking: Astra e Vectra. `São não-esportivos com taxa elevadíssima de roubos e furtos`, afirma.

Os assaltantes, sempre atentos às tendências do mercado a cada período, sabem o que estão fazendo. Os modelos das linhas Palio e Uno registraram aumento significativo de preço recentemente e passaram a ser ainda mais visados. `A alta de preço desses carros chegou a 40%`, informa Barbosa Júnior.

Carlos Alberto Pelais, 47 anos, proprietário da Pelais Corretora, no Centro de Santo André, e delegado regional do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), acrescenta outros modelos à lista dos carros preferidos das quadrilhas: Pajero, Vectra e as picapes Dakota, S10 e Silverado. `Mas isso muda muito de acordo com a época. A Parati parece que ficou mais visada de um ano para cá. Mas o Vectra também está complicado. E, no geral, os populares com motor mil sempre são alvos.`

O delegado seccional de Santo André, Luiz Alberto de Souza Ferreira, 65 anos, disse quarta-feira que não seria possível levantar dados precisos sobre os alvos favoritos do ladrão. A seccional abrange também as cidades de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. `Sei que o Vectra e todos da linha GM são muito visados. Mas não acho que ladrão tenha assim tanta escolha`, diz.

Preço triplicado

O fato é que as estatísticas penalizam sobremaneira os proprietários de carro que têm seguro no Grande ABC. Em alguns casos, o preço chega a triplicar na comparação com aquilo que pagam donos de carros que vivem em outras regiões metropolitanas do país. Barbosa Júnior, da JWE Seguros, dá um exemplo daquilo que pode ser chamado de custo ABC. Segundo ele, o preço médio do seguro de um Uno Mille 2003 para um morador de Florianópolis (SC) é de R$ 450 (valor anual). Um morador de Santo André dono do mesmo modelo paga nada menos que R$ 1,3 mil, quase três vezes mais. `E R$ 1,3 mil se for para uma seguradora barateira`, emenda Carlos Alberto Pelais, delegado regional do Sincor.

Os preços altos acabam com a fidelidade do corretor. `As seguradoras vivem um jogo de rouba-monte. O que tiver o melhor preço, leva o cliente`, explica Ricardo Benedito, dono da Tecnoseg Administração e Corretagem de Seguro, em São Bernardo. `Certamente, muitas companhias atuando no Brasil não querem mais saber do ABC`, diz um dono de corretora que prefere não se identificar.

Do outro lado da polêmica, Souza Ferreira, delegado seccional de Santo André, considera injusto o critério das companhias seguradoras. `Além de estarmos diminuindo a incidência desse tipo de crime, afirmo que cerca de 50% dos veículos roubados são recuperados. As companhias ignoram isso no cálculo do preço do seguro`, sentencia.

`Já pedimos ajuda para o governador Geraldo Alckmin, para prefeitos, para meio mundo, para que as companhias de seguros vejam o Grande ABC de maneira diferente. Sabemos que a região não é santa, aqui há saídas para a Dutra, a Anchieta... mas isso tudo ainda não justifica o preço`, declara Carlos Alberto Pelais, do Sincor. Ele dá um exemplo comum: o morador da região cujo veículo apenas permanece à noite na garagem. No resto do dia, esse motorista morador do Grande ABC circula por diversas outras regiões da Grande São Paulo onde o seguro é mais barato. Apesar dos atenuantes, essa pessoa acaba pagando preço elevado devido ao estigma da região, mesmo passando pouco tempo no Grande ABC.

De acordo com os corretores, as grandes seguradoras que aceitam integralmente veículos de moradores da região passaram a oferecer para os clientes aparelhos rastreadores via satélite, na tentativa de diminuir os prejuízos. O mecanismo tornaria o preço do seguro menos salgado e a possibilidade de sinistro, em tese, diminuiria. O aparelho não tem custo adicional para o segurado, já que é cedido em sistema de comodato.

Entretanto, é importante lembrar que há outros critérios que determinam o preço do seguro, além do índice de criminalidade na região onde o segurado vive. `Sabemos, por exemplo, que 85% das colisões nos finais de semana envolvem motoristas de até 25 anos. Desses, apenas 12% são mulheres`, exemplifica Dirceu Tiegs, diretor da unidade de Estrutura Territorial da Mapfre Seguros, para explicar por que as motoristas costumam pagar um pouco menos pelo seguro. Tiegs também lembra que não se deve comprar carro sem consultar um corretor. Afinal, em região onde os ladrões costumam ganhar a guerra, o melhor é diminuir as possibilidades de roubos e furtos.

Colaborou Cláudia Fernandes

Cresce o índice de roubos de carros na região do ABC

Fonte: DCI
Ivo Madoglio

O índice de ocorrência de furtos e roubos de veículos aumentou em todo Estado de São Paulo, mas principalmente na região do Grande ABC, segundo os dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Em São Bernardo e São Caetano, os índices do primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, mostram uma elevação de 34% e 48% respectivamente.

Na cidade de Santo André, apenas nos primeiros três meses, cerca de 2.293 carros foram furtados ou roubados, ou seja: houve uma ocorrência por hora. A média do estado ficou em 3,74% de aumento nesse tipo de crime. Os números preocupam e já há seguradoras de veículos, que preferem não se identificar, que estão recusando negócios para a região.

João Avamileno (PT) , prefeito de Santo André, afirmou que está preocupado com a segurança da cidade e que está tentando agendar há quase um mês uma reunião com o governador do estado para discutir novas ações. Segundo a assessoria de Avamileno, o município gasta R$ 1,5 milhão com infra-estrutura para as Polícias Militar e Civil ? embora as duas sejam da alçada do governo. A Guarda Civil do município gasta, em média, R$ 1,1 milhão. O delegado de Santo André, Luiz Alberto de Souza Ferreira, disse que a cidade está ganhando novas viaturas e contratando soldados.



São Bernardo e São Caetano


De acordo com a assessoria da prefeitura de São Bernardo, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já está colocando à disposição do município mais carros, motos, batalhões e companhias da Polícia Militar. A Guarda Municipal da cidade é considerada a maior da região do ABC, com aproximadamente 600 homens.

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), disse que sua administração estuda, desde o primeiro dia de governo, ações para melhoria do setor de segurança pública da cidade. Ele ressaltou que as atividades executadas, como a integração das unidades policiais, através do 199 ? SOS Cidadão, apoio às Polícias e bombeiros, e as que serão implementadas respeitam os limites da administração municipal, pois a segurança pública é de responsabilidade do estado.
Auricchio Júnior disse que a Guarda Municipal intensificou o patrulhamento e os plantões no período noturno, em que há maior ocorrência de roubos e furtos de carros.

`São Caetano tem uma média de dois veículos por morador, o que contribui também para o aumento dos delitos. Outro fator é o crescimento do número de alunos com carros das universidades da cidade. Nós presumimos que esses fatores fizeram com que os ladrões de Santo André migrassem para São Caetano`, explicou o delegado de polícia da Seccional de São Bernardo e São Caetano, Marco Antonio Novaes de Paula Santos.

Santos diz que, nos primeiros meses do ano, foram presas quatro quadrilhas especializadas em roubos e furtos de veículos.

Seguradoras recusam negócios no Grande ABC

Fonte: Diário do Grande ABC
Adriana Gomes e Cláudia Fernandes

As seguradoras estão recusando negócios no Grande ABC por causa dos altos índices de roubo e furto de carros, segundo corretores que atuam na região. Os profissionais citam a Alfa Seguradora, que confirma o desinteresse, e a Tokio Marine Brasil. Mesmo as empresas que operam regularmente na região estariam com dificuldade de manter os serviços, especialmente as de menor porte. A fuga se explica nos números. Em 2004, Santo André registrou a maior taxa de roubo de carros por 100 mil habitantes no Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública. O ritmo não diminuiu. No primeiro trimestre, foram 2.293 veículos furtados ou roubados na cidade, ou uma ocorrência a cada hora. Outras duas cidades da região também preocupam. Em São Caetano e São Bernardo, os índices de evolução nos três primeiros meses de 2005 em comparação com o mesmo período do ano passado são de 48,10% e 34,13%, respectivamente, enquanto a média do Estado foi de 3,74% de aumento nesse tipo de crime.

5 de maio de 2005

Despesas que devem ser incluídas no cálculo do seguro de vida

O que se deve levar em conta na hora de calcular o valor do seguro de vida? Vale a pena abordar o tema que tem sido motivo de dúvidas freqüentes de segurados. Em geral, o valor de uma cobertura para morte e invalidez permanente deve levar em conta a manutenção do dia-a-dia da família durante algum tempo, até que seus integrantes possam se recuperar financeiramente da falta do provedor.

O básico inclui também as despesas com funeral. Além desse básico, há certas necessidades que podem passar despercebidas das pessoas quando contratam uma proteção patrimonial, veja algumas dicas interessantes. No cálculo, seria interessante incluir ainda uma verba equivalente a alguns anos de despesa com a educação dos filhos - para evitar que eles tenham de, repentinamente, ser transferidos para uma escola pública porque a renda da família despencou. Uma despesa importante é o inventário, que envolve custas judiciais e cartoriais. Os custos do inventário costumam consumir cerca de 10% do patrimônio em questão.

O que geralmente acontece é que, sem recursos para cobrir as despesas do inventário, viúvos e viúvas em dificuldades financeiras se desfazem do patrimônio a preço abaixo do mercado, repassando para o comprador o encargo de legalizar a transação. O seguro de vida não entra em inventário, portanto é um dinheiro que a família pode receber com certa rapidez enquanto aguarda a liberação do inventário - coisa que, dependendo do tamanho do patrimônio, pode levar anos. É recomendavél também a análise dos contratos de financiamentos e um acompanhamento constante das dívidas.

Somente as dívidas que têm seguro são quitadas com a morte do devedor. As demais passam para os herdeiros. Dessa forma, os financiamentos da casa própria feitos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) junto à Caixa Econômica Federal ou a bancos privados, em geral, estão cobertos por um seguro obrigatório - cujo custo está embutido no valor das prestações. Por outro lado, financiamentos de incorporadoras a imóveis comprados na planta, por exemplo, não costumam ter seguro. Se o devedor morre e os herdeiros não pagam, em três meses as incorporadoras suspendem o contrato.

Os herdeiros poderão recuperar no máximo 60% do que o titular do contrato pagou (uma garantia prevista no Código do Consumidor), mas não sem uma boa briga na Justiça antes. Conclusão: tendo dívida, calcule o tamanho da conta futura e inclua no valor total da apólice de seguro. Ultimamente, os financiamentos de consumo (cartões de crédito, carnês de lojas) em várias redes de varejo já contam com uma cobertura de seguro. É o chamado seguro prestamista, uma apólice contratada pela loja junto à seguradora para cobrir eventuais inadimplências entre os clientes que compram a crédito.

Quem paga pelo seguro é o cliente - a conta vem junto com o carnê do financiamento - mas o beneficiário é a própria loja. Se o cliente ficar inadimplente por motivo de desemprego ou falecer, a seguradora quita a dívida dele junto à loja. Nem todos precisam de cobertura para todas essas despesas, por isso, é importante identificar as necessidades previamente à contratação da apólice, e sempre ler o contrato com atenção para ter certeza de que o que foi contratado corresponde ao que foi solicitado.

Para planejar e calcular seu seguro de vida fale com a gente.