Fonte: InfoMoney - Data: 26.01.2006
A qualidade da segurança pública é o principal fator de influência na variação regional dos preços de seguros para automóveis. Só em São Paulo, a diferença entre os preços baseada na frequência de roubos e furtos em cada bairro pode ultrapassar os 80% para o mesmo produto.
Segundo estimativa do Unibanco AIG Seguros, o proprietário de um Celta modelo 2006 1.0 Flex, por exemplo, deve pagar um total de R$ 1,248 mil para ter o seu carro segurado se for morador da Vila Mariana, onde a incidência de roubos e furtos é pequena em relação a outros bairros, e R$ 2,248 mil se sua residência for no Tatuapé, bairro que é segundo colocado nesse tipo de crime. Uma diferença de 80,13% entre os preços para o mesmo produto e mesmo perfil de consumidor.
Para o diretor de Automóveis e Assuntos Institucionais da Federação Nacional das Indústrias de Seguros (Fenaseg), Ricardo Xavier, a discrepância entre os preços de acordo com o bairro é inevitável. "É uma relação de subsídio. O indivíduo que está na região com menos risco, paga o risco que não está correndo", diz. Para Xavier, uma das saídas possíveis é buscar parcerias públicas para melhorar a qualidade da segurança pública e, assim, derrubar o número de crimes, como o Projeto Pátio Legal, no Rio de Janeiro, que reúne em um mesmo lugar os carros recuperados após o furto e facilita o acesso do proprietário aos mesmos. Para este ano, Fenaseg prevê manter a mesma taxa de sinistralidade de 2005 (69,35%).
Entre os bairros da capital paulista onde a incidência de furtos é maior estão Itaquera (4,3%), Bela Vista (2,3%), Mooca/Tatuapé (3%) e Morumbi (1,7%).
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