Fonte: Agência Estado - Data: 08/05/2006
A Secretaria da Segurança Pública diz não ter estatísticas sobre roubos de residências. Mas as seguradoras comprovam que esse tipo de crime tem aumentado em São Paulo. Na Porto Seguro, o volume de apólices residenciais cresceu 30% no ano passado, em relação a 2004. No mesmo período, os furtos ou roubos entre seus clientes subiram 10% e as indenizações, 35%, passando de R$ 4,9 milhões para R$ 6,6 milhões.
O crescimento dos roubos a residências também aquece o mercado de sistemas de segurança, segundo uma enquete feita em parceria entre o Jornal da Tarde e o portal estadao.com.br, respondida por 1.001 internautas. Entre os entrevistados, 612 tiveram a casa assaltada (214 mais de uma vez) e em 202 casos os ladrões foram violentos. Por causa desses crimes, 544 internautas instalaram ou ampliaram equipamentos de vigilância em casa.
Segundo Ricardo Chilelli, de 49 anos, dono da RCI First, reforçar a segurança residencial pode custar desde R$ 500,00, com a aquisição de um botão de pânico silencioso ligado a uma empresa, a US$ 1,5 milhão, com instalação de sensores de quebra de vidro, sísmicos e infravermelhos, circuitos de TV que detectam qualquer movimento, câmeras giratórias ligadas à internet e portas blindadas dotadas de chaves eletrônicas.
Para o delegado-titular Edison Santi, da 2ª Delegacia de Roubos do Deic, responsável pelas investigações de assaltos a residências e condomínios de luxo na capital, essa tecnologia de ponta é importante, mas não basta. "Proteger muros, janelas e portões é fundamental. Mas os moradores também precisam estar alertas para a presença de suspeitos nas ruas, não abrir portas para estranhos e ter cautela na contratação de empregados", advertiu.
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