Fonte: Revista Apólice - Data: 08/11/2011
Apesar da Resolução 245, do Contran (Conselho Brasileiro de Trânsito), que estabeleceu em 2007 a instalação obrigatória de equipamento antifurto nos veículos novos saídos de fábrica, o mercado e a sociedade ainda se deparam com a ação de ladrões de carros e cargas de caminhões, cada vez mais especializados em tecnologia. As quadrilhas utilizam dispositivos que bloqueiam a comunicação dos rastreadores.
O equipamento bloqueador, mais conhecido como "jammer", que vem sendo vendido de forma irregular, é capaz de interferir de forma destrutiva em cada operação específica, impedindo a comunicação com a central de monitoramento, por meio de telefonia móvel. Ao longo dos treze anos de atuação em rastreamento de veículos, o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) tem orientado o mercado sobre as melhores práticas e delineando aspectos técnicos. O centro adquiriu o "jammer" para a realização de pesquisas, devidamente autorizado por autoridades legais. Esse equipamento foi desenvolvido para aplicações que exijam o bloqueio do sistema de comunicação de um determinado local, como para bloquear toda a telefonia móvel da região, similar aos utilizados em presídios. As empresas fabricantes de equipamentos de rastreamento estão buscando desenvolver produtos imunes à ação do "jammer". Entretanto, até o momento, todos os equipamentos testados pelo Cesvi Brasil, mais de 300 marcas, não conseguiram ser imunes ao "jammer". Como funcionaO modelo mais utilizado funciona criando um sinal (ruído) em banda larga - BBN (Booardband Noise Jamming) - em que o circuito interfere nas bandas de comunicação presentes na telefonia móvel nacional. O "jammer" realiza uma interferência (perturbação) entre o veículo e a antena operadora - o que provoca a perda de comunicação com a rede de telefonia móvel. No telefone celular, quando uma ação dessas ocorre, o display apresenta mensagens "fora de serviço", "procurando rede", ou algo similar que evidencie que o aparelho está sem comunicação. É quando o aparelho fica inoperante, e o infrator pode definir uma rota para o veículo, sem que a central de monitoramento possa rastreá-lo.Outro ponto a ser destacado é que o "jammer" instalado em um veículo chega a inibir também o sinal de rastreamento e bloqueio de veículos em um raio de, em média, 10 metros, dependendo de sua potência.
Apesar da Resolução 245, do Contran (Conselho Brasileiro de Trânsito), que estabeleceu em 2007 a instalação obrigatória de equipamento antifurto nos veículos novos saídos de fábrica, o mercado e a sociedade ainda se deparam com a ação de ladrões de carros e cargas de caminhões, cada vez mais especializados em tecnologia. As quadrilhas utilizam dispositivos que bloqueiam a comunicação dos rastreadores.
O equipamento bloqueador, mais conhecido como "jammer", que vem sendo vendido de forma irregular, é capaz de interferir de forma destrutiva em cada operação específica, impedindo a comunicação com a central de monitoramento, por meio de telefonia móvel. Ao longo dos treze anos de atuação em rastreamento de veículos, o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) tem orientado o mercado sobre as melhores práticas e delineando aspectos técnicos. O centro adquiriu o "jammer" para a realização de pesquisas, devidamente autorizado por autoridades legais. Esse equipamento foi desenvolvido para aplicações que exijam o bloqueio do sistema de comunicação de um determinado local, como para bloquear toda a telefonia móvel da região, similar aos utilizados em presídios. As empresas fabricantes de equipamentos de rastreamento estão buscando desenvolver produtos imunes à ação do "jammer". Entretanto, até o momento, todos os equipamentos testados pelo Cesvi Brasil, mais de 300 marcas, não conseguiram ser imunes ao "jammer". Como funcionaO modelo mais utilizado funciona criando um sinal (ruído) em banda larga - BBN (Booardband Noise Jamming) - em que o circuito interfere nas bandas de comunicação presentes na telefonia móvel nacional. O "jammer" realiza uma interferência (perturbação) entre o veículo e a antena operadora - o que provoca a perda de comunicação com a rede de telefonia móvel. No telefone celular, quando uma ação dessas ocorre, o display apresenta mensagens "fora de serviço", "procurando rede", ou algo similar que evidencie que o aparelho está sem comunicação. É quando o aparelho fica inoperante, e o infrator pode definir uma rota para o veículo, sem que a central de monitoramento possa rastreá-lo.Outro ponto a ser destacado é que o "jammer" instalado em um veículo chega a inibir também o sinal de rastreamento e bloqueio de veículos em um raio de, em média, 10 metros, dependendo de sua potência.
Impactos na Resolução 245
Segundo os profissionais que atuam na localização de veículos roubados, os desmanches que recebem o produto de roubo já têm equipamentos de bloqueio de comunicação instalados em sua estrutura. E a criatividade dos criminosos não tem limites. Alguns já instalam o "jammer" no porta-malas do veículo roubado, para que o equipamento seja confundido com um módulo de som, caso o carro passe por uma blitz da polícia.[2]A normativa definiu um cronograma de instalação progressiva do antifurto pela necessidade de programação da indústria automotiva e de equipamentos, sendo este alterado em agosto de 2009, estendendo o prazo para a instalação em 100% dos veículos até 2011. Com exceção dos ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos e quadriciclos, cronograma estabelecido para até 2012.
Nota da Luma: O rastreador Ituran RF não está sujeito à interferência do jammer por utilizar a tecnologia de rádio frequência para comunicação.
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