28 de dezembro de 2016

Seguro DPVAT ficará mais barato em 2017

Valor de indenizações é de R$ 13,5 mil por morte e de até R$ 13,5 por invalidez

Fonte: Portal do Trânsito - Data: 27/12/2016
Seguro garante indenizações em caso de morte e invalidez. (Foto: Divulgação)
Os valores do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, mais conhecido como DPVAT, serão reduzidos em 2017. A informação foi publicada dia (21) no Diário Oficial.
Os proprietários de carros que pagaram R$ 101,10, em 2016, passarão a pagar R$ 63,69. Para os de motos, o seguro que era R$ 286,75 cairá para R$ 180,65
Os proprietários de ciclomotores, as chamadas cinquentinhas, motos ou triciclos com até 50 cilindradas, que pagaram R$ 130,00, pagarão em 2017 o valor de R$ 81,90.
Para todas as categorias, será cobrada ainda uma taxa de R$ 4,15 para emissão do seguro para quem optar pelo pagamento em cota única. Quem quiser parcelar o DPVAT pagará a taxa de R$ 9,63. Também haverá cobrança de imposto sobre operações financeiras (IOF).
O valor do DPVAT é definido de acordo com índices de ocorrência de acidentes de cada categoria de veículo, como automóvel, motocicleta, ônibus e caminhão. O cálculo é feito pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e aprovado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.
De acordo com a Superintendência de Seguros Privado (Susep), a redução de 37% nos valores ocorreu porque o número de indenizações pagas desde 2014 diminuíram, principalmente, em casos de invalidez. O valor de indenizações não mudou em relação a 2016; é de R$ 13.500 por morte, de até R$ 13.500 por invalidez permanente e de até R$ 2.700 para despesas médicas.

28 de setembro de 2016

E o DPEM? Que fim levou?

Você sabia que há exatos seis meses a única seguradora que emitia o DPEM (seguro obrigatório de Danos Pessoais para EMbarcações) deixou de emiti-lo? Por esta razão, até o momento, aproximadamente metade das embarcações do Brasil deixou de contar com esse seguro que tem também uma importante função social.

Ironicamente o DPEM é agora um seguro obrigatório temporariamente "não obrigatório"



Notem o absurdo da situação:

1- Temos um seguro obrigatório impossível de ser contratado (nehuma seguradora se dispõe a emiti-lo).
2- A medida provisória editada dia 29/03/2016 resolve da seguinte forma: O seguro obrigatório "não é obrigatório temporariamente", porém as autoridades em muitos casos não foram informadas disso e há várias embarcações sendo multadas e até apreendidas.
3- Qualquer sinistro que ocorra a partir de 01/04/2016 e cujo o DPEM esteja vencido  ou não tenha sido contratado anteriormente não terá qualquer tipo de indenização.

Este é um retrato da situação atual do Brasil.

O que os agentes do mercado de seguros tem a dizer sobre isso?

Com a palavra a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, FENASEG a FENACOR e os SINCORs...

16 de setembro de 2016

O Uber e o Mercado Segurador

Fonte: CNseg - Data:15/09/2016 

Novas tecnologias impactam modelos de negócio e demandam novas soluções


Se um motorista contratar um seguro para um veículo de uso privado e o utilizar para trabalhar no Uber sem informar à seguradora, esta, em caso de sinistro, fica, evidentemente, desobrigada de pagar a indenização. Mas qual a porcentagem da frota do Uber que está com o seguro correto?

De acordo com a assessoria de comunicação da empresa de tecnologia, o único seguro exigido para se tornar um motorista parceiro do Uber é o de Acidentes Pessoais de Passageiros (APP), modalidade que não inclui danos ao veículo. Por isso, afirmam, não há como mensurar quantos motoristas ativos no aplicativo possuem um seguro convencional para carro e quantos já fizeram a alteração da apólice.

Em Goiás, de acordo com pesquisa do Jornal A Redação, de 15 motoristas do Uber entrevistados, sete afirmaram ter feito a modificação da apólice e alterado o ‘uso’ do veículo para fins comerciais. Cinco deles disseram ainda manter o seguro veicular convencional e os outros três contam apenas com a sorte e andam sem qualquer proteção.

Mas o motorista que não tiver um seguro e desejar contratar, quando se tornar parceito do Uber, já pode fazer pelo próprio aplicativo da empresa, que o oferece o serviço, desde junho deste ano, por meio de uma seguradora conveniada.

A cobertura oferecida pelo aplicativo inclui: R$ 100 mil por pessoa, em caso de morte acidental; R$ 100 mil por pessoa, em caso de invalidez permanente total/parcial, e até R$ 5 mil por pessoa para despesas médicas. A contratação desse serviço pela ferramenta custa cerca de R$ 44. No México, as seguradoras se mexem para oferecer seguros customizados a motoristas do Uber, com um capital segurado maior para casos de ressarcimento de despesas médicas e de responsabilidade civil. De acordo com o diretor da Associação Mexicana de Agentes de Seguros e Fianças (Amasfac), Gilberto Soto Vazquez, o produto foi montado de acordo com os pedidos dos motoristas.

Mas as questões enfrentadas pelo Uber não são apenas de cunho tecnológico. De acordo com o site Jota, um grupo de nove ex-motoristas parceiros está processando a empresa no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, exigindo reconhecimento de vínculo empregatício e todos os direitos trabalhistas, tais como férias e 13º.

“Eu me planejei, troquei de carro e entrei na Uber Black [modalidade que exige carros top de linha, a maioria importados]. O problema é que, meses depois, fui desligado sem nenhum respaldo, sem nenhum direito e ainda por cima com uma dívida de 12 parcelas de R$ 1.560”, conta uma das autoras da ação. Por sua vez, o Uber afirmou que não contrata motoristas, mas, sim, é contratada por eles para fornecer o aplicativo.

A questão é delicada pois, em caso de perda da ação por parte do Uber, isso pode dar margem para o surgimento de milhares de outras ações, o que poderia comprometer seriamente a operação da empresa, que já vem apresentando resultados aquém do esperado pelos investidores. De acordo com matéria da Folha de São Paulo, o Uber registrou prejuízo de cerca de US$1,2 bilhões no primeiro semestre de 2016, apesar de ainda estar avaliada pelos investidores em mais de US$ 62 bilhões.

Mas como a paciência dos investidores é tradicionalmente curta, a empresa corre para reverter o quadro e uma das ações nesse sentido está na aposta nos carros autônomos, que dispensam motoristas. Desde ontem, dia 14 de setembro, os moradores da cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, já podem pegar um carro do Uber sem motorista. Na verdade, o motorista vai no carro, para o caso de alguma emergência, mas apenas observa a operação. Assim, quem pedir um veículo na modalidade Uber X pode ser escolhido para testar o serviço e a corrida sai de graça.

E por falar em carros autônomos, essa é outra tecnologia que pode gerar grandes impactos no mercado segurador, já que, teoricamente, esses veículos seriam bem mais seguros.

Mas não é só aos veículos terrestres que as seguradoras precisam ficar atentas. Recentemente, por exemplo, uma start-up chamada Flapper, auxiliada pelo investidor-anjo Easy Taxi, lançou um sistema que pretende ser o Uber dos taxis-aéreos, conectando donos de aeronaves privadas ou empresas de táxi aéreo a passageiros, para a realização de voos fretados.

Já disponível em iOS e, em breve, no Android, o sistema já agencia vôos entre São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Angra dos Reis (RJ), Campos do Jordão (SP), Paraty (RJ), Ubatuba (SP), Ilhabela (SP) e Juqueí (SP). Um vôo São Paulo – Rio, por exemplo, em um Cessna Grand Caravan com 9 assentos sai por R$10 mil, mas, à semelhança do Uber Poll, o cliente pode comprar só um assento, compartilhando a aeronave por R$1.200,00.

A Flapper ainda não anunciou aviões sem piloto e muita gente diz que se recusaria a entrar em uma aeronave em que o condutor não estivesse exposto aos mesmos riscos que os passageiros, mas nos tempos atuais, nada mais surpreende.

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10 de agosto de 2016

Saiba qual é o preço do seguro dos dez carros mais emplacados em julho

Fonte: CQCS - Data: 10/08/2016 

size_810_16_9_seguro-carroMuitas vezes quando se pensa em trocar de carro, a pesquisa começa pelo valor do seguro. Vários itens são levados em conta para definir o valor do seguro de um automóvel. Esse ano, a redução na venda de veículos zero afetou diretamente o rendimento da carteira de seguro auto.
De acordo com dados da Fenabrave, 146.590 carros foram emplacados em julho. A Bidu Corretora realizou um levantamento que aponta o valor do seguro dos dez modelos mais emplacados no mês. As cotações foram realizadas em cinco capitais brasileiras: Mais uma vez o Chevrolet Onix aparece como líder com 11.591 unidades emplacadas no mês, seguido pelo Hyundai HB20, que teve 9.697 veículos emplacados. No terceiro lugar ficou o Ford Ka, que somou 7.235 emplacamentos.
Se o comprador do Ônix morar em São Paulo, vai pagar o valor mais caro para proteger o seu veículo: R$ 2.621,06. Quem mora em Belo Horizonte fica com o valor mais em conta: R$1.733,04.
O Fiat Strada, o sétimo mais vendido, tem o valor da apólice mais cara em São Paulo: R$ 5.773,85 e mais barato em Brasília: R$ 2.764,64.
Para a cotação, foi utilizado um perfil fictício de um homem de 35 anos, casado e sem filhos.
Veja o valor dos outros veículos:
ModeloUnidades emplacadasValor do seguro em SPValor do seguro em BHValor do seguro em SalvadorValor do seguro em Porto AlegreValor do seguro em Brasília
Chevrolet Onix11.591R$2621,06R$1733,04R$2122,24R$2392,18R$1889,56
Hyundai HB209.697R$4241,27R$2373,9R$2915,11R$3456,65R$2602,52
Ford Ka7.235R$3374,35R$1956,71R$2103,14R$2348,29R$2135,14
Volkswagen Gol6.466R$3913,18R$1808R$1983,46R$2345,37R$1905,67
Fiat Palio6.022R$3636,26R$2016,54R$2172,67R$2426,03R$1908,69
Chevrolet Prisma5.932R$3988,23R$1753,91R$2580,74R$2116,61R$2054,7
Fiat Strada5.924R$5773,85R$3454,35R$3268,43R$3884,68R$2764,64
Toyota Corolla5.919R$4644,52R$3594,81R$4238,01R$5637,85R$3983,43
Renault Sandero5.700R$3130,12R$2086,48R$2286,63R$3372,02R$2268,38
Jeep Renegade4.744R$4223,73R$3334,15R$3616,77R$4279,91R$3611,07

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29 de julho de 2016

Vai ao Rio assistir as Olimpíadas? Saiba por que contratar um seguro viagem para destinos nacionais

Fonte: Segs - Larissa Marçal Data: 28/07/2016

Com a reabertura do último lote de ingressos para os Jogos, muitas pessoas estão planejando somente agora a sua viagem rumo à cidade maravilhosa. Entenda a importância da contratação de seguro para viagens nacionais.

Na última quinta-feira, 21, foi aberto o último lote de ingressos para os Jogos Olímpicos. Com isso, diversos brasileiros, incluindo aqueles que deixaram para se preparar de última hora, estão planejando uma viagem de avião rumo ao Rio de Janeiro. Embora ainda não exista dados oficiais do Ministério do Turismo a respeito da projeção de visitantes domésticos, estima-se que ao menos 1 milhão de brasileiros visitarão o Rio de Janeiro durante o evento. De acordo com o Comitê Rio 2016, dos três milhões de ingressos vendidos, dois milhões foram para brasileiros.

Pesquisas, entretanto, afirmam que menos de 10% dos viajantes adquirem a proteção para destinos nacionais. Os consumidores brasileiros ainda desconhecem os riscos de se fazer uma viagem sem um seguro, mesmo que dentro do seu país. Apesar de não ser obrigatório, o seguro viagem para destinos nacionais é de extrema importância, principalmente para o consumidor que não possui convênio médico ou que não tenha cobertura nacional. Segundo dados da FenaSaúde, apenas 10,4% da população brasileira possui um plano de assistência médica com cobertura nacional. Além disso, diversos outros imprevistos, como extravio de bagagem, podem ser evitados com a aquisição de um seguro viagem.

De acordo com Mario Almeida, gerente de Marketing da Allianz Global Assistance, líder mundial em seguro viagem, o percentual de passageiros que optam pela aquisição de seguro para viagens nacionais ainda é muito baixo. “O seguro viagem é mais comum para destinos internacionais e, muitas vezes, item obrigatório. Porém, ele deveria ser indispensável para qualquer viagem, mesmo que seja dentro do Brasil, já que, sem essa proteção, os viajantes que não possuem convênio médico com abrangência nacional, acabam dependendo de atendimento público em casos de acidentes”.

Mercado investe em produtos para seguros nacionais

Para as Olimpíadas, a April, empresa especializada em seguros, reforçou os seguros nacionais e desenvolveu três novos produtos: Brasil Vip com cobertura no valor de R$ 100 mil, Brasil Special que cobre despesas de até R$ 50 mil e Brasil Full de R$ 35 mil. Segundo Agnaldo Abrahão, diretor Comercial da April Brasil, o brasileiro ainda não tem a cultura de comprar seguro viagem para destinos nacionais. ““Estamos apostando no crescimento da venda desse produto, principalmente nas últimas semanas antes dos jogos, já que o brasileiro tem o hábito de deixar tudo para última hora”, afirmou. Agnaldo também contou que a operação no escritório do Rio foi reforçada. Já para os estrangeiros que queiram expandir a sua estadia no Brasil, a empresa desenvolveu os produtos Prime, Mundial, Total, Personal, FIT e Easy com cobertura até USD 350 mil.

Custo-benefício

Almeida explica ainda que o valor investido no produto é muito baixo comparado à segurança que ele fornece. “Uma viagem padrão de sete dias para dentro do país, para um passageiro de até 70 anos, fica a partir de R$ 21,00”, afirma.

Quando contratar um seguro para viagens nacionais:
Não possui convênio ou seguro saúde;
Possui convênio ou seguro saúde de cobertura local e não nacional;
Quer estar protegido em caso de extravio de malas.

Veja abaixo as principais coberturas dos planos nacionais:
Assistência médica por Acidente ou Doença
Assistência Farmacêutica
Assistência Odontológica
Assistência médica por doenças Pré-existentes
Hospedagem de acompanhante
Remoção médica
Localização de bagagem
Orientação em caso de perda de documentos
Morte acidental 

 
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13 de julho de 2016

Ministério Público move ação contra a Susep

Fonte: Ministério Público via Fenacor -  Data:12/07/2016 

Para o Ministério Público houve omissão da superintendência

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) ajuizou ação civil pública contra a Superintendência de Seguros Privados (Susep) por omissão na regulamentação e fiscalização do mercado de seguros privados. Na ação, o MPF pede que a Justiça obrigue a Susep a suspender a venda de seguros que caracterizem remuneração excessiva do representante de seguros, além de estabelecer critérios mais transparentes e objetivos, alertando sobre a venda de seguros que possam lesar o consumidor.

O MPF verificou que organizações varejistas intermediavam a venda de planos de seguros com coberturas variadas, como garantia estendida para eletrodomésticos e proteção para transações em cartão de crédito, por exemplo, sem fornecer ao consumidor informação adequada sobre a remuneração do representante de seguros (intermediário).

Segundo levantamento incluso na ação, a remuneração cobrada por lojistas para intermediar a comercialização de planos atingiam montantes seis vezes superiores ao valor do seguro, encarecendo o prêmio total da apólice e resultando em lesão ao consumidor.

Na ação, o MPF avalia que houve falha da Susep em assegurar a obediência aos parágrafos 4º e 5º do art. 2º da Resolução 297/2013 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que vedam a excessiva remuneração do representante de seguros, conferindo à superintendência o poder de suspender a comercialização dos seguros em que se constate tal irregularidade. No entanto, a Susep alegou que, tecnicamente, não caberia à superintendência a fixação de limites para valores de remuneração do representante.

Na ação, o MPF ressalta que a fiscalização da Susep é essencial devido à natureza recente da atividade em questão no Brasil: “Cumpre destacar que as operações das sociedades seguradoras por meio de seus representantes de seguros, por corresponderem, como já dito, a um setor específico do mercado de seguros, requerem, ainda mais, uma atuação efetiva do Estado que busque garantir o respeito aos direitos dos consumidores.”

O procurador da República Claudio Gheventer, autor da ação civil pública, destaca que a ação deve reforçar a atuação em defesa dos consumidores: “Embora o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), através da Resolução 297/2013, tenha atribuído à Susep a fiscalização da remuneração do representante de seguros, a fim de evitar abusos contra o consumidor, tal autarquia não vem atuando neste sentido, de forma que a presente ação objetiva garantir a regular atuação da Susep em defesa dos consumidores”, esclarece.

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7 de julho de 2016

DPEM: Comissão aprova emendas de Lucas Vergilio

Fonte/Autor por: FENACOR - Data: 07/07/2016

A Comissão Mista encarregada de analisar a Medida Provisória 719/2016 aprovou nesta quarta-feira (06/07) duas emendas apresentadas pelo deputado federal Lucas Vergilio (SD-GO), presidente do colegiado. As emendas haviam sido acolhidas pelo relator da matéria na comissão, senador Benedito de Lira. O relatório foi aprovado na comissão e, agora, segue para ser votado na Câmara e no Senado.


A primeira emenda de Lucas Vergilio institui novos dispositivos que tornam obrigatória a renovação anual do seguro DPEM e sua comprovação junto à autoridade responsável pela concessão da inscrição de embarcações.

A outra propõe a inclusão de novo artigo no texto original da MP, para atribuir também ao CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) a competência para expedir, na sua área de atuação normas disciplinadoras complementares à Lei. O relatório foi aprovado na Comissão e, agora, segue para ser votado separadamente nos plenários da Câmara e do Senado.

Em março deste ano, o Governo transferiu a administração do fundo do seguro obrigatório de embarcações (Dpem) para a Agência Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF). Oficializada pela Medida Provisória 719, essa transferência do fundo para a ABGF era apontada pela Fenacor como uma das medidas necessárias visando à solução dos problemas que afetam a carteira.

Com isso, o fundo gerido pela ABGF passa a cobrir a indenização por morte ou por invalidez permanente ou as despesas de assistência médica e suplementares, causadas exclusivamente por embarcações não identificadas ou que estejam inadimplentes quanto ao pagamento do seguro.

“É necessário e compreensível que tanto o CNSP quanto a autoridade competente pela concessão e renovação de inscrição das embarcações tenham, em suas respectivas áreas de atuação, a competência para a edição de normas disciplinadoras complementares para a realização de ajustes pontuais, execução e implementação da lei em comento" argumentou o relator da MP, senador Benedito de Lira (PP-AL).

O ponto mais importante das emendas estabelece que a cobertura securitária, prevista na Lei, deverá ser renovada anualmente pelo responsável pela embarcação, nos exercícios subsequentes à respectiva inscrição junto à autoridade competente.

Além disso, determina que, para fins de supervisão e fiscalização, “a contratação de seguro de que trata a presente Lei, assim como sua renovação, deverão ser comprovadas, anualmente, junto à autoridade competente pela concessão da inscrição de embarcações”.

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6 de julho de 2016

Presidente da Fenacor pede providências à Susep para resolver problemas do RCO e do Dpem

Fonte: CQCS - data: 06/07/2016 

Primeira liderança do mercado a alertar, no início do ano, para os problemas enfrentados no seguro Dpem – que se agravaram desde então, a ponto de, atualmente, nenhuma seguradora operar no ramo – o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, advertiu, em entrevista exclusiva ao CQCS, que um quadro idêntico está ocorrendo, agora, no seguro de Responsabilidade Civil Obrigatória (RCO) que deve ser contratado por empresas de transporte de passageiros, fretamentos e turismo.

Segundo ele, os problemas são correlatos e o RCO segue o mesmo caminho trilhado pelo Dpem nos últimos meses. “Nós sugerimos à Susep a constituição de um grupo de trabalho para que isso não se repita. Mas, nenhuma providência foi adotada até agora”, frisou.

Armando Vergilio disse ainda que, tal como foi proposta para o seguro Dpem, é preciso urgentemente mudar as regras no RCO visando a atrair a participação de um número maior de seguradoras na carteira. Atualmente, são muito poucas as companhias que atuam no ramo.

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30 de junho de 2016

Renovação anual do seguro DPEM pode se tornar obrigatória

Fonte: CQCS - Data: 29/06/2016


Eleito nesta terça-feira (28/06), presidente da Comissão Mista do Congresso que analisa a Medida Provisória 719/2016, a qual criou um fundo específico para o custeio de indenização no seguro Dpem, o deputado federal Lucas Vergilio apresentou duas emendas à proposta do governo.

A proposta mais relevante institui, na MP, novos dispositivos que tornam obrigatória a renovação anual do seguro DPEM e sua comprovação junto à “autoridade competente pela concessão da inscrição de embarcações”.

A outra emenda propõe a inclusão de novo artigo no texto original da MP, para atribuir também ao CNSP a competência para expedir, na sua área de atuação normas disciplinadoras complementares à Lei.

Após ser eleito presidente da Comissão Mista, Lucas Vergilio designou como relator da MP o senador Benedito de Lira (PP-AL). A vice-presidência da comissão ficou em aberto, depois que a liderança do PT declinou de indicar nome. A Medida Provisória 719 recebeu ao todo 56 emendas de parlamentares. Ela terá de ser discutida e votada até o dia 9 de agosto, quando vence seu prazo de validade.

ABGF – Como o CQCS noticiou, no final de março deste ano, o Governo transferiu a administração do fundo do seguro obrigatório de embarcações (Dpem) para a Agência Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF). Oficializada pela Medida Provisória 719, essa transferência do fundo para a ABGF era apontada pela FENACOR como uma das medidas necessárias visando à solução dos problemas que afetam a carteira.

Com isso, o fundo gerido pela ABGF passa a cobrir a indenização por morte ou por invalidez permanente ou as despesas de assistência médica e suplementares, causadas exclusivamente por embarcações não identificadas ou que estejam inadimplentes quanto ao pagamento do seguro.

24 de junho de 2016

A venda de seguros vai mudar


Fonte: Revista Apólice - Data:23/06/2016

CIAB 2016 – A utilização de apps e dispositivos mobile é motivada a todo momento. As aplicações móveis estão mudando rapidamente, e de maneira radical, o mercado de seguros, criando oportunidades expressivas para empresas inovadoras, que estão repesando a maneira como os seguros são concebidos, vendidos e experienciados. Isso foi mostrado na palestra Novas Aplicações em Dispositivos Móveis, durante da Trilha de Seguros dentro do evento CIAB-Febraban.

Daniel Rocha, líder de Financial Service da Capgemini, apresentou um estudo da empresa que mostra a disposição dos consumidores em adquirir produtos e serviços através dos smartphones. “É importante ressaltar que a Geração Y não está satisfeita com o atendimento que recebe das seguradoras, tanto nos meios tradicionais quanto nos digitais”, assinalou.

Outro ponto interessante é que, no Brasil, a pesquisa mostra que o cliente busca informações em vários canais antes de contratar um seguro. O corretor de seguros ainda é o canal mais procurado”, apesar de se propor a adquirir produtos de seguro através de empresas de tecnologia.

O cliente não pode mais ser colocado de lado. O produto precisa ser customizado, com transparência, inteligência artificial (sensores em casa, appliances nos carros) e conectividade (da casa, de si mesmo, do carro).

Rocha apresentou exemplos de empresas de seguros fora do País que já utilizam os dispositivos mobile. A United Health aperfeiçoou a experiência do corretor, agregando mais valor para o cliente, através de um app para retirar a burocracia da vida do corretor, que consegue cotar e emitir a partir de dispositivos móveis. “Isso implicou em maior agilidade para a venda”, explicou Rocha.

A oferta futura da AXA para os seguros residenciais será acoplar a assistência 24/7, a fim de enviar ajuda se uma emergência é detectada na casa de um cliente, conectada à empresa com dispositivos de IoT. “Isso agiliza e reduz o custo do serviço”.A aplicação de mobile + IoT (internet das coisas) inclui a visão de uma casa inteligente habilitada por meio de parcerias com o primeiro fabricante de dispositivos conectados para proteção em tempo real contra invasões, incêndios, inundações, vazamento de gás, poluição e outras emergências.

As fintechs tem ditado o nível e o ritmo das aplicações para seguros. Insurtechs, como são chamadas nos Estados Unidos. Naquele país foram investidos US$ 16 bilhões em insurtechs. Para Rocha, “as pessoas estão saturadas com a ideia de um tamanho único para todos e querem se ver diferente”.

Bought by Many é uma startup que busca grupos que geralmente não tem suas demandas atendidas pelas seguradoras. Através de grupos de afinidade, a BBM constroi e negocia acordos com seguradoras, apesar de negociado em grupo, é customizado para cada segurado. A venda é feita através de redes sociais e tem parceria com a Ping An na China. É um exemplo de economia compartilhada, que é futuro.

O Metromile aplica o conceito de seguro “pay as you go”, que calcula o valor mensal do prêmio conforme a quilometragem rodada. 65% do americanos roda menos de 200 milhas/mês, por isso, o slogan da companhia é Drive less, save more”.

O segurado conecta o dispositivo que recebe da seguradora. Este transmite as informações captadas no veículo.

O BIMA comercializa microsseguros para a população de baixa renda, especialmente da África e Ásia, onde 97% dos seus clientes ganham menos de USD 10/ dia. Já possuem 15 milhões de clientes, com modelo de parceria com operadoras de celular, bancos/financeiras locais, com modalidade de pagamento diário. Já atende em 13 países onde mais de 80% dos segurados nunca haviam consumido um produto de seguro. Eles formaram mais de três mil agentes para educar a população sobre a necessidade do seguro.

O Oscar é uma das fintechs de maior evidencia nos EUA. Ela comercializa apenas online: planos simples e baratos. É um aplicativo intuitivo e simples para buscar na rede referenciada os médicos/clinicas e agendamento de consultas. Pelo aplicativo é possível também dizer quais são os sintomas e o primeiro atendimento médico é prestado pelo telefone.

No Brasil, Rocha citou os exemplos da Thinkseg, que propõe um novo modelo de comercialização ainda com a participação dos corretores de seguros. Outro exemplo, a Youse, se propõe a realizar a venda direta.

O futuro pertence às fintechs, que devem ditar o ritmo e a forma de inovação do mercado de seguros. A integração com a IoT e a exploração do BigData para incrementar a experiência do consumidor e reduzir os riscos são os caminhos prováveis para a evolução do setor”, completou.

Angela Beatriz, diretora da BB Seguridade, disse que ainda não há nenhum produto expressivo em mobile para os consumidores de baixa renda, que não são bancarizados. “Se tivermos um modelo de negócios mais adequado, olhando para a subscrição com aparelhos mobile, este público pode ter um produto adequado”, sentenciou.

A seguradora terá que ser mais que isso. O modelo disruptivo pode não vir de uma seguradora, mas de uma empresa que investe em conhecer a dor do cliente. A praticidade gera utilização muito grande. “O canal mobile, uma vez acertado, pode mudar de patamar as suas vendas. Ele precisa evoluir bastante a análise dos dados, como uma empresa de seguros que atenda completamente as necessidades do cliente”, concluiu Angela.

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17 de junho de 2016

Esclarecimentos Sobre O Seguro Dpem

Data: 16/06/2016 - Fonte: Sincor SP

As especulações em torno do seguro DPEM continuam no mercado ao ponto de termos notícia de que o mesmo não é mais obrigatório.

Para que tal fato se concretizasse, seria necessária outra Lei revogando a Lei nº 8.374/91 que tornou o mesmo, na origem, como obrigatório de contratação.

Tudo decorreu porque a única seguradora que efetuava a emissão dos bilhetes deixou de fazê-lo. No seio da confusão, foi publicada a Medida Provisória 719, de 2016, onde informa que compete a Susep comunicar à autoridade competente a falta de oferta do seguro de que trata o art. 2º da referida Lei, o que efetivamente foi realizado, conforme texto a seguir constante da Circular 04/16 da Marinha do Brasil - Diretoria de Portos e Costas, in verbis:

“2 - INSTRUÇÕES

A Medida Provisória (MP) nº 719 que trata entre outros, da Lei nº 8.374/91, Lei do Seguro DPEM, foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de março de 2016. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), instituição competente nesse assunto, informou à DPC sobre a atual inexistência de sociedade seguradora que comercialize o referido seguro.

Em decorrência, a Marinha do Brasil, por meio de suas Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências, encontra-se desobrigada da cobrança do mesmo, por ocasião da inscrição, registro e ações de fiscalização nas embarcações, enquanto perdurar essa situação. Esta Diretoria Especializada disseminará tempestivamente à Comunidade Marítima, caso o seguro DPEM volte a ser ofertado por sociedade seguradora”.

Desta forma, no sentido de esclarecimento aos corretores de seguros, que possuem no seu portfólio de clientes renovações do referido seguro, é importante salientar que, o seguro continua obrigatório, sendo, atualmente, sua exigibilidade suspensa em função de uma situação transitória de mercado.


15 de junho de 2016

Seguro Dpem não é mais obrigatório?


Fonte: CQCS - Data: 15/06/2016

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A Susep informou, com exclusividade ao CQCS, que, até o momento, não há qualquer seguradora que ofereça o seguro obrigatório de embarcações (Dpem), para comercialização. Por essa razão, conforme previsto no §4º do art.14 da Lei nº 8.374/ 1991 (incluído pela Medida Provisória 719, de 2016), a autarquia já informou à autoridade competente (Marinha do Brasil) a falta da oferta do referido seguro. Da mesma forma, esta autarquia prestará informações à Marinha, quando o seguro Dpem voltar a ser oferecido”, esclareceu a Susep, através de sua Assessoria de Imprensa.

Assim, como determina o art.14 daquela lei, na falta de operação do seguro Dpem, a autoridade competente está desobrigada a cobrar o referido seguro nas fiscalizações e também nos registros de embarcações.

Veja, abaixo, a transcrição do artigo que retira o caráter obrigatório do seguro Dpem, provisoriamente:

“Art. 14. Não se procederá à inscrição, nem se expedirá provisão de registro, termo de vistoria ou certificado de regularização de embarcação, sem a comprovação da existência do seguro, em vigor, de que trata o art. 2º desta lei.
1º Por ocasião das vistorias e inspeções deverão ser apresentados à autoridade competente, ainda, os comprovantes dos seguros que vigoraram desde a data da vistoria ou inspeção imediatamente anterior.

2 O responsável pela embarcação deverá portar e, sempre que solicitado pela autoridade, exibir o comprovante da existência deste seguro, em vigor.
3º A exigência de que trata o caput torna-se sem efeito caso não haja, no mercado, sociedade seguradora que ofereça o seguro de que trata o art. 2º. (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016)
4º Cabe à Superintendência de Seguros Privados – Susep informar à autoridade competente a falta de oferta do seguro de que trata o art. 2º.” (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016).


7 de junho de 2016

Susep divulga lista de empresas punidas por vender ‘seguro pirata’

Fonte: O Globo - Data: 03/05/2016


RIO — A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou nesta quinta-feira a relação das 26 empresas — incluindo associações e cooperativas — que foram punidas por venderem os chamados “seguros-piratas”. Só constam da lista empresas que tiveram seus processos transitados em julgado, ou seja, que não podem mais recorrer da decisão da Justiça. A maioria das empresas, segundo a Susep, órgão que fiscaliza o setor, vendia seguros para automóveis. O restante se subdividia entre auxílio-funeral e seguro de vida.

No seguro irregular, ou pirata, não existe garantia. A pessoa se associa a um grupo e paga mensalmente um valor para proteger, por exemplo, seu automóvel. E se houver um sinistro, todos os participantes do grupo teriam que se cotizar para pagar a indenização. Entretanto, grande parte desses associados não consegue ser ressarcido quando ocorre um furto ou dano causado por acidentes.

O superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, criou uma força-tarefa dentro da diretoria de Fiscalização da autarquia para intensificar o combate ao seguro irregular. O objetivo, segundo ele, é garantir a manutenção das regras que regem o setor e proteger o consumidor:

— Existem associações e cooperativas que vendem indevidamente seguro. Elas não estão aptas para isso e não seguem as regras do setor. O consumidor enganado dificilmente conseguirá reaver o investimento realizado ao contratar este tipo de apólice. Por isso, antes de contratar, é preciso consultar o site da Susep e verificar se a empresa faz parte do cadastro da autarquia — diz Santanna.

As empresas punidas são as seguintes:

- Associação dos Filiados do Montepio dos Funcionários do Município de Porto Alegre

- Associação Nacional de Proteção aos Usuários de Veículos do Norte

- Associação Nacional dos Funcionários do Sistema Integrado Banerj

- Associação dos Proprietários de Veículos do Estado da Bahia

- Associação de Proprietários de Veículos do Sul e Extremo Sul da Bahia

- Associação dos Carreteiros São Cristóvão

- Associação dos Transportadores de Carga do Noroeste Paulista

- Associação de Assistência aos Servidores Públicos dos Brasil

- Banco Itaucard S/A

- Cartão Unibanco Ltda.

- CECM dos Servidores Públicos do Poder Executivo Federal no Espírito Santo

- Clube dos Previdenciários de Pernambuco

- Grêmio Esportivo e Cultural dos Funcionários Públicos Municipais de Uberlândia

- HMI Franchising System S/C Ltda.

- Inter Life Assistência Internacional

- Localiza Rent A Car S/A

- Markforte Corretora de Seguros

- Planseg Serviços Técnicos de Seguros S/C Ltda.

- Protaxi – TX Prestadora de Serviços Ltda.

- Ribeiro & Fernandes Corretora de Seguros de Vida S/C Ltda.

- Safra São Francisco Assistência Funerária Ltda.

- UPS Serviços – Sociedade Brasileira de Gestão e Assistência Ltda.

- Viagens Internacionais – Comércio e Serviços de Assistência ao Viajante Ltda.

- Vibrás – Vida Brasil Seguros Instituto Seguridade

- Williams Clube Seguros

- World Plus Travel Assurance


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18 de maio de 2016

Andre Gregori é cotado para assumir Susep, divulga Agência Estado

Fonte: Revista Apólice - 17/05/2016


1O empresário André Gregori, ex-BTG Pactual, está sendo cotado para assumir a Superintendência de Seguros Privados, em substituição a Roberto Westenberger, que está no cargo desde 2014.
De acordo com informações apuradas pela Agência, Gregori se destaca por defender uma agenda mais intensa do seguro na área de infraestrutura e mercado de capitais. Além disso, tem uma postura voltada para a inovação.

Antes de se dedicar à nova seguradora, a Thinkseg, dedicada exclusivamente à comercialização de seguros online, Gregori teria ficado seis meses fora do Brasil, pesquisando novas tecnologias em Londres, África do Sul, Coreia, Estados Unidos e Itália.

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16 de maio de 2016

Preço do seguro dos dez carros mais vendidos do país

 Fonte: Exame - Data:16/05/2016 


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Revista Exame
São Paulo – Dentre os dez carros mais vendidos do país, o Ford Ka é o que possui o seguro mais barato e o Toyota Corolla o mais caro. Essa é a conlusão de um levantamento feito pela corretora online Minuto Seguros, que mostra os preços médios dos seguros dos modelos mais vendidos do Brasil no mês de abril.

A simulação mostra que os valores variam significativamente entre diferentes carros e regiões do país. A diferença entre a média de seguro mais barata – de 1.129 reais, para o Ford Ka, na região do Rio de Janeiro – e a mais cara – de 3.331 reais, para o Corolla, na Bahia – chega a 195%.

O resultado mostra a importância de pesquisar o valor do seguro ao escolher qual carro comprar, já que os custos variam bastante até mesmo entre carros similares, como o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20, cujos preços médios dos seguros para o Distrito Federal variam mais de 600 reais ou cerca de 47%.

Variáveis

Os principais fatores que influenciam o preço do seguro estão relacionados ao veículo, ao perfil do segurado e às coberturas. Modelos mais visados por ladrões (veja quais são os carros mais roubados) e com altos custos de conserto têm seguros mais caros, já veículos com alarmes e rastreadores podem puxar o valor da apólice para baixo.

No caso do perfil do cliente, são consideradas informações como idade, sexo, profissão e ainda se mais de um condutor usará o veículo e a frequência de uso do carro. Em relação à região, lugares com maior índice de roubo e acidentes também podem encarecer a apólice.

Metodologia da pesquisa

Para realizar a simulação foi considerado o seguinte perfil de cliente: uma mulher, casada, com 40 anos de idade, e com filhos menores de 15 anos.

Foram considerados valores de seguros com cobertura contra terceiros de 50 mil reais e os preços foram simulados em 13 seguradoras: Azul, Allianz, Bradesco, Chubb, HDI, Itaú, Liberty, Marítima, Mitsui, Porto Seguro, Tokio, Yasuda e Zurich

A informação sobre os carros mais vendidos foi retirada da lista de emplacamentos de abril da Fenabrave.

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