Fonte: DCI/SP - Data: 01/12/2005
O brasileiro tem se preocupado mais em se proteger. Pelo menos é o que sugerem os dados referentes às vendas do setor de seguros no mês de setembro, divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).
As vendas, segundo informou a Fenaseg, cresceram acima da inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
As contas da Fenaseg são baseadas em números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o faturamento do setor alcançou R$ 35,95 bilhões, no que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período em 2004.
No nono mês do ano, o faturamento total de R$ 4,148 bilhões ficou 6,2% abaixo do registrado em agosto, mas subiu 7,9% em relação a setembro de 2004.A expansão real da receita pelo critério de prêmios ganhos foi ainda mais expressiva. Até setembro, o faturamento do setor atingiu R$ 23,751 bilhões, o que representa uma expansão de 4,2%.
A receita no mês, porém, foi de R$ 2,792 bilhões, 1,9% menor do que a de agosto. Em comparação a setembro de 2004, contudo, registrou significativa elevação de 10,9%.A boa notícia fica por conta do fato de o crescimento da receita de prêmios ganhos situou-se acima da evolução dos sinistros retidos, que foi de 3,5%, com as indenizações chegando ao patamar de R$ 15,95 bilhões.Com isso, em setembro, a taxa de sinistralidade do setor caiu para 64,6%. Porém, a média dos nove primeiros meses do ano é mais alta: de 67,2%.
Vale notar que a taxa de sinistralidade mede o quanto foi pago em indenização para cada R$ 1 em prêmios recebidos. Assim, uma sinistralidade de 67,2% significa que para cada R$ 1 em prêmios arrecadados o setor teve de arcar com indenizações de R$ 0,672.[1]Na análise por segmento, o que se constata é que a sinistralidade foi mais elevada nas carteiras de crédito e de seguro obrigatório de veículos automotores (DPVAT): 82% e 74,1% respectivamente. No ramo de veículos, o indicador atingiu 68,9% em setembro e na carteira de vida, 53,7%.
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