Plinio Delphino
SÃO PAULO - Ladrões de notebook infernizam a vida de executivos que transitam pelos bairros de Moema, Vila Mariana, Aeroporto e Campo Belo, na zona sul de São Paulo. São pelo menos dois flagrantes desse crime por semana, que se transformou numa das prioridades dos policiais do 27º Distrito (Campo Belo). Os cuidados também vêm sendo redobrados no Aeroporto de Congonhas.
- Os bandidos estão mudando de estratégia. Estão deixando de roubar executivos que saem do aeroporto para roubá-los na ida e evitar a segurança de Congonhas. Os ladrões, que agem de moto, têm abordado pessoas que saem do Centro Empresarial e dos bons hotéis da cidade - afirma o delegado Márcio Tozatti, chefe da delegacia do aeroporto.
Segundo o policial, muitos usuários de Congonhas são distraídos e aumentam a possibilidade de haver furtos no saguão do aeroporto.
- Em dois dias, fotografamos 10 situações em que passageiros distraídos abandonam sua bagagem ou notebook para sacar dinheiro em caixa eletrônico, tomar lanche ou mesmo fazer compras - explica o policial.
Dentro do aeroporto, são três casos de furto registrados mensalmente e outros três de roubo.
Tozatti explica que os táxis cadastrados no aeroporto foram divididos da seguinte forma:
- Quem entrega o passageiro no aeroporto não pode pegar passageiro no mesmo local. Isso facilita fluxo - conta.
O delegado Roberto Calassa, do 27º Distrito Policial, revela que seus policiais investigam conivência de taxistas com ladrões de notebook.
- Há clandestinos agindo - afirmou.
Também os lojistas estão sendo alvo das quadrilhas. Nesta segunda-feira, a Polícia Militar prendeu André Ângelo de Matos, de 26 anos, e Adriano Paixão Oliveira, de 21, na esquina das Ruas Zacarias de Góis com Morais de Barros, no Campo Belo. A dupla é acusada de roubar três notebooks, avaliados em R$ 4 mil cada, de uma loja da Rua Loefgreen, Vila Mariana, também na zona sul. Os acusados ainda levaram bolsas de uma funcionária, e de duas clientes, uma médica e uma professora. Fugiram na Zafira do empresário José Roberto Bugelli, de 52 anos, proprietário da loja.
- Eles já tinham encomenda. Costumam vender os notebooks por R$ 1 mil. Há possibilidade de que estejam envolvidos com a quadrilha do Jardim Capelinha, presa no dia 16 - disse Calassa. No Jardim Capelinha foram presos dois homens e uma mulher e apreendidos sete notebooks, um computador, cartões e documentos de vítimas.
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Olá, o problema de todos os softwares de rastreamento de IP do mercado é que depois de descoberto o IP é necessário contratar um advogado para quebrar o sigilo do local onde este IP está e depois fazer a polícia ir ao local recuperar o notebook, o que toma tempo e custa ficando inviável. Já tem aqui no Brasil uma empresa que presta este serviço (que existe há anos nos Estados Unidos) com um custo muito menor que um seguro: http://www.notepolice.com.br
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