Fonte: Segs - Data: 07.02.2007
O ano mal começou e os altos índices de furtos e roubos de carros já preocupam as Seguradoras e, principalmente, a comunidade. No mês de janeiro, 100 veículos foram levados, sendo que, destes, 53 em Porto Alegre - o que representa 79% dos casos -, 26 no Vale dos Sinos, 10 em Caxias do Sul e sete no Planalto Médio e Missões. Em dezembro de 2005, o número era um pouco menor, 90, mas não menos assustador.
De acordo com uma pesquisa feita pelas Seguradoras, a cada 100 apólices de seguro de automóveis vendidas ao mês, 1,3% dos carros são furtados ou roubados.
Porto Alegre lidera o ranking de cidade mais perigosa para estes dois tipos de crime, seguida por Novo Hamburgo, São Leopoldo, Canoas e Caxias do Sul. Na capital gaúcha, a rota do crime passa por bairros como Navegantes, Jardim Itu, Auxiliadora, São Geraldo, Rio Branco, Centro e Passo D?Areia.
Outro índice que tem assustado as pessoas é de que do total das ocorrências, 70% dos casos são de roubos e 30% de furtos. As Seguradoras explicam que a diferença entre estes números vem crescendo por causa das tecnologias que dificultam para os ladrões furtar os veículos sem a presença do proprietário, como travas, alarmes, rastreadores, bloqueios, entre outros.
Elas alertam também que a maioria dos roubos são cometidos em três situações: quando o motorista está saindo ou chegando à residência ou local de trabalho; por motoqueiros e quando o veículo é estacionado em lugares sem movimento.
Os dados levantados mostram também que os dias de maior incidência de furtos e roubos são nas terças-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras.
Para as Seguradoras, o momento é de unir forças com a Secretaria de Segurança e trabalhar através de iniciativas público-privadas, com campanhas e ações que façam estes números regredirem. "O alto índice de furtos e roubos de carros são o grande motivo pelo qual o seguro tem sofrido aumentos gradativos. Atualmente, já existem veículos que o preço do seguro está se tornando impraticável. Temos que mudar esta situação, pois é o consumidor que está pagando o preço pela falta de segurança", destaca o presidente do Sindicato das Seguradoras Sindesergs, Miguel Junqueira Pereira.
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