Fonte Invest News - Data: 18/04
SÃO PAULO, 18 de abril de 2006 - O crescimento do risco de furto de veículos bicombustíveis, que encarece o preço das apólices de seguro para o consumidor, é uma preocupação das seguradoras. A opinião que predomina entre os profissionais do setor, no entanto, é de que, embora o índice de furtos deva continuar alto, a tendência é de que daqui pra frente o ritmo de aumento das ocorrências diminua.
Para o diretor de automóveis da Marítma Seguros, José Carlos de Oliveira, a incidência de roubos, que teve seu salto no final de 2004, se deu em função da escassez de equipamentos e peças para manutenção desse tipo de veículo no mercado. "Os proprietários de flex recorriam mais ao mercado paralelo (de peças roubadas) para comprar as peças para o carro. Hoje em dia, o mercado já está preparado para a demanda e esse tipo de comportamento deve diminuir", prevê.
O gerente de automóveis da Porto Seguro, Marcelo Sebastião, concorda. Segundo ele, o mercado está se adequando à nova realidade de uma grande frota de veículos bicombustíveis. "Como o mercado tem mais alternativa de peças, você não vê um crescimento do índice de furtos no mesmo ritmo de antes", analisa.
Na tentativa de amenizar os prejuízos para o consumidor, as seguradoras lutam com as armas que possuem. No ato da contratação do seguro de automóvel para bicombustíveis, o cliente da Porto Seguro ganha um rastreador com bloqueador e localizador, que deve ser devolvido ao fim do contrato. "É uma medida de contenção dos furtos", explica.
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