Fonte: Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO - Data: 20.06.2006
Antonio P. Mendonça
Nenhum grande evento esportivo acontece sem seguro. Aliás, melhor dizendo, nenhum grande evento, seja da área que for, atualmente, acontece sem estar absolutamente segurado. E a copa do mundo de futebol não é exceção à regra. A copa deve estar integralmente segurada, desde as instalações, passando pelos jogadores e acabando nas responsabilidades civis de diferentes tipos que ameaçam a Fifa por `no show`, até o detalhe que acontece nos estádios, em cada partida.
Nem poderia ser diferente, uma copa do mundo é um evento que, entre secos e molhados, movimenta muito dinheiro, batendo com certeza na casa dos muitos milhões de dólares em investimentos diretos, que precisam ser segurados, acrescidos de prejuízos potenciais que, somados, ultrapassam em muito a do bilhão de dólares.
Ninguém em sã consciência corre um risco destes sozinho. Não é possível. E quando se trata de um evento onde a honra nacional está envolvida, como acontece com os países sede, onde os chefes de governo participam da festa, não há como se pensar diferente.
PREJUÍZOS
São muitas variáveis, muitos detalhes, muitas ameaças que podem interferir de diferentes formas para causar prejuízos imensos a toda uma série de pessoas e corporações direta ou indiretamente ligadas ao campeonato.
Qual seria o prejuízo dos organizadores se uma pane no sistema de transmissão por TV tirasse do ar o jogo da final? E qual seria o prejuízo de um único canal de televisão se por alguma razão ele não conseguisse transmitir este mesmo jogo?
O que aconteceria se um estádio sofresse algum tipo de dano que impedisse a realização dos jogos no seu interior? Ou se alguma seleção tivesse algum tipo de problema que a impedisse de participar da copa?
Quanto custaria a não participação de um dos grandes craques internacionais na sua seleção nacional, em função de uma contusão por causa de um buraco no gramado? E quanto seria o prejuízo se esta contusão lesionasse este craque, impedindo-o de jogar futebol por um ano ou mais?
TIPOS DE RISCO
Estes são só alguns tipos de risco que ameaçam mais ou menos um evento da ordem de grandeza de uma copa do mundo de futebol.
Os prejuízos possíveis, depois dos danos de 11 de setembro em Nova Iorque, tomaram outra dimensão, que coloca os prejuízos possíveis, atualmente, em patamares quase estratosféricos, impossibilitando que organizações ou corporações de países do primeiro mundo corram o risco de realizá-los sem seguros os mais amplos e os mais variados.
E esta situação se repete em todos os outros grandes eventos esportivos do mundo. Ninguém imagina que o circo da fórmula um não tenha uma ampla gama de coberturas de seguros, começando pelos investimentos das equipes em seus pilotos, pelos seguros de vida dos próprios pilotos e evoluindo para a possibilidade de causar diferentes tipos de danos a terceiros, além dos prejuízos comerciais resultantes da não transmissão das corridas.
A mesma regra se aplica ao circuito internacional de tênis, aos campeonatos de atletismo, às corridas de bicicletas e motocicletas e aos jogos olímpicos de inverno e de verão.
Ninguém é louco de investir milhões de dólares, e assumir responsabilidades na casa dos bilhões de dólares, sem se proteger através de um amplo e sofisticado programa de seguros.
Este programa é desenvolvido por companhias e especialistas e é capaz de dar o máximo de proteção possível para os realizadores, para os participantes, para o público e para a parte comercial, que envolve todos os direitos existentes e que vão da transmissão pela TV até o uso da imagem, direitos autorias, etc.
Nos grandes eventos os seguros não são contratados porque a lei exige, eles são contratados porque podem ser a diferença entre o sucesso e a falência dos organizadores.
Seguro não existe para impedir a ocorrência de um sinistro que cause um prejuízo, nem para garantir a realização de tudo que foi programado dentro de um evento, mas ele pode minimizar bastante os impactos negativos e os prejuízos dos organizadores.
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