Fonte: InvestNews - Data: 14/06/2006
São Paulo, 14 de Junho de 2006 - Tokio sobe da sexta para a quarta posição em vendas e HDI salta da décima para a sétima. A briga entre as seguradoras para conquistar o consumidor de seguro de carro fica explícita no ranking de vendas do setor, com muitas mudanças no primeiro quadrimestre deste ano. "Muitos consumidores estão deixando de fazer o seguro em razão dos sucessivos reajustes de preço. Isso faz com que o setor ande de lado na conquista de novos clientes, crescendo apenas em razão do aumento de preço. Certamente esse cenário aguça ainda mais a concorrência", disse o consultor Luiz Roberto Castiglione.
As vendas de seguro automóvel somaram R$ 4,4 bilhões de janeiro a abril deste ano, 18,3% acima do faturamento registrado no mesmo período do ano passado. A Porto Seguro, com prêmios de R$ 766 milhões, voltou a liderar o ranking de vendas do primeiro quadrimestre, posição que havia perdido para a Bradesco Auto RE desde o início de 2005. A Bradesco ficou em segundo lugar, com R$ 690 milhões. No quadrimestre, o crescimento da Porto foi de 18,2%, enquanto o da Bradesco foi de apenas 3,7%. A SulAmérica mantém a terceira colocação, colada na Bradesco, com R$ 678 milhões, alta de 18% nos períodos analisados. Desse valor, R$ 340 milhões foram produzidos na BB Seguros/Brasilveículos, empresa na qual é sócia majoritária. Em market share, as três seguradoras estão com 17,3% 15,6% e 15,3%, respectivamente.
O quarto lugar em vendas, que há anos pertencia a Itaú Seguros, agora é da Tokio Marine, que comprou a Real Seguros, com prêmios de R$ 344 milhões de janeiro a abril deste ano, alta de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. A Mapfre manteve a quinta colocação do quadrimestre de 2005, com prêmios de R$ 322 milhões no acumulado deste ano até abril, alta de 38%.
A Itaú, que vem passando por reestruturação, ocupou no quadrimestre a sexta colocação, com R$ 294 milhões em vendas, alta de 14,3%. A HDI, que comprou as operações de ramos elementares do HSBC no ano passado, saiu da décima colocação para a sétima neste quadrimestre, com prêmios de R$ 225 milhões, evolução de 123%.
A AGF Seguros, com R$ 197 milhões, evolução de 19,5%, roubou a oitava posição da Unibanco-AIG, que foi deslocada para o décimo lugar, com prêmios de R$ 170,6 milhões, evolução de apenas 1,6%. A Liberty Paulista manteve a nona colocação, com prêmios de R$ 182 milhões, alta de 25,5%.
Segundo técnicos da Superintendência de Seguros Privados (Susep), ainda há uma pequena distorção nos números de automóvel em razão de mudanças contábeis feitas em janeiro. "Houve uma demora de emissão de apólices em dezembro, que foram computadas em janeiro, o que acabou por inflar as vendas no primeiro mês do ano. Mas esse efeito já está quase todo diluído", explicou Annibal Vasconcellos, técnico da Susep. Uma mudança na contabilização das despesas com serviços de assistência 24 horas, que saiu de sinistros para outras despesas operacionais, também induziu a uma redução do índice de sinistralidade, que passou de 69% para 64%.
São Paulo, 14 de Junho de 2006 - Tokio sobe da sexta para a quarta posição em vendas e HDI salta da décima para a sétima. A briga entre as seguradoras para conquistar o consumidor de seguro de carro fica explícita no ranking de vendas do setor, com muitas mudanças no primeiro quadrimestre deste ano. "Muitos consumidores estão deixando de fazer o seguro em razão dos sucessivos reajustes de preço. Isso faz com que o setor ande de lado na conquista de novos clientes, crescendo apenas em razão do aumento de preço. Certamente esse cenário aguça ainda mais a concorrência", disse o consultor Luiz Roberto Castiglione.
As vendas de seguro automóvel somaram R$ 4,4 bilhões de janeiro a abril deste ano, 18,3% acima do faturamento registrado no mesmo período do ano passado. A Porto Seguro, com prêmios de R$ 766 milhões, voltou a liderar o ranking de vendas do primeiro quadrimestre, posição que havia perdido para a Bradesco Auto RE desde o início de 2005. A Bradesco ficou em segundo lugar, com R$ 690 milhões. No quadrimestre, o crescimento da Porto foi de 18,2%, enquanto o da Bradesco foi de apenas 3,7%. A SulAmérica mantém a terceira colocação, colada na Bradesco, com R$ 678 milhões, alta de 18% nos períodos analisados. Desse valor, R$ 340 milhões foram produzidos na BB Seguros/Brasilveículos, empresa na qual é sócia majoritária. Em market share, as três seguradoras estão com 17,3% 15,6% e 15,3%, respectivamente.
O quarto lugar em vendas, que há anos pertencia a Itaú Seguros, agora é da Tokio Marine, que comprou a Real Seguros, com prêmios de R$ 344 milhões de janeiro a abril deste ano, alta de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. A Mapfre manteve a quinta colocação do quadrimestre de 2005, com prêmios de R$ 322 milhões no acumulado deste ano até abril, alta de 38%.
A Itaú, que vem passando por reestruturação, ocupou no quadrimestre a sexta colocação, com R$ 294 milhões em vendas, alta de 14,3%. A HDI, que comprou as operações de ramos elementares do HSBC no ano passado, saiu da décima colocação para a sétima neste quadrimestre, com prêmios de R$ 225 milhões, evolução de 123%.
A AGF Seguros, com R$ 197 milhões, evolução de 19,5%, roubou a oitava posição da Unibanco-AIG, que foi deslocada para o décimo lugar, com prêmios de R$ 170,6 milhões, evolução de apenas 1,6%. A Liberty Paulista manteve a nona colocação, com prêmios de R$ 182 milhões, alta de 25,5%.
Segundo técnicos da Superintendência de Seguros Privados (Susep), ainda há uma pequena distorção nos números de automóvel em razão de mudanças contábeis feitas em janeiro. "Houve uma demora de emissão de apólices em dezembro, que foram computadas em janeiro, o que acabou por inflar as vendas no primeiro mês do ano. Mas esse efeito já está quase todo diluído", explicou Annibal Vasconcellos, técnico da Susep. Uma mudança na contabilização das despesas com serviços de assistência 24 horas, que saiu de sinistros para outras despesas operacionais, também induziu a uma redução do índice de sinistralidade, que passou de 69% para 64%.
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