Fonte: O Globo Online - Data: 11.01.2008
Os planos de saúde e seguradoras, apesar de não ficarem surpresas com o nono rol de procedimentos com cobertura obrigatória divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), não devem aceitar caladas as novas regras, podendo desencadear uma queda-de-braço com o governo.Para o presidente da ANS, Fausto Pereira, a celeuma em torno as novas medidas é infundada, já que foram feitas consultas públicas durante três meses do ano passado, de junho a agosto, que resultaram em mais de mil contribuições.O presidente da Associação das Empresas de Medicina de Grupo (ABRANGE), Arlindo de Almeida, rebate que as empresas do setor não têm condições de assumir custos adicionais, que podem chegar a 10%. Segundo ele, os novos serviços vão criar desequilíbrios financeiros no setor. Ele admitiu que a entidade está estudando medidas administrativas e judiciais contra o governo.A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) admitiu em nota que já começou examinar e calcular o alcance e os impactos das novas coberturas. A entidade representa 16 grupos econômicos, que vai de seguradoras especializadas, como Bradesco, SulAmérica, Brasilsaúde, Porto Seguro, Marítima, AGF Saúde, Unimed Seguro, Unibanco Aig Saúde, Notre Dame, Itauseg, até Medicinas de Grupo, como Amil, Medial, Intermédica, Golden Cross, Excelsior e a Omint e Odontologias de grupo(Odontoprev). Cerca de 13 milhões de pessoas são atendidas pelas seguradoras de saúde.
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