24 de fevereiro de 2006

Dicas para o consumidor brincar o carnaval em segurança

Fonte: SEGS.COM.BR - Data: 24/02/2006

Seguradora mantém seções exclusivas no site www.indiana.com.br, com lista de cuidados que devem ser tomados em casa e na estrada

Quem vai curtir o carnaval fora de casa deve observar alguns cuidados para garantir a segurança da residência e evitar acidentes nas estradas. A Indiana Seguros possui seções exclusivas em seu site (www.indiana.com.br), com orientações sobre como prevenir acidentes domésticos no período em que a casa estiver fechada, além de dicas para evitar acidentes nas rodovias.

Perder as chaves, encontrar a residência com problemas de vazamento ou ainda se deparar com aparelhos elétricos em curto. Esses são alguns dos problemas que podem surpreender os consumidores na volta para o lar após o feriado prolongado de carnaval. Para evitar situações desagradáveis, a Indiana Seguros lembra que é preciso desligar todos os aparelhos das tomadas, principalmente aqueles que usam extensões ou benjamins, pois pode ocorrer risco de incêndio. Outra dica importante é fechar todas as torneiras antes de viajar.

E, para pegar a estrada com segurança, a seguradora também oferece em seu site o guia Fique por Dentro, com informações sobre manutenção de automóveis e condições das rodovias. A sugestão é fazer uma checagem no veículo, para verificar o estado de pneus e estepe, setas, lanternas, faróis, luz de ré e de freio. Também é recomendável avaliar as condições dos equipamentos de segurança: extintor de incêndio, triângulo, macaco, chave de roda e cinto de segurança. Outro detalhe é não descuidar de amortecedores, pastilhas de freios, nível do fluido de freio, velas, embreagem, filtro de ar, filtro de óleo, óleo do motor, nível de água do radiador e água no depósito do limpador de pára-brisa.

Dicas de segurança

Algumas dicas que podem ser encontradas no site da Indiana Seguros:

1. Em imóveis antigos, há poucas tomadas e, por isso, é comum o proprietário usar uma extensão (benjamim) para ligar vários aparelhos. Esse procedimento causa sobrecarga de energia e pode provocar incêndios.

2. Ao viajar, verifique se os aparelhos estão desligados da tomada.

3. Certifique-se de que as torneiras estejam bem fechadas.

4. Acostume-se a trancar sempre as portas e os portões de acesso à sua casa.

5. Procure proteger as janelas com grades sólidas, de preferência instaladas do lado de dentro.

6. Proteja a porta da cozinha, porque os arrombamentos são mais freqüentes por esse local.

7. Não guarde objetos de valor em casa; o ideal é fazer seguro e depositá-los em cofres particulares de agências bancárias.

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22 de fevereiro de 2006

Lei garante seguro para os radicais

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO - Data: 22/02/2006

Quem tiver o direito negado por ser praticante de esportes de ação pode recorrer à Justiça, afirma advogado.

Silvia Campos

Esportes radicais, como pára-quedismo e bungee jumping, inspiram muitos cuidados com a segurança - e é bom que seja assim.

Alguns vão além de se preocupar com a própria vida e saúde e pensam até em garantir o bem-estar da família se alguma tragédia acontecer. É o caso do comerciante Cleverson Gregio, de 31 anos.

Quando contratou um seguro de vida, ele fez questão de pagar um pouco a mais para ter cobertura no caso de morte ou invalidez provocada por um acidente no pára-quedismo, esporte que pratica regularmente. `Eu sei que é um esporte perigoso, então fiz pensando nos meus filhos`, explica.

O comerciante é cliente de uma corretora especializada em seguros para esportes de aventura, a Kalassa Corretora de Seguros. O dono da empresa, Paulo Kalassa, é também instrutor de pára-quedismo e teve a idéia de investir no mercado de esportes radicais quando foi saltar pela primeira vez, em 1996. `Pensei: e se eu morrer ou ficar inválido? O meu seguro não cobre`, relembra. `A partir da minha necessidade, vi que havia outros no mesmo barco. Foi difícil vender a idéia para a seguradora, mas em 1998 consegui fazer o seguro`, conta.

Desde então, a corretora cresceu muito e a demanda por seguro de vida para quem pratica esportes radicais, idem. Atualmente, 350 clientes da empresa têm o seguro especializado. `A procura aumenta, em média, 20% ao ano, não passo um mês sem fechar uma apólice do gênero`, diz o empresário.

TODAS PRECISAM COBRIR

O que muita gente não sabe, porém, é que desde 2002 nenhuma seguradora pode deixar de pagar o capital segurado aos praticantes de esportes radicais - independentemente das condições descritas na apólice.

Se Kalassa tivesse dado o seu primeiro salto de pára-quedas hoje, teria a cobertura do seu seguro de vida comum garantida e não precisaria fazer outro. Trata-se de uma determinação do artigo 799 da Lei 10.406 do Código Civil de 2002. Assim, `o segurador não pode eximir-se ao pagamento do seguro, ainda que da apólice conste a restrição, se a morte ou a incapacidade do segurado provier da prática de esporte.`

O resultado desse artigo, no entanto, é que a maioria das grandes seguradoras não aceita praticantes de esportes radicais como clientes e os encaminha para instituições menores e especializadas, como a de Kalassa.

`Normalmente elas pedem na proposta de adesão que a pessoa informe se pratica algum esporte radical. Se ela falar que sim, não aceitam o risco`, afirma o diretor de Vida da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), Luiz Peregrino.

Quem tiver o seguro negado por ser praticante de esportes radicais, porém, pode reclamar na Justiça. Pelo menos essa é a interpretação do advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro, Ernesto Tzirulnik.

`A idéia da lei é que não haja discriminação desses casos no serviço securitário`, diz. `Se a pessoa estiver dentro da idade e das características gerais que a seguradora aceita para o seguro de vida, ela não pode deixar de fazer a apólice.`

O advogado especialista em seguros Marcelo Nunes explica que as seguradoras costumam alegar `motivos técnicos` para negar apólices. Mas ele admite que, na verdade, elas não querem é `assumir o risco` de quem pratica esportes radicais com freqüência.

PLANO DE SAÚDE

A confusão sobre os direitos de quem pratica esportes como o pára-quedismo é tão grande que alguns acreditam que até a assistência do plano de saúde pode ser recusada por conta da atividade.

`Se você chegar lá falando que saltou de pára-quedas e, por isso, está com uma fratura, não vão querer atender`, afirma o pára-quedista Cleverson Gregio. Dois amigos dele já mentiram para serem atendidos no hospital depois de sofrerem acidentes graves saltando de pára-quedas.[1]

Mas, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula os planos de saúde, nenhuma operadora pode negar cobertura a quem se machucar durante a prática de um esporte radical. `Isso não faz parte das exclusões`, afirma a assessoria de imprensa da instituição.

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15 de fevereiro de 2006

Pesquisa da Ituran mostra roubo de veículos em SP

Fonte: Revista O Mecânico

A Ituran do Brasil fez um levantamento de todas as ocorrências recebidas em sua central de operações em cinco anos de atuação no País e constatou que a quarta-feira é o dia que mais acontecem roubos de carros na capital paulista, com o registro de 18,1% das ocorrências. Em seguida, aparece a terça-feira, com 17,6% e a segunda e quinta-feira, ambas com 15,4%. Já na sexta-feira, acontecem 13,8% dos casos, enquanto que no sábado e domingo foram relatados 9,8% e 9,9% dos casos, respectivamente. Segundo levantamento da empresa, cerca de 40% dos roubos e furtos acontecem das 18 h até a meia-noite. Aproximadamente 47% das ocorrências acontecem na Zona Leste, seguida pela Zona Sul, com 20,8% e a Zona Oeste, com 10%. A Zona Norte aparece com 4,9% dos casos. Dentre a lista de veículos mais roubados estão a Parati, com 17,6%, o Golf, com 10,2%, o Gol, com 9,6% e o Astra com 5,7%.


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14 de fevereiro de 2006

Para não ficar no prejuízo

Fonte: Pc World - 26-01-2006
Andreza Emília

Você retorna de uma bem-sucedida viagem de negócios. Acordos fechados, clientes satisfeitos, contatos mantidos. Numa mão, a mala com objetos pessoais. Na outra, carrega seu notebook. Ao chamar um táxi, ouve um não do motorista. A explicação? Passageiros com computador portátil são visados por quadrilhas de assaltantes especializados. O exemplo extremo é real, motivado pelo crescimento no volume desse tipo de crime.

Um notebook custa aproximadamente duas vezes e meia o preço de um desktop no Brasil. Isso faz do equipamento um alvo lucrativo para os ladrões. Aeroportos e bairros comerciais são os locais preferidos das gangues. Os alvos são executivos descuidados, que carregam seus laptops muitas vezes na maleta original, facilitando a identificação pelos bandidos. Depois de roubados, os computadores são revendidos pela metade do preço. Entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 24 furtos de notebooks apenas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

E como evitar o prejuízo? Além de ficar atento ao transportar o equipamento e utilizar malas que disfarcem o conteúdo, vale investir em um seguro. Mas saiba que a apólice não permite que o usuário adote uma postura desatenta (veja quadro sobre coberturas). Itens como quedas, quebras, amassamentos, desaparecimentos ou esquecimentos estão fora da cobertura. Um exemplo? Se o segurado deixar o notebook no porta-malas do carro e o automóvel for roubado, fica com o prejuízo. “Muita gente esquece o computador no táxi e depois liga para ver se tem direito à indenização”, conta Paulo Kalassa, corretor da Kalassa Seguros. Para não ter uma surpresa desagradável na hora de acionar o seguro, a dica é sabatinar um corretor de confiança e sanar todas as dúvidas antes de assinar o contrato.

Em geral, para fazer seguro de notebooks, desktops ou handhelds é preciso apresentar a nota fiscal do equipamento emitida em nome do proprietário. E o produto deve ter até dois anos de fabricação. No caso de equipamentos importados, é solicitada ainda a guia do importador. Os preços variam entre 10% e 13% do valor do equipamento, dividido em quatro parcelas. Segundo Mário Bohn, diretor da RBohn Assessoria e Corretagem de Seguros, a procura pela modalidade é grande. “Como existem muitos roubos, as pessoas estão protegendo seu patrimônio. Isso fez com que o preço ficasse mais salgado. Anos atrás, o gasto para segurar um notebook era de 3% a 4%”, conta.

Apesar da demanda, são poucas as seguradoras que dispõem desse tipo de serviço. A Real Seguros e a Porto Seguro são duas delas. Para contratar os produtos da primeira, é preciso apresentar a nota fiscal emitida há, no máximo, um mês. Em caso de sinistro, o cliente é ressarcido pelo valor atual do equipamento. Pela Porto Seguro Seguros, a nota fiscal pode ser de um período inferior a dois anos. Se houver algum problema, o segurado recebe o valor de um computador igual ou similar, limitado ao valor da apólice. O preço de contratação fica em torno de 10% do valor do equipamento, mais IOF e custo da apólice. Para casos de danos elétricos, há um acréscimo de mais 1% do valor do computador. A franquia pode ser abatida se o segurado fizer uma vistoria virtual.

“Há grande procura por esse tipo de apólice. Nesta época do ano, são pessoas físicas que querem preservar o que compraram no Natal. Ao longo do ano, são empresas que querem proteger os equipamentos que ficam em poder dos funcionários”, explica Douglas Bunder, diretor da Luma Seguros, empresa que trabalha com a Real Seguros para equipamentos novos e com a Porto Seguro para antigos.

Adílson Neri Pereira, diretor de ramos elementares da Porto Seguro, conta que a empresa tem cerca de 20 mil apólices de computador. Só em 2005, foram cinco mil equipamentos cobertos, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. A empresa fatura 5 milhões de reais com seguros para portáteis.

Escolher muito bem com quem fechar o seguro é a melhor maneira de não se decepcionar com os serviços, segundo o diretor da Greco Seguros, Paulo Greco. “Existem os corretores e os vendedores. Os corretores vão buscar oportunidades que realmente atendem às necessidades do cliente. Já os vendedores, nem sempre. Eles querem só fechar negócio”, conta.

Para identificar se uma corretora é confiável, solicite a ela o número de registro na Superintendência de Seguros Privados (www.susep.gov.br) e o CNPJ. Assim, é possível verificar se a companhia atua de forma regular, se está sendo processada e se tem o seguro de responsabilidade civil, que é uma cobertura contra eventuais danos que possa causar aos clientes.


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13 de fevereiro de 2006

Restituição de IPVA: verdades e mentiras

Fonte: IDEC - 09/02/2006 / VALLE - Data: 13/02/2006


Dos muitos spans que recebemos atualmente, provavelmente um que chama a atenção dos consumidores é aquele que afirma que é possível obter a restituição do IPVA em caso se roubo de veículos.

De acordo com o art.155, II, da Constituição Federal, "compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre propriedades de veículos automotores". Sendo assim, cabe a cada Estado legislar sobre as regras da cobrança do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), inclusive se há desconto ou isenção do pagamento se o veículo é furtado, roubado ou sofre um sinistro com perda total.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, se o veículo foi roubado, furtado ou sinistrado com perda total, só há necessidade de pagamento do IPVA correspondente aos meses anteriores à ocorrência do fato. Nesse caso, o proprietário do veículo terá isenção de pagamento do IPVA correspondente aos meses nos quais não dispôs deste. Todavia, se o veículo é recuperado, o contribuinte terá que recolher o valor correspondente aos meses em que foi dispensado do pagamento.

No Estado de São Paulo, a dispensa do IPVA de veículos com ocorrências de Furto/Roubo/Perda Total está definida na Lei nº. 6.606/89 e pelo Decreto 40846/96, que indicam que o contribuinte fica isento de pagar o imposto, mas não no ano em que estes eventos ocorreram e sim no exercício seguinte. Ou seja, no ano seguinte ao do pagamento do IPVA do veículo "perdido", o contribuinte terá restituição do valor pago no ano anterior, proporcionalmente descontado o valor do período em que teve a propriedade do veículo. Por exemplo: um carro teve perda total em março. Nesse caso, o contribuinte paga o IPVA de propriedade do veículo até março de 2006 (já pago no imposto desse ano) e tem restituído em 2007 o valor relativo aos meses seguintes (abril a dezembro).

Portanto, ao consumidor cabe procurar a Secretaria da Fazenda de seu Estado e obter informações a respeito. Consulte a relação dos sites das secretarias estaduais.

11 de fevereiro de 2006

Detran cassa 12.730 carteiras de motoristas em SP

Fonte: Agora - Data: 11/02/2006

O Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) divulgou uma nova lista com o número das carteiras nacionais de habilitação que podem ser cassadas. A relação publicada tem 12.730 motoristas, principalmente da Grande São Paulo e das regiões de Santos e Campinas. Em todo Estado, podem ser cassadas 17.110 carteiras.

Os condutores notificados têm um prazo de 30 dias para se defender ou serão julgados sem audiência e ficarão impedidos de dirigir.

Os motoristas que estão na relação atingiram pontuação igual ou superior a 20 pontos no período de um ano ou foram autuados por infração gravíssima (sete pontos). São consideradas infrações gravíssimas a prática de racha, dirigir bêbado, ultrapassar 20% da velocidade máxima ou andar de moto sem capacete.

O Detran-SP vai enviar aos infratores uma notificação especial determinando um prazo para defesa antes que a apreensão da carteira de habilitação aconteça.

Para se defender, o condutor precisa entregar no Detran ou nos Ciretrans (Circunscrição Regional de Trânsito) uma carta de defesa de próprio punho com as justificativas para as infrações, junto com uma cópia do CPF, do RG e da carteira de habilitação e um comprovante de residência.
Em dez dias, o motorista será informado da decisão final do órgão de trânsito. Os condutores que tiverem o recurso negado estará em situação irregular e deverá comparecer ao órgão de trânsito onde está cadastrado para entregar sua carteira de habilitação.

Para efeitos legais, o condutor que dirigir sem a carteira de habilitação estará sujeito à detenção de seis meses a um ano e multa.
As carteiras de habilitação podem ficar suspensas por um período que varia de um mês a um ano, dependendo da gravidade das infrações cometidas no período.

Para infratores reincidentes no período de 12 meses, após o cumprimento do período de suspensão, serão aplicadas penalidades que variam de seis meses a dois anos.

Durante o período de suspensão, o motorista deverá passar por um curso de reciclagem de 20 horas, de segunda a sexta, que pode ser feito gratuitamente na Divisão de Educação do Detran ou pagando nos CFCs (Centro de Formação de Condutores) e no Senac-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). Cumprida a pena, o motorista terá sua carteira de volta.

Se o condutor for pego dirigindo ou cometa alguma infração durante o período de suspensão, a lei prevê a cassação da carteira por um período de dois anos.

Para recuperar sua carteira, o condutor terá de se submeter a todos os procedimentos necessários para obter um novo documento, como se fosse iniciante, o que inclui até aulas em auto-escola.

As consultas podem ser feitas no site (http://www.detran.sp.gov.br).


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10 de fevereiro de 2006

Polícia prende fraudador de seguros de carros

Fonte: Globo - Data: 10/02/2006

Policiais da Delegacia de Defraudações, da Polícia Civil prenderam Fernando Luís Andrade Vieira, 37 anos, suspeito de fraudar seguros de caminhões e carros importados no Rio e na Região dos Lagos. Calcula-se que, nos últimos quatro meses, as fraudes tenham chegado a R$ 1 milhão. De acordo com os policiais, ele seria capaz de fazer seguros de carros que não existem. Um dos exemplos, é a fraude que resultou em sua prisão.

Andrade Vieira ofereceu um seguro de R$ 50 mil por uma Mercedes Benz do Espírito Santo. O carro com as características e placa anunciada está registrado no Rio Grande do Norte. Ao analisar o número do chassi, os investigadores descobriram que a numeração se refere a outro veículo.

A polícia prendeu ainda Daniela Cristina Gomes, 25, suspeita de ser uma das laranjas do esquema do suposto fraudador.

8 de fevereiro de 2006

Apólice pode reforçar segurança em eventos públicos

Fonte: Valor Econômico - Data: 08.02.2006

Geralmente no Brasil, só quando uma tragédia acontece é que as autoridades resolvem agir e mudar regras para evitar um novo acidente. Por exemplo, uma rigorosa legislação de prevenção contra incêndios em edifícios comerciais e residenciais que hoje, pelo menos no estado de São Paulo é altamente fiscalizado só veio depois que muita gente morreu em vários incêndios históricos como o do edifício Joelma, nos anos 70.

No sábado passado aconteceu mais uma tragédia, dessa vez envolvendo um grupo musical mexicano chamado RDB, que ficou famoso por fazer parte da trilha sonora de uma popular novela que passa diariamente no SBT. A história ainda está muito mal contada, mas segundo as informações da Polícia e da Prefeitura divulgadas na imprensa até agora, o Hipermercado Extra, em parceria com a gravadora EMI, teria organizado uma manhã de autógrafos com o tal RDB, no estacionamento da unidade Extra que fica no Shopping Fiesta (Zona Sul da cidade).

O evento teria se "transformado" em show, com o grupo decidindo de última hora dar uma "canja" para um grupo de pessoas muitas vezes maior que o esperado, em função de o convite ter sido feito pela TV. Na verdade havia um palco armado com aparelhagem de som, o que denota a intenção prévia de fazer mais que uma manhã de autógrafos.

No auge do show, os espectadores, a maioria crianças e adolescentes aparentemente forçaram a aproximação do palco, formou-se um tumulto, corre-corre e pisoteamento. O resultado foram três mortos e mais de 40 feridos. Estranhíssima história, ainda mais se tratando de três mega corporações empresariais como o Grupo Pão de Açúcar (dono do Extra), a multinacional EMI e a emissora do Grupo Silvio Santos.

Claro que as famílias das vítimas têm direito à indenização dos organizadores do desastrado evento, mas certamente será uma longa batalha na Justiça. O estado de São Paulo já havia registrado um avanço na garantia de indenização para o público quando a Assembléia Legislativa aprovou, em 2002, a Lei 11.265. Essa legislação determina que os promotores de eventos artísticos, desportivos, culturais e recreativos, que cobram ingresso, estão obrigados a contratar um seguro de acidentes pessoais em benefício de seus freqüentadores. Quem não contrata está sujeito a multa é de 100 mil UFIRs. O show cio RDB era gratuito, portanto, não se enquadra nessa lei.

Além do seguro de acidentes pessoais, praticamente todos os eventos importantes contratam

seguro de Responsabilidade Civil (RC), que garante recursos aos promotores em caso de acidentes (inclusive tumultos) para que eles possam pagar indenizações solicitadas pelas vítimas na Justiça. Embora essa apólice seja uma garantia direta apenas para os promotores, a contratação do seguro já dá, por si só, maior qualidade ao evento. Corretoras e seguradoras especializadas em apólices de eventos ouvidas pelo Valor explicaram que a apólice só é aceita se o promotor se comprometer a cumprir toda a legislação acerca de eventos públicos. O número de espectadores tem ele ser estimado de acordo com padrões internacionais e a primeira cláusula de exclusão é o excesso de público.

O risco é calculado não só de acordo com o número de especta dores e as condições físicas cio local mas também que tipo de espetáculo será apresentado. Se pretende estar coberto por seguro, o promotor do evento não poderá nunca vender uma coisa e entregar outra como convidar pessoas para uma manhã ele autógrafos e transformar o encontro em show de música. Se o espetáculo é aberto ao público em geral, alguns ritos de segurança têm cie ser cumpridos barras que protegem o palco, presença de seguranças da organização, pronto-socorro, etc.

Quem sabe não seria o caso de estender esses cuidados para todos os eventos?

Seguradoras se ajustam ao perfil feminino

Fonte: DCI - Data: 08/02/2006

Em relação ao seguro do carro, as mulheres têm mais descontos na mensalidade em comparação com os homens. Como o preço do seguro é baseado em estatísticas, os índices de acidentes envolvendo as mulheres é menor, pois são consideradas mais atenciosas e prudentes no trânsito.

De acordo com a Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), as seguradoras pagaram mais de R$ 3,5 milhões em sinistros (isto é, qualquer ocorrência que leve à indenização do seguro) para motoristas do sexo masculino e mais de R$ 1,7 milhão para motoristas do sexo feminino. Esse índice significa que o valor dos sinistros pagos aos homens foi o dobro do pago às mulheres.

Segundo Marcelo Sebastião, gerente de seguros de automóveis da Porto Seguro , as mulheres representam 49% da frota segurada. A freqüência de colisão total, que leva à indenização integral do veículo " conhecida como perda total " da mulher em relação ao homem é 15% menor. Elas têm mais cuidado ao dirigir. Já a freqüência de colisão parcial da mulher em relação ao homem é 3% maior, isto é, elas sofrem um número maior de pequenas batidas, porém com menor intensidade.

Em relação ao roubo e furto de veículos, a incidência com as mulheres é 3% menor comparada aos homens. `Apesar de parecer um índice pequeno, na grande massa tem bastante expressividade.

As mulheres são mais prudentes guardam o veículo em estacionamentos, não transitam com tanta freqüência à noite, estacionam em ruas movimentadas, ficam mais tempo com o vidro fechado e são mais atentas nos semáforos, apesar de serem consideradas um alvo preferencial em comparação aos homens`, afirma Sebastião.

Com o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e no comando da família, os seguros estão cada vez mais personalizados para atender às necessidades femininas.

No segmento de seguros de vida, o perfil da maioria das mulheres é formado por profissionais acima de 30 anos, com filhos. `Seguros de vida são uma prevenção a determinadas rendas que se pode deixar de ter como, por exemplo, um filho que depende do salário da mãe`, diz o planejador financeiro Francis Brode Hess. A depender dos produtos e serviços oferecidos, o preço da cobertura pode variar bastante e ir de R$ 10 mil até R$ 450 mil.

Geralmente, o valor acompanha a idade, ou seja, mulheres mais velhas pagam um valor maior já que são mais sujeitas à incidência de doenças. `Quanto a doenças preexistentes, nunca omita nenhuma informação de saúde, pois, caso a seguradora descubra alguma alteração, ela não irá pagar a cobertura`, aconselha Hess.

Segundo o planejador, a escolha do preço da cobertura deve ser adequada ao rendimento familiar de forma a manter o padrão de vida.

De olho na realidade brasileira, todos os seguros oferecem cobertura opcional para diagnóstico de câncer de mama e colo do útero. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que o câncer de mama ocupa a primeira colocação e o do colo do útero a quarta entre as mortes na população feminina causada pela doença.[7]

Além de produtos tradicionais, como descontos para a compra de medicamentos e informação nutricional por telefone, as seguradoras buscam um diferencial oferecendo descontos em serviços e produtos em clínicas de estética e beleza, assistência educacional aos filhos até a idade da faculdade, serviços de berçário e assistência de mão-de-obra especializada para eventuais serviços de manutenção da casa.


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6 de fevereiro de 2006

Seguro automóvel, por que sobe tanto?

Algumas dúvidas têm sido recorrentes nos últimos meses, a respeito de seguro de automóvel.

Por que meu seguro aumenta a cada renovação?
Por que o bônus aumenta e seguro também?
Por que o seguro aumenta mais do que a inflação?

Realmente em algumas regiões (como é o caso do ABC) o seguro automóvel tem apresentado um substancial aumento nos prêmios (prêmio =custo do seguro).
Ocorre que a precificação do seguro está cada vez mais individualizada e leva em consideração vários fatores como:

Se o veículo é mais ou menos visado pelos ladrões, a idade do condutor, tempo de habilitação, sexo do motorista (mulheres pagam menos), se tem filhos, cep de pernoite e de circulação do veículo, se tem garagem, se vai pra a faculdade, se usa para fins profissionais, etc.., etc.., etc... Desta forma, pessoas mais novas pagarão mais, pessoas com mais idade pagarão menos. Quem usa veículo para visitar clientes (uso profissional) e o deixa estacionado na rua, pagará mais do que quem usa o veículo somente para lazer... e assim por diante.

Mas o principal fator de elevação de preços tem sido mesmo o aumento da sinistralidade (índice que que mede a razão entre o que as seguradoras arrecadam e o que pagam pelos sinistros ocorridos).

Mas se eu não tive sinistro, por que tenho que pagar mais?

Porque o seguro é baseado na mutualidade, ou seja todos pagam por todos. Se a sinistralidade aumenta (embora nem todos tenham usado o seguro) todos pagarão mais por isso.

Se o bônus aumenta, por que o custo é mais alto na renovação?

Porque o bônus (desconto aplicado quando o cliente renova um seguro sem utiliza-lo) é aplicado sobre o prêmio (custo) atual do seguro e não sobre o custo da vigência anterior, ou seja se seu bônus é de 20% você estará pagando 20% a menos do que quem está fazendo um seguro novo hoje.

E como faço para pagar menos pelo seguro?

A principal providência é contratar seu seguro com um corretor independente, ou seja, um profissional que opere com várias seguradoras, de tal forma que ele possa verificar as melhores opções no mercado de acordo com seu perfil e suas necessidades e tenha condições, assim, de lhe oferecer o produto de melhor custo/benefício.

E se eu mentir ou omitir alguma informação no perfil do meu seguro, o que pode acontecer?

Cuidado! Este procedimento pode causar uma penalidade ( na forma de franquias maiores ou descontos na indenização por exemplo) ou até mesmo a negativa da indenização. Não corra esse risco.

Douglas Bunder

Seguro de carro para jovens pode custar até 300% mais

Fonte: Diário do Grande ABC - 06/02/05
Hugo Cilo e Marcelo Moreira

O típico sorriso no rosto do jovem que compra o primeiro carro geralmente se desfaz no momento de contratar o seguro – em especial no caso de quem vive no Grande ABC. Se os altos índices de roubos e furtos são argumentos freqüentes – mas nem sempre convincentes – para as seguradoras reajustarem os preços, ter entre 18 e 25 anos é razão para as companhias torcerem o nariz e cobrar ainda mais caro.

As empresas se valem de estatísticas próprias para elevar o preço de forma abusiva, em boa parte dos casos, os valores de renovação. Segundo estudo interno de uma grande companhia de seguros do país – divulgado em primeira mão ao Diário –, essa faixa de idade respondeu por cerca de 55% dos acidentes urbanos e 63% dos rodoviários no ano passado.

Por essa razão, um jovem solteiro pode pagar até 300% mais pelo seguro de um mesmo modelo de veículo em relação a um condutor de 40 anos e que seja casado.

Os números são endossados pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito). De acordo com último relatório do órgão, de cada três motoristas que se envolveram em acidente de trânsito na cidade de São Paulo em 2005, um tinha menos de 25 anos. A mesma pesquisa aponta que um em cada cem segurados sofriam algum tipo de acidente em 12 meses. Entre jovens, o número dobra para 16.

Esse pode ser apenas mais um artifício para jogar o preço do seguro nas alturas. Para indignação dos consumidores, renovar a apólice em janeiro passado custou até 100% a mais no Grande ABC para vários modelos, embora tenha havido queda nos índices de roubo e furto em Santo André em 2005.

Em São Bernardo e em São Caetano, as ocorrências cresceram, respectivamente 20% e 44% em relação a 2004 – bem abaixo, portanto, dos reajustes praticados pelas seguradoras – o que mostra que foram excessivos em alguns casos.

Curso – De olho no perfil do jovem condutor, a Porto Seguro lançou o Auto Jovem – seguro voltado para clientes com até 25 anos. A companhia elaborou um pacote de serviços voltados à educação no trânsito e direção preventiva. Gratuitamente, os jovens podem participar de curso de pilotagem no Autódromo de Interlagos, sob orientação da Escola Roberto Manzini. Quem faz o curso ganha descontos que variam de 3% a 25% na apólice, de acordo com modelo do carro e o local de residência. Ainda assim, os preços podem ficam nas alturas.

“Tivemos redução de 20% nas perdas totais (colisão em que o valor do conserto ultrapassa 40% do preço de tabela do veículo) entre os jovens após o início do curso. O resultado foi muito bom. Ou seja, os jovens não deixaram de bater o carro, mas passaram a bater mais leve”, explica o gerente de Auto da Porto Seguro, Marcelo Sebastião.

Fraude – Iniciativas voltadas aos jovens à parte, o fato é que o preço do seguro de automóvel para menores de 25 anos não só esbarra na inviabilidade como se torna abusivo. Levantamento realizado pelo Diário aponta que o valor do seguro anual de um Fiat Uno Mille, ano 2005, para cliente sem bônus, morador de Santo André, está em R$ 1,9 mil, em média, para consumidor homem, de 40 anos. O mesmo seguro, desta vez cotado para um jovem de 20 anos, fica em R$ 4,8 mil – quase 25% do valor do veículo, avaliado em R$ 23 mil.

Por isso, não é raro encontrar quem coloca o seguro em nome dos pais ou informa o endereço de residência no interior do Estado ou litoral, regiões em que a ocorrência de roubos e furtos é menor. “Esse é um dos grande problemas do setor hoje. Mas repassar à seguradora sempre informações verdadeiras evita dor de cabeça em caso de sinistro”, diz o presidente do Sincor-ABC, Carlos Alberto Pelais. “No entanto, as fraudes já representam 30% das ocorrências”, acrescenta Marcelo Sebastião, da Porto Seguro.


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Rastreador pode reduzir o valor da renovação do seguro

Do Diário do Grande ABC - 04/02/2006
Hugo Cilo

Última palavra em dispositivo antifurto para automóveis, os bloqueadores e rastreadores via satélite estão em moda no país, avançando em ritmo acelerado e se tornando alternativa de autodefesa no caso de seqüestros. As seguradoras alardeiam que o equipamento pode reduzir em até 30% o preço das apólices de seguro nas grandes cidades e regiões de alto índice de sinistralidade – caso do Grande ABC.

Entretanto, não é isso o que ocorre na prática, como o Diário mostrou ao longo desta semana. Clientes da região que possuem o rastreador tomaram um susto na hora da renovação da apólice janeiro: constataram indignados que brindados com reajustes de até 100%. Mesmo reclamando que possuíam o equipamento, não obtiveram nenhuma vantagem em relação ao valor abusivo.

De qualquer forma, bloqueadores e rastreadores servem como argumento na hora de escolher a melhor oferta de renovação. Ao contrário do que se imaginava na época em que as empresas do setor chegaram ao mercado brasileiro, cinco anos atrás, em vez de concorrer com as seguradoras, o serviço de bloqueio à distância passou a ser um aliado de peso.

A líder no segmento, por exemplo, cresceu no ano passado 69% nas vendas de localizadores e 17,5% em bloqueadores em comparação a 2004. Grande parte do sucesso é atribuído a parcerias com seguradoras.

“Assim que fizemos as primeira homologações, partimos em busca de seguradoras. Afinal, os prejuízos causados pelo aumento dos assaltos e roubos a carros oneravam os clientes e as próprias companhias de seguro”, diz o superintendente operacional da Car System, Elcio Fernandes Vicentin. A Car System mantém parceria com as companhias Porto Seguro, Chubi, Tokio Marine e Sul-América.

Segundo o diretor comercial da Ituran – outra gigante do setor de bloqueio e monitoramento de veículos –, Alon Lederman, a procura por equipamentos de controle à distância vive um dos melhores momentos da história. Ele afirma que a aproximação do setor com as seguradoras deu impulso significativo às vendas.

O maior cliente da Ituran – a Porto Seguro – concorda com Lederman. Alguns clientes de perfil de alto risco (jovens que moram em regiões perigosas e possuem carros visados por bandidos, por exemplo) chegam a receber gratuitamente o equipamento, em forma de comodato. “É uma alternativa viável para reduzir o preço dos seguros e reduzir a possibilidade de perdas”, garante o gerente de Autos da Porto Seguro, Marcelo Sebastião.

No entanto, aderir à onda do rastreador não pode iludir o consumidor. Sebastião afirma que o índice de recuperação de veículos está em queda. “Há três anos, mais de 95% dos veículos furtados eram recuperados pelo sistema de localização por satélite. Atualmente, essa porcentagem varia de 79% a 81%”, garante. “Mas é melhor recuperar 79% que 0%”, completa.

A iniciativa de instalar esse tipo equipamento já parte até das montadoras, como Volkswagen, Ford e Toyota.


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3 de fevereiro de 2006

Conduta preventiva reduz o preço do seguro em até 25%

Fonte: Diário do Grande ABC - 03/02/2006 - 08h19
Hugo Cilo

Baratear o preço do seguro de veículos numa região de altos índices de roubos e furtos – como é o caso do Grande ABC – pode parecer missão impossível, mas não é. Diante do crescimento dos sinistros (prejuízos ou danos) e do encarecimento dos seguros na região, companhias seguradoras afirmam que procedimentos simples podem reduzir o valor em até 25% no momento de assinar ou renovar o contrato.

O principal aliado do cliente na redução do preço ainda é o bônus – sistema cumulativo de pontos que dá desconto gradual a cada ano sem sinistro. De acordo com Ragime Torii, da CRJ Corretora, de Santo André, conquistar o máximo de bônus possível e adotar uma conduta preventiva garantem redução significativa no preço final.

"No ano passado, mais da metade dos carros roubados na região estavam estacionados na rua. Por isso, é preciso criar o hábito de deixar sempre o carro em estacionamentos. Afinal, mesmo que o veículo esteja segurado, em caso de furto há muitos gastos, como compra de outro carro e documentação, por exemplo", diz.

Segundo o diretor do segmento de automóveis da Marítima Seguros, José Carlos de Oliveira, reduzir o custo do prêmio pago pelos consumidores exige também mudança de conduta ao volante. "Além de não deixar o carro estacionado na rua, principalmente em regiões de barzinhos e faculdades, é importante não parar em semáforos de áreas perigosas durante a noite e madrugada e sempre instalar no veículo sistemas eletrônicos de segurança. Essas são medidas bem vistas e influem de forma positiva na redução do preço".

Práticas – Marcelo Sebastião, gerente da Porto Seguro – líder do setor no país, com 16% da frota segurada – destaca que pequenos detalhes podem não alterar o preço de imediato, mas compensam porque quanto mais tempo o consumidor ficar sem ter o carro roubado, mais barato será o valor da renovação. Apesar disso, levantamento realizado pelo Diário constatou que alguns segurados, mesmo com bonificação, tiveram os preços dobrados.

"Embora não haja relação direta na cotação, deixar o veículo em boas condições, sem adesivos que indiquem o estilo de vida do condutor – como locais em que a pessoa passa as férias – mecânica e suspensão em ordem, instalação de película regulamentada nos vidros e sistemas antifurto são medidas que podem ajudar na renovação por evitar sinistros", diz.

Já Carlos Alberto Pelais, diretor do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros) no Grande ABC, garante que procurar profissionais especializados em seguros em vez de bancos é fundamental para o cliente encontrar o melhor custo/benefício do mercado. "As corretoras estão preparadas para indicar a melhor companhia de acordo com as necessidades do consumidor. Afinal, existem diferentes serviços e coberturas", orienta.

Já para tentar reduzir o valor pago não é raro encontrar quem coloca o seguro em nome dos pais ou informa o endereço de residência no interior do Estado ou litoral, regiões onde a ocorrência de roubos e furtos é menor. No entanto, a manobra pode ser uma cilada, isso porque as seguradoras investem cada vez mais em equipes que investigam a veracidade dos dados repassados pelos clientes.

Dicas para deixar o seguro do carro mais barato

- Deixar o carro sempre em estacionamento fechado (casa, trabalho, shopping, faculdade etc.)

- Equipar o veículo com alarmes, bloqueadores ou sistemas antifurto

- Manter a originalidade do veículo no momento da contratação do seguro

- Não cortar as molas (rebaixar), tunar ou turbinar

- Instalar break-light (luz auxiliar de freio)

- Colocar película escura regulamentada nos vidros (insulfilm)

- Levar o carro à vistoria com pneus em bom estado, sem bolhas e com os sulcos dentro das determinações legais (com no mínimo 1,6 mm de profundidade)

- Não deixar que menores de 25 anos dirijam o veículo

- Não acionar o seguro em caso de pequenas colisões

- Não colar adesivos que mostrem o estilo de vida do condutor


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Proteção para veículos mais cara na região

Fonte: O Globo - Data: 03.02.2006

Índices de roubos e de furtos se refletem em valores de seguro na Tijuca, que podem ser mais altos até que na Zona Sul

Moradores da Grande Tijuca começam a sentir no bolso os efeitos do alto índice de roubos e de furtos de automóveis na Grande Tijuca. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), entre fevereiro e dezembro de 2005, 1.502 veículos foram roubados e outros 1.017, furtados na área do 6º Batalhão de Polícia Militar (Tijuca). As estatísticas se refletem em valores de seguro, que sofreram aumento de até 78,8% em relação ao ano passado. Na região, os valores de seguro podem ser mais altos do que bairros da Zona Sul como Ipanema e Copacabana.

Apesar dos altos índices de roubos e de furtos de veículos, o advogado Afonso Inácio Loyola Bastos, que mora em Vila Isabel, desistiu de renovar o seguro de seu Vectra GLS, 2.2, 4 portas, ano 1999. Ele conta que recebeu da seguradora a informação de que este ano o valor subiria de R$2.058 para R$3.680, o que representa um reajuste de 78,8%.

— Estou assumindo um risco. Não vejo motivo para o reajuste. Minha rua é sem saída e tenho garagem em casa e no trabalho — argumenta Loyola.

O corretor de seguros José Alfredo Cardoso explica que as companhias estabelecem os preços com base nos índices de roubos e furtos.

Para moradores da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, de acordo com a seguradora Porto Seguro, o seguro do mesmo veículo de Loyola fica em R$2.517,24. E para os da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o valor é R$2.741,79.


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2 de fevereiro de 2006

Seguro de veículos sobe até 100%

Fonte: Diário do Grande ABC - Data: 02/02/2006 - 07h27
Mariana Oliveira

O consumidor que for renovar o seguro de seu veículo neste início de ano terá uma surpresa desagradável. O valor da renovação no Grande ABC em janeiro subiu até 100% – o dobro da contratação em 2005, de acordo com o Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo). A situação atingiu até os segurados com bonificação, ou seja, aqueles não acionaram a seguradora durante a vigência da apólice anterior.

O aumento ocorre em proporções muito maiores do que apontam as estatísticas de furtos e roubos de carros da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os índices de roubo são a principal alegação das seguradoras para definir o valor de uma apólice ou seu reajuste, segundo o Sindseg-SP (Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo).

Porém, a desproporção dos valores cobrados e os índices de criminalidade relativos a dezembro último, utilizado como referencial para formatação dos preços em janeiro, assustam e não se justificam. Fica claro que os reajustes das apólices foram excessivos.

De acordo com cotações feitas pelo Diário, uma Parati teve incremento de 100% na renovação. O seguro de um Vectra ficou 99% mais caro. Os reajustes contrastam com as taxas de crescimento dos delitos na região. Em dezembro último, houve queda de 19,5% nos roubos e furtos da região ante o mesmo mês de 2004. Somente em Santo André, considerada a cidade mais cara para seguros, os delitos caíram 30% no mesmo período.

Considerando todo o ano de 2005, a quantidade de roubos e furtos ficou estável na região – queda de 0,18%. Cidades como São Caetano e São Bernardo, por outro lado, apresentaram alta nas ocorrências – altas de 44,86% e 20,66%, respectivamente.

Segundo Carlos Alberto Pelais, diretor do Sincor no Grande ABC, as elevações acima de 80% ocorreram em casos específicos. "Alguns carros têm maior índice de roubos. Os flex (bicombustíveis), Paratis, Golfs, Astras e Unos foram os mais afetados." Pelais, entretanto, admite que os reajustes na região e na zona leste de São Paulo são os mais elevados do país.

As seguradoras alegam, de acordo com Pelais, que, para a formatação dos reajustes, levam em conta os índices de sinistralidade dentro de suas próprias carteiras de clientes, e não as taxas gerais de cada cidade. "Além disso, depende do perfil do cliente, a cidade onde mora e a idade. Tem seguradora que nem aceita determinados contratos, ou porque tiveram muitos sinistros ou porque o veículo tende a ser roubado." O secretário-executivo do Sindiseg-SP, Fernando Simões, informou que já existe no Grande ABC uma tradição de os seguros serem mais caros do que em outras regiões do Estado. "Isso porque a região tem alto índice de sinistralidade. Existe uma facilidade de fuga no caso dos roubos, devido à proximidade com São Paulo e a via Anchieta."

Para Sidnei Manuel dos Santos, proprietário da corretora Allent, de São Bernardo, está ficando difícil manter a carteira de clientes. "Os segurados estão reclamando muito. Os preços estão altos aqui na região. Fiz recentemente uma cotação de um mesmo carro e perfil de cliente. Com o endereço daqui, o preço era R$ 3,8 mil. Com um endereço no interior, caiu para R$ 2,1 mil."

Na Santos & Sabadin, de Santo André, o reajuste médio na renovação foi de 50%, mas chegou a 100% em alguns casos. "Isso tem influenciado muito a migração entre as seguradoras. Às vezes, um carro é mais roubado em uma companhia e fica mais barato se fechar com outra, mesmo com a bonificação", explica Adairton dos Santos, sócio-proprietário da corretora.

Ragime Torii, corretor da CRJ, de Santo André, disse que os preços chegaram a dobrar na renovação, mas o grande destaque foi para os carros flex. "Estranhamos muito. As seguradoras alegam que os veículos têm um componente eletrônico que é afetado no caso de colisões. Mas isso não justifica."

Enquete – Está disponível no site do Diário (www.dgabc.com.br) a seguinte enquete: os valores cobrados em janeiro para a renovação do seguro são justos? Participe com sua opinião.

Reajustes revoltam consumidores

Mariana Oliveira
Do Diário do Grande ABC

Revolta e irritação extrema. Esses foram os sentimentos dos consumidores do Grande ABC quando foram renovar suas apólices de seguro. O advogado João Batista Alves Bianchi, morador de São Bernardo, considera a situação surreal. O seguro do Astra dele que custou R$ 1,47 mil no ano passado, passou para R$ 2,42 mil neste ano na renovação – alta de 64,6%, mesmo após cinco anos sem a ocorrência de sinistros.

"Deixo sempre o carro no estacionamento e tomo todos os cuidados possíveis. Acho um absurdo um aumento nessa proporção, sendo que a inflação subiu entre 5% e 6%. O que falta para as seguradoras é um órgão regulador, que defina regras sobre os reajustes, por exemplo. Eles não podem simplesmente alegar que aumentou o número de sinistros na carteira deles e elevarem os preços. Afinal, o consumidor nunca terá certeza se essa informação é real ou não. Caberia um investigação por parte do governo, Susep ou Ministério Público. As seguradoras não podem ter esse poder de fazer o que quiserem", desabafa o advogado.

Para Bianchi, o prejudicado sempre é o consumidor. "Ficamos em uma situação difícil. Se ficarmos sem seguro, o ladrão nos rouba. Se fizermos seguro, o roubo é por parte das seguradoras. Não é possível que o bem das empresas privadas fique acima do bem da sociedade; é preciso haver uma fiscalização das ações das seguradoras."

O empresário Cléber Vieira, de São Bernardo, também ficou indignado com as elevações. Com uma frota na empresa de cinco veículos, a renovação do seguro do Vectra foi a que mais impressionou: passou de R$ 3,03 mil para R$ 6,03 – alta de 99%. "Foi assustador. A elevação foi muito alta, mesmo eu possuindo rastreador. Pode ser que as seguradoras estejam agindo de má-fé. Tudo bem que o índice de roubos é alto, mas os aumentos são absurdos."

O advogado Marcelo Gomes, de São Bernardo, precisou até vender sua Parati neste ano. Isso porque a renovação do seguro do carro mais do que dobrou: passou de R$ 1,2 mil para R$ 2,5 mil. "Todo mundo que tem Parati reclama. Me convenci de que o carro não compensa. Acabei comprando um Palio Weekend, que nem peguei na concessionária ainda, e o seguro ficou em R$ 1,3 mil. Os preços estão muito altos."

A analista jurídica Letícia May Koga, de São Bernardo, foi fazer o seguro do primeiro carro, um Palio, e verificou que o preço mais barato encontrado representa 10% do valor do carro. "Sem seguro não dá para ficar, mas os preços estão absurdos. Acho que as seguradoras estão aproveitando a onda de violência para explorar o consumidor."

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1 de fevereiro de 2006

Seguro de vida: dobre a atenção

Fonte: InfoMoney - Data: 02/02/2006

Contratar uma apólice de seguro de vida é cada vez mais comum nos dias de hoje. As coberturas são as mais variadas e, portanto, a atenção precisa ser dobrada, sobretudo no que diz respeito ao detalhamento destas informações.

Isto porque existe uma série de cláusulas restritivas, as quais devem ser descritas em contrato com muito detalhe para que não haja complicações depois da contratação do seguro.

É o caso, por exemplo, das doenças preexistentes, que, tal como nos planos de saúde, devem ser informadas antes da contratação do seguro. Em alguns casos, a seguradora não oferece cobertura para complicações em determinadas doenças, por isto a razão de tantos detalhes em contrato.

Corretor de confiança

Exija que o corretor seja cadastrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep) e evite contratar produto que resulte de venda casada. Pedir indicação de pessoas de confiança também é bastante válido.

Apenas com um corretor sério é que será possível esclarecer todas as dúvidas que surgem no momento da contratação do seguro, afinal, ele é capacitado para fazer pesquisas de mercado e lhe oferecer as melhores condições.

Coberturas: detalhamento é fundamental

Da mesma forma que as cláusulas restritivas devem ser muito claras nos contratos, o mesmo vale para as variedades de coberturas.

Suponhamos que o contrato garanta cobertura em caso de invalidez permanente. Então será preciso saber o que a seguradora considera invalidez permanente e quais são os trâmites caso o problema ocorra.

O mesmo cuidado serve para todas as demais coberturas. Afinal, você não quer correr o risco de acreditar que está pagando por uma determinada cobertura e, na hora que mais precisar, ter surpresas nada agradáveis!


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Os Rolling Stones e o U2 fazem seguros milionários

Fonte: Gazeta Mercantil - Data: 31.01.2006

Fãs do U2 não pouparam esforços para conseguir um ingresso do show da banda irlandesa em São Paulo, na primeira leva de vendas. Fãs do Rolling Stones vêm planejando como garantir um lugar para ver a banda britânica tocar na praia de Copacabana, no Rio. Enquanto isso, o corre-corre no setor de seguros nos últimos dias foi para avaliação dos riscos e probabilidades de acidentes, para o cálculo do preço do seguro dos dois eventos, que ocorrem em fevereiro.

A não realização do show e os danos a terceiros são os principais riscos da promotora Planmusic, do empresário Luiz Oscar Niemeyer, que pagou cerca de 3% do valor segurado para se proteger. Se o espetáculo de Mick Jagger não ocorrer, a promotora terá até R$ 9 milhões para custear as despesas. É o segundo maior contrato do gênero no Brasil após o do Rock in Rio de 2000. Se o U2 não fizer o show, o custo da seguradora será de R$ 4,5 milhões.

A corretora Aon, com as seguradoras Generali e ACE, e o ressegurador IRB Brasil Re, foi a responsável pela contratação do seguro dos dois espetáculos. Apesar de os entrevistados não revelarem detalhes dos contratos, as duas apólices são assunto de todos do setor, principalmente porque o risco ficou no Brasil, sem a necessidade de contratação de resseguro internacional, o que fez um grande número de seguradoras participar do contrato.

A apólice do Rolling Stones tem indenização máxima de R$ 9 milhões e a do U2 de R$ 4,5 milhões para as despesas com a não realização do show. Ou seja, o prêmio ficou próximo a R$ 300 mil, considerando-se a taxa de 3%. "Se o show estivesse programado para a última sexta-feira, quando um temporal arrasou o Rio, com certeza a seguradora teria prejuízo, pois o show não teria condições de se realizar", disse Marco André, diretor da Generali Seguros, responsável pelas apólices de "no show", que não quis confirmar os valores levantados por este jornal.

Segundo Felipe Figueira, diretor da Aon, o seguro de risco de cancelamento e não aparecimento é de difícil colocação no mercado brasileiro. Apenas duas seguradoras trabalham com este tipo de apólice. "E elas operam pois contam com a capacidade de retenção do IRB Brasil Re. Hoje, o IRB retém a maior parte do risco, com uma capacidade na carteira de cancelamento de US$ 5 milhões, o que facilita e agiliza o andamento do processo no País", explicou.

O valor do contrato de responsabilidade civil não é divulgado, nem no Brasil nem no mundo, para evitar que este valor acabe influenciando o cálculo de ressarcimento em eventuais ações judiciais que possam ser movidas contra os organizadores.

Comenta-se no setor que o risco foi todo absorvido no mercado brasileiro, que conta com capacidade total de responsabilidade civil de US$ 35 milhões. "Um milhão de pessoas previstas para o show dos Rolling Stones para um mercado que ainda não tem muita experiência, é assunto para poucos interessados", avalia Dulce Thompson, analista de risco da Aon.

Robert Hufnagel, superintendente da ACE, responsável pelos contratos de responsabilidade civil, a cobertura do contrato envolve danos materiais e pessoais causados desde um quebra ou pisoteamento ocorrido devido ao atraso do show, por exemplo, até o desmoronamento de arquibancadas, desde que a culpa seja legalmente imputada à promotora do evento.

O primeiro show, gratuito, é o do Rolling Stones, com uma única apresentação, na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, no dia 18 de fevereiro. A prefeitura do Rio, uma das patrocinadoras do evento, estima uma platéia próxima a 1 milhão. O U2 realizará dois espetáculos, dias 20 e 21 de fevereiro, em São Paulo, no estádio do Morumbi, com capacidade para 73 mil para cada show. A disputa pelos ingressos é acirrada. O mais barato custa R$ 200. "Um show é na praia, com um público misto. O outro é em um estádio, com público pagante. São riscos totalmente diferentes para serem avaliados", disse o executivo da ACE, que trabalha agora com eventos do Carnaval e show do Santana.