Fonte Circular Porto Seguro - Data: 1/1/2006
A partir de 01.01.2006, conforme a resolução 138 de 28.11.2005 do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), os novos Prêmios Tarifários por Categorias e Indenizações por Cobertura para o DPVAT ficarão estabelecidos conforme abaixo:
Total (R$)*
1 - Automóvel / Camioneta
Particular, Oficial , Missão
Diplomática, Corpo Consular
e Órgão Internacional: 77,60
2 - Aluguel e Aprendizagem: 77,60
3 - Micro-ônibus / Ônibus Aluguel e Aprendizagem: 489,10
4 - Micro-ônibus / Ônibus
Particular, Oficial , Missão
Diplomática, Corpo Consular
e Órgão Internacional: 294,59
9 - Ciclomotor, Motoneta, Motocicleta e
Triciclo
Todas as categorias: 140,40
10 - Caminhonete, Caminhão, Caminhão
Trator (cavalo mecânico), Trator de
Rodas, Trator de Esteira, Trator Misto,
outros veículos não expressamente
previstos nesta tabela.
Todas as categorias: 83,33
* o IOF está embutido nos valores
Cobertura Indenização
Morte Acidental: R$ 13.479,48
Invalidez Acidental até: R$ 13.479,48
Despesas Médico-hospitalares até: R$ 2.695,90
30 de dezembro de 2005
27 de dezembro de 2005
PORTO SEGURO DEFINE 15 PRINCIPAIS DICAS PARA SEGURANÇA RESIDENCIAL
Fonte: RAF COMUNICAÇÃO - Data: 28/12/2005
Profissionais da seguradora levantaram principais vulnerabilidades e prestam serviço para quem vai viajar nas férias de verão
Nos meses de dezembro a fevereiro, período habitualmente de viagens prolongadas, na medida em que aumenta o tráfego nas rodovias em direção à praia e ao campo, cresce também o risco de roubos às residências vazias na cidade. A partir da experiência com cobertura e proteção para residências, os técnicos da Porto Seguro definiram as 15 principais dicas de segurança para esse período. São elas:
1) Não deixe as luzes externas acesas. Durante a noite, pode indicar que há alguém na casa mas, durante o dia, deixa explícito que a casa está vazia;
2) Procure conhecer seus vizinhos e combine com ele medidas de auxílio mútuo;
3) Não comente com estranhos sobre viagens ou ausências de casa;
4) Comunique sua ausência a um vizinho de confiança;
5) Telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem;
6) Evite deixar chaves nas portas ou próximo a elas. Os ladrões podem tentar "pescar" a chave, usando uma janela, ou derrubá-la, puxando-a por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;
7) Peça para algum vizinho ou parente recolher correspondências visíveis e suspenda a entrega de jornais e revistas;
8) Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar periodicamente sua casa, para demonstrar a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem etc.);
9) Não deixe jóias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres;
10) Use cofres de bancos;
11) No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;
12) Utilize timers para ligar um rádio ou uma televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;
13) Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;
14) Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso pode denunciar a ausência dos moradores;
15) Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem vier a usá-la somente para verificar se há alguém em casa.
Segurança
Além de seguir estas destas dicas, as pessoas também podem contratar um seguro residencial ou sistema de alarmes monitorados para ampliar a segurança. O Porto Seguro Residência oferece em sua cobertura básica garantia contra incêndio, queda de raio, explosão e pagamento de aluguel de outro imóvel caso a residência segurada fique inabitável devido à ocorrência de algum desses sinistros. A cobertura é válida mesmo que a residência fique desabitada por até 30 dias, como ocorre exatamente no período de férias. O cliente também pode adaptar o seguro às suas necessidades, por meio das coberturas opcionais, como para roubo.
Já o Porto Seguro Alarmes Monitorados é um sistema de segurança que inclui monitoramento 24 horas, durante o ano todo. Em caso de invasão no imóvel protegido, a central é acionada imediatamente, sendo direcionada ao local invadido uma equipe de fiscais treinados para as devidas providências. Também é possível adicionar ao sistema outros equipamentos, como Circuito Fechado de TV e Cerca Elétrica.
Seguro residencial para casa habitual ou de veraneio: Faça na Luma Seguros
Profissionais da seguradora levantaram principais vulnerabilidades e prestam serviço para quem vai viajar nas férias de verão
Nos meses de dezembro a fevereiro, período habitualmente de viagens prolongadas, na medida em que aumenta o tráfego nas rodovias em direção à praia e ao campo, cresce também o risco de roubos às residências vazias na cidade. A partir da experiência com cobertura e proteção para residências, os técnicos da Porto Seguro definiram as 15 principais dicas de segurança para esse período. São elas:
1) Não deixe as luzes externas acesas. Durante a noite, pode indicar que há alguém na casa mas, durante o dia, deixa explícito que a casa está vazia;
2) Procure conhecer seus vizinhos e combine com ele medidas de auxílio mútuo;
3) Não comente com estranhos sobre viagens ou ausências de casa;
4) Comunique sua ausência a um vizinho de confiança;
5) Telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem;
6) Evite deixar chaves nas portas ou próximo a elas. Os ladrões podem tentar "pescar" a chave, usando uma janela, ou derrubá-la, puxando-a por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;
7) Peça para algum vizinho ou parente recolher correspondências visíveis e suspenda a entrega de jornais e revistas;
8) Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar periodicamente sua casa, para demonstrar a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem etc.);
9) Não deixe jóias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres;
10) Use cofres de bancos;
11) No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;
12) Utilize timers para ligar um rádio ou uma televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;
13) Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;
14) Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso pode denunciar a ausência dos moradores;
15) Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem vier a usá-la somente para verificar se há alguém em casa.
Segurança
Além de seguir estas destas dicas, as pessoas também podem contratar um seguro residencial ou sistema de alarmes monitorados para ampliar a segurança. O Porto Seguro Residência oferece em sua cobertura básica garantia contra incêndio, queda de raio, explosão e pagamento de aluguel de outro imóvel caso a residência segurada fique inabitável devido à ocorrência de algum desses sinistros. A cobertura é válida mesmo que a residência fique desabitada por até 30 dias, como ocorre exatamente no período de férias. O cliente também pode adaptar o seguro às suas necessidades, por meio das coberturas opcionais, como para roubo.
Já o Porto Seguro Alarmes Monitorados é um sistema de segurança que inclui monitoramento 24 horas, durante o ano todo. Em caso de invasão no imóvel protegido, a central é acionada imediatamente, sendo direcionada ao local invadido uma equipe de fiscais treinados para as devidas providências. Também é possível adicionar ao sistema outros equipamentos, como Circuito Fechado de TV e Cerca Elétrica.
Seguro residencial para casa habitual ou de veraneio: Faça na Luma Seguros
26 de dezembro de 2005
Susep quer incentivar oferta de seguros para carros usados
Fonte: O Globo - Data: 26/12/2005
BRASÍLIA - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, pretende estimular a oferta de seguros populares para carros usados com mais de seis anos até 10 anos de uso. O superintendente da Susep, René Garcia, informou que a proposta tem como objetivo fazer com que as companhias seguradoras montem produtos dentro da norma existente, mas, com uma apólice de seguro mais simplificada e pagamento de sinistro ou caso de perda total por um valor de 70% do valor do carro. A Susep quer que o lançamento dos seguros populares seja feito no já no início de 2006..
- A idéia é tentar baratear o custo e permitir que as pessoas com carros com prazo de vida maior possam ter seguros, já que praticamente 99% da população brasileira que têm automóvel com mais de seis anos não tem.
O Banco do Brasil, de acordo com Garcia, já tem um projeto nesse sentido em fase experimental.
- O público potencial é expressivo, uma vez que existem cerca de 28 milhões de automóveis no Brasil que não possuem seguro porque o preço para os carros mais antigos costuma ser elevado perto do valor do automóvel, avaliou Garcia.
Seguro automóvel, faça na Luma Seguros. Clique aqui.
BRASÍLIA - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, pretende estimular a oferta de seguros populares para carros usados com mais de seis anos até 10 anos de uso. O superintendente da Susep, René Garcia, informou que a proposta tem como objetivo fazer com que as companhias seguradoras montem produtos dentro da norma existente, mas, com uma apólice de seguro mais simplificada e pagamento de sinistro ou caso de perda total por um valor de 70% do valor do carro. A Susep quer que o lançamento dos seguros populares seja feito no já no início de 2006..
- A idéia é tentar baratear o custo e permitir que as pessoas com carros com prazo de vida maior possam ter seguros, já que praticamente 99% da população brasileira que têm automóvel com mais de seis anos não tem.
O Banco do Brasil, de acordo com Garcia, já tem um projeto nesse sentido em fase experimental.
- O público potencial é expressivo, uma vez que existem cerca de 28 milhões de automóveis no Brasil que não possuem seguro porque o preço para os carros mais antigos costuma ser elevado perto do valor do automóvel, avaliou Garcia.
Seguro automóvel, faça na Luma Seguros. Clique aqui.
23 de dezembro de 2005
Pode uma empresa de eletricidade vender Seguro?
Fonte: seguros.inf.br
Por João Marcos B. Martins
Este mês, dezembro de 2005, a AMPLA Energia e Serviços S.A. (ex CERJ – Companhia de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), está remetendo a seus clientes, junto com a fatura de cobrança de fornecimento de energia elétrica, um formulário de adesão para contratação de seguro de vida, denominado por eles de VIDA SEGURA AMPLA, embora se trate de cobertura para o risco de morte. A atitude da Ampla, operando no ramo de seguros, a nosso ver, reveste-se de flagrante ilegalidade.
Primeiramente, informam que o seguro é garantido pela Ace Seguros e administrado pela Marsh, aduzindo ser esta a maior corretora do mundo. Ocorre que somente ao corretor de seguros é permitido promover e angariar contratos de seguros. Esta tarefa está sendo feita pelo próprio estipulante que é a AMPLA Energia e Serviços S.A., na vez da Marsh. Aliás, a Marsh é citada no formulário de adesão como administradora do seguro. No entanto, o formulário é claro em informar que os clientes do VIDA SEGURA dispõe de central exclusiva para o esclarecimento de qualquer dúvida sobre o produto, aduzindo ainda que a ligação é gratuita(número da Ampla). Cabe a seguinte, e juridicamente sustentável, indagação: serão os corretores de seguros da Marsh que atenderão na central do VIDA SEGURA para dar esclarecimentos sobre o seguro? Certamente que não. E aí resta claro o exercício ilegal da profissão tipificado no Código Penal Brasileiro. Desde quando uma funcionária de uma distribuidora de energia elétrica está capacitada para “intermediar” contratos de seguros? Ademais, repita-se à exaustão, esta não é tarefa do estipulante e sim do corretor de seguros.
Cabe destacar ainda o fato da AMPLA se colocar como estipulante do seguro, outra ilegalidade. Isto porque, o artigo 801 do Código Civil Brasileiro determina que: “o seguro de pessoas pode ser estipulado por pessoa natural ou jurídica em proveito de grupo que a ela, de qualquer modo se vincule”. A interpretação da expressão “de qualquer modo se vincule” não alcança, a nosso ver, relações econômicas decorrentes de monopólio exercido por empresa privada em função de concessão pública. Não se pode dizer que os clientes da AMPLA se constituam num grupo homogêneo e com objetivos comuns dado que não estariam nessa condição por vontade própria. Não se confunde com os membros de uma associação, com os funcionários de uma empresa, com os sócios de um clube e por aí vai. Vale dizer pessoas que realmente estariam reunidas com um fim único e espontaneamente.
Ainda sobre a condição de estipulante da AMPLA, por tal estipulação recebe ela, nada mais nada menos que 30 % (TRINTA POR CENTO) do valor do prêmio recolhido. Qualquer profissional do ramo de seguro sabe, pois é praxe, que o percentual de comissão de corretagem seja sempre maior do que o pró-labore pago ao estipulante, Fica no ar a questão: qual seria afinal a comissão do corretor? Certamente não seria menor do que 20% (vinte por cento), percentual usualmente pago nesses casos. Ora, chegamos aí a um percentual de carregamento já na casa dos 50% (cinqüenta por cento). Convenhamos, num seguro, de perfil absolutamente popular, 50% (cinqüenta por cento) de remuneração é um verdadeiro absurdo, para dizer o menos.
Outro questionamento, absolutamente fundamental, é: qual a relação existente entre o fornecimento de energia elétrica e a venda de seguro de vida? São atividades afins? Há correspondência entre elas? Quem autorizou a AMPLA a entrar no negócio de seguros? A AMPLA se apóia no parágrafo único do artigo 84 da Resolução 456/00 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Vejamos o que diz este artigo: “ Art. 84. Além das informações relacionadas no artigo anterior, fica facultado à concessionária incluir na fatura outras informações julgadas pertinentes, inclusive veiculação de propagandas comerciais, desde que não interfiram nas informações obrigatórias, vedadas, em qualquer hipótese, mensagens político-partidárias. Parágrafo único. Fica também facultado incluir a cobrança de outros serviços, de forma discriminada, após autorização do consumidor.” Nota-se claramente, para qualquer ser humano dotado de inteligência mediana e razoável alfabetização, que a autorização dada no parágrafo único para “cobrança de outros serviços”, se refere a serviços pertinentes ao fornecimento de energia elétrica. Certamente que ao redigir a resolução 456/00, a autoridade administrativa, em hipótese alguma, tinha em mente um conceito tão elástico para a expressão “outros serviços” de tal sorte a incluir também a estipulação de contrato de seguro de vida. A julgar tal raciocínio correto, pode a AMPLA operar a venda de manteiga, velocípede, bimotores, produtos farmacêuticos e etc. Aí, nota-se claramente uma interpretação extensiva em causa própria.
Diz a lei, artigo 757 do Código Civil Brasileiro: “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos pré-determinados”. Mais adiante, no artigo 759, explicita: “A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco”. Portanto, do artigo 757 a 802 do Código Civil Brasileiro é normatizado o contrato de seguro. O tal plano VIDA SEGURA da AMPLA reza claramente que a condição de segurado será adquirida pelo cliente que optar pelo seguro na forma prevista, condição esta que será mantida enquanto o pagamento mensal do prêmio estiver sendo realizado pelo cliente, pagamento este que, após a adesão, deverá ser feito num único pagamento, vale dizer, na mesma fatura de cobrança da conta do fornecimento de energia elétrica. Deixando o cliente de pagar a fatura no prazo o seguro ficará imediatamente suspenso. Sobre isso, diz a AMPLA, literalmente: “ durante o período de suspensão, caso ocorra um evento coberto, o cliente não terá direito à indenização”. Independentemente da péssima redação, não sabemos se proposital ou não, haja vista que o cliente em hipótese alguma terá direito à indenização posto que está surgirá a partir do momento de sua morte e defuntos não recebem nada, como popularmente se diria, o fato é que o contrato de seguro foi transformado num pacto adjeto, função da clara acessoriedade de que lhe revestiu a AMPLA. Em outras palavras, cancela-se um contrato de seguro por qualquer problema ocorrido na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica. Absurdo, sem falar na venda casada, é de se questionar a exigida função social do contrato, tão bem delineada no novo Código Civil Brasileiro.
Diz o nosso Código Civil, artigo 421, que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. No artigo seguinte reza: “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. Então pergunta-se: qual a verdadeira função SOCIAL do VIDA SEGURA da AMPLA uma vez que estipula uma indenização de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o caso de morte do seu cliente, que tenha aderido ao plano? Cinco mil reais poderia ser considerada, nos dias de hoje, uma quantia minimamente razoável, e tal razoabilidade considerada no âmbito previdenciário? Logicamente que não e, pior quando se sabe que metade do prêmio pago estará sendo carreado para as despesas de intermediação, destas ficando com a AMPLA nada menos que 30% (trinta por cento). Questiona-se, a quem aproveita esse negócio? Isto, sem falar do capítulo riscos excluídos, o qual exclui doenças pré-existentes à contratação do seguro, de conhecimento do segurado. Como também, alcoolismo, uso de psicotrópico e ou entorpecentes. Levando em conta tais exclusões, quem teria direito à indenização? Tais exclusões não são compatíveis com contratos cujas propostas não foram assinadas pelos “clientes”, e, sobretudo à clientela a que se dirige.
Ainda no formulário de venda da AMPLA, nas disposições gerais, diz assim: “o registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização”. Como é sabido, a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, que fiscaliza as seguradoras no país, somente arquiva a nota técnica atuarial. O formulário de venda, com todas as incongruências acima ressaltadas, certamente não foi objeto de avaliação. Então, a bem da instituição do seguro, como elemento garantidor dos ativos, solidariedade implícita, mutualismo presente, fonte de captação de poupança popular, com a palavra a SUSEP, PROCON, MINISTÉRIO PÚBLICO, FENASEG, FENACOR, SINCOR etc, não necessariamente nessa ordem.
Por João Marcos B. Martins
Este mês, dezembro de 2005, a AMPLA Energia e Serviços S.A. (ex CERJ – Companhia de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), está remetendo a seus clientes, junto com a fatura de cobrança de fornecimento de energia elétrica, um formulário de adesão para contratação de seguro de vida, denominado por eles de VIDA SEGURA AMPLA, embora se trate de cobertura para o risco de morte. A atitude da Ampla, operando no ramo de seguros, a nosso ver, reveste-se de flagrante ilegalidade.
Primeiramente, informam que o seguro é garantido pela Ace Seguros e administrado pela Marsh, aduzindo ser esta a maior corretora do mundo. Ocorre que somente ao corretor de seguros é permitido promover e angariar contratos de seguros. Esta tarefa está sendo feita pelo próprio estipulante que é a AMPLA Energia e Serviços S.A., na vez da Marsh. Aliás, a Marsh é citada no formulário de adesão como administradora do seguro. No entanto, o formulário é claro em informar que os clientes do VIDA SEGURA dispõe de central exclusiva para o esclarecimento de qualquer dúvida sobre o produto, aduzindo ainda que a ligação é gratuita(número da Ampla). Cabe a seguinte, e juridicamente sustentável, indagação: serão os corretores de seguros da Marsh que atenderão na central do VIDA SEGURA para dar esclarecimentos sobre o seguro? Certamente que não. E aí resta claro o exercício ilegal da profissão tipificado no Código Penal Brasileiro. Desde quando uma funcionária de uma distribuidora de energia elétrica está capacitada para “intermediar” contratos de seguros? Ademais, repita-se à exaustão, esta não é tarefa do estipulante e sim do corretor de seguros.
Cabe destacar ainda o fato da AMPLA se colocar como estipulante do seguro, outra ilegalidade. Isto porque, o artigo 801 do Código Civil Brasileiro determina que: “o seguro de pessoas pode ser estipulado por pessoa natural ou jurídica em proveito de grupo que a ela, de qualquer modo se vincule”. A interpretação da expressão “de qualquer modo se vincule” não alcança, a nosso ver, relações econômicas decorrentes de monopólio exercido por empresa privada em função de concessão pública. Não se pode dizer que os clientes da AMPLA se constituam num grupo homogêneo e com objetivos comuns dado que não estariam nessa condição por vontade própria. Não se confunde com os membros de uma associação, com os funcionários de uma empresa, com os sócios de um clube e por aí vai. Vale dizer pessoas que realmente estariam reunidas com um fim único e espontaneamente.
Ainda sobre a condição de estipulante da AMPLA, por tal estipulação recebe ela, nada mais nada menos que 30 % (TRINTA POR CENTO) do valor do prêmio recolhido. Qualquer profissional do ramo de seguro sabe, pois é praxe, que o percentual de comissão de corretagem seja sempre maior do que o pró-labore pago ao estipulante, Fica no ar a questão: qual seria afinal a comissão do corretor? Certamente não seria menor do que 20% (vinte por cento), percentual usualmente pago nesses casos. Ora, chegamos aí a um percentual de carregamento já na casa dos 50% (cinqüenta por cento). Convenhamos, num seguro, de perfil absolutamente popular, 50% (cinqüenta por cento) de remuneração é um verdadeiro absurdo, para dizer o menos.
Outro questionamento, absolutamente fundamental, é: qual a relação existente entre o fornecimento de energia elétrica e a venda de seguro de vida? São atividades afins? Há correspondência entre elas? Quem autorizou a AMPLA a entrar no negócio de seguros? A AMPLA se apóia no parágrafo único do artigo 84 da Resolução 456/00 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Vejamos o que diz este artigo: “ Art. 84. Além das informações relacionadas no artigo anterior, fica facultado à concessionária incluir na fatura outras informações julgadas pertinentes, inclusive veiculação de propagandas comerciais, desde que não interfiram nas informações obrigatórias, vedadas, em qualquer hipótese, mensagens político-partidárias. Parágrafo único. Fica também facultado incluir a cobrança de outros serviços, de forma discriminada, após autorização do consumidor.” Nota-se claramente, para qualquer ser humano dotado de inteligência mediana e razoável alfabetização, que a autorização dada no parágrafo único para “cobrança de outros serviços”, se refere a serviços pertinentes ao fornecimento de energia elétrica. Certamente que ao redigir a resolução 456/00, a autoridade administrativa, em hipótese alguma, tinha em mente um conceito tão elástico para a expressão “outros serviços” de tal sorte a incluir também a estipulação de contrato de seguro de vida. A julgar tal raciocínio correto, pode a AMPLA operar a venda de manteiga, velocípede, bimotores, produtos farmacêuticos e etc. Aí, nota-se claramente uma interpretação extensiva em causa própria.
Diz a lei, artigo 757 do Código Civil Brasileiro: “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos pré-determinados”. Mais adiante, no artigo 759, explicita: “A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco”. Portanto, do artigo 757 a 802 do Código Civil Brasileiro é normatizado o contrato de seguro. O tal plano VIDA SEGURA da AMPLA reza claramente que a condição de segurado será adquirida pelo cliente que optar pelo seguro na forma prevista, condição esta que será mantida enquanto o pagamento mensal do prêmio estiver sendo realizado pelo cliente, pagamento este que, após a adesão, deverá ser feito num único pagamento, vale dizer, na mesma fatura de cobrança da conta do fornecimento de energia elétrica. Deixando o cliente de pagar a fatura no prazo o seguro ficará imediatamente suspenso. Sobre isso, diz a AMPLA, literalmente: “ durante o período de suspensão, caso ocorra um evento coberto, o cliente não terá direito à indenização”. Independentemente da péssima redação, não sabemos se proposital ou não, haja vista que o cliente em hipótese alguma terá direito à indenização posto que está surgirá a partir do momento de sua morte e defuntos não recebem nada, como popularmente se diria, o fato é que o contrato de seguro foi transformado num pacto adjeto, função da clara acessoriedade de que lhe revestiu a AMPLA. Em outras palavras, cancela-se um contrato de seguro por qualquer problema ocorrido na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica. Absurdo, sem falar na venda casada, é de se questionar a exigida função social do contrato, tão bem delineada no novo Código Civil Brasileiro.
Diz o nosso Código Civil, artigo 421, que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. No artigo seguinte reza: “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. Então pergunta-se: qual a verdadeira função SOCIAL do VIDA SEGURA da AMPLA uma vez que estipula uma indenização de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o caso de morte do seu cliente, que tenha aderido ao plano? Cinco mil reais poderia ser considerada, nos dias de hoje, uma quantia minimamente razoável, e tal razoabilidade considerada no âmbito previdenciário? Logicamente que não e, pior quando se sabe que metade do prêmio pago estará sendo carreado para as despesas de intermediação, destas ficando com a AMPLA nada menos que 30% (trinta por cento). Questiona-se, a quem aproveita esse negócio? Isto, sem falar do capítulo riscos excluídos, o qual exclui doenças pré-existentes à contratação do seguro, de conhecimento do segurado. Como também, alcoolismo, uso de psicotrópico e ou entorpecentes. Levando em conta tais exclusões, quem teria direito à indenização? Tais exclusões não são compatíveis com contratos cujas propostas não foram assinadas pelos “clientes”, e, sobretudo à clientela a que se dirige.
Ainda no formulário de venda da AMPLA, nas disposições gerais, diz assim: “o registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização”. Como é sabido, a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, que fiscaliza as seguradoras no país, somente arquiva a nota técnica atuarial. O formulário de venda, com todas as incongruências acima ressaltadas, certamente não foi objeto de avaliação. Então, a bem da instituição do seguro, como elemento garantidor dos ativos, solidariedade implícita, mutualismo presente, fonte de captação de poupança popular, com a palavra a SUSEP, PROCON, MINISTÉRIO PÚBLICO, FENASEG, FENACOR, SINCOR etc, não necessariamente nessa ordem.
22 de dezembro de 2005
Seguro obrigatório custará R$ 76,08
Fonte: Fonte: DIÁRIO DE S. PAULO - Data: 22.12.2005
O aumento, de 43,4%, passará a valer a partir do dia 1º de janeiro
Motoristas proprietários de veículos de passeio, táxis, motos e caminhões , preparem o bolso: a partir do dia 1º de janeiro, o valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) subirá pelo segundo ano seguido. O aumento será de 43,4% e passará de R$ 53,06 para R$ 76,08.
Autorizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o aumento de 43,4% corresponde a um percentual quase nove vezes maior que a inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem projeção para fechar o ano em 6%.
O seguro obrigatório, que deve ser pago junto com a primeira parcela do Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA), tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito no país.
Indenizações
Por isso, este aumento também elevará os valores das indenizações em casos de acidentes. Em ocorrência de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. [1]
No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (hoje é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
O aumento, de 43,4%, passará a valer a partir do dia 1º de janeiro
Motoristas proprietários de veículos de passeio, táxis, motos e caminhões , preparem o bolso: a partir do dia 1º de janeiro, o valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) subirá pelo segundo ano seguido. O aumento será de 43,4% e passará de R$ 53,06 para R$ 76,08.
Autorizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o aumento de 43,4% corresponde a um percentual quase nove vezes maior que a inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem projeção para fechar o ano em 6%.
O seguro obrigatório, que deve ser pago junto com a primeira parcela do Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA), tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito no país.
Indenizações
Por isso, este aumento também elevará os valores das indenizações em casos de acidentes. Em ocorrência de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. [1]
No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (hoje é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
20 de dezembro de 2005
Autorização para reajuste foi dada ao Bradesco e à SulAmérica; decisão não engloba São Paulo, Rio e Bahia
Fonte: Folha de S.Paulo - Data: 20.12.2005
LUCIANA CONSTANTINO)
Plano antigo pode subir até 26,1%, diz STJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após idas e vindas de decisões judiciais, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou ontem que as operadoras de planos de saúde Bradesco e SulAmérica podem reajustar em 25,8% e 26,1%, respectivamente, os contratos individuais assinados até 31 de dezembro de 1998.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), são cerca de 772 mil contratos das duas empresas nessa situação. A decisão, porém, não engloba usuários dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde há outras liminares em vigor. Nesses locais, o índice determinado pela Justiça para contratos antigos das operadoras vai de 11,69% a 15,7%.
A decisão do STJ suspende definitivamente uma liminar concedida pela Justiça Federal em Pernambuco que fixava em 11,69% o reajuste anual dos contratos assinados até dezembro de 1998. Esse índice (11,69%) foi o mesmo concedido pela ANS para os contratos novos, fechados a partir de janeiro de 1999, e que são regidos pela Lei dos Planos de Saúde.
O que fazer
Sem uma definição da Justiça, as empresas vinham encaminhando aos usuários dois boletos de cobrança -um com o índice maior, acertado com a ANS, e outro com o percentual menor, determinado em decisões judiciais. Os usuários optavam pelo valor a pagar.
De acordo com Marta Maria Gomes Lins, coordenadora jurídica da Aduseps (Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde), uma das entidades que entraram com a ação, os usuários terão de pagar a partir de agora os 25,8% e 26,1%. Além disso, as operadoras poderão cobrar a diferença de quem não pagou o índice maior.
"Estamos tristes com a decisão do STJ porque neste momento os consumidores não têm a quem recorrer. Vamos esperar a análise da Justiça no próximo ano", disse a coordenadora. Ela se refere à análise do mérito da ação, que a Justiça Federal em Pernambuco ainda não fez.
Na prática, a decisão da Corte Especial do STJ confirma sentença dada em setembro pelo próprio presidente do Tribunal, ministro Edson Vidigal, que já havia dado o direito às operadoras de retomarem os índices de 25,8% e 26,1% acordados com a ANS.
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) divulgou nota ontem informando que aguarda publicação da sentença.
A disputa judicial entre operadoras e consumidores vem desde junho, quando a ANS, responsável pela regulação do setor de planos de saúde, começou a negociar com as empresas índices anuais de reajuste para os contratos antigos. Esses percentuais ficaram acima de 19% porque incluem, além do aumento anual, a variação de custos médicos hospitalares que as operadoras deixaram de cobrar antes de 2004.
Vai contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui.
LUCIANA CONSTANTINO)
Plano antigo pode subir até 26,1%, diz STJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após idas e vindas de decisões judiciais, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou ontem que as operadoras de planos de saúde Bradesco e SulAmérica podem reajustar em 25,8% e 26,1%, respectivamente, os contratos individuais assinados até 31 de dezembro de 1998.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), são cerca de 772 mil contratos das duas empresas nessa situação. A decisão, porém, não engloba usuários dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde há outras liminares em vigor. Nesses locais, o índice determinado pela Justiça para contratos antigos das operadoras vai de 11,69% a 15,7%.
A decisão do STJ suspende definitivamente uma liminar concedida pela Justiça Federal em Pernambuco que fixava em 11,69% o reajuste anual dos contratos assinados até dezembro de 1998. Esse índice (11,69%) foi o mesmo concedido pela ANS para os contratos novos, fechados a partir de janeiro de 1999, e que são regidos pela Lei dos Planos de Saúde.
O que fazer
Sem uma definição da Justiça, as empresas vinham encaminhando aos usuários dois boletos de cobrança -um com o índice maior, acertado com a ANS, e outro com o percentual menor, determinado em decisões judiciais. Os usuários optavam pelo valor a pagar.
De acordo com Marta Maria Gomes Lins, coordenadora jurídica da Aduseps (Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde), uma das entidades que entraram com a ação, os usuários terão de pagar a partir de agora os 25,8% e 26,1%. Além disso, as operadoras poderão cobrar a diferença de quem não pagou o índice maior.
"Estamos tristes com a decisão do STJ porque neste momento os consumidores não têm a quem recorrer. Vamos esperar a análise da Justiça no próximo ano", disse a coordenadora. Ela se refere à análise do mérito da ação, que a Justiça Federal em Pernambuco ainda não fez.
Na prática, a decisão da Corte Especial do STJ confirma sentença dada em setembro pelo próprio presidente do Tribunal, ministro Edson Vidigal, que já havia dado o direito às operadoras de retomarem os índices de 25,8% e 26,1% acordados com a ANS.
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) divulgou nota ontem informando que aguarda publicação da sentença.
A disputa judicial entre operadoras e consumidores vem desde junho, quando a ANS, responsável pela regulação do setor de planos de saúde, começou a negociar com as empresas índices anuais de reajuste para os contratos antigos. Esses percentuais ficaram acima de 19% porque incluem, além do aumento anual, a variação de custos médicos hospitalares que as operadoras deixaram de cobrar antes de 2004.
Vai contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui.
STJ autoriza reajuste de planos de saúde Bradesco e Sulamerica
Fonte: Estadão - Data: 19/12/2005
Mariângela Gallucci
Brasília - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou as operadoras de plano de saúde Bradesco e Sulamerica a reajustar todos os contratos antigos e novos.
Conforme a decisão, os contratos fechados antes de janeiro de 1999 recebeu um reajuste maior, de 25,8% no caso do Bradesco, e 26,1% no caso da Sulamerica. Os novos contratos serão aumentados em 11,69%.
A Corte Especial do STJ tomou a decisão ao analisar o pedido para que fosse suspensa a liminar que impedia a aplicação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Vai contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui.
Mariângela Gallucci
Brasília - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou as operadoras de plano de saúde Bradesco e Sulamerica a reajustar todos os contratos antigos e novos.
Conforme a decisão, os contratos fechados antes de janeiro de 1999 recebeu um reajuste maior, de 25,8% no caso do Bradesco, e 26,1% no caso da Sulamerica. Os novos contratos serão aumentados em 11,69%.
A Corte Especial do STJ tomou a decisão ao analisar o pedido para que fosse suspensa a liminar que impedia a aplicação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Vai contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui.
15 de dezembro de 2005
DPVAT: reajuste é para recompor reservas
Fonte: Valor Econômico - Data: 14.12.2005
Sufocado por uma carga tributária de 36% - uma das mais altas do mundo - e sempre convocado a pagar taxa disso e daquilo, os contribuintes brasileiros devem estar agoniados por mais esta: o seguro obrigatório do carro (DPVAT) vai subir 43,38% em 2006, e pular de R$ 53 para R$ 76!
A indignação é justa mas há alguns equívocos no trato do assunto que precisam ser esclarecidos antes de se discutir a necessidade ou não do reajuste. Primeiro, é preciso entender que o DPVAT é um seguro, não é imposto nem contribuição, e que a correção dos valores cobrados não tem qualquer relação com a inflação.
O preço que se paga por qualquer seguro, também chamado de prêmio, é resultado de cálculos atuariais que levam em conta o risco de sinistros (acidentes, danos, mortes) e a relação destes riscos com o equilíbrio financeiro da carteira - aí incluídos custos administrativos, despesas de corretagem e lucros das seguradoras.
O DPVAT é um seguro de Responsabilidade Civil (RC) que serve para pagar uma indenização a terceiros e seus beneficiários, atropelados ou mortos pelos condutores de veículos. Não é para indenizar o condutor - para isso existe o seguro do automóvel, contratado em particular e sem obrigatoriedade legal.
A venda de DPVAT é direta, sem a participação de corretores, pelos mesmos canais por onde se paga o IPVA (bancos e internet). Para solicitar a indenização, a vítima (ou sua família) pode ir a qualquer seguradora e dar entrada em uma documentação.
O DPVAT é administrado pelas seguradoras por meio de um convênio em que cada companhia recebe 2% dos prêmios pagos como remuneração pelo serviço de emissão das apólices, pagamento das indenizações, recolhimento de impostos, etc. A gestora do convênio é a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) e quem estabelece as regras de funcionamento do DPVAT é o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) via Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgãos ligados ao Ministério da Fazenda.
Em entrevista ao Valor na sexta-feira, o presidente da Susep, Renê Garcia, disse que o reajuste foi necessário para "garantir a solvência" financeira do convênio. Segundo ele, o percentual levou em conta a necessidade de cobrir um aumento no valor das indenizações, que passou de R$ 10.300,00 para R$ 13.479,48, para morte e invalidez e de R$ 2 mil para R$ 2.695,90 para cobertura de despesas médicas.
Os novos valores das indenizações estão relacionados às últimas decisões judiciais que determinaram o cumprimento de uma cláusula da legislação dos seguros (de 1973), que fixa a indenização do DPVAT em 40 salários mínimos, o que hoje corresponde a R$ 12 mil.
Só este ano, 70 mil pessoas obtiveram decisões favoráveis na Justiça no sentido de recuperar a diferença entre o valor da indenização (de R$ 10.300,00) e o valor em salários mínimos, informa a Susep. O volume de sinistros pagos pelo DPVAT quase dobrou, atingindo R$ 674 milhões para uma arrecadação de R$ 1,8 bilhão, apenas 14,6% maior que a do ano anterior.
O governo discorda da decisão da Justiça, argumentando que a Constituição Federal, que é de 1988, portanto posterior à legislação dos seguros, impede a indexação de indenizações ao salário mínimo, e já está recorrendo nas instâncias superiores.
Mas enquanto não há uma decisão final do Judiciário, o convênio tem sido obrigado a pagar a diferença de R$ 1.700,00 aos que entraram na Justiça. Com isso, diz Garcia, está baixando o nível das reservas acumuladas pelo DPVAT com a arrecadação de prêmios porque elas foram calculadas para o pagamento de valores mais baixos de indenização. De quase R$ 1 bilhão em reservas acumuladas até 2004, o convênio está encerrando o ano de 2005 com R$ 880 milhões.
A taxa de sinistralidade do DPVAT - relação entre prêmios recebidos e sinistros pagos - pulou para 119% este ano, ou seja, de cada R$ 100 pagos pelos donos de automóveis, R$ 119 são gastos com indenização, não sobra nada para cobrir os gastos administrativos e para a recomposição das reservas.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Leôncio Arruda, conhece bem a sistemática e afirma que nada justifica o reajuste. "As reservas são imensas, essa é uma desculpa esfarrapada e o consumidor está sendo enganado", dispara Arruda.
Sufocado por uma carga tributária de 36% - uma das mais altas do mundo - e sempre convocado a pagar taxa disso e daquilo, os contribuintes brasileiros devem estar agoniados por mais esta: o seguro obrigatório do carro (DPVAT) vai subir 43,38% em 2006, e pular de R$ 53 para R$ 76!
A indignação é justa mas há alguns equívocos no trato do assunto que precisam ser esclarecidos antes de se discutir a necessidade ou não do reajuste. Primeiro, é preciso entender que o DPVAT é um seguro, não é imposto nem contribuição, e que a correção dos valores cobrados não tem qualquer relação com a inflação.
O preço que se paga por qualquer seguro, também chamado de prêmio, é resultado de cálculos atuariais que levam em conta o risco de sinistros (acidentes, danos, mortes) e a relação destes riscos com o equilíbrio financeiro da carteira - aí incluídos custos administrativos, despesas de corretagem e lucros das seguradoras.
O DPVAT é um seguro de Responsabilidade Civil (RC) que serve para pagar uma indenização a terceiros e seus beneficiários, atropelados ou mortos pelos condutores de veículos. Não é para indenizar o condutor - para isso existe o seguro do automóvel, contratado em particular e sem obrigatoriedade legal.
A venda de DPVAT é direta, sem a participação de corretores, pelos mesmos canais por onde se paga o IPVA (bancos e internet). Para solicitar a indenização, a vítima (ou sua família) pode ir a qualquer seguradora e dar entrada em uma documentação.
O DPVAT é administrado pelas seguradoras por meio de um convênio em que cada companhia recebe 2% dos prêmios pagos como remuneração pelo serviço de emissão das apólices, pagamento das indenizações, recolhimento de impostos, etc. A gestora do convênio é a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) e quem estabelece as regras de funcionamento do DPVAT é o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) via Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgãos ligados ao Ministério da Fazenda.
Em entrevista ao Valor na sexta-feira, o presidente da Susep, Renê Garcia, disse que o reajuste foi necessário para "garantir a solvência" financeira do convênio. Segundo ele, o percentual levou em conta a necessidade de cobrir um aumento no valor das indenizações, que passou de R$ 10.300,00 para R$ 13.479,48, para morte e invalidez e de R$ 2 mil para R$ 2.695,90 para cobertura de despesas médicas.
Os novos valores das indenizações estão relacionados às últimas decisões judiciais que determinaram o cumprimento de uma cláusula da legislação dos seguros (de 1973), que fixa a indenização do DPVAT em 40 salários mínimos, o que hoje corresponde a R$ 12 mil.
Só este ano, 70 mil pessoas obtiveram decisões favoráveis na Justiça no sentido de recuperar a diferença entre o valor da indenização (de R$ 10.300,00) e o valor em salários mínimos, informa a Susep. O volume de sinistros pagos pelo DPVAT quase dobrou, atingindo R$ 674 milhões para uma arrecadação de R$ 1,8 bilhão, apenas 14,6% maior que a do ano anterior.
O governo discorda da decisão da Justiça, argumentando que a Constituição Federal, que é de 1988, portanto posterior à legislação dos seguros, impede a indexação de indenizações ao salário mínimo, e já está recorrendo nas instâncias superiores.
Mas enquanto não há uma decisão final do Judiciário, o convênio tem sido obrigado a pagar a diferença de R$ 1.700,00 aos que entraram na Justiça. Com isso, diz Garcia, está baixando o nível das reservas acumuladas pelo DPVAT com a arrecadação de prêmios porque elas foram calculadas para o pagamento de valores mais baixos de indenização. De quase R$ 1 bilhão em reservas acumuladas até 2004, o convênio está encerrando o ano de 2005 com R$ 880 milhões.
A taxa de sinistralidade do DPVAT - relação entre prêmios recebidos e sinistros pagos - pulou para 119% este ano, ou seja, de cada R$ 100 pagos pelos donos de automóveis, R$ 119 são gastos com indenização, não sobra nada para cobrir os gastos administrativos e para a recomposição das reservas.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Leôncio Arruda, conhece bem a sistemática e afirma que nada justifica o reajuste. "As reservas são imensas, essa é uma desculpa esfarrapada e o consumidor está sendo enganado", dispara Arruda.
13 de dezembro de 2005
Roubos fazem seguro de carro aumentar até 70% em São Paulo
Fonte: GAZETA ONLINE - Data: 14/12/2005
Os proprietários de automóveis estão levando um susto na hora de renovar o seguro dos veículos na capital paulista. Os reajustes das apólices chegam a 70% nas regiões onde são mais altos os índices de roubos de carro, como a Avenida Sapopemba, na zona leste da cidade. Segundo o sindicato das seguradoras, regiões como o Grande ABC e a zona leste apresentam mais riscos para quem tem carro do que o Rio de Janeiro.
Segundo dados da polícia, entre janeiro e julho deste ano foram roubados na Avenida Sapopemba 152 carros. As zonas leste e sul são as mais visadas. A Estrada de Itapecirica da Serra, na zona sul, aparece como a segunda mais insegura para os donos de carros (115 roubos), seguida pelas avenidas Cupecê (108) e Aricanduva (107).
Os altos índices de roubo de carro faz com que esses bairros fiquem marcados pelas seguradoras. Assim, quem mora no local paga um seguro mais caro. O roubo de carros é hoje o item que mais pesa para as seguradoras.
- O roubo de veículos pode representar até 60% da composição do preço do seguro - afirma Adhemar Fujli, do sindicato das seguradoras.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no entanto, os índices estão diminuindo na capital. Este ano, o total de carros roubados na cidade diminuiu 2,5% em relação a 2004 (de 36.678 para 45.499).
Em compensação, na Grande São Paulo os roubos crescem. Em São Caetano, o aumento chegou a 60% nos 9 primeiros meses deste ano.
Seguro automóvel é na Luma Seguros. Clique aqui.
Os proprietários de automóveis estão levando um susto na hora de renovar o seguro dos veículos na capital paulista. Os reajustes das apólices chegam a 70% nas regiões onde são mais altos os índices de roubos de carro, como a Avenida Sapopemba, na zona leste da cidade. Segundo o sindicato das seguradoras, regiões como o Grande ABC e a zona leste apresentam mais riscos para quem tem carro do que o Rio de Janeiro.
Segundo dados da polícia, entre janeiro e julho deste ano foram roubados na Avenida Sapopemba 152 carros. As zonas leste e sul são as mais visadas. A Estrada de Itapecirica da Serra, na zona sul, aparece como a segunda mais insegura para os donos de carros (115 roubos), seguida pelas avenidas Cupecê (108) e Aricanduva (107).
Os altos índices de roubo de carro faz com que esses bairros fiquem marcados pelas seguradoras. Assim, quem mora no local paga um seguro mais caro. O roubo de carros é hoje o item que mais pesa para as seguradoras.
- O roubo de veículos pode representar até 60% da composição do preço do seguro - afirma Adhemar Fujli, do sindicato das seguradoras.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no entanto, os índices estão diminuindo na capital. Este ano, o total de carros roubados na cidade diminuiu 2,5% em relação a 2004 (de 36.678 para 45.499).
Em compensação, na Grande São Paulo os roubos crescem. Em São Caetano, o aumento chegou a 60% nos 9 primeiros meses deste ano.
Seguro automóvel é na Luma Seguros. Clique aqui.
Como escolher seu plano de saúde
Fonte: REVISTA ISTOÉ DINHEIRO - Data: 13/12/2005
Contratos familiares, coletivos e versões populares dos produtos de luxo são opções para quem não tem convênio empresarial
O cenário é preocupante. As principais seguradoras do País, e Sul América à frente, desistiram de oferecer planos de saúde individuais.
Imprensadas entre o controle de preços da Agência Nacional de Saúde (ANS) e o aumento dos custos médicos, viram suas margens desabar e decidiram concentrar esforços no mercado corporativo.
As medicinas de grupo, de seu lado, continuam vendendo planos para pessoas físicas, mas sofrem com os mesmos problemas e, em muitos casos, estão com a saúde financeira abalada.
A quebra da Interclínicas deixou seqüelas na confiabilidade do setor. Diante do diagnóstico, fica no ar a pergunta: quais as alternativas mais atraentes e seguras para profissionais liberais, pequenos empresários e outras pessoas físicas que não contam com o benefício de um plano de saúde empresarial?
Uma primeira dica são os planos familiares. Eles também são regulados pela ANS, mas custam de 10% a 15% mais barato. `Como existe mais de uma pessoa sob o mesmo guarda-chuva, os riscos ficam menos concentrados, e os custos administrativos diminuem para a operadora`, explica Andréa Mente, consultora da Assistants.
Quanto maior o número de pessoas no plano, menor a mensalidade. A maioria das medicinas de grupo tem o chamado desconto de tabela familiar em sua prateleira, mas é incomum vê-lo anunciado.
O melhor jeito de obter informações é consultar um corretor especializado ou os departamentos de vendas das companhias.
Outra alternativa para quem não tem plano empresarial são os contratos coletivos por afinidade, disponíveis para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas.
Eles funcionam de forma semelhante aos planos familiares, mas não estão sob as asas da ANS.
Os reajustes, portanto, são negociados livremente entre as operadoras e os clientes.
E é aí que mora o perigo. O preço inicial pode ser até metade do pago em um plano individual. `Mas, se o número de ocorrências for grande, a mensalidade tende a subir mais do que em outras modalidades, porque o poder de barganha de um grupo pequeno é limitado`, adverte Andréa. É possível contratar planos coletivos diretamente com seguradoras ou medicinas de grupo.
A SulAmérica, por exemplo, já atende advogados, professores, engenheiros e servidores públicos. Pode-se recorrer, ainda, a sindicatos ou conselhos regionais. E há empresas especializadas em contratos por afinidade. A consultoria Qualicorp é um exemplo. Administra várias carteiras e tem 250 mil beneficiários em seu portfólio.
Se tiver empresa aberta em seu nome, o empreendedor ou profissional liberal conta com uma opção menos convencional.
Há planos para micro e pequenas empresas ? em geral, com um mínimo de cinco funcionários. A São Cristóvão Planos de Saúde, de São Paulo, por exemplo, recentemente lançou um produto exclusivo para a pequena e média empresa.
Trata-se de uma modalidade nova de serviço, cujos resultados ainda terão de ser avaliados. Mais do que nunca neste caso, o risco de não ter o amparo da ANS para negociar com as operadoras deve ser levado em conta.
Por mais paradoxal que pareça, o desinteresse das seguradoras pelos planos individuais é visto como oportunidade de negócio por alguns concorrentes. Focada no público de alta renda, a Omint aproveita-se deste vácuo para crescer.
`Quando as grandes seguradoras desistiram deste segmento, lançamos um plano mais acessível para atender parte da clientela que ficou órfã`, confirma André Coutinho, diretor da operadora.
O produto oferece tudo que o plano tradicional cobre, menos o hospital Albert Einstein (o mais caro de São Paulo) e apresenta uma redução na tabela de reembolso de despesas médicas. Isso permite um corte de até 20% no preço. Em uma faixa etária de 29 a 33 anos, o novo plano custa a partir de R$ 514 mensais, contra R$ 642 do plano tradicional.
Seja qual for o modelo de plano escolhido, o fundamental, naturalmente, é eleger uma companhia sólida. No site da ANS, há um ranking das operadoras de plano de saúde que leva em conta critérios como faturamento e sinistralidade (proporção da receita gasta com o pagamento de indenizações).
`Uma empresa que opera hoje com sinistralidade na casa de 90% não fecha suas contas`, adverte o diretor técnico da Qualicorp, José Augusto Alves de Paula. Este número significa que, de cada 100 reais que recebe, a empresa gasta 90 com custos médicos. Além da saúde financeira, é preciso avaliar criteriosamente itens como serviços oferecidos e o número de hospitais, médicos e laboratórios conveniados.
`O que deve prevalecer na hora da escolha é o cálculo do custo-benefício, e não simplesmente o preço mais acessível`, observa o consultor Gustavo Cerbasi. Pouco adianta contratar o plano mais barato do mercado e cair em armadilhas como a ausência de cobertura para parto.
Para aprofundar esta pesquisa, uma opção interessante é o site Planos Online, mantido pela Victory Consulting, que representa 18 bandeiras de planos de saúde e recebe cerca de dois mil visitantes por dia. Em suas páginas, é possível fazer simulações com variáveis como faixa etária da pessoa interessada, abrangência geográfica necessária (regional, nacional ou internacional), rede de hospitais e faixa de preço pretendidas.
Se quiser contratar um plano, o consumidor é atendido por telefone e recebe informações sobre a situação financeira da operadora desejada, além de consultoria sobre questões como mudar ou não de plano. `Eu já fui confundida com uma ONG`, diverte-se Vera Lúcia Bejato, dona da Victory.
Contrato familiar
- O que é: plano para casais com ou sem filhos e seus dependentes
- Vantagens: é regulado pela ANS e custa até 15% mais barato que um plano comum
- Contra-indicação: não tem
- Quem oferece: a maioria das medicinas de grupo. Mas elas não costumam anunciar a modalidade e convém consultar um corretor especializado
Contrato coletivo
- O que é: modalidade disponível para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas
- Vantagens: por reunir muitas pessoas, chega a custar até 50% menos que um plano comum
- Contra-indicação: não é controlado pela ANS, e tende a ter reajustes maiores do que os planos individuais
- Quem oferece: a SulAmérica atende categorias como advogados, professores e engenheiros. A consultoria Qualicorp (3016-7000 ou www.qualicorp.com.br é especializada neste tipo de plano.
Para microempresas
- O que é: plano para quem tem empresa aberta em seu nome e no mínimo cinco funcionários contratados
- Vantagens: é possível negociar preços e serviços de planos corporativos
- Contra-indicações: é uma categoria nova de serviço, cujos resultados ainda serão avaliados. O microempresário tem de negociar diretamente com a operadora
- Quem oferece: A São Cristóvão Planos de Saúde (www.saocristovao.com.br) tem produtos para pequenas e médias empresas.
Populares `de luxo`
- O que é: produtos para o público de alta renda com opções mais acessíveis para conquistar os órgãos das seguradoras
- Vantagens: Contam com ampla rede credenciada e reembolso de despesas, mas custam menos que os planos `top de linha`[1]
- Contra-indicação: Hospitais-vitrine, como o Einstein, ficam de fora e a tabela de reembolso é menos generosa
- Quem oferece: A Omint Saúde (www.omint.com.br) tem planos com desconto de até 20% sobre o preço cheio.
Planos de saúde na Luma Seguros. Consulte.
Contratos familiares, coletivos e versões populares dos produtos de luxo são opções para quem não tem convênio empresarial
O cenário é preocupante. As principais seguradoras do País, e Sul América à frente, desistiram de oferecer planos de saúde individuais.
Imprensadas entre o controle de preços da Agência Nacional de Saúde (ANS) e o aumento dos custos médicos, viram suas margens desabar e decidiram concentrar esforços no mercado corporativo.
As medicinas de grupo, de seu lado, continuam vendendo planos para pessoas físicas, mas sofrem com os mesmos problemas e, em muitos casos, estão com a saúde financeira abalada.
A quebra da Interclínicas deixou seqüelas na confiabilidade do setor. Diante do diagnóstico, fica no ar a pergunta: quais as alternativas mais atraentes e seguras para profissionais liberais, pequenos empresários e outras pessoas físicas que não contam com o benefício de um plano de saúde empresarial?
Uma primeira dica são os planos familiares. Eles também são regulados pela ANS, mas custam de 10% a 15% mais barato. `Como existe mais de uma pessoa sob o mesmo guarda-chuva, os riscos ficam menos concentrados, e os custos administrativos diminuem para a operadora`, explica Andréa Mente, consultora da Assistants.
Quanto maior o número de pessoas no plano, menor a mensalidade. A maioria das medicinas de grupo tem o chamado desconto de tabela familiar em sua prateleira, mas é incomum vê-lo anunciado.
O melhor jeito de obter informações é consultar um corretor especializado ou os departamentos de vendas das companhias.
Outra alternativa para quem não tem plano empresarial são os contratos coletivos por afinidade, disponíveis para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas.
Eles funcionam de forma semelhante aos planos familiares, mas não estão sob as asas da ANS.
Os reajustes, portanto, são negociados livremente entre as operadoras e os clientes.
E é aí que mora o perigo. O preço inicial pode ser até metade do pago em um plano individual. `Mas, se o número de ocorrências for grande, a mensalidade tende a subir mais do que em outras modalidades, porque o poder de barganha de um grupo pequeno é limitado`, adverte Andréa. É possível contratar planos coletivos diretamente com seguradoras ou medicinas de grupo.
A SulAmérica, por exemplo, já atende advogados, professores, engenheiros e servidores públicos. Pode-se recorrer, ainda, a sindicatos ou conselhos regionais. E há empresas especializadas em contratos por afinidade. A consultoria Qualicorp é um exemplo. Administra várias carteiras e tem 250 mil beneficiários em seu portfólio.
Se tiver empresa aberta em seu nome, o empreendedor ou profissional liberal conta com uma opção menos convencional.
Há planos para micro e pequenas empresas ? em geral, com um mínimo de cinco funcionários. A São Cristóvão Planos de Saúde, de São Paulo, por exemplo, recentemente lançou um produto exclusivo para a pequena e média empresa.
Trata-se de uma modalidade nova de serviço, cujos resultados ainda terão de ser avaliados. Mais do que nunca neste caso, o risco de não ter o amparo da ANS para negociar com as operadoras deve ser levado em conta.
Por mais paradoxal que pareça, o desinteresse das seguradoras pelos planos individuais é visto como oportunidade de negócio por alguns concorrentes. Focada no público de alta renda, a Omint aproveita-se deste vácuo para crescer.
`Quando as grandes seguradoras desistiram deste segmento, lançamos um plano mais acessível para atender parte da clientela que ficou órfã`, confirma André Coutinho, diretor da operadora.
O produto oferece tudo que o plano tradicional cobre, menos o hospital Albert Einstein (o mais caro de São Paulo) e apresenta uma redução na tabela de reembolso de despesas médicas. Isso permite um corte de até 20% no preço. Em uma faixa etária de 29 a 33 anos, o novo plano custa a partir de R$ 514 mensais, contra R$ 642 do plano tradicional.
Seja qual for o modelo de plano escolhido, o fundamental, naturalmente, é eleger uma companhia sólida. No site da ANS, há um ranking das operadoras de plano de saúde que leva em conta critérios como faturamento e sinistralidade (proporção da receita gasta com o pagamento de indenizações).
`Uma empresa que opera hoje com sinistralidade na casa de 90% não fecha suas contas`, adverte o diretor técnico da Qualicorp, José Augusto Alves de Paula. Este número significa que, de cada 100 reais que recebe, a empresa gasta 90 com custos médicos. Além da saúde financeira, é preciso avaliar criteriosamente itens como serviços oferecidos e o número de hospitais, médicos e laboratórios conveniados.
`O que deve prevalecer na hora da escolha é o cálculo do custo-benefício, e não simplesmente o preço mais acessível`, observa o consultor Gustavo Cerbasi. Pouco adianta contratar o plano mais barato do mercado e cair em armadilhas como a ausência de cobertura para parto.
Para aprofundar esta pesquisa, uma opção interessante é o site Planos Online, mantido pela Victory Consulting, que representa 18 bandeiras de planos de saúde e recebe cerca de dois mil visitantes por dia. Em suas páginas, é possível fazer simulações com variáveis como faixa etária da pessoa interessada, abrangência geográfica necessária (regional, nacional ou internacional), rede de hospitais e faixa de preço pretendidas.
Se quiser contratar um plano, o consumidor é atendido por telefone e recebe informações sobre a situação financeira da operadora desejada, além de consultoria sobre questões como mudar ou não de plano. `Eu já fui confundida com uma ONG`, diverte-se Vera Lúcia Bejato, dona da Victory.
Contrato familiar
- O que é: plano para casais com ou sem filhos e seus dependentes
- Vantagens: é regulado pela ANS e custa até 15% mais barato que um plano comum
- Contra-indicação: não tem
- Quem oferece: a maioria das medicinas de grupo. Mas elas não costumam anunciar a modalidade e convém consultar um corretor especializado
Contrato coletivo
- O que é: modalidade disponível para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas
- Vantagens: por reunir muitas pessoas, chega a custar até 50% menos que um plano comum
- Contra-indicação: não é controlado pela ANS, e tende a ter reajustes maiores do que os planos individuais
- Quem oferece: a SulAmérica atende categorias como advogados, professores e engenheiros. A consultoria Qualicorp (3016-7000 ou www.qualicorp.com.br é especializada neste tipo de plano.
Para microempresas
- O que é: plano para quem tem empresa aberta em seu nome e no mínimo cinco funcionários contratados
- Vantagens: é possível negociar preços e serviços de planos corporativos
- Contra-indicações: é uma categoria nova de serviço, cujos resultados ainda serão avaliados. O microempresário tem de negociar diretamente com a operadora
- Quem oferece: A São Cristóvão Planos de Saúde (www.saocristovao.com.br) tem produtos para pequenas e médias empresas.
Populares `de luxo`
- O que é: produtos para o público de alta renda com opções mais acessíveis para conquistar os órgãos das seguradoras
- Vantagens: Contam com ampla rede credenciada e reembolso de despesas, mas custam menos que os planos `top de linha`[1]
- Contra-indicação: Hospitais-vitrine, como o Einstein, ficam de fora e a tabela de reembolso é menos generosa
- Quem oferece: A Omint Saúde (www.omint.com.br) tem planos com desconto de até 20% sobre o preço cheio.
Planos de saúde na Luma Seguros. Consulte.
12 de dezembro de 2005
Seguro para computadores de mesa. Novidade!
Está disponível no site da Luma Seguros um novo produto para computadores. Agora além do seguro para notebook e palmtops, há também o seguro para computadores de mesa. Com custo reduzido, o produto dá cobertura para roubo/furto qualificado e danos ao equipamento por acidente. Para a contratação é necessário haver nota fiscal em nome do segurado e o uso do equipamento não estar entre as atividades sem aceitação. No site estão disponíveis todas as informações e mais, cálculo e contratação online e as condições gerais da apólice. Confira em www.lumaseguros.com.br
Empresas seguram de pernas a coleções
Fonte: Diário do Comércio - Data: 12.12.2005
Além das modalidades tradicionais de seguros, existem aquelas que as companhias classificam como coberturas especiais.
São produtos que respondem, por exemplo, pelo seguro de uma obra de arte ou de uma coleção de selos ou moedas. Os contratos garantem a integridade dos bens e ressarcimento em caso de roubo.
Já os seguros das mãos de um pianista, das pernas de uma bailarina ou de um jogador de futebol nasceram recentemente como produtos que visam a garantir os ganhos de profissionais bem cotados no mercado em caso de afastamento de suas atividades.
Entre as coberturas especiais há ainda seguro para colheitas agrícolas, postos de gasolina em caso de explosões e produtos para oferecer suporte a condomínios pela ocorrência do impacto de avião, desmoronamento e vendaval. São coberturas contra acidentes menos prováveis, mas de alto risco.
No último dia 30, o Lloyd`s de Londres, que tem a maior fatia do mercado de seguros do mundo, anunciou que as perdas com indenizações resultantes dos estragos causados pelo furacão Katrina nos Estados Unidos devem chegar a US$ 3,42 bilhões.
Só a companhia Swiss Re estima US$ 1,2 bilhão em indenizações e a Munich Re, um total de US$ 493 milhões. (JM)
Fique seguro. Faça seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
Além das modalidades tradicionais de seguros, existem aquelas que as companhias classificam como coberturas especiais.
São produtos que respondem, por exemplo, pelo seguro de uma obra de arte ou de uma coleção de selos ou moedas. Os contratos garantem a integridade dos bens e ressarcimento em caso de roubo.
Já os seguros das mãos de um pianista, das pernas de uma bailarina ou de um jogador de futebol nasceram recentemente como produtos que visam a garantir os ganhos de profissionais bem cotados no mercado em caso de afastamento de suas atividades.
Entre as coberturas especiais há ainda seguro para colheitas agrícolas, postos de gasolina em caso de explosões e produtos para oferecer suporte a condomínios pela ocorrência do impacto de avião, desmoronamento e vendaval. São coberturas contra acidentes menos prováveis, mas de alto risco.
No último dia 30, o Lloyd`s de Londres, que tem a maior fatia do mercado de seguros do mundo, anunciou que as perdas com indenizações resultantes dos estragos causados pelo furacão Katrina nos Estados Unidos devem chegar a US$ 3,42 bilhões.
Só a companhia Swiss Re estima US$ 1,2 bilhão em indenizações e a Munich Re, um total de US$ 493 milhões. (JM)
Fique seguro. Faça seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
11 de dezembro de 2005
Só 0,5% dos contribuintes usam DPVAT
Fonte: Do Diário do Grande ABC - 11/12/2005 - 08h39
Adriana Mompean
Apenas 0,52% dos contribuintes que pagam o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) acionaram o benefício no período de janeiro até novembro deste ano – 154.944 de um total de 29,9 milhões de contribuintes. Neste ano, a arrecadação de recursos gerada pelo DPVAT deverá totalizar R$ 1,7 bilhão, ou 6,25% acima dos R$ 1,6 bilhão arrecadados em 2004, segundo estimativas da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), gestora operacional do seguro.
Apesar de pouco utilizado, o número de indenizações pagas neste ano já é cerca de 30% superior ao registrado em 2004, de 118.520 pessoas dentro de um universo de 29,4 milhões de contribuintes. "Sempre procuramos investir em divulgação. Hoje, existe mais informação sobre o assunto. Os próprios sindicatos e corretores de seguros, hospitais credenciados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os policiais que fazem boletins de ocorrências procuram orientar as vítimas de acidentes de trânsito", diz Mário Waichenberg, consultor jurídico da Fenaseg.
Poucas pessoas sabem, mas a taxa do DPVAT, paga no ato de licenciamento do veículo serve para amparar qualquer vítima de acidente de carro no país. As indenizações são pagas em caso de morte, invalidez permanente e para a cobertura de despesas com assistência médica.
De acordo com Waichenberg, 45% dos recursos arrecadados com o seguro são transferidos para o Fundo Nacional de Saúde para custeio da assistência médica das vítimas. Outros 5% vão para campanhas de divulgação, 33,5% seguem para indenizações de morte, invalidez permanente e reembolso de vítimas atendidas fora da rede pública de saúde e 12,5% para as seguradoras.
Reajustes – Os proprietários de carros de passeio, motos, ônibus e caminhões terão de desembolsar mais pelo DPVAT a partir de 1º de janeiro de 2006. O seguro passará dos atuais R$ 53,06 para R$ 76,08, um aumento de 43,38%, quase nove vezes a inflação prevista para o ano, entre 5% e 5,5%.
Os aumentos foram autorizados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), publicada no Diário Oficial da União em 1º de dezembro. No caso de proprietários de motos, o valor do seguro passará de R$ 96 para R$ 137,65. Os donos de caminhão pagarão R$ 81,70 a partir do próximo ano – hoje pagam R$ 56,98. Para os ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete, o valor do imposto passará de R$ 426,62 para R$ 479,51.
As indenizações também sofrerão reajustes. Em caso de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (atualmente é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
Sindicato vai recorrer à Justiça
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
O reajuste anunciado no valor do seguro obrigatório irá levar o Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do ABC) à Justiça. A entidade irá entrar com ação contra o aumento do DPVAT, por considerá-lo abusivo.
“Não há nada que justifique este reajuste, nem por inflação, nem por índice de sinistralidade. Não foi apresentado um relatório para provar o por quê deste aumento”, afirma Marco Aurélio Guimarães Pereira, consultor jurídico do Setrans.
Segundo Pereira, o aumento irá afetar o setor financeiramente. “Uma transportadora de médio porte, com cerca de 500 caminhões, terá um impacto nos custos de cerca de R$ 13 mil. O setor será muito prejudicado”, diz.
O Setrans deverá pedir a suspensão do reajuste para os cerca de 200 associados até o final desta semana. “Não podemos perder tempo, pois a medida entra em vigor no dia 1º de janeiro”, afirma.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte entrou na última semana com ação civil pública contra o aumento de 43,38% no valor do imposto. A ação, protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, seguirá para Brasília (1ªregião) para que tenha alcance nacional. O sindicato irá pedir liminar suspendendo o aumento determinado pela Susep.
Adriana Mompean
Apenas 0,52% dos contribuintes que pagam o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) acionaram o benefício no período de janeiro até novembro deste ano – 154.944 de um total de 29,9 milhões de contribuintes. Neste ano, a arrecadação de recursos gerada pelo DPVAT deverá totalizar R$ 1,7 bilhão, ou 6,25% acima dos R$ 1,6 bilhão arrecadados em 2004, segundo estimativas da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), gestora operacional do seguro.
Apesar de pouco utilizado, o número de indenizações pagas neste ano já é cerca de 30% superior ao registrado em 2004, de 118.520 pessoas dentro de um universo de 29,4 milhões de contribuintes. "Sempre procuramos investir em divulgação. Hoje, existe mais informação sobre o assunto. Os próprios sindicatos e corretores de seguros, hospitais credenciados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os policiais que fazem boletins de ocorrências procuram orientar as vítimas de acidentes de trânsito", diz Mário Waichenberg, consultor jurídico da Fenaseg.
Poucas pessoas sabem, mas a taxa do DPVAT, paga no ato de licenciamento do veículo serve para amparar qualquer vítima de acidente de carro no país. As indenizações são pagas em caso de morte, invalidez permanente e para a cobertura de despesas com assistência médica.
De acordo com Waichenberg, 45% dos recursos arrecadados com o seguro são transferidos para o Fundo Nacional de Saúde para custeio da assistência médica das vítimas. Outros 5% vão para campanhas de divulgação, 33,5% seguem para indenizações de morte, invalidez permanente e reembolso de vítimas atendidas fora da rede pública de saúde e 12,5% para as seguradoras.
Reajustes – Os proprietários de carros de passeio, motos, ônibus e caminhões terão de desembolsar mais pelo DPVAT a partir de 1º de janeiro de 2006. O seguro passará dos atuais R$ 53,06 para R$ 76,08, um aumento de 43,38%, quase nove vezes a inflação prevista para o ano, entre 5% e 5,5%.
Os aumentos foram autorizados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), publicada no Diário Oficial da União em 1º de dezembro. No caso de proprietários de motos, o valor do seguro passará de R$ 96 para R$ 137,65. Os donos de caminhão pagarão R$ 81,70 a partir do próximo ano – hoje pagam R$ 56,98. Para os ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete, o valor do imposto passará de R$ 426,62 para R$ 479,51.
As indenizações também sofrerão reajustes. Em caso de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (atualmente é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
Sindicato vai recorrer à Justiça
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
O reajuste anunciado no valor do seguro obrigatório irá levar o Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do ABC) à Justiça. A entidade irá entrar com ação contra o aumento do DPVAT, por considerá-lo abusivo.
“Não há nada que justifique este reajuste, nem por inflação, nem por índice de sinistralidade. Não foi apresentado um relatório para provar o por quê deste aumento”, afirma Marco Aurélio Guimarães Pereira, consultor jurídico do Setrans.
Segundo Pereira, o aumento irá afetar o setor financeiramente. “Uma transportadora de médio porte, com cerca de 500 caminhões, terá um impacto nos custos de cerca de R$ 13 mil. O setor será muito prejudicado”, diz.
O Setrans deverá pedir a suspensão do reajuste para os cerca de 200 associados até o final desta semana. “Não podemos perder tempo, pois a medida entra em vigor no dia 1º de janeiro”, afirma.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte entrou na última semana com ação civil pública contra o aumento de 43,38% no valor do imposto. A ação, protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, seguirá para Brasília (1ªregião) para que tenha alcance nacional. O sindicato irá pedir liminar suspendendo o aumento determinado pela Susep.
8 de dezembro de 2005
Associação vai à Justiça contra alta do Dpvat
Fonte: Folha de S.Paulo - Data: 07.12.2005
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte (MG), entrará hoje com uma ação civil pública contra o aumento de 43,4% no valor do seguro obrigatório (Dpvat) que será pago a partir de janeiro de 2006 pelos donos de veículos no país.
Segundo Délio Malheiros, advogado da associação, a ação será protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, mas seguirá para Brasília (1ª Região) para que tenha alcance nacional. Malheiros pedirá liminar suspendendo o reajuste determinado pela resolução Susep nº 138, de 24 de novembro passado.
Para os carros de passeio, táxis e veículos de aluguel o seguro passa de R$ 56,77 para R$ 81,41. Para as motos, de R$ 102,72 para R$ 147,29. Os caminhões pagarão R$ 87,42 (hoje, R$ 60,97). Os donos de ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete (urbanos, interurbanos e rurais) pagarão R$ 513,08 (R$ 456,48 hoje). Para os microônibus com cobrança de frete, com lotação até dez passageiros (urbanos, interurbanos e rurais) o seguro sobe de R$ 274,94 para R$ 309,03. Nesses casos, a alta é de 12,4%. Em todos os valores já estão incluídos os 7% do IOF.
Segundo nota da Susep, o Dpvat tem sua solvência periodicamente avaliada pelo órgão. O objetivo é manter o equilíbrio atuarial da carteira de seus riscos. Mas, segundo a nota, no passado recente o Dpvat tem sido alvo de ações judiciais que vêm colocando em risco sua solvência (capacidade para pagar as indenizações).
As ações pedem a vinculação das indenizações ao valor do mínimo, segundo a nota. Mas há decisões favoráveis aos segurados obrigando as seguradoras a pagar as indenizações imediatamente, com base no mínimo, antes da decisão definitiva da Justiça. Esses pagamentos estariam colocando em risco a solvência do Dpvat, afirma a nota. Por isso foi aprovado o reajuste no valor do seguro.
Faça suas cotações e contrate seus seguros pela Luma Seguros. Clique aqui.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte (MG), entrará hoje com uma ação civil pública contra o aumento de 43,4% no valor do seguro obrigatório (Dpvat) que será pago a partir de janeiro de 2006 pelos donos de veículos no país.
Segundo Délio Malheiros, advogado da associação, a ação será protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, mas seguirá para Brasília (1ª Região) para que tenha alcance nacional. Malheiros pedirá liminar suspendendo o reajuste determinado pela resolução Susep nº 138, de 24 de novembro passado.
Para os carros de passeio, táxis e veículos de aluguel o seguro passa de R$ 56,77 para R$ 81,41. Para as motos, de R$ 102,72 para R$ 147,29. Os caminhões pagarão R$ 87,42 (hoje, R$ 60,97). Os donos de ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete (urbanos, interurbanos e rurais) pagarão R$ 513,08 (R$ 456,48 hoje). Para os microônibus com cobrança de frete, com lotação até dez passageiros (urbanos, interurbanos e rurais) o seguro sobe de R$ 274,94 para R$ 309,03. Nesses casos, a alta é de 12,4%. Em todos os valores já estão incluídos os 7% do IOF.
Segundo nota da Susep, o Dpvat tem sua solvência periodicamente avaliada pelo órgão. O objetivo é manter o equilíbrio atuarial da carteira de seus riscos. Mas, segundo a nota, no passado recente o Dpvat tem sido alvo de ações judiciais que vêm colocando em risco sua solvência (capacidade para pagar as indenizações).
As ações pedem a vinculação das indenizações ao valor do mínimo, segundo a nota. Mas há decisões favoráveis aos segurados obrigando as seguradoras a pagar as indenizações imediatamente, com base no mínimo, antes da decisão definitiva da Justiça. Esses pagamentos estariam colocando em risco a solvência do Dpvat, afirma a nota. Por isso foi aprovado o reajuste no valor do seguro.
Faça suas cotações e contrate seus seguros pela Luma Seguros. Clique aqui.
Tire as dúvidas por telefone (sobre DPVAT)
Fonte: Uol - Data: 07.12.2005
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disponibiliza um serviço telefônico gratuito para sanar as dúvidas sobre o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
Os interessados podem ligar de todo o Brasil para o telefone 0800 0221 204, de segunda a sábado, das 8h às 20h.
Atualização: Aos interessados acessar http://www.dpvatseguro.com.br/
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disponibiliza um serviço telefônico gratuito para sanar as dúvidas sobre o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
Os interessados podem ligar de todo o Brasil para o telefone 0800 0221 204, de segunda a sábado, das 8h às 20h.
Atualização: Aos interessados acessar http://www.dpvatseguro.com.br/
6 de dezembro de 2005
Plano de saúde da Golden terá reajuste de 19,23%
Fonte: DIÁRIO DE S.PAULO - Data: 07/12/2005
Maria Fernanda Blaser
Empresa derrubou na Justiça liminar que limitava o aumento dos planos antigos em 11,69%. Idec vai recorrer da decisão
A Golden Cross obteve uma vitória na Justiça. A empresa garantiu o aumento de 19,23% na mensalidade de 152.936 conveniados que assinaram contrato até 1998.
O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, Djalma Gomes, decidiu que a operadora poderá reajustar o convênio com o índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Quer contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui. Luma Seguros.
Maria Fernanda Blaser
Empresa derrubou na Justiça liminar que limitava o aumento dos planos antigos em 11,69%. Idec vai recorrer da decisão
A Golden Cross obteve uma vitória na Justiça. A empresa garantiu o aumento de 19,23% na mensalidade de 152.936 conveniados que assinaram contrato até 1998.
O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, Djalma Gomes, decidiu que a operadora poderá reajustar o convênio com o índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Quer contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui. Luma Seguros.
Dicas para uma viagem segura
Fonte: Segs
Verão, época de férias . Neste período o movimento nas estradas brasileiras aumenta , e conseqüentemente, aumenta também o índice de acidentes rodoviários. Só no estado de São Paulo foram registrados 60 mil acidentes entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com 1.940 vítimas fatais, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), de janeiro a outubro de 2005 a Polícia Rodoviária registrou aproximadamente 40 mil apreensões de veículos por irregularidade de documentos, má conservação, ou falta de habilitação dos condutores, o que contribui para os elevados índices de acidentes nesta época do ano.
Em 2005, as seguradoras registraram um aumento de 18,2 % nas vendas de seguros Auto em relação ao ano passado, conforme dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Este índice comprova a preocupação da população quanto aos riscos de acidentes.
Para o diretor de produtos Automóveis da Liberty Seguros, Paulo Umeki, é muito importante que o motorista tome alguns cuidados relacionados ao veículo, além da disciplina ao volante, antes de viajar. "A prevenção de acidentes deve começar antes do condutor colocar o carro na estrada. Fazer um check-up, atualizar a documentação, entre outros cuidados, são essenciais para ter uma viagem tranqüila e mais segura", afirma Paulo.
Pensando nisso, decidiu relacionar dez dicas para uma viagem segura:
1)Para evitar surpresas desagradáveis durante a viagem, é necessário fazer um check-up no veículo antes de pegar a estrada, verificando os itens que requerem maior atenção:
a)Água: verificar o estado das mangueiras do radiador e o nível de água, inclusive no reservatório (isto deve ser feito em terreno plano, para evitar leituras equivocadas).
b)Óleo: utilizar a vareta para verificar se o nível de óleo do motor está dentro das especificações recomendadas. Se necessário, completar utilizando o produto indicado para o seu veículo. Lembrete: isto também deve ser feito em terreno plano.
c)Freios: o fluido de freios também deve ser checado, mediante observação do reservatório que fica dentro do compartimento do motor. Se houver necessidade de completar o nível, fazer utilizando somente os produtos recomendados pelo fabricante. Ligar o motor e pressionar o pedal do freio; se o pé afundar mais do que a metade do percurso normal, é sinal de que está na hora de fazer uma revisão no ajuste dos freios.
d)Luzes: entrar no veículo e pedir a alguém para verificar se todas as luzes de sinalização estão funcionando corretamente. Se necessário, providenciar a substituição das lâmpadas queimadas e fazer semestralmente uma regulagem do facho dos faróis. Mesmo nas grandes cidades, é comum que eles desregulem ao longo do tempo, em função da trepidação provocada pelo uso continuado em asfalto mal conservado.
e)Pneus: fazer a calibragem dos pneus de acordo com a carga que será levada (geralmente, quanto maior a carga do veículo, maior a calibragem). A calibragem recomendada para cada tipo de utilização consta do Manual do Veículo. Não deixar de calibrar também o estepe, verificando o estado de todos os pneus antes de pegar a estrada.
f)Limpadores de pára-brisa: as borrachas dos limpadores devem ser substituídas periodicamente, pois com o tempo tendem a se ressecar. É importante fazer um teste antes de viajar, e trocar as palhetas, se necessário. Isso fará uma enorme diferença em caso de chuva.
2)O uso do cinto de segurança é obrigatório também no banco traseiro além de ser mais seguro.
3)Em dias de chuva, procurar reduzir sua velocidade e nunca tentar frear o veículo quando estiver sobre poças d?água, pois ele poderá deslizar fazendo o motorista perder o controle da direção. Para parar o carro de repente, é importante pisar e soltar o freio rapidamente, assim as rodas não travarão.
4)Evitar dirigir atrás de caminhões ou veículos altos, que impedem a visão e procurar guardar uma distância segura (o suficiente para caber com folga um veículo inteiro entre os dois).
5)Se o percurso for muito longo, procurar fazer paradas a cada duas horas para um descanso médio de 10 a 15 minutos. Aproveitar este tempo para alongar braços e pernas, antes de retomar a viagem.
6)Fazer ultrapassagens somente quando for necessário e permitido, sempre pela esquerda, e anunciando previamente sua intenção por meio das luzes e setas.
7)Crianças até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro. Mesmo crianças de colo não devem ser carregadas no banco dianteiro; se necessário, o adulto deve passar para o banco traseiro para estar junto a elas. Utilize as cadeiras homologadas pelo Inmetro para transportar suas crianças de forma adequada e segura.
8)Manter no veículo as ferramentas consideradas obrigatórias pela legislação (macaco, chave de roda, triângulo e extintor de incêndio), e cheque as condições de uso de todas elas antes de partir.
9)Os documentos de porte obrigatório, segundo a Dersa-SP, são a carteira de habilitação do motorista (CNH) e documentação do veículo (CRLV), os quais costumam ser requisitados pelas autoridades rodoviárias numa eventual abordagem durante a viagem.
Na estrada, não parar diante de obstáculos ou tentativas de intimidação. Muitos ladrões tentam interceptar possíveis vítimas atirando pedras nos vidros ou colocando obstáculos na pista. Se o veículo for atingido, procurar continuar o percurso (desde que possível) e acionar as autoridades o mais rapidamente possível.
Verão, época de férias . Neste período o movimento nas estradas brasileiras aumenta , e conseqüentemente, aumenta também o índice de acidentes rodoviários. Só no estado de São Paulo foram registrados 60 mil acidentes entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com 1.940 vítimas fatais, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), de janeiro a outubro de 2005 a Polícia Rodoviária registrou aproximadamente 40 mil apreensões de veículos por irregularidade de documentos, má conservação, ou falta de habilitação dos condutores, o que contribui para os elevados índices de acidentes nesta época do ano.
Em 2005, as seguradoras registraram um aumento de 18,2 % nas vendas de seguros Auto em relação ao ano passado, conforme dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Este índice comprova a preocupação da população quanto aos riscos de acidentes.
Para o diretor de produtos Automóveis da Liberty Seguros, Paulo Umeki, é muito importante que o motorista tome alguns cuidados relacionados ao veículo, além da disciplina ao volante, antes de viajar. "A prevenção de acidentes deve começar antes do condutor colocar o carro na estrada. Fazer um check-up, atualizar a documentação, entre outros cuidados, são essenciais para ter uma viagem tranqüila e mais segura", afirma Paulo.
Pensando nisso, decidiu relacionar dez dicas para uma viagem segura:
1)Para evitar surpresas desagradáveis durante a viagem, é necessário fazer um check-up no veículo antes de pegar a estrada, verificando os itens que requerem maior atenção:
a)Água: verificar o estado das mangueiras do radiador e o nível de água, inclusive no reservatório (isto deve ser feito em terreno plano, para evitar leituras equivocadas).
b)Óleo: utilizar a vareta para verificar se o nível de óleo do motor está dentro das especificações recomendadas. Se necessário, completar utilizando o produto indicado para o seu veículo. Lembrete: isto também deve ser feito em terreno plano.
c)Freios: o fluido de freios também deve ser checado, mediante observação do reservatório que fica dentro do compartimento do motor. Se houver necessidade de completar o nível, fazer utilizando somente os produtos recomendados pelo fabricante. Ligar o motor e pressionar o pedal do freio; se o pé afundar mais do que a metade do percurso normal, é sinal de que está na hora de fazer uma revisão no ajuste dos freios.
d)Luzes: entrar no veículo e pedir a alguém para verificar se todas as luzes de sinalização estão funcionando corretamente. Se necessário, providenciar a substituição das lâmpadas queimadas e fazer semestralmente uma regulagem do facho dos faróis. Mesmo nas grandes cidades, é comum que eles desregulem ao longo do tempo, em função da trepidação provocada pelo uso continuado em asfalto mal conservado.
e)Pneus: fazer a calibragem dos pneus de acordo com a carga que será levada (geralmente, quanto maior a carga do veículo, maior a calibragem). A calibragem recomendada para cada tipo de utilização consta do Manual do Veículo. Não deixar de calibrar também o estepe, verificando o estado de todos os pneus antes de pegar a estrada.
f)Limpadores de pára-brisa: as borrachas dos limpadores devem ser substituídas periodicamente, pois com o tempo tendem a se ressecar. É importante fazer um teste antes de viajar, e trocar as palhetas, se necessário. Isso fará uma enorme diferença em caso de chuva.
2)O uso do cinto de segurança é obrigatório também no banco traseiro além de ser mais seguro.
3)Em dias de chuva, procurar reduzir sua velocidade e nunca tentar frear o veículo quando estiver sobre poças d?água, pois ele poderá deslizar fazendo o motorista perder o controle da direção. Para parar o carro de repente, é importante pisar e soltar o freio rapidamente, assim as rodas não travarão.
4)Evitar dirigir atrás de caminhões ou veículos altos, que impedem a visão e procurar guardar uma distância segura (o suficiente para caber com folga um veículo inteiro entre os dois).
5)Se o percurso for muito longo, procurar fazer paradas a cada duas horas para um descanso médio de 10 a 15 minutos. Aproveitar este tempo para alongar braços e pernas, antes de retomar a viagem.
6)Fazer ultrapassagens somente quando for necessário e permitido, sempre pela esquerda, e anunciando previamente sua intenção por meio das luzes e setas.
7)Crianças até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro. Mesmo crianças de colo não devem ser carregadas no banco dianteiro; se necessário, o adulto deve passar para o banco traseiro para estar junto a elas. Utilize as cadeiras homologadas pelo Inmetro para transportar suas crianças de forma adequada e segura.
8)Manter no veículo as ferramentas consideradas obrigatórias pela legislação (macaco, chave de roda, triângulo e extintor de incêndio), e cheque as condições de uso de todas elas antes de partir.
9)Os documentos de porte obrigatório, segundo a Dersa-SP, são a carteira de habilitação do motorista (CNH) e documentação do veículo (CRLV), os quais costumam ser requisitados pelas autoridades rodoviárias numa eventual abordagem durante a viagem.
Na estrada, não parar diante de obstáculos ou tentativas de intimidação. Muitos ladrões tentam interceptar possíveis vítimas atirando pedras nos vidros ou colocando obstáculos na pista. Se o veículo for atingido, procurar continuar o percurso (desde que possível) e acionar as autoridades o mais rapidamente possível.
2 de dezembro de 2005
Pesquisar é a receita para comprar seguro
Fonte: VALOR/SP - Data: 02/12/2005
Se você está pensando em contratar um seguro, seja ele de vida, do seu carro, da sua casa, é importante que a sua escolha não considere apenas os custos financeiros, já que é preciso avaliar outros aspectos, como a cobertura oferecida.
Parece óbvio, mas a primeira regra, ao se escolher um seguro, é saber exatamente o que você quer segurar.
Em geral, ao fazer um seguro, a maioria das pessoas pede cobertura para `tudo`, só que se esquece de que o conceito de tudo que você tem pode não ser o mesmo que o de seu corretor.
Por isso, se você está interessado em contratar um seguro certifique-se de que `tudo` está no papel para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Muitas vezes o corretor de seguro está tão preocupado em vender a apólice que propõe a exclusão de algumas coberturas, que talvez não sejam do seu interesse, pois a economia que você faz com a mensalidade não compensa os custos com que terá de arcar caso venha a precisar da cobertura em questão.
Compare os custos
Sempre que for contratar um seguro não deixe de pesquisar preços e benefícios de pelo menos três empresas, pois as diferenças de preço podem ser enormes.
Muitas seguradoras passaram a considerar o perfil de risco do segurado para determinar o custo do seguro há pouco tempo, e isso pode reduzir significativamente o custo da apólice.
Atualmente, as seguradoras estão cada vez mais atentas a todos os tipos de risco que podem aumentar a chance de haver uma ocorrência (por exemplo, a localização da residência ou se tem ou não garagem privativa).
Não se esqueça de se informar sobre os benefícios oferecidos. Algumas seguradoras oferecem seguro-desemprego junto com a venda de outro seguro, de forma que, se o segurado perder o emprego, os prêmios da outra apólice serão quitados e você não correrá o risco de ter o seu contrato cancelado.
Pequenas mudanças no perfil de risco do segurado podem fazer muita diferença com relação ao custo do serviço, pois o cálculo do valor é feito com base no risco que a seguradora corre de efetivamente ter que pagar a indenização, isto é no risco de sinistro.
Pacotes baratos
Apesar de ainda não serem muito comuns no Brasil, algumas empresas já trabalham com produtos em pacote, permitindo descontos bastante atrativos para o consumidor final.
Ao integrar de forma mais eficiente todas as informações sobre o cliente, a seguradora consegue reduzir o risco do pacote como um todo. E, à medida que o risco de sinistro diminui, menor será o custo para a seguradora e, conseqüentemente, o impacto no seu orçamento.[1]
Por último, vale a pena ressaltar a importância de verificar se a empresa está habilitada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar no mercado de seguros.
Já é possível consultar a situação financeira das seguradoras através do site da Susep. Outra possibilidade é consultar o Cadastro de Reclamações do Procon, verificando como a empresa se comporta no caso de reclamações.
Faça seus seguros na Luma Seguros online. Clique aqui.
Se você está pensando em contratar um seguro, seja ele de vida, do seu carro, da sua casa, é importante que a sua escolha não considere apenas os custos financeiros, já que é preciso avaliar outros aspectos, como a cobertura oferecida.
Parece óbvio, mas a primeira regra, ao se escolher um seguro, é saber exatamente o que você quer segurar.
Em geral, ao fazer um seguro, a maioria das pessoas pede cobertura para `tudo`, só que se esquece de que o conceito de tudo que você tem pode não ser o mesmo que o de seu corretor.
Por isso, se você está interessado em contratar um seguro certifique-se de que `tudo` está no papel para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Muitas vezes o corretor de seguro está tão preocupado em vender a apólice que propõe a exclusão de algumas coberturas, que talvez não sejam do seu interesse, pois a economia que você faz com a mensalidade não compensa os custos com que terá de arcar caso venha a precisar da cobertura em questão.
Compare os custos
Sempre que for contratar um seguro não deixe de pesquisar preços e benefícios de pelo menos três empresas, pois as diferenças de preço podem ser enormes.
Muitas seguradoras passaram a considerar o perfil de risco do segurado para determinar o custo do seguro há pouco tempo, e isso pode reduzir significativamente o custo da apólice.
Atualmente, as seguradoras estão cada vez mais atentas a todos os tipos de risco que podem aumentar a chance de haver uma ocorrência (por exemplo, a localização da residência ou se tem ou não garagem privativa).
Não se esqueça de se informar sobre os benefícios oferecidos. Algumas seguradoras oferecem seguro-desemprego junto com a venda de outro seguro, de forma que, se o segurado perder o emprego, os prêmios da outra apólice serão quitados e você não correrá o risco de ter o seu contrato cancelado.
Pequenas mudanças no perfil de risco do segurado podem fazer muita diferença com relação ao custo do serviço, pois o cálculo do valor é feito com base no risco que a seguradora corre de efetivamente ter que pagar a indenização, isto é no risco de sinistro.
Pacotes baratos
Apesar de ainda não serem muito comuns no Brasil, algumas empresas já trabalham com produtos em pacote, permitindo descontos bastante atrativos para o consumidor final.
Ao integrar de forma mais eficiente todas as informações sobre o cliente, a seguradora consegue reduzir o risco do pacote como um todo. E, à medida que o risco de sinistro diminui, menor será o custo para a seguradora e, conseqüentemente, o impacto no seu orçamento.[1]
Por último, vale a pena ressaltar a importância de verificar se a empresa está habilitada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar no mercado de seguros.
Já é possível consultar a situação financeira das seguradoras através do site da Susep. Outra possibilidade é consultar o Cadastro de Reclamações do Procon, verificando como a empresa se comporta no caso de reclamações.
Faça seus seguros na Luma Seguros online. Clique aqui.
Dpvat fica 43,38% mais caro em 2006
Fonte: Portal Uai - Data: 02/12/2005
Os proprietários de veículos de passeio, táxis, carros de aluguel, caminhões e motocicletas devem prepara o bolso para o início de 2006. Resolução publicada na quinta-feira (1º/12) no Diário Oficial da União aumenta em 43,38% o Dpvat, seguro obrigatório recolhido para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. O valor passa de de R$ 53,06 para R$ 76,08.
O valor da indenização também sofrerá reajuste, com índice menor. A partir do próximo ano o valor a ser pago passa para os casos de morte e invalidez receberão, no máximo, R$ 13.479, aumento de 30,8%. Já o teto a ser pago para as vítimas de ferimentos causados por acidentes de trânsito passa para R$ 2.695, reajuste de 34,7% em relação ao valor atual.
O aumento do valor da indenização foi usado como justificativa pela Superintendência de Seguros Privados, que administra o Dpvat, para o aumento anunciado.
A resolução alerta que “o Imposto sobre Operações Financeiras – IOF incidirá sobre os prêmios tarifários, na forma da legislação específica”. Ou seja, o IOF não está incluído no reajuste do Dpvat. O valor poderá ser calculado no site da Federação Nacional de Seguros Privados (http://www.fenaseg.gov.br) a partir da próxima semana.
Os proprietários de veículos de passeio, táxis, carros de aluguel, caminhões e motocicletas devem prepara o bolso para o início de 2006. Resolução publicada na quinta-feira (1º/12) no Diário Oficial da União aumenta em 43,38% o Dpvat, seguro obrigatório recolhido para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. O valor passa de de R$ 53,06 para R$ 76,08.
O valor da indenização também sofrerá reajuste, com índice menor. A partir do próximo ano o valor a ser pago passa para os casos de morte e invalidez receberão, no máximo, R$ 13.479, aumento de 30,8%. Já o teto a ser pago para as vítimas de ferimentos causados por acidentes de trânsito passa para R$ 2.695, reajuste de 34,7% em relação ao valor atual.
O aumento do valor da indenização foi usado como justificativa pela Superintendência de Seguros Privados, que administra o Dpvat, para o aumento anunciado.
A resolução alerta que “o Imposto sobre Operações Financeiras – IOF incidirá sobre os prêmios tarifários, na forma da legislação específica”. Ou seja, o IOF não está incluído no reajuste do Dpvat. O valor poderá ser calculado no site da Federação Nacional de Seguros Privados (http://www.fenaseg.gov.br) a partir da próxima semana.
1 de dezembro de 2005
Novo benefício no seguro de motos
Fonte: Porto Press 257 - Novembro 2005
Os segurados de motos (*) agora têm 20% de desconto na assinatura anual da Revista Moto Adventure. A revista incentiva o mototurismo e traz dicas de roteiros históricos-culturais, gastronômicos e de aventura.
(*) Segurados da Porto Seguro Seguros.
Faça o seguro de sua moto (a partir de 150cc) na Luma Seguros. Clique aqui.
Os segurados de motos (*) agora têm 20% de desconto na assinatura anual da Revista Moto Adventure. A revista incentiva o mototurismo e traz dicas de roteiros históricos-culturais, gastronômicos e de aventura.
(*) Segurados da Porto Seguro Seguros.
Faça o seguro de sua moto (a partir de 150cc) na Luma Seguros. Clique aqui.
Insegurança jurídica inibe apólice popular de carro
Fonte: GAZETA MERCANTIL/SP - Data: 01/12/2005
Seguradoras temem que coberturas mais restritas sejam questionadas na Justiça por clientes. O apetite das seguradoras pelo seguro popular de automóvel é nulo até agora.
Da semana passada, quando foram lançadas as regras básicas para os produtos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), até ontem, nenhuma companhia entrou com pedido de aprovação de produto.
No entanto, existe demanda para seguro de carro com mais de oito anos de uso. Segundo Leôncio de Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), dos cerca de 30 milhões de veículos que circulam pelo Brasil, apenas 10 milhões, ou 30% possuem seguro. `Esse número pode duplicar com o seguro popular`, disse.
Segundo ele, o grande temor das seguradoras é o Judiciário. `Com certeza, muitos contratos vão parar nos órgãos de defesa do consumidor pela limitação da cobertura`, comentou.
Entre as desvantagens em relação ao produto tradicional estão o pagamento da indenização integral de roubo ou furto em 30 dias, acima da média de 20 dias dos produtos tradicionais, e que só será feito pagamento de sinistro integral, ou seja quando os danos atingirem 75% dos valores do prejuízo. A perda por colisão está excluída das coberturas da apólice.
Mesmo com esse temor, Arruda acredita que as novas regras apontam para um novo nicho de atuação aos corretores de seguros.
`O valor do seguro será menor, gerando comissões menores, podendo ser campo dos pequenos e médios corretores`.
O produto prevê custo de apólice menor, fixado em R$ 20, abaixo dos R$ 60 do seguro tradicional, mais 7% de IOF.
Faça seguro automóvel na Luma Seguros. Clique aqui.
Seguradoras temem que coberturas mais restritas sejam questionadas na Justiça por clientes. O apetite das seguradoras pelo seguro popular de automóvel é nulo até agora.
Da semana passada, quando foram lançadas as regras básicas para os produtos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), até ontem, nenhuma companhia entrou com pedido de aprovação de produto.
No entanto, existe demanda para seguro de carro com mais de oito anos de uso. Segundo Leôncio de Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), dos cerca de 30 milhões de veículos que circulam pelo Brasil, apenas 10 milhões, ou 30% possuem seguro. `Esse número pode duplicar com o seguro popular`, disse.
Segundo ele, o grande temor das seguradoras é o Judiciário. `Com certeza, muitos contratos vão parar nos órgãos de defesa do consumidor pela limitação da cobertura`, comentou.
Entre as desvantagens em relação ao produto tradicional estão o pagamento da indenização integral de roubo ou furto em 30 dias, acima da média de 20 dias dos produtos tradicionais, e que só será feito pagamento de sinistro integral, ou seja quando os danos atingirem 75% dos valores do prejuízo. A perda por colisão está excluída das coberturas da apólice.
Mesmo com esse temor, Arruda acredita que as novas regras apontam para um novo nicho de atuação aos corretores de seguros.
`O valor do seguro será menor, gerando comissões menores, podendo ser campo dos pequenos e médios corretores`.
O produto prevê custo de apólice menor, fixado em R$ 20, abaixo dos R$ 60 do seguro tradicional, mais 7% de IOF.
Faça seguro automóvel na Luma Seguros. Clique aqui.
Brasileiros contratam mais seguros a cada ano que passa
Fonte: DCI/SP - Data: 01/12/2005
O brasileiro tem se preocupado mais em se proteger. Pelo menos é o que sugerem os dados referentes às vendas do setor de seguros no mês de setembro, divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).
As vendas, segundo informou a Fenaseg, cresceram acima da inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
As contas da Fenaseg são baseadas em números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o faturamento do setor alcançou R$ 35,95 bilhões, no que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período em 2004.
No nono mês do ano, o faturamento total de R$ 4,148 bilhões ficou 6,2% abaixo do registrado em agosto, mas subiu 7,9% em relação a setembro de 2004.A expansão real da receita pelo critério de prêmios ganhos foi ainda mais expressiva. Até setembro, o faturamento do setor atingiu R$ 23,751 bilhões, o que representa uma expansão de 4,2%.
A receita no mês, porém, foi de R$ 2,792 bilhões, 1,9% menor do que a de agosto. Em comparação a setembro de 2004, contudo, registrou significativa elevação de 10,9%.A boa notícia fica por conta do fato de o crescimento da receita de prêmios ganhos situou-se acima da evolução dos sinistros retidos, que foi de 3,5%, com as indenizações chegando ao patamar de R$ 15,95 bilhões.Com isso, em setembro, a taxa de sinistralidade do setor caiu para 64,6%. Porém, a média dos nove primeiros meses do ano é mais alta: de 67,2%.
Vale notar que a taxa de sinistralidade mede o quanto foi pago em indenização para cada R$ 1 em prêmios recebidos. Assim, uma sinistralidade de 67,2% significa que para cada R$ 1 em prêmios arrecadados o setor teve de arcar com indenizações de R$ 0,672.[1]Na análise por segmento, o que se constata é que a sinistralidade foi mais elevada nas carteiras de crédito e de seguro obrigatório de veículos automotores (DPVAT): 82% e 74,1% respectivamente. No ramo de veículos, o indicador atingiu 68,9% em setembro e na carteira de vida, 53,7%.
Cote seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
O brasileiro tem se preocupado mais em se proteger. Pelo menos é o que sugerem os dados referentes às vendas do setor de seguros no mês de setembro, divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).
As vendas, segundo informou a Fenaseg, cresceram acima da inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
As contas da Fenaseg são baseadas em números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o faturamento do setor alcançou R$ 35,95 bilhões, no que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período em 2004.
No nono mês do ano, o faturamento total de R$ 4,148 bilhões ficou 6,2% abaixo do registrado em agosto, mas subiu 7,9% em relação a setembro de 2004.A expansão real da receita pelo critério de prêmios ganhos foi ainda mais expressiva. Até setembro, o faturamento do setor atingiu R$ 23,751 bilhões, o que representa uma expansão de 4,2%.
A receita no mês, porém, foi de R$ 2,792 bilhões, 1,9% menor do que a de agosto. Em comparação a setembro de 2004, contudo, registrou significativa elevação de 10,9%.A boa notícia fica por conta do fato de o crescimento da receita de prêmios ganhos situou-se acima da evolução dos sinistros retidos, que foi de 3,5%, com as indenizações chegando ao patamar de R$ 15,95 bilhões.Com isso, em setembro, a taxa de sinistralidade do setor caiu para 64,6%. Porém, a média dos nove primeiros meses do ano é mais alta: de 67,2%.
Vale notar que a taxa de sinistralidade mede o quanto foi pago em indenização para cada R$ 1 em prêmios recebidos. Assim, uma sinistralidade de 67,2% significa que para cada R$ 1 em prêmios arrecadados o setor teve de arcar com indenizações de R$ 0,672.[1]Na análise por segmento, o que se constata é que a sinistralidade foi mais elevada nas carteiras de crédito e de seguro obrigatório de veículos automotores (DPVAT): 82% e 74,1% respectivamente. No ramo de veículos, o indicador atingiu 68,9% em setembro e na carteira de vida, 53,7%.
Cote seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)