Fonte Circular Porto Seguro - Data: 1/1/2006
A partir de 01.01.2006, conforme a resolução 138 de 28.11.2005 do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), os novos Prêmios Tarifários por Categorias e Indenizações por Cobertura para o DPVAT ficarão estabelecidos conforme abaixo:
Total (R$)*
1 - Automóvel / Camioneta
Particular, Oficial , Missão
Diplomática, Corpo Consular
e Órgão Internacional: 77,60
2 - Aluguel e Aprendizagem: 77,60
3 - Micro-ônibus / Ônibus Aluguel e Aprendizagem: 489,10
4 - Micro-ônibus / Ônibus
Particular, Oficial , Missão
Diplomática, Corpo Consular
e Órgão Internacional: 294,59
9 - Ciclomotor, Motoneta, Motocicleta e
Triciclo
Todas as categorias: 140,40
10 - Caminhonete, Caminhão, Caminhão
Trator (cavalo mecânico), Trator de
Rodas, Trator de Esteira, Trator Misto,
outros veículos não expressamente
previstos nesta tabela.
Todas as categorias: 83,33
* o IOF está embutido nos valores
Cobertura Indenização
Morte Acidental: R$ 13.479,48
Invalidez Acidental até: R$ 13.479,48
Despesas Médico-hospitalares até: R$ 2.695,90
30 de dezembro de 2005
27 de dezembro de 2005
PORTO SEGURO DEFINE 15 PRINCIPAIS DICAS PARA SEGURANÇA RESIDENCIAL
Fonte: RAF COMUNICAÇÃO - Data: 28/12/2005
Profissionais da seguradora levantaram principais vulnerabilidades e prestam serviço para quem vai viajar nas férias de verão
Nos meses de dezembro a fevereiro, período habitualmente de viagens prolongadas, na medida em que aumenta o tráfego nas rodovias em direção à praia e ao campo, cresce também o risco de roubos às residências vazias na cidade. A partir da experiência com cobertura e proteção para residências, os técnicos da Porto Seguro definiram as 15 principais dicas de segurança para esse período. São elas:
1) Não deixe as luzes externas acesas. Durante a noite, pode indicar que há alguém na casa mas, durante o dia, deixa explícito que a casa está vazia;
2) Procure conhecer seus vizinhos e combine com ele medidas de auxílio mútuo;
3) Não comente com estranhos sobre viagens ou ausências de casa;
4) Comunique sua ausência a um vizinho de confiança;
5) Telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem;
6) Evite deixar chaves nas portas ou próximo a elas. Os ladrões podem tentar "pescar" a chave, usando uma janela, ou derrubá-la, puxando-a por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;
7) Peça para algum vizinho ou parente recolher correspondências visíveis e suspenda a entrega de jornais e revistas;
8) Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar periodicamente sua casa, para demonstrar a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem etc.);
9) Não deixe jóias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres;
10) Use cofres de bancos;
11) No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;
12) Utilize timers para ligar um rádio ou uma televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;
13) Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;
14) Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso pode denunciar a ausência dos moradores;
15) Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem vier a usá-la somente para verificar se há alguém em casa.
Segurança
Além de seguir estas destas dicas, as pessoas também podem contratar um seguro residencial ou sistema de alarmes monitorados para ampliar a segurança. O Porto Seguro Residência oferece em sua cobertura básica garantia contra incêndio, queda de raio, explosão e pagamento de aluguel de outro imóvel caso a residência segurada fique inabitável devido à ocorrência de algum desses sinistros. A cobertura é válida mesmo que a residência fique desabitada por até 30 dias, como ocorre exatamente no período de férias. O cliente também pode adaptar o seguro às suas necessidades, por meio das coberturas opcionais, como para roubo.
Já o Porto Seguro Alarmes Monitorados é um sistema de segurança que inclui monitoramento 24 horas, durante o ano todo. Em caso de invasão no imóvel protegido, a central é acionada imediatamente, sendo direcionada ao local invadido uma equipe de fiscais treinados para as devidas providências. Também é possível adicionar ao sistema outros equipamentos, como Circuito Fechado de TV e Cerca Elétrica.
Seguro residencial para casa habitual ou de veraneio: Faça na Luma Seguros
Profissionais da seguradora levantaram principais vulnerabilidades e prestam serviço para quem vai viajar nas férias de verão
Nos meses de dezembro a fevereiro, período habitualmente de viagens prolongadas, na medida em que aumenta o tráfego nas rodovias em direção à praia e ao campo, cresce também o risco de roubos às residências vazias na cidade. A partir da experiência com cobertura e proteção para residências, os técnicos da Porto Seguro definiram as 15 principais dicas de segurança para esse período. São elas:
1) Não deixe as luzes externas acesas. Durante a noite, pode indicar que há alguém na casa mas, durante o dia, deixa explícito que a casa está vazia;
2) Procure conhecer seus vizinhos e combine com ele medidas de auxílio mútuo;
3) Não comente com estranhos sobre viagens ou ausências de casa;
4) Comunique sua ausência a um vizinho de confiança;
5) Telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem;
6) Evite deixar chaves nas portas ou próximo a elas. Os ladrões podem tentar "pescar" a chave, usando uma janela, ou derrubá-la, puxando-a por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;
7) Peça para algum vizinho ou parente recolher correspondências visíveis e suspenda a entrega de jornais e revistas;
8) Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar periodicamente sua casa, para demonstrar a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem etc.);
9) Não deixe jóias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres;
10) Use cofres de bancos;
11) No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;
12) Utilize timers para ligar um rádio ou uma televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;
13) Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;
14) Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso pode denunciar a ausência dos moradores;
15) Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem vier a usá-la somente para verificar se há alguém em casa.
Segurança
Além de seguir estas destas dicas, as pessoas também podem contratar um seguro residencial ou sistema de alarmes monitorados para ampliar a segurança. O Porto Seguro Residência oferece em sua cobertura básica garantia contra incêndio, queda de raio, explosão e pagamento de aluguel de outro imóvel caso a residência segurada fique inabitável devido à ocorrência de algum desses sinistros. A cobertura é válida mesmo que a residência fique desabitada por até 30 dias, como ocorre exatamente no período de férias. O cliente também pode adaptar o seguro às suas necessidades, por meio das coberturas opcionais, como para roubo.
Já o Porto Seguro Alarmes Monitorados é um sistema de segurança que inclui monitoramento 24 horas, durante o ano todo. Em caso de invasão no imóvel protegido, a central é acionada imediatamente, sendo direcionada ao local invadido uma equipe de fiscais treinados para as devidas providências. Também é possível adicionar ao sistema outros equipamentos, como Circuito Fechado de TV e Cerca Elétrica.
Seguro residencial para casa habitual ou de veraneio: Faça na Luma Seguros
26 de dezembro de 2005
Susep quer incentivar oferta de seguros para carros usados
Fonte: O Globo - Data: 26/12/2005
BRASÍLIA - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, pretende estimular a oferta de seguros populares para carros usados com mais de seis anos até 10 anos de uso. O superintendente da Susep, René Garcia, informou que a proposta tem como objetivo fazer com que as companhias seguradoras montem produtos dentro da norma existente, mas, com uma apólice de seguro mais simplificada e pagamento de sinistro ou caso de perda total por um valor de 70% do valor do carro. A Susep quer que o lançamento dos seguros populares seja feito no já no início de 2006..
- A idéia é tentar baratear o custo e permitir que as pessoas com carros com prazo de vida maior possam ter seguros, já que praticamente 99% da população brasileira que têm automóvel com mais de seis anos não tem.
O Banco do Brasil, de acordo com Garcia, já tem um projeto nesse sentido em fase experimental.
- O público potencial é expressivo, uma vez que existem cerca de 28 milhões de automóveis no Brasil que não possuem seguro porque o preço para os carros mais antigos costuma ser elevado perto do valor do automóvel, avaliou Garcia.
Seguro automóvel, faça na Luma Seguros. Clique aqui.
BRASÍLIA - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, pretende estimular a oferta de seguros populares para carros usados com mais de seis anos até 10 anos de uso. O superintendente da Susep, René Garcia, informou que a proposta tem como objetivo fazer com que as companhias seguradoras montem produtos dentro da norma existente, mas, com uma apólice de seguro mais simplificada e pagamento de sinistro ou caso de perda total por um valor de 70% do valor do carro. A Susep quer que o lançamento dos seguros populares seja feito no já no início de 2006..
- A idéia é tentar baratear o custo e permitir que as pessoas com carros com prazo de vida maior possam ter seguros, já que praticamente 99% da população brasileira que têm automóvel com mais de seis anos não tem.
O Banco do Brasil, de acordo com Garcia, já tem um projeto nesse sentido em fase experimental.
- O público potencial é expressivo, uma vez que existem cerca de 28 milhões de automóveis no Brasil que não possuem seguro porque o preço para os carros mais antigos costuma ser elevado perto do valor do automóvel, avaliou Garcia.
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23 de dezembro de 2005
Pode uma empresa de eletricidade vender Seguro?
Fonte: seguros.inf.br
Por João Marcos B. Martins
Este mês, dezembro de 2005, a AMPLA Energia e Serviços S.A. (ex CERJ – Companhia de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), está remetendo a seus clientes, junto com a fatura de cobrança de fornecimento de energia elétrica, um formulário de adesão para contratação de seguro de vida, denominado por eles de VIDA SEGURA AMPLA, embora se trate de cobertura para o risco de morte. A atitude da Ampla, operando no ramo de seguros, a nosso ver, reveste-se de flagrante ilegalidade.
Primeiramente, informam que o seguro é garantido pela Ace Seguros e administrado pela Marsh, aduzindo ser esta a maior corretora do mundo. Ocorre que somente ao corretor de seguros é permitido promover e angariar contratos de seguros. Esta tarefa está sendo feita pelo próprio estipulante que é a AMPLA Energia e Serviços S.A., na vez da Marsh. Aliás, a Marsh é citada no formulário de adesão como administradora do seguro. No entanto, o formulário é claro em informar que os clientes do VIDA SEGURA dispõe de central exclusiva para o esclarecimento de qualquer dúvida sobre o produto, aduzindo ainda que a ligação é gratuita(número da Ampla). Cabe a seguinte, e juridicamente sustentável, indagação: serão os corretores de seguros da Marsh que atenderão na central do VIDA SEGURA para dar esclarecimentos sobre o seguro? Certamente que não. E aí resta claro o exercício ilegal da profissão tipificado no Código Penal Brasileiro. Desde quando uma funcionária de uma distribuidora de energia elétrica está capacitada para “intermediar” contratos de seguros? Ademais, repita-se à exaustão, esta não é tarefa do estipulante e sim do corretor de seguros.
Cabe destacar ainda o fato da AMPLA se colocar como estipulante do seguro, outra ilegalidade. Isto porque, o artigo 801 do Código Civil Brasileiro determina que: “o seguro de pessoas pode ser estipulado por pessoa natural ou jurídica em proveito de grupo que a ela, de qualquer modo se vincule”. A interpretação da expressão “de qualquer modo se vincule” não alcança, a nosso ver, relações econômicas decorrentes de monopólio exercido por empresa privada em função de concessão pública. Não se pode dizer que os clientes da AMPLA se constituam num grupo homogêneo e com objetivos comuns dado que não estariam nessa condição por vontade própria. Não se confunde com os membros de uma associação, com os funcionários de uma empresa, com os sócios de um clube e por aí vai. Vale dizer pessoas que realmente estariam reunidas com um fim único e espontaneamente.
Ainda sobre a condição de estipulante da AMPLA, por tal estipulação recebe ela, nada mais nada menos que 30 % (TRINTA POR CENTO) do valor do prêmio recolhido. Qualquer profissional do ramo de seguro sabe, pois é praxe, que o percentual de comissão de corretagem seja sempre maior do que o pró-labore pago ao estipulante, Fica no ar a questão: qual seria afinal a comissão do corretor? Certamente não seria menor do que 20% (vinte por cento), percentual usualmente pago nesses casos. Ora, chegamos aí a um percentual de carregamento já na casa dos 50% (cinqüenta por cento). Convenhamos, num seguro, de perfil absolutamente popular, 50% (cinqüenta por cento) de remuneração é um verdadeiro absurdo, para dizer o menos.
Outro questionamento, absolutamente fundamental, é: qual a relação existente entre o fornecimento de energia elétrica e a venda de seguro de vida? São atividades afins? Há correspondência entre elas? Quem autorizou a AMPLA a entrar no negócio de seguros? A AMPLA se apóia no parágrafo único do artigo 84 da Resolução 456/00 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Vejamos o que diz este artigo: “ Art. 84. Além das informações relacionadas no artigo anterior, fica facultado à concessionária incluir na fatura outras informações julgadas pertinentes, inclusive veiculação de propagandas comerciais, desde que não interfiram nas informações obrigatórias, vedadas, em qualquer hipótese, mensagens político-partidárias. Parágrafo único. Fica também facultado incluir a cobrança de outros serviços, de forma discriminada, após autorização do consumidor.” Nota-se claramente, para qualquer ser humano dotado de inteligência mediana e razoável alfabetização, que a autorização dada no parágrafo único para “cobrança de outros serviços”, se refere a serviços pertinentes ao fornecimento de energia elétrica. Certamente que ao redigir a resolução 456/00, a autoridade administrativa, em hipótese alguma, tinha em mente um conceito tão elástico para a expressão “outros serviços” de tal sorte a incluir também a estipulação de contrato de seguro de vida. A julgar tal raciocínio correto, pode a AMPLA operar a venda de manteiga, velocípede, bimotores, produtos farmacêuticos e etc. Aí, nota-se claramente uma interpretação extensiva em causa própria.
Diz a lei, artigo 757 do Código Civil Brasileiro: “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos pré-determinados”. Mais adiante, no artigo 759, explicita: “A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco”. Portanto, do artigo 757 a 802 do Código Civil Brasileiro é normatizado o contrato de seguro. O tal plano VIDA SEGURA da AMPLA reza claramente que a condição de segurado será adquirida pelo cliente que optar pelo seguro na forma prevista, condição esta que será mantida enquanto o pagamento mensal do prêmio estiver sendo realizado pelo cliente, pagamento este que, após a adesão, deverá ser feito num único pagamento, vale dizer, na mesma fatura de cobrança da conta do fornecimento de energia elétrica. Deixando o cliente de pagar a fatura no prazo o seguro ficará imediatamente suspenso. Sobre isso, diz a AMPLA, literalmente: “ durante o período de suspensão, caso ocorra um evento coberto, o cliente não terá direito à indenização”. Independentemente da péssima redação, não sabemos se proposital ou não, haja vista que o cliente em hipótese alguma terá direito à indenização posto que está surgirá a partir do momento de sua morte e defuntos não recebem nada, como popularmente se diria, o fato é que o contrato de seguro foi transformado num pacto adjeto, função da clara acessoriedade de que lhe revestiu a AMPLA. Em outras palavras, cancela-se um contrato de seguro por qualquer problema ocorrido na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica. Absurdo, sem falar na venda casada, é de se questionar a exigida função social do contrato, tão bem delineada no novo Código Civil Brasileiro.
Diz o nosso Código Civil, artigo 421, que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. No artigo seguinte reza: “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. Então pergunta-se: qual a verdadeira função SOCIAL do VIDA SEGURA da AMPLA uma vez que estipula uma indenização de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o caso de morte do seu cliente, que tenha aderido ao plano? Cinco mil reais poderia ser considerada, nos dias de hoje, uma quantia minimamente razoável, e tal razoabilidade considerada no âmbito previdenciário? Logicamente que não e, pior quando se sabe que metade do prêmio pago estará sendo carreado para as despesas de intermediação, destas ficando com a AMPLA nada menos que 30% (trinta por cento). Questiona-se, a quem aproveita esse negócio? Isto, sem falar do capítulo riscos excluídos, o qual exclui doenças pré-existentes à contratação do seguro, de conhecimento do segurado. Como também, alcoolismo, uso de psicotrópico e ou entorpecentes. Levando em conta tais exclusões, quem teria direito à indenização? Tais exclusões não são compatíveis com contratos cujas propostas não foram assinadas pelos “clientes”, e, sobretudo à clientela a que se dirige.
Ainda no formulário de venda da AMPLA, nas disposições gerais, diz assim: “o registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização”. Como é sabido, a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, que fiscaliza as seguradoras no país, somente arquiva a nota técnica atuarial. O formulário de venda, com todas as incongruências acima ressaltadas, certamente não foi objeto de avaliação. Então, a bem da instituição do seguro, como elemento garantidor dos ativos, solidariedade implícita, mutualismo presente, fonte de captação de poupança popular, com a palavra a SUSEP, PROCON, MINISTÉRIO PÚBLICO, FENASEG, FENACOR, SINCOR etc, não necessariamente nessa ordem.
Por João Marcos B. Martins
Este mês, dezembro de 2005, a AMPLA Energia e Serviços S.A. (ex CERJ – Companhia de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), está remetendo a seus clientes, junto com a fatura de cobrança de fornecimento de energia elétrica, um formulário de adesão para contratação de seguro de vida, denominado por eles de VIDA SEGURA AMPLA, embora se trate de cobertura para o risco de morte. A atitude da Ampla, operando no ramo de seguros, a nosso ver, reveste-se de flagrante ilegalidade.
Primeiramente, informam que o seguro é garantido pela Ace Seguros e administrado pela Marsh, aduzindo ser esta a maior corretora do mundo. Ocorre que somente ao corretor de seguros é permitido promover e angariar contratos de seguros. Esta tarefa está sendo feita pelo próprio estipulante que é a AMPLA Energia e Serviços S.A., na vez da Marsh. Aliás, a Marsh é citada no formulário de adesão como administradora do seguro. No entanto, o formulário é claro em informar que os clientes do VIDA SEGURA dispõe de central exclusiva para o esclarecimento de qualquer dúvida sobre o produto, aduzindo ainda que a ligação é gratuita(número da Ampla). Cabe a seguinte, e juridicamente sustentável, indagação: serão os corretores de seguros da Marsh que atenderão na central do VIDA SEGURA para dar esclarecimentos sobre o seguro? Certamente que não. E aí resta claro o exercício ilegal da profissão tipificado no Código Penal Brasileiro. Desde quando uma funcionária de uma distribuidora de energia elétrica está capacitada para “intermediar” contratos de seguros? Ademais, repita-se à exaustão, esta não é tarefa do estipulante e sim do corretor de seguros.
Cabe destacar ainda o fato da AMPLA se colocar como estipulante do seguro, outra ilegalidade. Isto porque, o artigo 801 do Código Civil Brasileiro determina que: “o seguro de pessoas pode ser estipulado por pessoa natural ou jurídica em proveito de grupo que a ela, de qualquer modo se vincule”. A interpretação da expressão “de qualquer modo se vincule” não alcança, a nosso ver, relações econômicas decorrentes de monopólio exercido por empresa privada em função de concessão pública. Não se pode dizer que os clientes da AMPLA se constituam num grupo homogêneo e com objetivos comuns dado que não estariam nessa condição por vontade própria. Não se confunde com os membros de uma associação, com os funcionários de uma empresa, com os sócios de um clube e por aí vai. Vale dizer pessoas que realmente estariam reunidas com um fim único e espontaneamente.
Ainda sobre a condição de estipulante da AMPLA, por tal estipulação recebe ela, nada mais nada menos que 30 % (TRINTA POR CENTO) do valor do prêmio recolhido. Qualquer profissional do ramo de seguro sabe, pois é praxe, que o percentual de comissão de corretagem seja sempre maior do que o pró-labore pago ao estipulante, Fica no ar a questão: qual seria afinal a comissão do corretor? Certamente não seria menor do que 20% (vinte por cento), percentual usualmente pago nesses casos. Ora, chegamos aí a um percentual de carregamento já na casa dos 50% (cinqüenta por cento). Convenhamos, num seguro, de perfil absolutamente popular, 50% (cinqüenta por cento) de remuneração é um verdadeiro absurdo, para dizer o menos.
Outro questionamento, absolutamente fundamental, é: qual a relação existente entre o fornecimento de energia elétrica e a venda de seguro de vida? São atividades afins? Há correspondência entre elas? Quem autorizou a AMPLA a entrar no negócio de seguros? A AMPLA se apóia no parágrafo único do artigo 84 da Resolução 456/00 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Vejamos o que diz este artigo: “ Art. 84. Além das informações relacionadas no artigo anterior, fica facultado à concessionária incluir na fatura outras informações julgadas pertinentes, inclusive veiculação de propagandas comerciais, desde que não interfiram nas informações obrigatórias, vedadas, em qualquer hipótese, mensagens político-partidárias. Parágrafo único. Fica também facultado incluir a cobrança de outros serviços, de forma discriminada, após autorização do consumidor.” Nota-se claramente, para qualquer ser humano dotado de inteligência mediana e razoável alfabetização, que a autorização dada no parágrafo único para “cobrança de outros serviços”, se refere a serviços pertinentes ao fornecimento de energia elétrica. Certamente que ao redigir a resolução 456/00, a autoridade administrativa, em hipótese alguma, tinha em mente um conceito tão elástico para a expressão “outros serviços” de tal sorte a incluir também a estipulação de contrato de seguro de vida. A julgar tal raciocínio correto, pode a AMPLA operar a venda de manteiga, velocípede, bimotores, produtos farmacêuticos e etc. Aí, nota-se claramente uma interpretação extensiva em causa própria.
Diz a lei, artigo 757 do Código Civil Brasileiro: “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos pré-determinados”. Mais adiante, no artigo 759, explicita: “A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco”. Portanto, do artigo 757 a 802 do Código Civil Brasileiro é normatizado o contrato de seguro. O tal plano VIDA SEGURA da AMPLA reza claramente que a condição de segurado será adquirida pelo cliente que optar pelo seguro na forma prevista, condição esta que será mantida enquanto o pagamento mensal do prêmio estiver sendo realizado pelo cliente, pagamento este que, após a adesão, deverá ser feito num único pagamento, vale dizer, na mesma fatura de cobrança da conta do fornecimento de energia elétrica. Deixando o cliente de pagar a fatura no prazo o seguro ficará imediatamente suspenso. Sobre isso, diz a AMPLA, literalmente: “ durante o período de suspensão, caso ocorra um evento coberto, o cliente não terá direito à indenização”. Independentemente da péssima redação, não sabemos se proposital ou não, haja vista que o cliente em hipótese alguma terá direito à indenização posto que está surgirá a partir do momento de sua morte e defuntos não recebem nada, como popularmente se diria, o fato é que o contrato de seguro foi transformado num pacto adjeto, função da clara acessoriedade de que lhe revestiu a AMPLA. Em outras palavras, cancela-se um contrato de seguro por qualquer problema ocorrido na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica. Absurdo, sem falar na venda casada, é de se questionar a exigida função social do contrato, tão bem delineada no novo Código Civil Brasileiro.
Diz o nosso Código Civil, artigo 421, que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. No artigo seguinte reza: “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. Então pergunta-se: qual a verdadeira função SOCIAL do VIDA SEGURA da AMPLA uma vez que estipula uma indenização de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o caso de morte do seu cliente, que tenha aderido ao plano? Cinco mil reais poderia ser considerada, nos dias de hoje, uma quantia minimamente razoável, e tal razoabilidade considerada no âmbito previdenciário? Logicamente que não e, pior quando se sabe que metade do prêmio pago estará sendo carreado para as despesas de intermediação, destas ficando com a AMPLA nada menos que 30% (trinta por cento). Questiona-se, a quem aproveita esse negócio? Isto, sem falar do capítulo riscos excluídos, o qual exclui doenças pré-existentes à contratação do seguro, de conhecimento do segurado. Como também, alcoolismo, uso de psicotrópico e ou entorpecentes. Levando em conta tais exclusões, quem teria direito à indenização? Tais exclusões não são compatíveis com contratos cujas propostas não foram assinadas pelos “clientes”, e, sobretudo à clientela a que se dirige.
Ainda no formulário de venda da AMPLA, nas disposições gerais, diz assim: “o registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização”. Como é sabido, a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, que fiscaliza as seguradoras no país, somente arquiva a nota técnica atuarial. O formulário de venda, com todas as incongruências acima ressaltadas, certamente não foi objeto de avaliação. Então, a bem da instituição do seguro, como elemento garantidor dos ativos, solidariedade implícita, mutualismo presente, fonte de captação de poupança popular, com a palavra a SUSEP, PROCON, MINISTÉRIO PÚBLICO, FENASEG, FENACOR, SINCOR etc, não necessariamente nessa ordem.
22 de dezembro de 2005
Seguro obrigatório custará R$ 76,08
Fonte: Fonte: DIÁRIO DE S. PAULO - Data: 22.12.2005
O aumento, de 43,4%, passará a valer a partir do dia 1º de janeiro
Motoristas proprietários de veículos de passeio, táxis, motos e caminhões , preparem o bolso: a partir do dia 1º de janeiro, o valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) subirá pelo segundo ano seguido. O aumento será de 43,4% e passará de R$ 53,06 para R$ 76,08.
Autorizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o aumento de 43,4% corresponde a um percentual quase nove vezes maior que a inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem projeção para fechar o ano em 6%.
O seguro obrigatório, que deve ser pago junto com a primeira parcela do Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA), tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito no país.
Indenizações
Por isso, este aumento também elevará os valores das indenizações em casos de acidentes. Em ocorrência de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. [1]
No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (hoje é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
O aumento, de 43,4%, passará a valer a partir do dia 1º de janeiro
Motoristas proprietários de veículos de passeio, táxis, motos e caminhões , preparem o bolso: a partir do dia 1º de janeiro, o valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) subirá pelo segundo ano seguido. O aumento será de 43,4% e passará de R$ 53,06 para R$ 76,08.
Autorizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o aumento de 43,4% corresponde a um percentual quase nove vezes maior que a inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem projeção para fechar o ano em 6%.
O seguro obrigatório, que deve ser pago junto com a primeira parcela do Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA), tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito no país.
Indenizações
Por isso, este aumento também elevará os valores das indenizações em casos de acidentes. Em ocorrência de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. [1]
No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (hoje é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
20 de dezembro de 2005
Autorização para reajuste foi dada ao Bradesco e à SulAmérica; decisão não engloba São Paulo, Rio e Bahia
Fonte: Folha de S.Paulo - Data: 20.12.2005
LUCIANA CONSTANTINO)
Plano antigo pode subir até 26,1%, diz STJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após idas e vindas de decisões judiciais, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou ontem que as operadoras de planos de saúde Bradesco e SulAmérica podem reajustar em 25,8% e 26,1%, respectivamente, os contratos individuais assinados até 31 de dezembro de 1998.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), são cerca de 772 mil contratos das duas empresas nessa situação. A decisão, porém, não engloba usuários dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde há outras liminares em vigor. Nesses locais, o índice determinado pela Justiça para contratos antigos das operadoras vai de 11,69% a 15,7%.
A decisão do STJ suspende definitivamente uma liminar concedida pela Justiça Federal em Pernambuco que fixava em 11,69% o reajuste anual dos contratos assinados até dezembro de 1998. Esse índice (11,69%) foi o mesmo concedido pela ANS para os contratos novos, fechados a partir de janeiro de 1999, e que são regidos pela Lei dos Planos de Saúde.
O que fazer
Sem uma definição da Justiça, as empresas vinham encaminhando aos usuários dois boletos de cobrança -um com o índice maior, acertado com a ANS, e outro com o percentual menor, determinado em decisões judiciais. Os usuários optavam pelo valor a pagar.
De acordo com Marta Maria Gomes Lins, coordenadora jurídica da Aduseps (Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde), uma das entidades que entraram com a ação, os usuários terão de pagar a partir de agora os 25,8% e 26,1%. Além disso, as operadoras poderão cobrar a diferença de quem não pagou o índice maior.
"Estamos tristes com a decisão do STJ porque neste momento os consumidores não têm a quem recorrer. Vamos esperar a análise da Justiça no próximo ano", disse a coordenadora. Ela se refere à análise do mérito da ação, que a Justiça Federal em Pernambuco ainda não fez.
Na prática, a decisão da Corte Especial do STJ confirma sentença dada em setembro pelo próprio presidente do Tribunal, ministro Edson Vidigal, que já havia dado o direito às operadoras de retomarem os índices de 25,8% e 26,1% acordados com a ANS.
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) divulgou nota ontem informando que aguarda publicação da sentença.
A disputa judicial entre operadoras e consumidores vem desde junho, quando a ANS, responsável pela regulação do setor de planos de saúde, começou a negociar com as empresas índices anuais de reajuste para os contratos antigos. Esses percentuais ficaram acima de 19% porque incluem, além do aumento anual, a variação de custos médicos hospitalares que as operadoras deixaram de cobrar antes de 2004.
Vai contratar ou trocar seu plano de saúde? Clique aqui.
LUCIANA CONSTANTINO)
Plano antigo pode subir até 26,1%, diz STJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após idas e vindas de decisões judiciais, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou ontem que as operadoras de planos de saúde Bradesco e SulAmérica podem reajustar em 25,8% e 26,1%, respectivamente, os contratos individuais assinados até 31 de dezembro de 1998.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), são cerca de 772 mil contratos das duas empresas nessa situação. A decisão, porém, não engloba usuários dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde há outras liminares em vigor. Nesses locais, o índice determinado pela Justiça para contratos antigos das operadoras vai de 11,69% a 15,7%.
A decisão do STJ suspende definitivamente uma liminar concedida pela Justiça Federal em Pernambuco que fixava em 11,69% o reajuste anual dos contratos assinados até dezembro de 1998. Esse índice (11,69%) foi o mesmo concedido pela ANS para os contratos novos, fechados a partir de janeiro de 1999, e que são regidos pela Lei dos Planos de Saúde.
O que fazer
Sem uma definição da Justiça, as empresas vinham encaminhando aos usuários dois boletos de cobrança -um com o índice maior, acertado com a ANS, e outro com o percentual menor, determinado em decisões judiciais. Os usuários optavam pelo valor a pagar.
De acordo com Marta Maria Gomes Lins, coordenadora jurídica da Aduseps (Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde), uma das entidades que entraram com a ação, os usuários terão de pagar a partir de agora os 25,8% e 26,1%. Além disso, as operadoras poderão cobrar a diferença de quem não pagou o índice maior.
"Estamos tristes com a decisão do STJ porque neste momento os consumidores não têm a quem recorrer. Vamos esperar a análise da Justiça no próximo ano", disse a coordenadora. Ela se refere à análise do mérito da ação, que a Justiça Federal em Pernambuco ainda não fez.
Na prática, a decisão da Corte Especial do STJ confirma sentença dada em setembro pelo próprio presidente do Tribunal, ministro Edson Vidigal, que já havia dado o direito às operadoras de retomarem os índices de 25,8% e 26,1% acordados com a ANS.
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) divulgou nota ontem informando que aguarda publicação da sentença.
A disputa judicial entre operadoras e consumidores vem desde junho, quando a ANS, responsável pela regulação do setor de planos de saúde, começou a negociar com as empresas índices anuais de reajuste para os contratos antigos. Esses percentuais ficaram acima de 19% porque incluem, além do aumento anual, a variação de custos médicos hospitalares que as operadoras deixaram de cobrar antes de 2004.
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STJ autoriza reajuste de planos de saúde Bradesco e Sulamerica
Fonte: Estadão - Data: 19/12/2005
Mariângela Gallucci
Brasília - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou as operadoras de plano de saúde Bradesco e Sulamerica a reajustar todos os contratos antigos e novos.
Conforme a decisão, os contratos fechados antes de janeiro de 1999 recebeu um reajuste maior, de 25,8% no caso do Bradesco, e 26,1% no caso da Sulamerica. Os novos contratos serão aumentados em 11,69%.
A Corte Especial do STJ tomou a decisão ao analisar o pedido para que fosse suspensa a liminar que impedia a aplicação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
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Mariângela Gallucci
Brasília - A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou as operadoras de plano de saúde Bradesco e Sulamerica a reajustar todos os contratos antigos e novos.
Conforme a decisão, os contratos fechados antes de janeiro de 1999 recebeu um reajuste maior, de 25,8% no caso do Bradesco, e 26,1% no caso da Sulamerica. Os novos contratos serão aumentados em 11,69%.
A Corte Especial do STJ tomou a decisão ao analisar o pedido para que fosse suspensa a liminar que impedia a aplicação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
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15 de dezembro de 2005
DPVAT: reajuste é para recompor reservas
Fonte: Valor Econômico - Data: 14.12.2005
Sufocado por uma carga tributária de 36% - uma das mais altas do mundo - e sempre convocado a pagar taxa disso e daquilo, os contribuintes brasileiros devem estar agoniados por mais esta: o seguro obrigatório do carro (DPVAT) vai subir 43,38% em 2006, e pular de R$ 53 para R$ 76!
A indignação é justa mas há alguns equívocos no trato do assunto que precisam ser esclarecidos antes de se discutir a necessidade ou não do reajuste. Primeiro, é preciso entender que o DPVAT é um seguro, não é imposto nem contribuição, e que a correção dos valores cobrados não tem qualquer relação com a inflação.
O preço que se paga por qualquer seguro, também chamado de prêmio, é resultado de cálculos atuariais que levam em conta o risco de sinistros (acidentes, danos, mortes) e a relação destes riscos com o equilíbrio financeiro da carteira - aí incluídos custos administrativos, despesas de corretagem e lucros das seguradoras.
O DPVAT é um seguro de Responsabilidade Civil (RC) que serve para pagar uma indenização a terceiros e seus beneficiários, atropelados ou mortos pelos condutores de veículos. Não é para indenizar o condutor - para isso existe o seguro do automóvel, contratado em particular e sem obrigatoriedade legal.
A venda de DPVAT é direta, sem a participação de corretores, pelos mesmos canais por onde se paga o IPVA (bancos e internet). Para solicitar a indenização, a vítima (ou sua família) pode ir a qualquer seguradora e dar entrada em uma documentação.
O DPVAT é administrado pelas seguradoras por meio de um convênio em que cada companhia recebe 2% dos prêmios pagos como remuneração pelo serviço de emissão das apólices, pagamento das indenizações, recolhimento de impostos, etc. A gestora do convênio é a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) e quem estabelece as regras de funcionamento do DPVAT é o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) via Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgãos ligados ao Ministério da Fazenda.
Em entrevista ao Valor na sexta-feira, o presidente da Susep, Renê Garcia, disse que o reajuste foi necessário para "garantir a solvência" financeira do convênio. Segundo ele, o percentual levou em conta a necessidade de cobrir um aumento no valor das indenizações, que passou de R$ 10.300,00 para R$ 13.479,48, para morte e invalidez e de R$ 2 mil para R$ 2.695,90 para cobertura de despesas médicas.
Os novos valores das indenizações estão relacionados às últimas decisões judiciais que determinaram o cumprimento de uma cláusula da legislação dos seguros (de 1973), que fixa a indenização do DPVAT em 40 salários mínimos, o que hoje corresponde a R$ 12 mil.
Só este ano, 70 mil pessoas obtiveram decisões favoráveis na Justiça no sentido de recuperar a diferença entre o valor da indenização (de R$ 10.300,00) e o valor em salários mínimos, informa a Susep. O volume de sinistros pagos pelo DPVAT quase dobrou, atingindo R$ 674 milhões para uma arrecadação de R$ 1,8 bilhão, apenas 14,6% maior que a do ano anterior.
O governo discorda da decisão da Justiça, argumentando que a Constituição Federal, que é de 1988, portanto posterior à legislação dos seguros, impede a indexação de indenizações ao salário mínimo, e já está recorrendo nas instâncias superiores.
Mas enquanto não há uma decisão final do Judiciário, o convênio tem sido obrigado a pagar a diferença de R$ 1.700,00 aos que entraram na Justiça. Com isso, diz Garcia, está baixando o nível das reservas acumuladas pelo DPVAT com a arrecadação de prêmios porque elas foram calculadas para o pagamento de valores mais baixos de indenização. De quase R$ 1 bilhão em reservas acumuladas até 2004, o convênio está encerrando o ano de 2005 com R$ 880 milhões.
A taxa de sinistralidade do DPVAT - relação entre prêmios recebidos e sinistros pagos - pulou para 119% este ano, ou seja, de cada R$ 100 pagos pelos donos de automóveis, R$ 119 são gastos com indenização, não sobra nada para cobrir os gastos administrativos e para a recomposição das reservas.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Leôncio Arruda, conhece bem a sistemática e afirma que nada justifica o reajuste. "As reservas são imensas, essa é uma desculpa esfarrapada e o consumidor está sendo enganado", dispara Arruda.
Sufocado por uma carga tributária de 36% - uma das mais altas do mundo - e sempre convocado a pagar taxa disso e daquilo, os contribuintes brasileiros devem estar agoniados por mais esta: o seguro obrigatório do carro (DPVAT) vai subir 43,38% em 2006, e pular de R$ 53 para R$ 76!
A indignação é justa mas há alguns equívocos no trato do assunto que precisam ser esclarecidos antes de se discutir a necessidade ou não do reajuste. Primeiro, é preciso entender que o DPVAT é um seguro, não é imposto nem contribuição, e que a correção dos valores cobrados não tem qualquer relação com a inflação.
O preço que se paga por qualquer seguro, também chamado de prêmio, é resultado de cálculos atuariais que levam em conta o risco de sinistros (acidentes, danos, mortes) e a relação destes riscos com o equilíbrio financeiro da carteira - aí incluídos custos administrativos, despesas de corretagem e lucros das seguradoras.
O DPVAT é um seguro de Responsabilidade Civil (RC) que serve para pagar uma indenização a terceiros e seus beneficiários, atropelados ou mortos pelos condutores de veículos. Não é para indenizar o condutor - para isso existe o seguro do automóvel, contratado em particular e sem obrigatoriedade legal.
A venda de DPVAT é direta, sem a participação de corretores, pelos mesmos canais por onde se paga o IPVA (bancos e internet). Para solicitar a indenização, a vítima (ou sua família) pode ir a qualquer seguradora e dar entrada em uma documentação.
O DPVAT é administrado pelas seguradoras por meio de um convênio em que cada companhia recebe 2% dos prêmios pagos como remuneração pelo serviço de emissão das apólices, pagamento das indenizações, recolhimento de impostos, etc. A gestora do convênio é a Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) e quem estabelece as regras de funcionamento do DPVAT é o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) via Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgãos ligados ao Ministério da Fazenda.
Em entrevista ao Valor na sexta-feira, o presidente da Susep, Renê Garcia, disse que o reajuste foi necessário para "garantir a solvência" financeira do convênio. Segundo ele, o percentual levou em conta a necessidade de cobrir um aumento no valor das indenizações, que passou de R$ 10.300,00 para R$ 13.479,48, para morte e invalidez e de R$ 2 mil para R$ 2.695,90 para cobertura de despesas médicas.
Os novos valores das indenizações estão relacionados às últimas decisões judiciais que determinaram o cumprimento de uma cláusula da legislação dos seguros (de 1973), que fixa a indenização do DPVAT em 40 salários mínimos, o que hoje corresponde a R$ 12 mil.
Só este ano, 70 mil pessoas obtiveram decisões favoráveis na Justiça no sentido de recuperar a diferença entre o valor da indenização (de R$ 10.300,00) e o valor em salários mínimos, informa a Susep. O volume de sinistros pagos pelo DPVAT quase dobrou, atingindo R$ 674 milhões para uma arrecadação de R$ 1,8 bilhão, apenas 14,6% maior que a do ano anterior.
O governo discorda da decisão da Justiça, argumentando que a Constituição Federal, que é de 1988, portanto posterior à legislação dos seguros, impede a indexação de indenizações ao salário mínimo, e já está recorrendo nas instâncias superiores.
Mas enquanto não há uma decisão final do Judiciário, o convênio tem sido obrigado a pagar a diferença de R$ 1.700,00 aos que entraram na Justiça. Com isso, diz Garcia, está baixando o nível das reservas acumuladas pelo DPVAT com a arrecadação de prêmios porque elas foram calculadas para o pagamento de valores mais baixos de indenização. De quase R$ 1 bilhão em reservas acumuladas até 2004, o convênio está encerrando o ano de 2005 com R$ 880 milhões.
A taxa de sinistralidade do DPVAT - relação entre prêmios recebidos e sinistros pagos - pulou para 119% este ano, ou seja, de cada R$ 100 pagos pelos donos de automóveis, R$ 119 são gastos com indenização, não sobra nada para cobrir os gastos administrativos e para a recomposição das reservas.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Leôncio Arruda, conhece bem a sistemática e afirma que nada justifica o reajuste. "As reservas são imensas, essa é uma desculpa esfarrapada e o consumidor está sendo enganado", dispara Arruda.
13 de dezembro de 2005
Roubos fazem seguro de carro aumentar até 70% em São Paulo
Fonte: GAZETA ONLINE - Data: 14/12/2005
Os proprietários de automóveis estão levando um susto na hora de renovar o seguro dos veículos na capital paulista. Os reajustes das apólices chegam a 70% nas regiões onde são mais altos os índices de roubos de carro, como a Avenida Sapopemba, na zona leste da cidade. Segundo o sindicato das seguradoras, regiões como o Grande ABC e a zona leste apresentam mais riscos para quem tem carro do que o Rio de Janeiro.
Segundo dados da polícia, entre janeiro e julho deste ano foram roubados na Avenida Sapopemba 152 carros. As zonas leste e sul são as mais visadas. A Estrada de Itapecirica da Serra, na zona sul, aparece como a segunda mais insegura para os donos de carros (115 roubos), seguida pelas avenidas Cupecê (108) e Aricanduva (107).
Os altos índices de roubo de carro faz com que esses bairros fiquem marcados pelas seguradoras. Assim, quem mora no local paga um seguro mais caro. O roubo de carros é hoje o item que mais pesa para as seguradoras.
- O roubo de veículos pode representar até 60% da composição do preço do seguro - afirma Adhemar Fujli, do sindicato das seguradoras.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no entanto, os índices estão diminuindo na capital. Este ano, o total de carros roubados na cidade diminuiu 2,5% em relação a 2004 (de 36.678 para 45.499).
Em compensação, na Grande São Paulo os roubos crescem. Em São Caetano, o aumento chegou a 60% nos 9 primeiros meses deste ano.
Seguro automóvel é na Luma Seguros. Clique aqui.
Os proprietários de automóveis estão levando um susto na hora de renovar o seguro dos veículos na capital paulista. Os reajustes das apólices chegam a 70% nas regiões onde são mais altos os índices de roubos de carro, como a Avenida Sapopemba, na zona leste da cidade. Segundo o sindicato das seguradoras, regiões como o Grande ABC e a zona leste apresentam mais riscos para quem tem carro do que o Rio de Janeiro.
Segundo dados da polícia, entre janeiro e julho deste ano foram roubados na Avenida Sapopemba 152 carros. As zonas leste e sul são as mais visadas. A Estrada de Itapecirica da Serra, na zona sul, aparece como a segunda mais insegura para os donos de carros (115 roubos), seguida pelas avenidas Cupecê (108) e Aricanduva (107).
Os altos índices de roubo de carro faz com que esses bairros fiquem marcados pelas seguradoras. Assim, quem mora no local paga um seguro mais caro. O roubo de carros é hoje o item que mais pesa para as seguradoras.
- O roubo de veículos pode representar até 60% da composição do preço do seguro - afirma Adhemar Fujli, do sindicato das seguradoras.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no entanto, os índices estão diminuindo na capital. Este ano, o total de carros roubados na cidade diminuiu 2,5% em relação a 2004 (de 36.678 para 45.499).
Em compensação, na Grande São Paulo os roubos crescem. Em São Caetano, o aumento chegou a 60% nos 9 primeiros meses deste ano.
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Como escolher seu plano de saúde
Fonte: REVISTA ISTOÉ DINHEIRO - Data: 13/12/2005
Contratos familiares, coletivos e versões populares dos produtos de luxo são opções para quem não tem convênio empresarial
O cenário é preocupante. As principais seguradoras do País, e Sul América à frente, desistiram de oferecer planos de saúde individuais.
Imprensadas entre o controle de preços da Agência Nacional de Saúde (ANS) e o aumento dos custos médicos, viram suas margens desabar e decidiram concentrar esforços no mercado corporativo.
As medicinas de grupo, de seu lado, continuam vendendo planos para pessoas físicas, mas sofrem com os mesmos problemas e, em muitos casos, estão com a saúde financeira abalada.
A quebra da Interclínicas deixou seqüelas na confiabilidade do setor. Diante do diagnóstico, fica no ar a pergunta: quais as alternativas mais atraentes e seguras para profissionais liberais, pequenos empresários e outras pessoas físicas que não contam com o benefício de um plano de saúde empresarial?
Uma primeira dica são os planos familiares. Eles também são regulados pela ANS, mas custam de 10% a 15% mais barato. `Como existe mais de uma pessoa sob o mesmo guarda-chuva, os riscos ficam menos concentrados, e os custos administrativos diminuem para a operadora`, explica Andréa Mente, consultora da Assistants.
Quanto maior o número de pessoas no plano, menor a mensalidade. A maioria das medicinas de grupo tem o chamado desconto de tabela familiar em sua prateleira, mas é incomum vê-lo anunciado.
O melhor jeito de obter informações é consultar um corretor especializado ou os departamentos de vendas das companhias.
Outra alternativa para quem não tem plano empresarial são os contratos coletivos por afinidade, disponíveis para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas.
Eles funcionam de forma semelhante aos planos familiares, mas não estão sob as asas da ANS.
Os reajustes, portanto, são negociados livremente entre as operadoras e os clientes.
E é aí que mora o perigo. O preço inicial pode ser até metade do pago em um plano individual. `Mas, se o número de ocorrências for grande, a mensalidade tende a subir mais do que em outras modalidades, porque o poder de barganha de um grupo pequeno é limitado`, adverte Andréa. É possível contratar planos coletivos diretamente com seguradoras ou medicinas de grupo.
A SulAmérica, por exemplo, já atende advogados, professores, engenheiros e servidores públicos. Pode-se recorrer, ainda, a sindicatos ou conselhos regionais. E há empresas especializadas em contratos por afinidade. A consultoria Qualicorp é um exemplo. Administra várias carteiras e tem 250 mil beneficiários em seu portfólio.
Se tiver empresa aberta em seu nome, o empreendedor ou profissional liberal conta com uma opção menos convencional.
Há planos para micro e pequenas empresas ? em geral, com um mínimo de cinco funcionários. A São Cristóvão Planos de Saúde, de São Paulo, por exemplo, recentemente lançou um produto exclusivo para a pequena e média empresa.
Trata-se de uma modalidade nova de serviço, cujos resultados ainda terão de ser avaliados. Mais do que nunca neste caso, o risco de não ter o amparo da ANS para negociar com as operadoras deve ser levado em conta.
Por mais paradoxal que pareça, o desinteresse das seguradoras pelos planos individuais é visto como oportunidade de negócio por alguns concorrentes. Focada no público de alta renda, a Omint aproveita-se deste vácuo para crescer.
`Quando as grandes seguradoras desistiram deste segmento, lançamos um plano mais acessível para atender parte da clientela que ficou órfã`, confirma André Coutinho, diretor da operadora.
O produto oferece tudo que o plano tradicional cobre, menos o hospital Albert Einstein (o mais caro de São Paulo) e apresenta uma redução na tabela de reembolso de despesas médicas. Isso permite um corte de até 20% no preço. Em uma faixa etária de 29 a 33 anos, o novo plano custa a partir de R$ 514 mensais, contra R$ 642 do plano tradicional.
Seja qual for o modelo de plano escolhido, o fundamental, naturalmente, é eleger uma companhia sólida. No site da ANS, há um ranking das operadoras de plano de saúde que leva em conta critérios como faturamento e sinistralidade (proporção da receita gasta com o pagamento de indenizações).
`Uma empresa que opera hoje com sinistralidade na casa de 90% não fecha suas contas`, adverte o diretor técnico da Qualicorp, José Augusto Alves de Paula. Este número significa que, de cada 100 reais que recebe, a empresa gasta 90 com custos médicos. Além da saúde financeira, é preciso avaliar criteriosamente itens como serviços oferecidos e o número de hospitais, médicos e laboratórios conveniados.
`O que deve prevalecer na hora da escolha é o cálculo do custo-benefício, e não simplesmente o preço mais acessível`, observa o consultor Gustavo Cerbasi. Pouco adianta contratar o plano mais barato do mercado e cair em armadilhas como a ausência de cobertura para parto.
Para aprofundar esta pesquisa, uma opção interessante é o site Planos Online, mantido pela Victory Consulting, que representa 18 bandeiras de planos de saúde e recebe cerca de dois mil visitantes por dia. Em suas páginas, é possível fazer simulações com variáveis como faixa etária da pessoa interessada, abrangência geográfica necessária (regional, nacional ou internacional), rede de hospitais e faixa de preço pretendidas.
Se quiser contratar um plano, o consumidor é atendido por telefone e recebe informações sobre a situação financeira da operadora desejada, além de consultoria sobre questões como mudar ou não de plano. `Eu já fui confundida com uma ONG`, diverte-se Vera Lúcia Bejato, dona da Victory.
Contrato familiar
- O que é: plano para casais com ou sem filhos e seus dependentes
- Vantagens: é regulado pela ANS e custa até 15% mais barato que um plano comum
- Contra-indicação: não tem
- Quem oferece: a maioria das medicinas de grupo. Mas elas não costumam anunciar a modalidade e convém consultar um corretor especializado
Contrato coletivo
- O que é: modalidade disponível para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas
- Vantagens: por reunir muitas pessoas, chega a custar até 50% menos que um plano comum
- Contra-indicação: não é controlado pela ANS, e tende a ter reajustes maiores do que os planos individuais
- Quem oferece: a SulAmérica atende categorias como advogados, professores e engenheiros. A consultoria Qualicorp (3016-7000 ou www.qualicorp.com.br é especializada neste tipo de plano.
Para microempresas
- O que é: plano para quem tem empresa aberta em seu nome e no mínimo cinco funcionários contratados
- Vantagens: é possível negociar preços e serviços de planos corporativos
- Contra-indicações: é uma categoria nova de serviço, cujos resultados ainda serão avaliados. O microempresário tem de negociar diretamente com a operadora
- Quem oferece: A São Cristóvão Planos de Saúde (www.saocristovao.com.br) tem produtos para pequenas e médias empresas.
Populares `de luxo`
- O que é: produtos para o público de alta renda com opções mais acessíveis para conquistar os órgãos das seguradoras
- Vantagens: Contam com ampla rede credenciada e reembolso de despesas, mas custam menos que os planos `top de linha`[1]
- Contra-indicação: Hospitais-vitrine, como o Einstein, ficam de fora e a tabela de reembolso é menos generosa
- Quem oferece: A Omint Saúde (www.omint.com.br) tem planos com desconto de até 20% sobre o preço cheio.
Planos de saúde na Luma Seguros. Consulte.
Contratos familiares, coletivos e versões populares dos produtos de luxo são opções para quem não tem convênio empresarial
O cenário é preocupante. As principais seguradoras do País, e Sul América à frente, desistiram de oferecer planos de saúde individuais.
Imprensadas entre o controle de preços da Agência Nacional de Saúde (ANS) e o aumento dos custos médicos, viram suas margens desabar e decidiram concentrar esforços no mercado corporativo.
As medicinas de grupo, de seu lado, continuam vendendo planos para pessoas físicas, mas sofrem com os mesmos problemas e, em muitos casos, estão com a saúde financeira abalada.
A quebra da Interclínicas deixou seqüelas na confiabilidade do setor. Diante do diagnóstico, fica no ar a pergunta: quais as alternativas mais atraentes e seguras para profissionais liberais, pequenos empresários e outras pessoas físicas que não contam com o benefício de um plano de saúde empresarial?
Uma primeira dica são os planos familiares. Eles também são regulados pela ANS, mas custam de 10% a 15% mais barato. `Como existe mais de uma pessoa sob o mesmo guarda-chuva, os riscos ficam menos concentrados, e os custos administrativos diminuem para a operadora`, explica Andréa Mente, consultora da Assistants.
Quanto maior o número de pessoas no plano, menor a mensalidade. A maioria das medicinas de grupo tem o chamado desconto de tabela familiar em sua prateleira, mas é incomum vê-lo anunciado.
O melhor jeito de obter informações é consultar um corretor especializado ou os departamentos de vendas das companhias.
Outra alternativa para quem não tem plano empresarial são os contratos coletivos por afinidade, disponíveis para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas.
Eles funcionam de forma semelhante aos planos familiares, mas não estão sob as asas da ANS.
Os reajustes, portanto, são negociados livremente entre as operadoras e os clientes.
E é aí que mora o perigo. O preço inicial pode ser até metade do pago em um plano individual. `Mas, se o número de ocorrências for grande, a mensalidade tende a subir mais do que em outras modalidades, porque o poder de barganha de um grupo pequeno é limitado`, adverte Andréa. É possível contratar planos coletivos diretamente com seguradoras ou medicinas de grupo.
A SulAmérica, por exemplo, já atende advogados, professores, engenheiros e servidores públicos. Pode-se recorrer, ainda, a sindicatos ou conselhos regionais. E há empresas especializadas em contratos por afinidade. A consultoria Qualicorp é um exemplo. Administra várias carteiras e tem 250 mil beneficiários em seu portfólio.
Se tiver empresa aberta em seu nome, o empreendedor ou profissional liberal conta com uma opção menos convencional.
Há planos para micro e pequenas empresas ? em geral, com um mínimo de cinco funcionários. A São Cristóvão Planos de Saúde, de São Paulo, por exemplo, recentemente lançou um produto exclusivo para a pequena e média empresa.
Trata-se de uma modalidade nova de serviço, cujos resultados ainda terão de ser avaliados. Mais do que nunca neste caso, o risco de não ter o amparo da ANS para negociar com as operadoras deve ser levado em conta.
Por mais paradoxal que pareça, o desinteresse das seguradoras pelos planos individuais é visto como oportunidade de negócio por alguns concorrentes. Focada no público de alta renda, a Omint aproveita-se deste vácuo para crescer.
`Quando as grandes seguradoras desistiram deste segmento, lançamos um plano mais acessível para atender parte da clientela que ficou órfã`, confirma André Coutinho, diretor da operadora.
O produto oferece tudo que o plano tradicional cobre, menos o hospital Albert Einstein (o mais caro de São Paulo) e apresenta uma redução na tabela de reembolso de despesas médicas. Isso permite um corte de até 20% no preço. Em uma faixa etária de 29 a 33 anos, o novo plano custa a partir de R$ 514 mensais, contra R$ 642 do plano tradicional.
Seja qual for o modelo de plano escolhido, o fundamental, naturalmente, é eleger uma companhia sólida. No site da ANS, há um ranking das operadoras de plano de saúde que leva em conta critérios como faturamento e sinistralidade (proporção da receita gasta com o pagamento de indenizações).
`Uma empresa que opera hoje com sinistralidade na casa de 90% não fecha suas contas`, adverte o diretor técnico da Qualicorp, José Augusto Alves de Paula. Este número significa que, de cada 100 reais que recebe, a empresa gasta 90 com custos médicos. Além da saúde financeira, é preciso avaliar criteriosamente itens como serviços oferecidos e o número de hospitais, médicos e laboratórios conveniados.
`O que deve prevalecer na hora da escolha é o cálculo do custo-benefício, e não simplesmente o preço mais acessível`, observa o consultor Gustavo Cerbasi. Pouco adianta contratar o plano mais barato do mercado e cair em armadilhas como a ausência de cobertura para parto.
Para aprofundar esta pesquisa, uma opção interessante é o site Planos Online, mantido pela Victory Consulting, que representa 18 bandeiras de planos de saúde e recebe cerca de dois mil visitantes por dia. Em suas páginas, é possível fazer simulações com variáveis como faixa etária da pessoa interessada, abrangência geográfica necessária (regional, nacional ou internacional), rede de hospitais e faixa de preço pretendidas.
Se quiser contratar um plano, o consumidor é atendido por telefone e recebe informações sobre a situação financeira da operadora desejada, além de consultoria sobre questões como mudar ou não de plano. `Eu já fui confundida com uma ONG`, diverte-se Vera Lúcia Bejato, dona da Victory.
Contrato familiar
- O que é: plano para casais com ou sem filhos e seus dependentes
- Vantagens: é regulado pela ANS e custa até 15% mais barato que um plano comum
- Contra-indicação: não tem
- Quem oferece: a maioria das medicinas de grupo. Mas elas não costumam anunciar a modalidade e convém consultar um corretor especializado
Contrato coletivo
- O que é: modalidade disponível para associações, sindicatos ou qualquer grupo com no mínimo cinco pessoas
- Vantagens: por reunir muitas pessoas, chega a custar até 50% menos que um plano comum
- Contra-indicação: não é controlado pela ANS, e tende a ter reajustes maiores do que os planos individuais
- Quem oferece: a SulAmérica atende categorias como advogados, professores e engenheiros. A consultoria Qualicorp (3016-7000 ou www.qualicorp.com.br é especializada neste tipo de plano.
Para microempresas
- O que é: plano para quem tem empresa aberta em seu nome e no mínimo cinco funcionários contratados
- Vantagens: é possível negociar preços e serviços de planos corporativos
- Contra-indicações: é uma categoria nova de serviço, cujos resultados ainda serão avaliados. O microempresário tem de negociar diretamente com a operadora
- Quem oferece: A São Cristóvão Planos de Saúde (www.saocristovao.com.br) tem produtos para pequenas e médias empresas.
Populares `de luxo`
- O que é: produtos para o público de alta renda com opções mais acessíveis para conquistar os órgãos das seguradoras
- Vantagens: Contam com ampla rede credenciada e reembolso de despesas, mas custam menos que os planos `top de linha`[1]
- Contra-indicação: Hospitais-vitrine, como o Einstein, ficam de fora e a tabela de reembolso é menos generosa
- Quem oferece: A Omint Saúde (www.omint.com.br) tem planos com desconto de até 20% sobre o preço cheio.
Planos de saúde na Luma Seguros. Consulte.
12 de dezembro de 2005
Seguro para computadores de mesa. Novidade!
Está disponível no site da Luma Seguros um novo produto para computadores. Agora além do seguro para notebook e palmtops, há também o seguro para computadores de mesa. Com custo reduzido, o produto dá cobertura para roubo/furto qualificado e danos ao equipamento por acidente. Para a contratação é necessário haver nota fiscal em nome do segurado e o uso do equipamento não estar entre as atividades sem aceitação. No site estão disponíveis todas as informações e mais, cálculo e contratação online e as condições gerais da apólice. Confira em www.lumaseguros.com.br
Empresas seguram de pernas a coleções
Fonte: Diário do Comércio - Data: 12.12.2005
Além das modalidades tradicionais de seguros, existem aquelas que as companhias classificam como coberturas especiais.
São produtos que respondem, por exemplo, pelo seguro de uma obra de arte ou de uma coleção de selos ou moedas. Os contratos garantem a integridade dos bens e ressarcimento em caso de roubo.
Já os seguros das mãos de um pianista, das pernas de uma bailarina ou de um jogador de futebol nasceram recentemente como produtos que visam a garantir os ganhos de profissionais bem cotados no mercado em caso de afastamento de suas atividades.
Entre as coberturas especiais há ainda seguro para colheitas agrícolas, postos de gasolina em caso de explosões e produtos para oferecer suporte a condomínios pela ocorrência do impacto de avião, desmoronamento e vendaval. São coberturas contra acidentes menos prováveis, mas de alto risco.
No último dia 30, o Lloyd`s de Londres, que tem a maior fatia do mercado de seguros do mundo, anunciou que as perdas com indenizações resultantes dos estragos causados pelo furacão Katrina nos Estados Unidos devem chegar a US$ 3,42 bilhões.
Só a companhia Swiss Re estima US$ 1,2 bilhão em indenizações e a Munich Re, um total de US$ 493 milhões. (JM)
Fique seguro. Faça seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
Além das modalidades tradicionais de seguros, existem aquelas que as companhias classificam como coberturas especiais.
São produtos que respondem, por exemplo, pelo seguro de uma obra de arte ou de uma coleção de selos ou moedas. Os contratos garantem a integridade dos bens e ressarcimento em caso de roubo.
Já os seguros das mãos de um pianista, das pernas de uma bailarina ou de um jogador de futebol nasceram recentemente como produtos que visam a garantir os ganhos de profissionais bem cotados no mercado em caso de afastamento de suas atividades.
Entre as coberturas especiais há ainda seguro para colheitas agrícolas, postos de gasolina em caso de explosões e produtos para oferecer suporte a condomínios pela ocorrência do impacto de avião, desmoronamento e vendaval. São coberturas contra acidentes menos prováveis, mas de alto risco.
No último dia 30, o Lloyd`s de Londres, que tem a maior fatia do mercado de seguros do mundo, anunciou que as perdas com indenizações resultantes dos estragos causados pelo furacão Katrina nos Estados Unidos devem chegar a US$ 3,42 bilhões.
Só a companhia Swiss Re estima US$ 1,2 bilhão em indenizações e a Munich Re, um total de US$ 493 milhões. (JM)
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11 de dezembro de 2005
Só 0,5% dos contribuintes usam DPVAT
Fonte: Do Diário do Grande ABC - 11/12/2005 - 08h39
Adriana Mompean
Apenas 0,52% dos contribuintes que pagam o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) acionaram o benefício no período de janeiro até novembro deste ano – 154.944 de um total de 29,9 milhões de contribuintes. Neste ano, a arrecadação de recursos gerada pelo DPVAT deverá totalizar R$ 1,7 bilhão, ou 6,25% acima dos R$ 1,6 bilhão arrecadados em 2004, segundo estimativas da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), gestora operacional do seguro.
Apesar de pouco utilizado, o número de indenizações pagas neste ano já é cerca de 30% superior ao registrado em 2004, de 118.520 pessoas dentro de um universo de 29,4 milhões de contribuintes. "Sempre procuramos investir em divulgação. Hoje, existe mais informação sobre o assunto. Os próprios sindicatos e corretores de seguros, hospitais credenciados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os policiais que fazem boletins de ocorrências procuram orientar as vítimas de acidentes de trânsito", diz Mário Waichenberg, consultor jurídico da Fenaseg.
Poucas pessoas sabem, mas a taxa do DPVAT, paga no ato de licenciamento do veículo serve para amparar qualquer vítima de acidente de carro no país. As indenizações são pagas em caso de morte, invalidez permanente e para a cobertura de despesas com assistência médica.
De acordo com Waichenberg, 45% dos recursos arrecadados com o seguro são transferidos para o Fundo Nacional de Saúde para custeio da assistência médica das vítimas. Outros 5% vão para campanhas de divulgação, 33,5% seguem para indenizações de morte, invalidez permanente e reembolso de vítimas atendidas fora da rede pública de saúde e 12,5% para as seguradoras.
Reajustes – Os proprietários de carros de passeio, motos, ônibus e caminhões terão de desembolsar mais pelo DPVAT a partir de 1º de janeiro de 2006. O seguro passará dos atuais R$ 53,06 para R$ 76,08, um aumento de 43,38%, quase nove vezes a inflação prevista para o ano, entre 5% e 5,5%.
Os aumentos foram autorizados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), publicada no Diário Oficial da União em 1º de dezembro. No caso de proprietários de motos, o valor do seguro passará de R$ 96 para R$ 137,65. Os donos de caminhão pagarão R$ 81,70 a partir do próximo ano – hoje pagam R$ 56,98. Para os ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete, o valor do imposto passará de R$ 426,62 para R$ 479,51.
As indenizações também sofrerão reajustes. Em caso de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (atualmente é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
Sindicato vai recorrer à Justiça
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
O reajuste anunciado no valor do seguro obrigatório irá levar o Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do ABC) à Justiça. A entidade irá entrar com ação contra o aumento do DPVAT, por considerá-lo abusivo.
“Não há nada que justifique este reajuste, nem por inflação, nem por índice de sinistralidade. Não foi apresentado um relatório para provar o por quê deste aumento”, afirma Marco Aurélio Guimarães Pereira, consultor jurídico do Setrans.
Segundo Pereira, o aumento irá afetar o setor financeiramente. “Uma transportadora de médio porte, com cerca de 500 caminhões, terá um impacto nos custos de cerca de R$ 13 mil. O setor será muito prejudicado”, diz.
O Setrans deverá pedir a suspensão do reajuste para os cerca de 200 associados até o final desta semana. “Não podemos perder tempo, pois a medida entra em vigor no dia 1º de janeiro”, afirma.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte entrou na última semana com ação civil pública contra o aumento de 43,38% no valor do imposto. A ação, protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, seguirá para Brasília (1ªregião) para que tenha alcance nacional. O sindicato irá pedir liminar suspendendo o aumento determinado pela Susep.
Adriana Mompean
Apenas 0,52% dos contribuintes que pagam o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) acionaram o benefício no período de janeiro até novembro deste ano – 154.944 de um total de 29,9 milhões de contribuintes. Neste ano, a arrecadação de recursos gerada pelo DPVAT deverá totalizar R$ 1,7 bilhão, ou 6,25% acima dos R$ 1,6 bilhão arrecadados em 2004, segundo estimativas da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), gestora operacional do seguro.
Apesar de pouco utilizado, o número de indenizações pagas neste ano já é cerca de 30% superior ao registrado em 2004, de 118.520 pessoas dentro de um universo de 29,4 milhões de contribuintes. "Sempre procuramos investir em divulgação. Hoje, existe mais informação sobre o assunto. Os próprios sindicatos e corretores de seguros, hospitais credenciados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os policiais que fazem boletins de ocorrências procuram orientar as vítimas de acidentes de trânsito", diz Mário Waichenberg, consultor jurídico da Fenaseg.
Poucas pessoas sabem, mas a taxa do DPVAT, paga no ato de licenciamento do veículo serve para amparar qualquer vítima de acidente de carro no país. As indenizações são pagas em caso de morte, invalidez permanente e para a cobertura de despesas com assistência médica.
De acordo com Waichenberg, 45% dos recursos arrecadados com o seguro são transferidos para o Fundo Nacional de Saúde para custeio da assistência médica das vítimas. Outros 5% vão para campanhas de divulgação, 33,5% seguem para indenizações de morte, invalidez permanente e reembolso de vítimas atendidas fora da rede pública de saúde e 12,5% para as seguradoras.
Reajustes – Os proprietários de carros de passeio, motos, ônibus e caminhões terão de desembolsar mais pelo DPVAT a partir de 1º de janeiro de 2006. O seguro passará dos atuais R$ 53,06 para R$ 76,08, um aumento de 43,38%, quase nove vezes a inflação prevista para o ano, entre 5% e 5,5%.
Os aumentos foram autorizados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), publicada no Diário Oficial da União em 1º de dezembro. No caso de proprietários de motos, o valor do seguro passará de R$ 96 para R$ 137,65. Os donos de caminhão pagarão R$ 81,70 a partir do próximo ano – hoje pagam R$ 56,98. Para os ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete, o valor do imposto passará de R$ 426,62 para R$ 479,51.
As indenizações também sofrerão reajustes. Em caso de morte, a indenização passará de R$ 10,3 mil para R$ 13.479,48. No caso de invalidez permanente, será de até R$ 13.479,48 (atualmente é de até R$ 10,3 mil). Já a cobertura de despesas com assistência médica e suplementares aumentará de R$ 2 mil para R$ 2.695,90.
Sindicato vai recorrer à Justiça
Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
O reajuste anunciado no valor do seguro obrigatório irá levar o Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do ABC) à Justiça. A entidade irá entrar com ação contra o aumento do DPVAT, por considerá-lo abusivo.
“Não há nada que justifique este reajuste, nem por inflação, nem por índice de sinistralidade. Não foi apresentado um relatório para provar o por quê deste aumento”, afirma Marco Aurélio Guimarães Pereira, consultor jurídico do Setrans.
Segundo Pereira, o aumento irá afetar o setor financeiramente. “Uma transportadora de médio porte, com cerca de 500 caminhões, terá um impacto nos custos de cerca de R$ 13 mil. O setor será muito prejudicado”, diz.
O Setrans deverá pedir a suspensão do reajuste para os cerca de 200 associados até o final desta semana. “Não podemos perder tempo, pois a medida entra em vigor no dia 1º de janeiro”, afirma.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte entrou na última semana com ação civil pública contra o aumento de 43,38% no valor do imposto. A ação, protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, seguirá para Brasília (1ªregião) para que tenha alcance nacional. O sindicato irá pedir liminar suspendendo o aumento determinado pela Susep.
8 de dezembro de 2005
Associação vai à Justiça contra alta do Dpvat
Fonte: Folha de S.Paulo - Data: 07.12.2005
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte (MG), entrará hoje com uma ação civil pública contra o aumento de 43,4% no valor do seguro obrigatório (Dpvat) que será pago a partir de janeiro de 2006 pelos donos de veículos no país.
Segundo Délio Malheiros, advogado da associação, a ação será protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, mas seguirá para Brasília (1ª Região) para que tenha alcance nacional. Malheiros pedirá liminar suspendendo o reajuste determinado pela resolução Susep nº 138, de 24 de novembro passado.
Para os carros de passeio, táxis e veículos de aluguel o seguro passa de R$ 56,77 para R$ 81,41. Para as motos, de R$ 102,72 para R$ 147,29. Os caminhões pagarão R$ 87,42 (hoje, R$ 60,97). Os donos de ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete (urbanos, interurbanos e rurais) pagarão R$ 513,08 (R$ 456,48 hoje). Para os microônibus com cobrança de frete, com lotação até dez passageiros (urbanos, interurbanos e rurais) o seguro sobe de R$ 274,94 para R$ 309,03. Nesses casos, a alta é de 12,4%. Em todos os valores já estão incluídos os 7% do IOF.
Segundo nota da Susep, o Dpvat tem sua solvência periodicamente avaliada pelo órgão. O objetivo é manter o equilíbrio atuarial da carteira de seus riscos. Mas, segundo a nota, no passado recente o Dpvat tem sido alvo de ações judiciais que vêm colocando em risco sua solvência (capacidade para pagar as indenizações).
As ações pedem a vinculação das indenizações ao valor do mínimo, segundo a nota. Mas há decisões favoráveis aos segurados obrigando as seguradoras a pagar as indenizações imediatamente, com base no mínimo, antes da decisão definitiva da Justiça. Esses pagamentos estariam colocando em risco a solvência do Dpvat, afirma a nota. Por isso foi aprovado o reajuste no valor do seguro.
Faça suas cotações e contrate seus seguros pela Luma Seguros. Clique aqui.
A Associação Brasileira de Consumidores, com sede em Belo Horizonte (MG), entrará hoje com uma ação civil pública contra o aumento de 43,4% no valor do seguro obrigatório (Dpvat) que será pago a partir de janeiro de 2006 pelos donos de veículos no país.
Segundo Délio Malheiros, advogado da associação, a ação será protocolada na Justiça Federal em Belo Horizonte, mas seguirá para Brasília (1ª Região) para que tenha alcance nacional. Malheiros pedirá liminar suspendendo o reajuste determinado pela resolução Susep nº 138, de 24 de novembro passado.
Para os carros de passeio, táxis e veículos de aluguel o seguro passa de R$ 56,77 para R$ 81,41. Para as motos, de R$ 102,72 para R$ 147,29. Os caminhões pagarão R$ 87,42 (hoje, R$ 60,97). Os donos de ônibus, microônibus e lotações com cobrança de frete (urbanos, interurbanos e rurais) pagarão R$ 513,08 (R$ 456,48 hoje). Para os microônibus com cobrança de frete, com lotação até dez passageiros (urbanos, interurbanos e rurais) o seguro sobe de R$ 274,94 para R$ 309,03. Nesses casos, a alta é de 12,4%. Em todos os valores já estão incluídos os 7% do IOF.
Segundo nota da Susep, o Dpvat tem sua solvência periodicamente avaliada pelo órgão. O objetivo é manter o equilíbrio atuarial da carteira de seus riscos. Mas, segundo a nota, no passado recente o Dpvat tem sido alvo de ações judiciais que vêm colocando em risco sua solvência (capacidade para pagar as indenizações).
As ações pedem a vinculação das indenizações ao valor do mínimo, segundo a nota. Mas há decisões favoráveis aos segurados obrigando as seguradoras a pagar as indenizações imediatamente, com base no mínimo, antes da decisão definitiva da Justiça. Esses pagamentos estariam colocando em risco a solvência do Dpvat, afirma a nota. Por isso foi aprovado o reajuste no valor do seguro.
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Tire as dúvidas por telefone (sobre DPVAT)
Fonte: Uol - Data: 07.12.2005
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disponibiliza um serviço telefônico gratuito para sanar as dúvidas sobre o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
Os interessados podem ligar de todo o Brasil para o telefone 0800 0221 204, de segunda a sábado, das 8h às 20h.
Atualização: Aos interessados acessar http://www.dpvatseguro.com.br/
A Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disponibiliza um serviço telefônico gratuito para sanar as dúvidas sobre o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
Os interessados podem ligar de todo o Brasil para o telefone 0800 0221 204, de segunda a sábado, das 8h às 20h.
Atualização: Aos interessados acessar http://www.dpvatseguro.com.br/
6 de dezembro de 2005
Plano de saúde da Golden terá reajuste de 19,23%
Fonte: DIÁRIO DE S.PAULO - Data: 07/12/2005
Maria Fernanda Blaser
Empresa derrubou na Justiça liminar que limitava o aumento dos planos antigos em 11,69%. Idec vai recorrer da decisão
A Golden Cross obteve uma vitória na Justiça. A empresa garantiu o aumento de 19,23% na mensalidade de 152.936 conveniados que assinaram contrato até 1998.
O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, Djalma Gomes, decidiu que a operadora poderá reajustar o convênio com o índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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Maria Fernanda Blaser
Empresa derrubou na Justiça liminar que limitava o aumento dos planos antigos em 11,69%. Idec vai recorrer da decisão
A Golden Cross obteve uma vitória na Justiça. A empresa garantiu o aumento de 19,23% na mensalidade de 152.936 conveniados que assinaram contrato até 1998.
O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, Djalma Gomes, decidiu que a operadora poderá reajustar o convênio com o índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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Dicas para uma viagem segura
Fonte: Segs
Verão, época de férias . Neste período o movimento nas estradas brasileiras aumenta , e conseqüentemente, aumenta também o índice de acidentes rodoviários. Só no estado de São Paulo foram registrados 60 mil acidentes entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com 1.940 vítimas fatais, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), de janeiro a outubro de 2005 a Polícia Rodoviária registrou aproximadamente 40 mil apreensões de veículos por irregularidade de documentos, má conservação, ou falta de habilitação dos condutores, o que contribui para os elevados índices de acidentes nesta época do ano.
Em 2005, as seguradoras registraram um aumento de 18,2 % nas vendas de seguros Auto em relação ao ano passado, conforme dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Este índice comprova a preocupação da população quanto aos riscos de acidentes.
Para o diretor de produtos Automóveis da Liberty Seguros, Paulo Umeki, é muito importante que o motorista tome alguns cuidados relacionados ao veículo, além da disciplina ao volante, antes de viajar. "A prevenção de acidentes deve começar antes do condutor colocar o carro na estrada. Fazer um check-up, atualizar a documentação, entre outros cuidados, são essenciais para ter uma viagem tranqüila e mais segura", afirma Paulo.
Pensando nisso, decidiu relacionar dez dicas para uma viagem segura:
1)Para evitar surpresas desagradáveis durante a viagem, é necessário fazer um check-up no veículo antes de pegar a estrada, verificando os itens que requerem maior atenção:
a)Água: verificar o estado das mangueiras do radiador e o nível de água, inclusive no reservatório (isto deve ser feito em terreno plano, para evitar leituras equivocadas).
b)Óleo: utilizar a vareta para verificar se o nível de óleo do motor está dentro das especificações recomendadas. Se necessário, completar utilizando o produto indicado para o seu veículo. Lembrete: isto também deve ser feito em terreno plano.
c)Freios: o fluido de freios também deve ser checado, mediante observação do reservatório que fica dentro do compartimento do motor. Se houver necessidade de completar o nível, fazer utilizando somente os produtos recomendados pelo fabricante. Ligar o motor e pressionar o pedal do freio; se o pé afundar mais do que a metade do percurso normal, é sinal de que está na hora de fazer uma revisão no ajuste dos freios.
d)Luzes: entrar no veículo e pedir a alguém para verificar se todas as luzes de sinalização estão funcionando corretamente. Se necessário, providenciar a substituição das lâmpadas queimadas e fazer semestralmente uma regulagem do facho dos faróis. Mesmo nas grandes cidades, é comum que eles desregulem ao longo do tempo, em função da trepidação provocada pelo uso continuado em asfalto mal conservado.
e)Pneus: fazer a calibragem dos pneus de acordo com a carga que será levada (geralmente, quanto maior a carga do veículo, maior a calibragem). A calibragem recomendada para cada tipo de utilização consta do Manual do Veículo. Não deixar de calibrar também o estepe, verificando o estado de todos os pneus antes de pegar a estrada.
f)Limpadores de pára-brisa: as borrachas dos limpadores devem ser substituídas periodicamente, pois com o tempo tendem a se ressecar. É importante fazer um teste antes de viajar, e trocar as palhetas, se necessário. Isso fará uma enorme diferença em caso de chuva.
2)O uso do cinto de segurança é obrigatório também no banco traseiro além de ser mais seguro.
3)Em dias de chuva, procurar reduzir sua velocidade e nunca tentar frear o veículo quando estiver sobre poças d?água, pois ele poderá deslizar fazendo o motorista perder o controle da direção. Para parar o carro de repente, é importante pisar e soltar o freio rapidamente, assim as rodas não travarão.
4)Evitar dirigir atrás de caminhões ou veículos altos, que impedem a visão e procurar guardar uma distância segura (o suficiente para caber com folga um veículo inteiro entre os dois).
5)Se o percurso for muito longo, procurar fazer paradas a cada duas horas para um descanso médio de 10 a 15 minutos. Aproveitar este tempo para alongar braços e pernas, antes de retomar a viagem.
6)Fazer ultrapassagens somente quando for necessário e permitido, sempre pela esquerda, e anunciando previamente sua intenção por meio das luzes e setas.
7)Crianças até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro. Mesmo crianças de colo não devem ser carregadas no banco dianteiro; se necessário, o adulto deve passar para o banco traseiro para estar junto a elas. Utilize as cadeiras homologadas pelo Inmetro para transportar suas crianças de forma adequada e segura.
8)Manter no veículo as ferramentas consideradas obrigatórias pela legislação (macaco, chave de roda, triângulo e extintor de incêndio), e cheque as condições de uso de todas elas antes de partir.
9)Os documentos de porte obrigatório, segundo a Dersa-SP, são a carteira de habilitação do motorista (CNH) e documentação do veículo (CRLV), os quais costumam ser requisitados pelas autoridades rodoviárias numa eventual abordagem durante a viagem.
Na estrada, não parar diante de obstáculos ou tentativas de intimidação. Muitos ladrões tentam interceptar possíveis vítimas atirando pedras nos vidros ou colocando obstáculos na pista. Se o veículo for atingido, procurar continuar o percurso (desde que possível) e acionar as autoridades o mais rapidamente possível.
Verão, época de férias . Neste período o movimento nas estradas brasileiras aumenta , e conseqüentemente, aumenta também o índice de acidentes rodoviários. Só no estado de São Paulo foram registrados 60 mil acidentes entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com 1.940 vítimas fatais, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), de janeiro a outubro de 2005 a Polícia Rodoviária registrou aproximadamente 40 mil apreensões de veículos por irregularidade de documentos, má conservação, ou falta de habilitação dos condutores, o que contribui para os elevados índices de acidentes nesta época do ano.
Em 2005, as seguradoras registraram um aumento de 18,2 % nas vendas de seguros Auto em relação ao ano passado, conforme dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Este índice comprova a preocupação da população quanto aos riscos de acidentes.
Para o diretor de produtos Automóveis da Liberty Seguros, Paulo Umeki, é muito importante que o motorista tome alguns cuidados relacionados ao veículo, além da disciplina ao volante, antes de viajar. "A prevenção de acidentes deve começar antes do condutor colocar o carro na estrada. Fazer um check-up, atualizar a documentação, entre outros cuidados, são essenciais para ter uma viagem tranqüila e mais segura", afirma Paulo.
Pensando nisso, decidiu relacionar dez dicas para uma viagem segura:
1)Para evitar surpresas desagradáveis durante a viagem, é necessário fazer um check-up no veículo antes de pegar a estrada, verificando os itens que requerem maior atenção:
a)Água: verificar o estado das mangueiras do radiador e o nível de água, inclusive no reservatório (isto deve ser feito em terreno plano, para evitar leituras equivocadas).
b)Óleo: utilizar a vareta para verificar se o nível de óleo do motor está dentro das especificações recomendadas. Se necessário, completar utilizando o produto indicado para o seu veículo. Lembrete: isto também deve ser feito em terreno plano.
c)Freios: o fluido de freios também deve ser checado, mediante observação do reservatório que fica dentro do compartimento do motor. Se houver necessidade de completar o nível, fazer utilizando somente os produtos recomendados pelo fabricante. Ligar o motor e pressionar o pedal do freio; se o pé afundar mais do que a metade do percurso normal, é sinal de que está na hora de fazer uma revisão no ajuste dos freios.
d)Luzes: entrar no veículo e pedir a alguém para verificar se todas as luzes de sinalização estão funcionando corretamente. Se necessário, providenciar a substituição das lâmpadas queimadas e fazer semestralmente uma regulagem do facho dos faróis. Mesmo nas grandes cidades, é comum que eles desregulem ao longo do tempo, em função da trepidação provocada pelo uso continuado em asfalto mal conservado.
e)Pneus: fazer a calibragem dos pneus de acordo com a carga que será levada (geralmente, quanto maior a carga do veículo, maior a calibragem). A calibragem recomendada para cada tipo de utilização consta do Manual do Veículo. Não deixar de calibrar também o estepe, verificando o estado de todos os pneus antes de pegar a estrada.
f)Limpadores de pára-brisa: as borrachas dos limpadores devem ser substituídas periodicamente, pois com o tempo tendem a se ressecar. É importante fazer um teste antes de viajar, e trocar as palhetas, se necessário. Isso fará uma enorme diferença em caso de chuva.
2)O uso do cinto de segurança é obrigatório também no banco traseiro além de ser mais seguro.
3)Em dias de chuva, procurar reduzir sua velocidade e nunca tentar frear o veículo quando estiver sobre poças d?água, pois ele poderá deslizar fazendo o motorista perder o controle da direção. Para parar o carro de repente, é importante pisar e soltar o freio rapidamente, assim as rodas não travarão.
4)Evitar dirigir atrás de caminhões ou veículos altos, que impedem a visão e procurar guardar uma distância segura (o suficiente para caber com folga um veículo inteiro entre os dois).
5)Se o percurso for muito longo, procurar fazer paradas a cada duas horas para um descanso médio de 10 a 15 minutos. Aproveitar este tempo para alongar braços e pernas, antes de retomar a viagem.
6)Fazer ultrapassagens somente quando for necessário e permitido, sempre pela esquerda, e anunciando previamente sua intenção por meio das luzes e setas.
7)Crianças até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro. Mesmo crianças de colo não devem ser carregadas no banco dianteiro; se necessário, o adulto deve passar para o banco traseiro para estar junto a elas. Utilize as cadeiras homologadas pelo Inmetro para transportar suas crianças de forma adequada e segura.
8)Manter no veículo as ferramentas consideradas obrigatórias pela legislação (macaco, chave de roda, triângulo e extintor de incêndio), e cheque as condições de uso de todas elas antes de partir.
9)Os documentos de porte obrigatório, segundo a Dersa-SP, são a carteira de habilitação do motorista (CNH) e documentação do veículo (CRLV), os quais costumam ser requisitados pelas autoridades rodoviárias numa eventual abordagem durante a viagem.
Na estrada, não parar diante de obstáculos ou tentativas de intimidação. Muitos ladrões tentam interceptar possíveis vítimas atirando pedras nos vidros ou colocando obstáculos na pista. Se o veículo for atingido, procurar continuar o percurso (desde que possível) e acionar as autoridades o mais rapidamente possível.
2 de dezembro de 2005
Pesquisar é a receita para comprar seguro
Fonte: VALOR/SP - Data: 02/12/2005
Se você está pensando em contratar um seguro, seja ele de vida, do seu carro, da sua casa, é importante que a sua escolha não considere apenas os custos financeiros, já que é preciso avaliar outros aspectos, como a cobertura oferecida.
Parece óbvio, mas a primeira regra, ao se escolher um seguro, é saber exatamente o que você quer segurar.
Em geral, ao fazer um seguro, a maioria das pessoas pede cobertura para `tudo`, só que se esquece de que o conceito de tudo que você tem pode não ser o mesmo que o de seu corretor.
Por isso, se você está interessado em contratar um seguro certifique-se de que `tudo` está no papel para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Muitas vezes o corretor de seguro está tão preocupado em vender a apólice que propõe a exclusão de algumas coberturas, que talvez não sejam do seu interesse, pois a economia que você faz com a mensalidade não compensa os custos com que terá de arcar caso venha a precisar da cobertura em questão.
Compare os custos
Sempre que for contratar um seguro não deixe de pesquisar preços e benefícios de pelo menos três empresas, pois as diferenças de preço podem ser enormes.
Muitas seguradoras passaram a considerar o perfil de risco do segurado para determinar o custo do seguro há pouco tempo, e isso pode reduzir significativamente o custo da apólice.
Atualmente, as seguradoras estão cada vez mais atentas a todos os tipos de risco que podem aumentar a chance de haver uma ocorrência (por exemplo, a localização da residência ou se tem ou não garagem privativa).
Não se esqueça de se informar sobre os benefícios oferecidos. Algumas seguradoras oferecem seguro-desemprego junto com a venda de outro seguro, de forma que, se o segurado perder o emprego, os prêmios da outra apólice serão quitados e você não correrá o risco de ter o seu contrato cancelado.
Pequenas mudanças no perfil de risco do segurado podem fazer muita diferença com relação ao custo do serviço, pois o cálculo do valor é feito com base no risco que a seguradora corre de efetivamente ter que pagar a indenização, isto é no risco de sinistro.
Pacotes baratos
Apesar de ainda não serem muito comuns no Brasil, algumas empresas já trabalham com produtos em pacote, permitindo descontos bastante atrativos para o consumidor final.
Ao integrar de forma mais eficiente todas as informações sobre o cliente, a seguradora consegue reduzir o risco do pacote como um todo. E, à medida que o risco de sinistro diminui, menor será o custo para a seguradora e, conseqüentemente, o impacto no seu orçamento.[1]
Por último, vale a pena ressaltar a importância de verificar se a empresa está habilitada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar no mercado de seguros.
Já é possível consultar a situação financeira das seguradoras através do site da Susep. Outra possibilidade é consultar o Cadastro de Reclamações do Procon, verificando como a empresa se comporta no caso de reclamações.
Faça seus seguros na Luma Seguros online. Clique aqui.
Se você está pensando em contratar um seguro, seja ele de vida, do seu carro, da sua casa, é importante que a sua escolha não considere apenas os custos financeiros, já que é preciso avaliar outros aspectos, como a cobertura oferecida.
Parece óbvio, mas a primeira regra, ao se escolher um seguro, é saber exatamente o que você quer segurar.
Em geral, ao fazer um seguro, a maioria das pessoas pede cobertura para `tudo`, só que se esquece de que o conceito de tudo que você tem pode não ser o mesmo que o de seu corretor.
Por isso, se você está interessado em contratar um seguro certifique-se de que `tudo` está no papel para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Muitas vezes o corretor de seguro está tão preocupado em vender a apólice que propõe a exclusão de algumas coberturas, que talvez não sejam do seu interesse, pois a economia que você faz com a mensalidade não compensa os custos com que terá de arcar caso venha a precisar da cobertura em questão.
Compare os custos
Sempre que for contratar um seguro não deixe de pesquisar preços e benefícios de pelo menos três empresas, pois as diferenças de preço podem ser enormes.
Muitas seguradoras passaram a considerar o perfil de risco do segurado para determinar o custo do seguro há pouco tempo, e isso pode reduzir significativamente o custo da apólice.
Atualmente, as seguradoras estão cada vez mais atentas a todos os tipos de risco que podem aumentar a chance de haver uma ocorrência (por exemplo, a localização da residência ou se tem ou não garagem privativa).
Não se esqueça de se informar sobre os benefícios oferecidos. Algumas seguradoras oferecem seguro-desemprego junto com a venda de outro seguro, de forma que, se o segurado perder o emprego, os prêmios da outra apólice serão quitados e você não correrá o risco de ter o seu contrato cancelado.
Pequenas mudanças no perfil de risco do segurado podem fazer muita diferença com relação ao custo do serviço, pois o cálculo do valor é feito com base no risco que a seguradora corre de efetivamente ter que pagar a indenização, isto é no risco de sinistro.
Pacotes baratos
Apesar de ainda não serem muito comuns no Brasil, algumas empresas já trabalham com produtos em pacote, permitindo descontos bastante atrativos para o consumidor final.
Ao integrar de forma mais eficiente todas as informações sobre o cliente, a seguradora consegue reduzir o risco do pacote como um todo. E, à medida que o risco de sinistro diminui, menor será o custo para a seguradora e, conseqüentemente, o impacto no seu orçamento.[1]
Por último, vale a pena ressaltar a importância de verificar se a empresa está habilitada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar no mercado de seguros.
Já é possível consultar a situação financeira das seguradoras através do site da Susep. Outra possibilidade é consultar o Cadastro de Reclamações do Procon, verificando como a empresa se comporta no caso de reclamações.
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Dpvat fica 43,38% mais caro em 2006
Fonte: Portal Uai - Data: 02/12/2005
Os proprietários de veículos de passeio, táxis, carros de aluguel, caminhões e motocicletas devem prepara o bolso para o início de 2006. Resolução publicada na quinta-feira (1º/12) no Diário Oficial da União aumenta em 43,38% o Dpvat, seguro obrigatório recolhido para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. O valor passa de de R$ 53,06 para R$ 76,08.
O valor da indenização também sofrerá reajuste, com índice menor. A partir do próximo ano o valor a ser pago passa para os casos de morte e invalidez receberão, no máximo, R$ 13.479, aumento de 30,8%. Já o teto a ser pago para as vítimas de ferimentos causados por acidentes de trânsito passa para R$ 2.695, reajuste de 34,7% em relação ao valor atual.
O aumento do valor da indenização foi usado como justificativa pela Superintendência de Seguros Privados, que administra o Dpvat, para o aumento anunciado.
A resolução alerta que “o Imposto sobre Operações Financeiras – IOF incidirá sobre os prêmios tarifários, na forma da legislação específica”. Ou seja, o IOF não está incluído no reajuste do Dpvat. O valor poderá ser calculado no site da Federação Nacional de Seguros Privados (http://www.fenaseg.gov.br) a partir da próxima semana.
Os proprietários de veículos de passeio, táxis, carros de aluguel, caminhões e motocicletas devem prepara o bolso para o início de 2006. Resolução publicada na quinta-feira (1º/12) no Diário Oficial da União aumenta em 43,38% o Dpvat, seguro obrigatório recolhido para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. O valor passa de de R$ 53,06 para R$ 76,08.
O valor da indenização também sofrerá reajuste, com índice menor. A partir do próximo ano o valor a ser pago passa para os casos de morte e invalidez receberão, no máximo, R$ 13.479, aumento de 30,8%. Já o teto a ser pago para as vítimas de ferimentos causados por acidentes de trânsito passa para R$ 2.695, reajuste de 34,7% em relação ao valor atual.
O aumento do valor da indenização foi usado como justificativa pela Superintendência de Seguros Privados, que administra o Dpvat, para o aumento anunciado.
A resolução alerta que “o Imposto sobre Operações Financeiras – IOF incidirá sobre os prêmios tarifários, na forma da legislação específica”. Ou seja, o IOF não está incluído no reajuste do Dpvat. O valor poderá ser calculado no site da Federação Nacional de Seguros Privados (http://www.fenaseg.gov.br) a partir da próxima semana.
1 de dezembro de 2005
Novo benefício no seguro de motos
Fonte: Porto Press 257 - Novembro 2005
Os segurados de motos (*) agora têm 20% de desconto na assinatura anual da Revista Moto Adventure. A revista incentiva o mototurismo e traz dicas de roteiros históricos-culturais, gastronômicos e de aventura.
(*) Segurados da Porto Seguro Seguros.
Faça o seguro de sua moto (a partir de 150cc) na Luma Seguros. Clique aqui.
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Insegurança jurídica inibe apólice popular de carro
Fonte: GAZETA MERCANTIL/SP - Data: 01/12/2005
Seguradoras temem que coberturas mais restritas sejam questionadas na Justiça por clientes. O apetite das seguradoras pelo seguro popular de automóvel é nulo até agora.
Da semana passada, quando foram lançadas as regras básicas para os produtos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), até ontem, nenhuma companhia entrou com pedido de aprovação de produto.
No entanto, existe demanda para seguro de carro com mais de oito anos de uso. Segundo Leôncio de Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), dos cerca de 30 milhões de veículos que circulam pelo Brasil, apenas 10 milhões, ou 30% possuem seguro. `Esse número pode duplicar com o seguro popular`, disse.
Segundo ele, o grande temor das seguradoras é o Judiciário. `Com certeza, muitos contratos vão parar nos órgãos de defesa do consumidor pela limitação da cobertura`, comentou.
Entre as desvantagens em relação ao produto tradicional estão o pagamento da indenização integral de roubo ou furto em 30 dias, acima da média de 20 dias dos produtos tradicionais, e que só será feito pagamento de sinistro integral, ou seja quando os danos atingirem 75% dos valores do prejuízo. A perda por colisão está excluída das coberturas da apólice.
Mesmo com esse temor, Arruda acredita que as novas regras apontam para um novo nicho de atuação aos corretores de seguros.
`O valor do seguro será menor, gerando comissões menores, podendo ser campo dos pequenos e médios corretores`.
O produto prevê custo de apólice menor, fixado em R$ 20, abaixo dos R$ 60 do seguro tradicional, mais 7% de IOF.
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Da semana passada, quando foram lançadas as regras básicas para os produtos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), até ontem, nenhuma companhia entrou com pedido de aprovação de produto.
No entanto, existe demanda para seguro de carro com mais de oito anos de uso. Segundo Leôncio de Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), dos cerca de 30 milhões de veículos que circulam pelo Brasil, apenas 10 milhões, ou 30% possuem seguro. `Esse número pode duplicar com o seguro popular`, disse.
Segundo ele, o grande temor das seguradoras é o Judiciário. `Com certeza, muitos contratos vão parar nos órgãos de defesa do consumidor pela limitação da cobertura`, comentou.
Entre as desvantagens em relação ao produto tradicional estão o pagamento da indenização integral de roubo ou furto em 30 dias, acima da média de 20 dias dos produtos tradicionais, e que só será feito pagamento de sinistro integral, ou seja quando os danos atingirem 75% dos valores do prejuízo. A perda por colisão está excluída das coberturas da apólice.
Mesmo com esse temor, Arruda acredita que as novas regras apontam para um novo nicho de atuação aos corretores de seguros.
`O valor do seguro será menor, gerando comissões menores, podendo ser campo dos pequenos e médios corretores`.
O produto prevê custo de apólice menor, fixado em R$ 20, abaixo dos R$ 60 do seguro tradicional, mais 7% de IOF.
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Brasileiros contratam mais seguros a cada ano que passa
Fonte: DCI/SP - Data: 01/12/2005
O brasileiro tem se preocupado mais em se proteger. Pelo menos é o que sugerem os dados referentes às vendas do setor de seguros no mês de setembro, divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).
As vendas, segundo informou a Fenaseg, cresceram acima da inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
As contas da Fenaseg são baseadas em números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o faturamento do setor alcançou R$ 35,95 bilhões, no que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período em 2004.
No nono mês do ano, o faturamento total de R$ 4,148 bilhões ficou 6,2% abaixo do registrado em agosto, mas subiu 7,9% em relação a setembro de 2004.A expansão real da receita pelo critério de prêmios ganhos foi ainda mais expressiva. Até setembro, o faturamento do setor atingiu R$ 23,751 bilhões, o que representa uma expansão de 4,2%.
A receita no mês, porém, foi de R$ 2,792 bilhões, 1,9% menor do que a de agosto. Em comparação a setembro de 2004, contudo, registrou significativa elevação de 10,9%.A boa notícia fica por conta do fato de o crescimento da receita de prêmios ganhos situou-se acima da evolução dos sinistros retidos, que foi de 3,5%, com as indenizações chegando ao patamar de R$ 15,95 bilhões.Com isso, em setembro, a taxa de sinistralidade do setor caiu para 64,6%. Porém, a média dos nove primeiros meses do ano é mais alta: de 67,2%.
Vale notar que a taxa de sinistralidade mede o quanto foi pago em indenização para cada R$ 1 em prêmios recebidos. Assim, uma sinistralidade de 67,2% significa que para cada R$ 1 em prêmios arrecadados o setor teve de arcar com indenizações de R$ 0,672.[1]Na análise por segmento, o que se constata é que a sinistralidade foi mais elevada nas carteiras de crédito e de seguro obrigatório de veículos automotores (DPVAT): 82% e 74,1% respectivamente. No ramo de veículos, o indicador atingiu 68,9% em setembro e na carteira de vida, 53,7%.
Cote seus seguros na Luma Seguros. Clique aqui.
O brasileiro tem se preocupado mais em se proteger. Pelo menos é o que sugerem os dados referentes às vendas do setor de seguros no mês de setembro, divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).
As vendas, segundo informou a Fenaseg, cresceram acima da inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
As contas da Fenaseg são baseadas em números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o faturamento do setor alcançou R$ 35,95 bilhões, no que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período em 2004.
No nono mês do ano, o faturamento total de R$ 4,148 bilhões ficou 6,2% abaixo do registrado em agosto, mas subiu 7,9% em relação a setembro de 2004.A expansão real da receita pelo critério de prêmios ganhos foi ainda mais expressiva. Até setembro, o faturamento do setor atingiu R$ 23,751 bilhões, o que representa uma expansão de 4,2%.
A receita no mês, porém, foi de R$ 2,792 bilhões, 1,9% menor do que a de agosto. Em comparação a setembro de 2004, contudo, registrou significativa elevação de 10,9%.A boa notícia fica por conta do fato de o crescimento da receita de prêmios ganhos situou-se acima da evolução dos sinistros retidos, que foi de 3,5%, com as indenizações chegando ao patamar de R$ 15,95 bilhões.Com isso, em setembro, a taxa de sinistralidade do setor caiu para 64,6%. Porém, a média dos nove primeiros meses do ano é mais alta: de 67,2%.
Vale notar que a taxa de sinistralidade mede o quanto foi pago em indenização para cada R$ 1 em prêmios recebidos. Assim, uma sinistralidade de 67,2% significa que para cada R$ 1 em prêmios arrecadados o setor teve de arcar com indenizações de R$ 0,672.[1]Na análise por segmento, o que se constata é que a sinistralidade foi mais elevada nas carteiras de crédito e de seguro obrigatório de veículos automotores (DPVAT): 82% e 74,1% respectivamente. No ramo de veículos, o indicador atingiu 68,9% em setembro e na carteira de vida, 53,7%.
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30 de novembro de 2005
TF derruba leis de seguro obrigatório para estacionamentos de SP
Fonte: Folha Online - Data: 30.11.2005
Leis paulistanas que criaram seguro obrigatório contra furto e roubo de automóveis para estacionamentos com mais de 50 vagas foram consideradas inconstitucionais nesta terça-feira, por unanimidade, pela 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
O recurso foi movido pelo Banespa contra uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado que manteve a validade das leis municipais.
O banco alega, entre outros pontos, que elas invadem área de competência da União quando legislam sobre seguros e violam o princípio da isonomia, pois excluem empresas de menor porte. O TJ entendera que as leis eram válidas pois tratavam de uma "situação de interesse geral dos paulistanos".
Para a ministra Ellen Gracie, relatora do recurso, "a competência de legislar sobre seguros é privativamente da União". Ela negou que os municípios possam legislar sobre matérias que a própria Constituição Federal atribui à União, ainda que aleguem interesse local.
Leis paulistanas que criaram seguro obrigatório contra furto e roubo de automóveis para estacionamentos com mais de 50 vagas foram consideradas inconstitucionais nesta terça-feira, por unanimidade, pela 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
O recurso foi movido pelo Banespa contra uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado que manteve a validade das leis municipais.
O banco alega, entre outros pontos, que elas invadem área de competência da União quando legislam sobre seguros e violam o princípio da isonomia, pois excluem empresas de menor porte. O TJ entendera que as leis eram válidas pois tratavam de uma "situação de interesse geral dos paulistanos".
Para a ministra Ellen Gracie, relatora do recurso, "a competência de legislar sobre seguros é privativamente da União". Ela negou que os municípios possam legislar sobre matérias que a própria Constituição Federal atribui à União, ainda que aleguem interesse local.
Alerta!!! - Nova forma de assalto.
Fonte: recebido por e-mail - Data: 30/11/2005
Atenção galera: "Olho vivo e pé ligeiro!"
Bandidos estão dando de 10 a 0 em criatividade em nós e na Polícia.
Vejam como o ladrão brasileiro é criativo.
Você e seus amigos estão num bar, batendo papo, tomando uma cervejinha e se divertindo. De repente, chega um indivíduo e pergunta de quem é o carro tal, com placa tal, estacionado na rua tal, solicitando que o proprietário dê um pulinho lá fora para manobrar o carro, que está dificultando a saída de outro carro. Você, bastante solícito, vai e, ao chegar ao seu carro, anunciam o assalto e levam seu carro e seus pertences. E ainda tem sorte se não levar um tiro...
Numa mesma noite, o resgate da Polícia Militar atendeu três pessoas envolvendo a mesma história.
Repasse esta notícia para alertar seus amigos...não custa nada prevenir, a solução em caso semelhante é não sair sozinho, chame alguns amigos para ir junto, e de longe verifique se é verdade.
Mensagem recebida de uma amiga que trabalha no "Atendimento 190"
CUIDADO!!
Nova forma de assalto pra quem sai muito, principalmente à noite, se liguem!!! Nova forma de assalto.
Aqueles garotos que limpam o vidro dos carros nos semáforos de trânsito jogam um spray no pára-brisa, você liga o limpador, e... Sabe o que é o spray?
Um tipo de solvente que derrete a borracha do limpador e o vidro fica todo preto; você não enxerga nada e pára o carro. Os bandidos, que estão esperando mais à frente, identificam o seu carro como um potencial "cliente", e... Você é assaltado!!!
Ou seja: se jogarem qualquer spray no seu pára-brisa, não ligue o limpador; vá até o posto de gasolina mais próximo e limpe o vidro com água e sabão.
Passe isso adiante, afinal você pode ajudar um amigo a não ser a próxima vítima...
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Bandidos estão dando de 10 a 0 em criatividade em nós e na Polícia.
Vejam como o ladrão brasileiro é criativo.
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Numa mesma noite, o resgate da Polícia Militar atendeu três pessoas envolvendo a mesma história.
Repasse esta notícia para alertar seus amigos...não custa nada prevenir, a solução em caso semelhante é não sair sozinho, chame alguns amigos para ir junto, e de longe verifique se é verdade.
Mensagem recebida de uma amiga que trabalha no "Atendimento 190"
CUIDADO!!
Nova forma de assalto pra quem sai muito, principalmente à noite, se liguem!!! Nova forma de assalto.
Aqueles garotos que limpam o vidro dos carros nos semáforos de trânsito jogam um spray no pára-brisa, você liga o limpador, e... Sabe o que é o spray?
Um tipo de solvente que derrete a borracha do limpador e o vidro fica todo preto; você não enxerga nada e pára o carro. Os bandidos, que estão esperando mais à frente, identificam o seu carro como um potencial "cliente", e... Você é assaltado!!!
Ou seja: se jogarem qualquer spray no seu pára-brisa, não ligue o limpador; vá até o posto de gasolina mais próximo e limpe o vidro com água e sabão.
Passe isso adiante, afinal você pode ajudar um amigo a não ser a próxima vítima...
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28 de novembro de 2005
Produto popular só garante indenização de perda total
Fonte: Jornal do Commercio - Data: 28.11.2005
As regras padronizadas que definem o seguro popular de veículo usado, recém-divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), deixaram de fora das garantias básicas a cobertura de perdas parciais, normalmente resultante de colisões. O novo produto prevê apenas a indenização se o carro sofrer perda total.
O regulamento, formalizado na Circular 306, não proíbe, contudo, que as seguradoras ofereçam o produto com a opção de repor danos que impliquem custo inferior a 75% do valor do veículo, limite acima do qual é caracterizado a perda total. Outras garantias adicionais podem ser agregadas ao seguro.
O produto regulamentado pela Susep prevê três tipos de coberturas básicas para casos de indenização integral.
Uma delas apenas com a cobertura de responsabilidade civil de danos materiais (RC-DM), com limite mínimo de indenização igual ou superior a R$ 10 mil.
As outras duas também possuem a RC-DM, sendo que uma delas envolvem ainda os riscos de incêndio, queda de raio, explosão, roubo ou furto; e a outras, além das mesmas coberturas, inclui o risco de colisão.
O seguro popular só pode ser comercializado na modalidade `valor determinado`. Significa que, para efeito de indenização, vale a importância segurada estipulada na apólice e não o valor de mercado do bem.
As regras também tabelam o custo de emissão da apólice em até R$ 20, caso seja cobrado. Nos contratos tradicionais, esse valor custa ao cliente até três vezes mais.
Outra proibição, também existente nos produtos tradicionais, é a da cobrança de franquia na perda total.
Pela norma, as seguradoras podem estabelecer pagamento do seguro à vista ou mensalmente. [1]
A proposta do seguro deverá conter, entre outras informações mínimas, limites máximos de indenização, opção pelo uso de rede credenciada, e respostas do questionário de avaliação de risco, quando houver.
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As regras padronizadas que definem o seguro popular de veículo usado, recém-divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), deixaram de fora das garantias básicas a cobertura de perdas parciais, normalmente resultante de colisões. O novo produto prevê apenas a indenização se o carro sofrer perda total.
O regulamento, formalizado na Circular 306, não proíbe, contudo, que as seguradoras ofereçam o produto com a opção de repor danos que impliquem custo inferior a 75% do valor do veículo, limite acima do qual é caracterizado a perda total. Outras garantias adicionais podem ser agregadas ao seguro.
O produto regulamentado pela Susep prevê três tipos de coberturas básicas para casos de indenização integral.
Uma delas apenas com a cobertura de responsabilidade civil de danos materiais (RC-DM), com limite mínimo de indenização igual ou superior a R$ 10 mil.
As outras duas também possuem a RC-DM, sendo que uma delas envolvem ainda os riscos de incêndio, queda de raio, explosão, roubo ou furto; e a outras, além das mesmas coberturas, inclui o risco de colisão.
O seguro popular só pode ser comercializado na modalidade `valor determinado`. Significa que, para efeito de indenização, vale a importância segurada estipulada na apólice e não o valor de mercado do bem.
As regras também tabelam o custo de emissão da apólice em até R$ 20, caso seja cobrado. Nos contratos tradicionais, esse valor custa ao cliente até três vezes mais.
Outra proibição, também existente nos produtos tradicionais, é a da cobrança de franquia na perda total.
Pela norma, as seguradoras podem estabelecer pagamento do seguro à vista ou mensalmente. [1]
A proposta do seguro deverá conter, entre outras informações mínimas, limites máximos de indenização, opção pelo uso de rede credenciada, e respostas do questionário de avaliação de risco, quando houver.
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25 de novembro de 2005
Seguro popular para carro só sai no ano que vem
Fonte: DIÁRIO DE S. PAULO - Data: 25/11/2005
Kelly Dores/Luís Alfredo Dolci
Valores do seguro e da indenização para veículos usados ainda serão definidos pelas empresas, segundo a Susep
Os valores do seguro popular para carros usados e da indenização ainda serão definidos pelas seguradoras e deverão chegar ao mercado no início de 2006.[1]
Segundo a chefe do departamento técnico-atuarial da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Sônia Cabral, o principal diferencial do produto será oferecer a cobertura da perda total e também de danos materiais provocados em veículos de terceiros.
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Kelly Dores/Luís Alfredo Dolci
Valores do seguro e da indenização para veículos usados ainda serão definidos pelas empresas, segundo a Susep
Os valores do seguro popular para carros usados e da indenização ainda serão definidos pelas seguradoras e deverão chegar ao mercado no início de 2006.[1]
Segundo a chefe do departamento técnico-atuarial da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Sônia Cabral, o principal diferencial do produto será oferecer a cobertura da perda total e também de danos materiais provocados em veículos de terceiros.
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24 de novembro de 2005
Seguro de carros sobe até 120%
Fonte: Diário do Grande ABC - Data: 24/11/2005
Mariana Oliveira
Renovar o seguro de carro no Grande ABC pode custar até 120% mais, ou seja, mais do que o dobro do que foi pago na contratação do serviço ou na renovação anterior. E o motivo para a elevação de preços está nos alarmantes índices de roubos e furtos de veículos na região, de acordo com a regional do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo) no Grande ABC. É o que os corretores chamam de aumento da sinistralidade, fato que afeta mesmo os clientes que supostamente têm bonificação por não acionarem a seguradora durante a vigência do contrato.
Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública mostram que o número de veículos roubados e furtados aumentou 3,76% neste ano no Grande ABC – passou de 16.235 de janeiro a setembro de 2004 para 16.846 mil no mesmo período de 2005. Apesar de o aumento ser relativamente baixo, duas cidades da região apresentaram elevações expressivas nos índices: São Bernardo (27,67%) e São Caetano (52,52%).
Segundo o diretor do Sincor no Grande ABC, Carlos Alberto Pelais, além do índice de ocorrências registrado na região, cada companhia tem um ranking de veículos com maior incidência de ocorrências, o que também influencia na formação dos preços.
Outro agravante destacado pelo diretor do Sincor são os incidentes por perfil de condutor, que fazem com que a companhia reajuste mais os valores em determinadas faixas etárias. Por conta disso, alguns veículos, perfis e regiões podem ter aumento maior em uma companhia e reajuste inferior em outra.
Pelais destaca ainda que os reajustes no Grande ABC e na zona leste de São Paulo são os maiores do país. "São regiões com maior índice de roubos, por isso os preços dos seguros são os mais altos. Aumento de até 120% foram verificados recentemente em tipos de carros específicos, como a Parati. Existem alguns veículos que viraram o terror das seguradoras, como as Paratis e os carros flex."
Fuga de clientes – Para Leonardo Damas, proprietário da Corretora Berdam, de Santo André, consumidores de sua carteira de clientes verificaram aumento de até 110% na renovação do seguro nos últimos meses. "Nem o bônus ajuda. O aumento está bem elevado." Ele explica que na cidade de Santo André, por exemplo, a elevação pode ser ainda mais expressiva devido ao maior número de sinistros. "A diferença é brutal. Tenho um cliente que mudou de Santo André para São Bernardo, cujo seguro caiu R$ 300."
Na corretora Santos & Sabadin, de Santo André, a elevação de preços também chegou a 120%. De acordo com a proprietária, Patrícia Sabadin, devido ao aumento expressivo muitos consumidores relutam em renovar o seguro, mesmo com outra seguradora, já que o valor continua, na maioria das vezes, bem superior ao que pagava anteriormente. "Nesses casos, temos de convencer os consumidores de que não dá para ficar sem seguro."
Seguradoras – De acordo com o diretor de Automóveis da Fenaseg (Federação Nacional das Seguradoras), Ricardo Xavier, não existe nenhuma regra que regule ou limite os reajustes dos seguros, uma vez que cada companhia aumenta os valores conforme a incidência de sinistros entre a carteira de clientes. "A fraude às seguradoras também pesa bastante. Calculamos que 10% dos sinistros pagos sejam provenientes de fraudes. Quem paga por isso é o próximo cliente."
Para o superintendente-executivo técnico da Bradesco Seguros, Fernando Cheade, a seguradora também registrou índices de sinistralidades mais elevados na região do que a média nacional. "Em casos como o do Grande ABC, o que mais pesa realmente são os roubos e furtos. Porém, fatores como preços de peças automotivas também ajudam a compor os valores."
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Mariana Oliveira
Renovar o seguro de carro no Grande ABC pode custar até 120% mais, ou seja, mais do que o dobro do que foi pago na contratação do serviço ou na renovação anterior. E o motivo para a elevação de preços está nos alarmantes índices de roubos e furtos de veículos na região, de acordo com a regional do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo) no Grande ABC. É o que os corretores chamam de aumento da sinistralidade, fato que afeta mesmo os clientes que supostamente têm bonificação por não acionarem a seguradora durante a vigência do contrato.
Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública mostram que o número de veículos roubados e furtados aumentou 3,76% neste ano no Grande ABC – passou de 16.235 de janeiro a setembro de 2004 para 16.846 mil no mesmo período de 2005. Apesar de o aumento ser relativamente baixo, duas cidades da região apresentaram elevações expressivas nos índices: São Bernardo (27,67%) e São Caetano (52,52%).
Segundo o diretor do Sincor no Grande ABC, Carlos Alberto Pelais, além do índice de ocorrências registrado na região, cada companhia tem um ranking de veículos com maior incidência de ocorrências, o que também influencia na formação dos preços.
Outro agravante destacado pelo diretor do Sincor são os incidentes por perfil de condutor, que fazem com que a companhia reajuste mais os valores em determinadas faixas etárias. Por conta disso, alguns veículos, perfis e regiões podem ter aumento maior em uma companhia e reajuste inferior em outra.
Pelais destaca ainda que os reajustes no Grande ABC e na zona leste de São Paulo são os maiores do país. "São regiões com maior índice de roubos, por isso os preços dos seguros são os mais altos. Aumento de até 120% foram verificados recentemente em tipos de carros específicos, como a Parati. Existem alguns veículos que viraram o terror das seguradoras, como as Paratis e os carros flex."
Fuga de clientes – Para Leonardo Damas, proprietário da Corretora Berdam, de Santo André, consumidores de sua carteira de clientes verificaram aumento de até 110% na renovação do seguro nos últimos meses. "Nem o bônus ajuda. O aumento está bem elevado." Ele explica que na cidade de Santo André, por exemplo, a elevação pode ser ainda mais expressiva devido ao maior número de sinistros. "A diferença é brutal. Tenho um cliente que mudou de Santo André para São Bernardo, cujo seguro caiu R$ 300."
Na corretora Santos & Sabadin, de Santo André, a elevação de preços também chegou a 120%. De acordo com a proprietária, Patrícia Sabadin, devido ao aumento expressivo muitos consumidores relutam em renovar o seguro, mesmo com outra seguradora, já que o valor continua, na maioria das vezes, bem superior ao que pagava anteriormente. "Nesses casos, temos de convencer os consumidores de que não dá para ficar sem seguro."
Seguradoras – De acordo com o diretor de Automóveis da Fenaseg (Federação Nacional das Seguradoras), Ricardo Xavier, não existe nenhuma regra que regule ou limite os reajustes dos seguros, uma vez que cada companhia aumenta os valores conforme a incidência de sinistros entre a carteira de clientes. "A fraude às seguradoras também pesa bastante. Calculamos que 10% dos sinistros pagos sejam provenientes de fraudes. Quem paga por isso é o próximo cliente."
Para o superintendente-executivo técnico da Bradesco Seguros, Fernando Cheade, a seguradora também registrou índices de sinistralidades mais elevados na região do que a média nacional. "Em casos como o do Grande ABC, o que mais pesa realmente são os roubos e furtos. Porém, fatores como preços de peças automotivas também ajudam a compor os valores."
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Senado aprova mudanças no Código de Trânsito Brasileiro
Fonte Site estadao.com.br - Data: 24/11/05
Gilse Guedes
Brasília - O Senado aprovou nesta quarta projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro para tornar mais eficazes os instrumentos legais para comprovar que um motorista estava dirigindo embriago ou drogado. A proposta - que agora vai passar pela avaliação da Câmara - também agrava as penalidades imputadas aos usuários de álcool, substâncias tóxicas ou entorpecentes quando cometerem crime culposo.
Pela proposta, o cidadão flagrado por autoridades policiais cometendo infrações de trânsito e que se recusar a fazer os testes de alcoolemia poderá ter a sua embriaguez comprovada por testemunho de guarda de trânsito, por exemplo. É que, apesar de tais exames de alcoolemia constituírem a prova de que o motorista estava sob efeito de álcool ou entorpecentes, ninguém é obrigado a fazê-lo pelo direito brasileiro.
A embriaguez do motorista poderá se comprovada por "notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor, resultantes do consumo de álcool ou entorpecentes", diz o texto do projeto. Em defesa do projeto, seu autor, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), avalia que as mudanças tem como principal objetivo acabar com a impunidade identificando mais facilmente a infração para quem conduzir um veículo embriagado ou drogado.
Segundo o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos maiores responsáveis por acidentes de trânsito é o estado de embriaguez dos condutores. "Muita embora a condução de veículo sob influência de álcool ou substância entorpecente seja considerada delito de trânsito, sua caracterização como tal, bem como a conseqüente punição, fica prejudicada pela possível recusa do condutor em submeter-se aos testes e exames previstos no Código, atitude, de resto, admitida pelo direito brasileiro", diz seu parecer. De acordo com o senador, a utilização de provas alternativas também é admitida pelo direito.
Gilse Guedes
Brasília - O Senado aprovou nesta quarta projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro para tornar mais eficazes os instrumentos legais para comprovar que um motorista estava dirigindo embriago ou drogado. A proposta - que agora vai passar pela avaliação da Câmara - também agrava as penalidades imputadas aos usuários de álcool, substâncias tóxicas ou entorpecentes quando cometerem crime culposo.
Pela proposta, o cidadão flagrado por autoridades policiais cometendo infrações de trânsito e que se recusar a fazer os testes de alcoolemia poderá ter a sua embriaguez comprovada por testemunho de guarda de trânsito, por exemplo. É que, apesar de tais exames de alcoolemia constituírem a prova de que o motorista estava sob efeito de álcool ou entorpecentes, ninguém é obrigado a fazê-lo pelo direito brasileiro.
A embriaguez do motorista poderá se comprovada por "notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor, resultantes do consumo de álcool ou entorpecentes", diz o texto do projeto. Em defesa do projeto, seu autor, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), avalia que as mudanças tem como principal objetivo acabar com a impunidade identificando mais facilmente a infração para quem conduzir um veículo embriagado ou drogado.
Segundo o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos maiores responsáveis por acidentes de trânsito é o estado de embriaguez dos condutores. "Muita embora a condução de veículo sob influência de álcool ou substância entorpecente seja considerada delito de trânsito, sua caracterização como tal, bem como a conseqüente punição, fica prejudicada pela possível recusa do condutor em submeter-se aos testes e exames previstos no Código, atitude, de resto, admitida pelo direito brasileiro", diz seu parecer. De acordo com o senador, a utilização de provas alternativas também é admitida pelo direito.
Seguro de carro usado vai custar até 70% menos
Fonte: DIÁRIO DE S.PAULO - Data: 24/11/2005
Dos 30 milhões de automóveis sem seguro no Brasil, três milhões serão beneficiados.
Cobertura oferecida pelas empresas será limitada
As seguradoras já podem colocar no mercado os seguros populares para veículos usados com descontos de até 70%.
A autorização para a nova modalidade foi publicada sexta-feira passada no Diário Oficial.
Dos 30 milhões de automóveis sem seguro no Brasil, três milhões serão beneficiados.
Cobertura oferecida pelas empresas será limitada
As seguradoras já podem colocar no mercado os seguros populares para veículos usados com descontos de até 70%.
A autorização para a nova modalidade foi publicada sexta-feira passada no Diário Oficial.
23 de novembro de 2005
10 dicas para evitar assaltos a automóvel
Fonte: Site Indiana Seguros
1) Habitue-se a dirigir com os vidros fechados, usando o sistema interno de ventilação;
2) Pare sempre nos semáfaros com a primeira marcha engatada e fique alerta à aproximação de estranhos; mesmo que não lhe pareçam suspeitos;
3) Não deixe as chaves no contato de seu carro, ainda que seja por alguns momentos;
4) Não permaneça no interior de um carro estacionado na via pública, se isso for necessário, faça-o em local que permita sua ampla visão para todos os lados e esteja alerta à aproximação de estranhos;
5) Nos estacionamentos e em estabelecimentos servidos por manobristas, ao entregar o veículo, procure identificá-los com segurança e exija comprovante em que constem as características de seu carro;
6) Ao chegar à sua casa, se perceber a presença de suspeitos nas imediações, não pare e comunique-se com a polícia;
7) Equipe seu automóvel com dispositivos que dificultem a ação de delinquentes, tais como trava mecânica de pedais e volante, interruptores elétricos e de combustível, alarme, etc. Os ladrões procuram os carros mais fáceis de serem furtados;
8) Não dê caronas a estranhos e não pare para auxiliar outros motoristas em locais ermos e ou horas avançadas, no caso de lhe parecer pessoa acidentada avise a polícia imediatamente;
9) Se perceber estar sendo seguido por outro veículo, procure agir com naturalidade e dirija-se para artérias de grande movimento onde poderá localizar uma viatura policial e pedir ajuda;
10) Os ladrões se valem de nossos momentos de descuido. Em caso de assalto não reaja, sua vida não tem preço.
Seguro automóvel na Luma Seguros. Clique aqui.
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2) Pare sempre nos semáfaros com a primeira marcha engatada e fique alerta à aproximação de estranhos; mesmo que não lhe pareçam suspeitos;
3) Não deixe as chaves no contato de seu carro, ainda que seja por alguns momentos;
4) Não permaneça no interior de um carro estacionado na via pública, se isso for necessário, faça-o em local que permita sua ampla visão para todos os lados e esteja alerta à aproximação de estranhos;
5) Nos estacionamentos e em estabelecimentos servidos por manobristas, ao entregar o veículo, procure identificá-los com segurança e exija comprovante em que constem as características de seu carro;
6) Ao chegar à sua casa, se perceber a presença de suspeitos nas imediações, não pare e comunique-se com a polícia;
7) Equipe seu automóvel com dispositivos que dificultem a ação de delinquentes, tais como trava mecânica de pedais e volante, interruptores elétricos e de combustível, alarme, etc. Os ladrões procuram os carros mais fáceis de serem furtados;
8) Não dê caronas a estranhos e não pare para auxiliar outros motoristas em locais ermos e ou horas avançadas, no caso de lhe parecer pessoa acidentada avise a polícia imediatamente;
9) Se perceber estar sendo seguido por outro veículo, procure agir com naturalidade e dirija-se para artérias de grande movimento onde poderá localizar uma viatura policial e pedir ajuda;
10) Os ladrões se valem de nossos momentos de descuido. Em caso de assalto não reaja, sua vida não tem preço.
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22 de novembro de 2005
Saem regras para seguro de carros antigos
Fonte: Gazeta Mercantil - Data: 21.11.2005
As regras básicas para que as seguradoras criem um seguro mais barato para carros com mais de oito anos de uso foram divulgadas na última sexta-feira pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), na circular 306. Hoje, de uma frota total de aproximadamente 30 milhões de veículos, apenas 9 milhões têm seguro. A expectativa é que se possa chegar a um universo de 18 milhões de carros segurados, com condições competitivas e preços acessíveis a todas as camadas da população. Segundo as regras, o seguro poderá ser feito através de apólice padrão simplificada, sendo que o custo da apólice está limitado a até R$ 20 e só poderá ser vendido na modalidade `valor determinado`. A Susep entende que os produtos disponíveis, com cobertura para perdas parciais, assistência 24 horas, acessórios, carros reservas, além de outras, tornam-se proibitivos para os proprietários com um certo tempo de uso. O que a autarquia buscou fazer foi estruturar um produto com características diferenciadas. `É importante ressaltar que o seguro popular de automóvel usado garantirá a seus proprietários os mesmos direitos previstos para o seguro tradicional de automóveis, pois segue basicamente as mesmas regras, diferenciando-se essencialmente por ser um produto simplificado que permitirá uma redução nos custos`, informou a Susep em comunicado.
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As regras básicas para que as seguradoras criem um seguro mais barato para carros com mais de oito anos de uso foram divulgadas na última sexta-feira pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), na circular 306. Hoje, de uma frota total de aproximadamente 30 milhões de veículos, apenas 9 milhões têm seguro. A expectativa é que se possa chegar a um universo de 18 milhões de carros segurados, com condições competitivas e preços acessíveis a todas as camadas da população. Segundo as regras, o seguro poderá ser feito através de apólice padrão simplificada, sendo que o custo da apólice está limitado a até R$ 20 e só poderá ser vendido na modalidade `valor determinado`. A Susep entende que os produtos disponíveis, com cobertura para perdas parciais, assistência 24 horas, acessórios, carros reservas, além de outras, tornam-se proibitivos para os proprietários com um certo tempo de uso. O que a autarquia buscou fazer foi estruturar um produto com características diferenciadas. `É importante ressaltar que o seguro popular de automóvel usado garantirá a seus proprietários os mesmos direitos previstos para o seguro tradicional de automóveis, pois segue basicamente as mesmas regras, diferenciando-se essencialmente por ser um produto simplificado que permitirá uma redução nos custos`, informou a Susep em comunicado.
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21 de novembro de 2005
Levantamento da Ituran mostra rota do roubo de carros em São Paulo
Fonte: SEGS.COM.BR - Data: 22/11/2005
Sônia Tamer e Silmar Batista
A Ituran do Brasil, uma das maiores empresas de rastreamento veicular do país, fez um levantamento de todas as ocorrências recebidas pela sua central de operações ao longo dos cinco anos em que atua no Brasil.
De acordo com o estudo, quarta-feira é o dia da semana que mais acontecem roubos e furtos de carros na capital paulista, com 18,1% das ocorrências. Em seguida aparecem a terça-feira, com 17,6%, e a segunda e a quinta-feira, ambas com 15,4%. Curiosamente, o final de semana é o período "menos arriscado" em São Paulo. Na sexta-feira acontecem 13,8% desses crimes, enquanto que o sábado e o domingo respondem por 9,8% e 9,9%, respectivamente, dos casos.
O final da tarde e o começo da noite são os horários preferidos pelos ladrões. Segundo o levantamento da Ituran, cerca de 40% dos roubos e furtos acontecem das 18 horas até a meia-noite. O período da tarde, do meio-dia às seis, responde por um quarto de todas as ocorrências, com 25,2%. De manhã, entre seis e doze horas, o índice cai para 23%. O período de menos risco é o da madrugada, da meia-noite até a seis da manhã, com apenas 12,1%.
Quanto à região, a zona leste é a campeã quando o assunto é roubo e furto de veículos. Quase 47% das ações acontecem nessa área. Na seqüência vem a Zona Sul, com 20,8%, e a zona Oeste, com 10%. A zona Norte aparece com 4,9% dos casos. O menor índice está no centro da cidade, com apenas 3,1%. A região do ABCD fica com 14,4% das ocorrências.
De acordo com a Central de Operações da Ituran, os carros mais roubados são a Parati, com 17,6%, o Golf, com 10,2%, o Gol, com 9,6%, e o Astra, com 5,7%. Os veículos menos visados são a Toyota Hilux, com 1,4%, o Troller T4, com 1,3%, e a Nissan Frontier, com 1,0%.
Sobre a Ituran:
A Ituran é uma multinacional israelense, com escritórios no Brasil, Estados Unidos e Argentina. A empresa oferece o mais avançado e completo sistema de localização, rastreamento e recuperação de veículos em casos de roubo ou furto.
Atualmente a Ituran possui duas plataformas de monitoramento: GSM/GPRS e radiofreqüência. Ambas possuem a mesma qualidade e gama de serviços, sendo o RF mais indicado para áreas de grande adensamento urbano. Esse sistema possibilita a localização em ambientes fechados ou cobertos e é praticamente imune a interferências magnéticas. Já o GSM/GPRS é ideal para as pessoas que viajam muito.
A tecnologia da Ituran foi inicialmente desenvolvida para uso militar, e adaptada para uso civil, oferecendo eficiência comprovada para mais de 110 mil usuários no Brasil e 450 mil no mundo.
Em cinco anos de operação no Brasil, a Ituran já recuperou mais de 5.900 veículos. Isso representou uma economia de quase R$ 200 milhões, entre carros e cargas retomados.
"É importante lembrar ainda que a maioria das ocorrências registradas pela Ituran, 63,1% do total, é referente a roubos. Os furtos, isto é, assaltos sem a presença da vítima, ficam com os 36,9% restantes."
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Sônia Tamer e Silmar Batista
A Ituran do Brasil, uma das maiores empresas de rastreamento veicular do país, fez um levantamento de todas as ocorrências recebidas pela sua central de operações ao longo dos cinco anos em que atua no Brasil.
De acordo com o estudo, quarta-feira é o dia da semana que mais acontecem roubos e furtos de carros na capital paulista, com 18,1% das ocorrências. Em seguida aparecem a terça-feira, com 17,6%, e a segunda e a quinta-feira, ambas com 15,4%. Curiosamente, o final de semana é o período "menos arriscado" em São Paulo. Na sexta-feira acontecem 13,8% desses crimes, enquanto que o sábado e o domingo respondem por 9,8% e 9,9%, respectivamente, dos casos.
O final da tarde e o começo da noite são os horários preferidos pelos ladrões. Segundo o levantamento da Ituran, cerca de 40% dos roubos e furtos acontecem das 18 horas até a meia-noite. O período da tarde, do meio-dia às seis, responde por um quarto de todas as ocorrências, com 25,2%. De manhã, entre seis e doze horas, o índice cai para 23%. O período de menos risco é o da madrugada, da meia-noite até a seis da manhã, com apenas 12,1%.
Quanto à região, a zona leste é a campeã quando o assunto é roubo e furto de veículos. Quase 47% das ações acontecem nessa área. Na seqüência vem a Zona Sul, com 20,8%, e a zona Oeste, com 10%. A zona Norte aparece com 4,9% dos casos. O menor índice está no centro da cidade, com apenas 3,1%. A região do ABCD fica com 14,4% das ocorrências.
De acordo com a Central de Operações da Ituran, os carros mais roubados são a Parati, com 17,6%, o Golf, com 10,2%, o Gol, com 9,6%, e o Astra, com 5,7%. Os veículos menos visados são a Toyota Hilux, com 1,4%, o Troller T4, com 1,3%, e a Nissan Frontier, com 1,0%.
Sobre a Ituran:
A Ituran é uma multinacional israelense, com escritórios no Brasil, Estados Unidos e Argentina. A empresa oferece o mais avançado e completo sistema de localização, rastreamento e recuperação de veículos em casos de roubo ou furto.
Atualmente a Ituran possui duas plataformas de monitoramento: GSM/GPRS e radiofreqüência. Ambas possuem a mesma qualidade e gama de serviços, sendo o RF mais indicado para áreas de grande adensamento urbano. Esse sistema possibilita a localização em ambientes fechados ou cobertos e é praticamente imune a interferências magnéticas. Já o GSM/GPRS é ideal para as pessoas que viajam muito.
A tecnologia da Ituran foi inicialmente desenvolvida para uso militar, e adaptada para uso civil, oferecendo eficiência comprovada para mais de 110 mil usuários no Brasil e 450 mil no mundo.
Em cinco anos de operação no Brasil, a Ituran já recuperou mais de 5.900 veículos. Isso representou uma economia de quase R$ 200 milhões, entre carros e cargas retomados.
"É importante lembrar ainda que a maioria das ocorrências registradas pela Ituran, 63,1% do total, é referente a roubos. Os furtos, isto é, assaltos sem a presença da vítima, ficam com os 36,9% restantes."
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17 de novembro de 2005
Faça um seguro de forma segura
Fonte: Invertia - Data: 16.11.2005
Até hoje, o papel de defensor do segurado era desempenhado apenas pelo corretor de seguros. Como intermediário entre o consumidor de seguros e a companhia seguradora, cabia a esse profissional `fiscalizar` a operação de seguros. Porém, com a elaboração do Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei nº 8.078 (11.09.90) novas entidades de proteção surgiram com a proposta de lutar pela defesa dos interesses do segurado, ao lado do corretor.
Este artigo tem por objetivo apresentar alguns dos principais artigos do CDC referentes ao seguro (direitos do segurado), além de apresentar algumas das entidades de proteção ao segurado. Este breve resumo não esgota o assunto e nem garante a segurança plena do segurado. O interessado deve sempre consultar um corretor de seguros, profissional especializado e que conhece todos os detalhes do processo, acompanhando-o até a solução final de um eventual problema.
O CDC inclui a atividade securitária, gênero do qual o seguro, capitalização e a previdência privada aberta são espécies, como serviço, no seu artigo 3º, parágrafo 2º. Veja alguns outros direitos assegurados pelo código.
Artigo 6º - Direito à Informação: garante ao segurado a informação precisa e completa sobre o seguro contratado ou em vias de contratação. Esta obrigação legal gera responsabilidade civil, tanto para o segurador (informação correta nos seus materiais de venda), quanto para corretor (informação correta ao segurado com todos os esclarecimentos necessários). Você tem o direito de conhecer melhor a sua seguradora. Não se esqueça que a seguradora deve `garantir` o ressarcimento dos prejuízos do segurado em caso de sinistro. Portanto, dê preferência para as seguradoras idôneas e de tradição no mercado.
Artigo 39º - Proibição da Reciprocidade: As seguradoras ligadas a bancos ficam proibidas de realizar vendas de seguros em operações casadas ou, com pedido de reciprocidade em outros produtos ou serviços financeiros.
Artigo 39º - O Prazo para Prestação do Serviço: O segurador fica obrigado a fixar no contrato de seguro (apólice) o prazo para liquidação do sinistro e o pagamento da indenização.
Artigo 46º - Prévia Ciência das Condições de Apólice: a proposta de seguro deve conter uma declaração expressa do segurado de que tomou conhecimento prévio das condições da apólice. Seja qual for a modalidade de seguro, antes de assinar o contrato leia-o com muita atenção e esclareça todas as suas dúvidas.
Artigo 49º - Direito de Arrependimento: `O consumidor pode desistir do contrato, no prazo máximo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio`.
Apesar de nosso Código de Defesa do Consumidor ser bastante avançado e servir até de modelo para outros países, a maioria dos conflitos existentes nas relações de consumo reflete a ingenuidade do consumidor brasileiro e a falta de conhecimento dos seus direitos. Porém, está surgindo no cenário um quarto agente que promete reforçar a relação entre o segurador, segurado e o corretor de seguros: as entidades de proteção ao segurado.
A Associação Nacional de Proteção ao Segurado atua tanto de forma preventiva quanto ostensiva. As entidades se envolvem diretamente nos casos em que haja algum tipo de problema na relação segurado e segurador. As entidades tentam acordos, formalizam reclamações junto a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e em última instância vão aos tribunais, etapa em que a associação presta auxílio jurídico ao associado.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor de Seguros (Asconseg) objetiva a defesa do segurado e, indiretamente, o corretor, fornecendo suporte técnico e jurídico em todos os tipos de seguro.
Além destas associações existem os tradicionais órgãos de proteção ao consumidor como o PROCON e a própria Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a `xerife` do mercado segurador. Fique atento aos seus direitos e não deixe de consultar um especialista: o corretor de seguros.
Luma Corretora de Seguros
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Até hoje, o papel de defensor do segurado era desempenhado apenas pelo corretor de seguros. Como intermediário entre o consumidor de seguros e a companhia seguradora, cabia a esse profissional `fiscalizar` a operação de seguros. Porém, com a elaboração do Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei nº 8.078 (11.09.90) novas entidades de proteção surgiram com a proposta de lutar pela defesa dos interesses do segurado, ao lado do corretor.
Este artigo tem por objetivo apresentar alguns dos principais artigos do CDC referentes ao seguro (direitos do segurado), além de apresentar algumas das entidades de proteção ao segurado. Este breve resumo não esgota o assunto e nem garante a segurança plena do segurado. O interessado deve sempre consultar um corretor de seguros, profissional especializado e que conhece todos os detalhes do processo, acompanhando-o até a solução final de um eventual problema.
O CDC inclui a atividade securitária, gênero do qual o seguro, capitalização e a previdência privada aberta são espécies, como serviço, no seu artigo 3º, parágrafo 2º. Veja alguns outros direitos assegurados pelo código.
Artigo 6º - Direito à Informação: garante ao segurado a informação precisa e completa sobre o seguro contratado ou em vias de contratação. Esta obrigação legal gera responsabilidade civil, tanto para o segurador (informação correta nos seus materiais de venda), quanto para corretor (informação correta ao segurado com todos os esclarecimentos necessários). Você tem o direito de conhecer melhor a sua seguradora. Não se esqueça que a seguradora deve `garantir` o ressarcimento dos prejuízos do segurado em caso de sinistro. Portanto, dê preferência para as seguradoras idôneas e de tradição no mercado.
Artigo 39º - Proibição da Reciprocidade: As seguradoras ligadas a bancos ficam proibidas de realizar vendas de seguros em operações casadas ou, com pedido de reciprocidade em outros produtos ou serviços financeiros.
Artigo 39º - O Prazo para Prestação do Serviço: O segurador fica obrigado a fixar no contrato de seguro (apólice) o prazo para liquidação do sinistro e o pagamento da indenização.
Artigo 46º - Prévia Ciência das Condições de Apólice: a proposta de seguro deve conter uma declaração expressa do segurado de que tomou conhecimento prévio das condições da apólice. Seja qual for a modalidade de seguro, antes de assinar o contrato leia-o com muita atenção e esclareça todas as suas dúvidas.
Artigo 49º - Direito de Arrependimento: `O consumidor pode desistir do contrato, no prazo máximo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio`.
Apesar de nosso Código de Defesa do Consumidor ser bastante avançado e servir até de modelo para outros países, a maioria dos conflitos existentes nas relações de consumo reflete a ingenuidade do consumidor brasileiro e a falta de conhecimento dos seus direitos. Porém, está surgindo no cenário um quarto agente que promete reforçar a relação entre o segurador, segurado e o corretor de seguros: as entidades de proteção ao segurado.
A Associação Nacional de Proteção ao Segurado atua tanto de forma preventiva quanto ostensiva. As entidades se envolvem diretamente nos casos em que haja algum tipo de problema na relação segurado e segurador. As entidades tentam acordos, formalizam reclamações junto a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e em última instância vão aos tribunais, etapa em que a associação presta auxílio jurídico ao associado.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor de Seguros (Asconseg) objetiva a defesa do segurado e, indiretamente, o corretor, fornecendo suporte técnico e jurídico em todos os tipos de seguro.
Além destas associações existem os tradicionais órgãos de proteção ao consumidor como o PROCON e a própria Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a `xerife` do mercado segurador. Fique atento aos seus direitos e não deixe de consultar um especialista: o corretor de seguros.
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15 de novembro de 2005
Médicos elegem os melhores e os piores convênios
Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO - Data: 16/11/2005
Ricardo Westin
Os mais bem cotados: SulAmérica, Unimed Paulistana, Bradesco, Fundação Cesp e Omint/Skil.
Pesquisa feita no Estado de São Paulo mostrou como os médicos vêem os planos de saúde. Os mais bem avaliados foram Sul América, Unimed Paulistana, Bradesco Saúde, Fundação Cesp e Omint/Skill.
Na outra ponta da lista, entre os mais mal avaliados, ficaram Royal Saúde, Blue Life, Serma, Dix Amico e Life System.
O levantamento, feito por encomenda da Associação das Clínicas e Consultórios do Estado de São Paulo (Acoesp) entre maio e julho deste ano, ouviu 2 mil médicos de várias especialidades, dos quais 123 serviram de amostra.
De cerca de 300 planos, apenas os 42 mais importantes entraram no ranking.
Os planos de saúde receberam uma nota, de acordo com sete critérios referentes ao relacionamento dos profissionais com as operadoras dos planos de saúde. Eles são os seguintes:
1) remuneração pelos atendimentos;
2) pontualidade no pagamento;
3) quantidade de atendimentos;
4) interferência da operadora na realização de procedimentos;
5) não-pagamento de exames realizados;
6) facilidade de comunicação;
7) nível de burocracia (preenchimento de guias e exigência de relatórios).
Embora os planos tenham sido avaliados pelos médicos, o resultado da pesquisa pode também ser visto como a forma como os próprios pacientes avaliam os serviços.
`Não é raro que o convênio não autorize quando um médico pede um exame mais complexo. Quem acaba prejudicado é o paciente`, afirma Nelson Astur Filho, presidente da Acoesp. `
Fizemos esse ranking para que os planos considerados ruins saibam que têm de melhorar.`
Das 219 reclamações contra os planos de saúde feitas ao Procon de São Paulo entre janeiro de junho, 71 se referiam ao fato de não cobrirem procedimentos pedidos pelos médicos.
Os cinco planos de saúde mais mal avaliados foram procurados pelo Estado.
A Royal Saúde reconheceu que teve sérios problemas, como atraso no pagamentos dos médicos, e que, por isso, vem promovendo nos últimos meses uma reestruturação em seu departamento administrativo.
A Serma disse que a amostra da pesquisa é pequena e, portanto, não condiz com a realidade. A Blue Life e a Dix Amico não comentaram diretamente a pesquisa. A Blue Life limitou-se a afirmar que é `um dos melhores planos de saúde do Brasil`. [1]
A Dix Amico disse que a empresa, `uma das que mais cresceram no Brasil nos últimos anos`, atende com `eficiência e qualidade`. A Life System não se manifestou.
A Sul América, a mais bem avaliada, funciona há 110 anos e tem 2 milhões de clientes.
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Ricardo Westin
Os mais bem cotados: SulAmérica, Unimed Paulistana, Bradesco, Fundação Cesp e Omint/Skil.
Pesquisa feita no Estado de São Paulo mostrou como os médicos vêem os planos de saúde. Os mais bem avaliados foram Sul América, Unimed Paulistana, Bradesco Saúde, Fundação Cesp e Omint/Skill.
Na outra ponta da lista, entre os mais mal avaliados, ficaram Royal Saúde, Blue Life, Serma, Dix Amico e Life System.
O levantamento, feito por encomenda da Associação das Clínicas e Consultórios do Estado de São Paulo (Acoesp) entre maio e julho deste ano, ouviu 2 mil médicos de várias especialidades, dos quais 123 serviram de amostra.
De cerca de 300 planos, apenas os 42 mais importantes entraram no ranking.
Os planos de saúde receberam uma nota, de acordo com sete critérios referentes ao relacionamento dos profissionais com as operadoras dos planos de saúde. Eles são os seguintes:
1) remuneração pelos atendimentos;
2) pontualidade no pagamento;
3) quantidade de atendimentos;
4) interferência da operadora na realização de procedimentos;
5) não-pagamento de exames realizados;
6) facilidade de comunicação;
7) nível de burocracia (preenchimento de guias e exigência de relatórios).
Embora os planos tenham sido avaliados pelos médicos, o resultado da pesquisa pode também ser visto como a forma como os próprios pacientes avaliam os serviços.
`Não é raro que o convênio não autorize quando um médico pede um exame mais complexo. Quem acaba prejudicado é o paciente`, afirma Nelson Astur Filho, presidente da Acoesp. `
Fizemos esse ranking para que os planos considerados ruins saibam que têm de melhorar.`
Das 219 reclamações contra os planos de saúde feitas ao Procon de São Paulo entre janeiro de junho, 71 se referiam ao fato de não cobrirem procedimentos pedidos pelos médicos.
Os cinco planos de saúde mais mal avaliados foram procurados pelo Estado.
A Royal Saúde reconheceu que teve sérios problemas, como atraso no pagamentos dos médicos, e que, por isso, vem promovendo nos últimos meses uma reestruturação em seu departamento administrativo.
A Serma disse que a amostra da pesquisa é pequena e, portanto, não condiz com a realidade. A Blue Life e a Dix Amico não comentaram diretamente a pesquisa. A Blue Life limitou-se a afirmar que é `um dos melhores planos de saúde do Brasil`. [1]
A Dix Amico disse que a empresa, `uma das que mais cresceram no Brasil nos últimos anos`, atende com `eficiência e qualidade`. A Life System não se manifestou.
A Sul América, a mais bem avaliada, funciona há 110 anos e tem 2 milhões de clientes.
Quer contratar ou mudar de plano de saúde? Clique aqui.
Veja o que diz a lei sobre a aplicação do "insul film" nos vidros.
Fonte: automovel.com.br
Muitas pessoas pensam que a película (mais conhecida como insul film) é apenas uma questão de estética para embelezar o carro, no entanto este produto oferece vantagens que muitos desconhecem. A película reduz até 79% os efeitos dos raios solares, eliminando em 99% os efeitos ultra-violeta. Colabora também na segurança, transformando qualquer vidro comum em forte laminado que ao romper-se não estilhaça. Em termos de economia, aumenta o rendimento dos aparelhos de ar-condicionado, agilizando a refrigeração, com menor consumo de energia, além de proporcionar privacidade.
Há, no entanto, uma controvérsia com relação a aplicação de películas. A legislação que disciplina a matéria em questão é a Lei 9602/98, todavia a mesma teria que ser complementada através de Resolução, pois a falta de Resolução específica teria-se como permitido a utilização de qualquer película (window film) em qualquer área envidraçada. A Resolução que trata sobre o tema é a 73/98 e permite a aplicação de películas (window film) em todas as áreas envidraçadas dos veículos desde que alguns limites sejam respeitados, portanto fique atento:
Pára-brisa: 75% de transmissão luminosa (transparência), ressaltando que é permitido na banda degradée 50% de transmissão luminosa.
Vidros laterais dianteiros: 70% de transmissão luminosa
Outros vidros (laterais e vidro traseiro): 50% de transmissão luminosa.
Porém, o veículo deve possuir os espelhos retrovisores e a película deve ser gravadas por meio de chancelas com os índices previstos acima. Vale lembrar também que transmissão luminosa não é a mesma coisa que visibilidade, pois esta não é passível de medição, já a transmissão é, inclusive já é possível encontrar no Brasil empresas comercializando os aparelhos para medir a transmissão luminosa. Esta é uma conquista importante para o mercado de Window Film, pois sem o equipamento adequado, o aplicador não tem como mensurar exatamente se está ou não fazendo o trabalho corretamente. Sempre deve ser utilizado o aparelho para garantir o que é permitido pela lei e não sofrer sanções.
Os índices informados acima, correspondem ao conjunto vidro e película. Lembramos que o fato de vir gravado nos vidros a informação de 70% mínimo de transparência, não significa que não possa aplicar a película (window film) no vidro. A informação ali gravada corresponde apenas ao índice mínimo que o vidro poderia apresentar, e não exatamente a percentagem apresentada, no caso de medição "in loco". Existem equipamentos próprios para realizar essa medição, todavia não poderão ser utilizados pela fiscalização, tendo em vista a falta de reconhecimento pelo Contran/Denatran, mesmo tendo esses equipamentos sido submetidos à análise do Inmetro.
A Dra. Carla Pedrosa, responsável pelo departamento jurídico da ABRAWF (Associação Brasileira dos Representantes e Aplicadores de Window Film) afirma ser necessário fazer alterações no conteúdo da Resolução 73/98, a fim de que atenda às verdadeiras características do produto. A ABRAWF vem trabalhando neste sentido, visando disciplinar o mercado com normas que realmente sejam passíveis de fiscalização, favorecendo dessa forma os bons profissionais e dando amparo ao consumidor. A fiscalização hoje pode autuar apenas por falta dos espelhos retrovisores e falta das gravações através da chancela nas películas.
Qualquer autuação referente à película que não esteja amparada nestes dois casos, poderão ser recorridas, pois não teriam amparo legal para persistirem. A ABRAWF conta com o departamento jurídico para atender aos clientes de seus associados. Vale ressaltar que películas espelhadas, aquelas que refletem como se fossem verdadeiros espelhos, estão terminantemente proibidas. A ABRAWF coloca-se à disposição eventuais esclarecimentos pelo e-mail: abrawf@abrawf.com.br.
Muitas pessoas pensam que a película (mais conhecida como insul film) é apenas uma questão de estética para embelezar o carro, no entanto este produto oferece vantagens que muitos desconhecem. A película reduz até 79% os efeitos dos raios solares, eliminando em 99% os efeitos ultra-violeta. Colabora também na segurança, transformando qualquer vidro comum em forte laminado que ao romper-se não estilhaça. Em termos de economia, aumenta o rendimento dos aparelhos de ar-condicionado, agilizando a refrigeração, com menor consumo de energia, além de proporcionar privacidade.
Há, no entanto, uma controvérsia com relação a aplicação de películas. A legislação que disciplina a matéria em questão é a Lei 9602/98, todavia a mesma teria que ser complementada através de Resolução, pois a falta de Resolução específica teria-se como permitido a utilização de qualquer película (window film) em qualquer área envidraçada. A Resolução que trata sobre o tema é a 73/98 e permite a aplicação de películas (window film) em todas as áreas envidraçadas dos veículos desde que alguns limites sejam respeitados, portanto fique atento:
Pára-brisa: 75% de transmissão luminosa (transparência), ressaltando que é permitido na banda degradée 50% de transmissão luminosa.
Vidros laterais dianteiros: 70% de transmissão luminosa
Outros vidros (laterais e vidro traseiro): 50% de transmissão luminosa.
Porém, o veículo deve possuir os espelhos retrovisores e a película deve ser gravadas por meio de chancelas com os índices previstos acima. Vale lembrar também que transmissão luminosa não é a mesma coisa que visibilidade, pois esta não é passível de medição, já a transmissão é, inclusive já é possível encontrar no Brasil empresas comercializando os aparelhos para medir a transmissão luminosa. Esta é uma conquista importante para o mercado de Window Film, pois sem o equipamento adequado, o aplicador não tem como mensurar exatamente se está ou não fazendo o trabalho corretamente. Sempre deve ser utilizado o aparelho para garantir o que é permitido pela lei e não sofrer sanções.
Os índices informados acima, correspondem ao conjunto vidro e película. Lembramos que o fato de vir gravado nos vidros a informação de 70% mínimo de transparência, não significa que não possa aplicar a película (window film) no vidro. A informação ali gravada corresponde apenas ao índice mínimo que o vidro poderia apresentar, e não exatamente a percentagem apresentada, no caso de medição "in loco". Existem equipamentos próprios para realizar essa medição, todavia não poderão ser utilizados pela fiscalização, tendo em vista a falta de reconhecimento pelo Contran/Denatran, mesmo tendo esses equipamentos sido submetidos à análise do Inmetro.
A Dra. Carla Pedrosa, responsável pelo departamento jurídico da ABRAWF (Associação Brasileira dos Representantes e Aplicadores de Window Film) afirma ser necessário fazer alterações no conteúdo da Resolução 73/98, a fim de que atenda às verdadeiras características do produto. A ABRAWF vem trabalhando neste sentido, visando disciplinar o mercado com normas que realmente sejam passíveis de fiscalização, favorecendo dessa forma os bons profissionais e dando amparo ao consumidor. A fiscalização hoje pode autuar apenas por falta dos espelhos retrovisores e falta das gravações através da chancela nas películas.
Qualquer autuação referente à película que não esteja amparada nestes dois casos, poderão ser recorridas, pois não teriam amparo legal para persistirem. A ABRAWF conta com o departamento jurídico para atender aos clientes de seus associados. Vale ressaltar que películas espelhadas, aquelas que refletem como se fossem verdadeiros espelhos, estão terminantemente proibidas. A ABRAWF coloca-se à disposição eventuais esclarecimentos pelo e-mail: abrawf@abrawf.com.br.
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Carros mais roubados
Fonte: Revista Quatro Rodas
Saiba quais são os modelos mais roubados, e os mais seguros, em quatro capitais brasileiras.
Você tem um Golf? Prepare-se para uma má notícia: na lista de carros mais roubados de quatro capitais, usando o critério de proporção entre veículos novos colocados na praça e modelos levados pelos ladrões, seu carro é um dos mais visados. Para ser mais preciso, ele é o quinto na lista de automóveis e utilitários mais afanados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre.
Ah, você achava que o Gol deveria ocupar uma posição dessas? É o mais vendido, certo? Teria então de ser o mais roubado também. Faz sentido -- e em números absolutos bem pode ser verdade --, mas não é o que se descobre quando se compara o total de carros zero-quilômetro colocados nas ruas com o total tirado delas pelos larápios. Dentro desse critério, pasme, a campeã de desaparecimentos é a velha Kombi. E isso se explica por poucas razões. Primeiro porque há um vasto mercado de reposição de peças de segunda mão para um modelo produzido há quarenta anos, assim como muitos dos chamados perueiros têm interesse nelas para fazer dublês de originais apreendidas pela fiscalização de trânsito nas grandes cidades, e, depois, porque ela já não é exatamente uma campeã de vendas.
Mas o que espanta mesmo é o caso do Golf, para o qual os olhos dos ladrões se voltam, em muitos casos, exatamente pela mesma razão que desperta o interesse de jovens compradores: é um carro rápido, ágil e fácil de dirigir. "O Golf, assim como o Vectra (11º entre os mais roubados), é muito usado em assaltos a bancos para fugir com mais facilidade da polícia", analisa Gérson Mendes de Carvalho, superintendente do Cadastro Nacional de Veículos Roubados (CNVR). Mas esse não é o único motivo. Como era importado até a metade do ano passado, o Golf é roubado também para abastecer o mercado ilegal de peças de reposição, pois componentes trazidos de fora pelas fábricas costumam ser muito caros.
O desmanche é o destino de 10% dos veículos roubados no Brasil. Outros 30% voltam a circular com documentos falsos ou números de chassi adulterados, 12% vão parar no exterior (principalmente Paraguai, Bolívia e Chile) e 48% são recuperados pela polícia. Kombi, Uno, Gol e Corsa têm o perfil dos que são "esquentados" para voltar a circular. "São carros fáceis de revender", diz Gérson de Carvalho. Outros, como Quantum, Santana, Parati e Saveiro, são, na sua maioria, desmanchados. Já a lista dos dez menos interessantes para os ladrões tem justamente os modelos recém-lançados, difíceis de revender e ainda sem grande demanda por peças de reposição. É o caso do Classe A e do Brava. Já as picapes são mais roubadas no interior dos Estados e por isso aparecem como pouco visadas na lista elaborada com dados das capitais. Porém, como em números absolutos o roubo desses modelos é significativo, o preço do seguro acaba ficando mais alto.
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Os dez mais roubados em relação à venda*
01 - Kombi - 123%
02 - Quantum - 69,5%
03 - Santana - 52%
04 - Uno - 32%
05 - Golf - 28,8%
06 - Trafic - 24,5%
07 - Parati - 19%
08 - Saveiro - 18,2%
09 - Gol - 16%
10 - Corsa - 14,7%
Os dez menos roubados em relação à venda*
1 - Fiat Brava - 0,1%
2 - GM Blazer - 0,2%
3 - Mercedes Classe A - 0,2%
4 - Toyota Hilux - 0,4%
5 - GM Silverado - 0,4%
6 - GM S10 - 0,44%
7 - Fiat Siena - 0,5%
8 - Fiat Marea - 1,4%
9 - GM Astra -1,7%
9 - Dodge Dakota - 2,4%
*Média mensal de roubos em São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Estado do Rio de Janeiro, comparada com a venda média mensal no atacado. Todos os dados referentes ao ano de 1999. Foram desconsiderados os modelos que saíram de linha.
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Para não ficar a Pé:
Faça um seguro, indispensável tanto nas grandes como nas pequenas cidades. Ninguém é imune a ladrões.
Instalar um sistema de alarme antifurto não é inútil, como se costuma alardear. Há uma chance de o ladrão desistir do seu carro quando a buzina disparar.
Outros dispositivos, como as travas elétricas, também ajudam. A polícia gosta de dizer que, se os bandidos apreciassem trabalho, não estariam roubando. Por isso sempre escolhem os veículos mais fáceis, com menos dispositivos de segurança.
Procure travar a roda dianteira encostando-a na guia ao estacionar. Sem a chave, é muito mais difícil destravar o volante nessas condições.
Evite estacionar sempre no mesmo local. As quadrilhas de roubo de carro têm olheiros que localizam seus modelos preferidos.
Peça agora o cálculo de seu seguro automóvel. Clique aqui. Conheça também o Auto fácil (seguro contra roubo e furto total com rastreador ituran) acesse: http://www.iturancomseguro.com.br/
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Você tem um Golf? Prepare-se para uma má notícia: na lista de carros mais roubados de quatro capitais, usando o critério de proporção entre veículos novos colocados na praça e modelos levados pelos ladrões, seu carro é um dos mais visados. Para ser mais preciso, ele é o quinto na lista de automóveis e utilitários mais afanados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre.
Ah, você achava que o Gol deveria ocupar uma posição dessas? É o mais vendido, certo? Teria então de ser o mais roubado também. Faz sentido -- e em números absolutos bem pode ser verdade --, mas não é o que se descobre quando se compara o total de carros zero-quilômetro colocados nas ruas com o total tirado delas pelos larápios. Dentro desse critério, pasme, a campeã de desaparecimentos é a velha Kombi. E isso se explica por poucas razões. Primeiro porque há um vasto mercado de reposição de peças de segunda mão para um modelo produzido há quarenta anos, assim como muitos dos chamados perueiros têm interesse nelas para fazer dublês de originais apreendidas pela fiscalização de trânsito nas grandes cidades, e, depois, porque ela já não é exatamente uma campeã de vendas.
Mas o que espanta mesmo é o caso do Golf, para o qual os olhos dos ladrões se voltam, em muitos casos, exatamente pela mesma razão que desperta o interesse de jovens compradores: é um carro rápido, ágil e fácil de dirigir. "O Golf, assim como o Vectra (11º entre os mais roubados), é muito usado em assaltos a bancos para fugir com mais facilidade da polícia", analisa Gérson Mendes de Carvalho, superintendente do Cadastro Nacional de Veículos Roubados (CNVR). Mas esse não é o único motivo. Como era importado até a metade do ano passado, o Golf é roubado também para abastecer o mercado ilegal de peças de reposição, pois componentes trazidos de fora pelas fábricas costumam ser muito caros.
O desmanche é o destino de 10% dos veículos roubados no Brasil. Outros 30% voltam a circular com documentos falsos ou números de chassi adulterados, 12% vão parar no exterior (principalmente Paraguai, Bolívia e Chile) e 48% são recuperados pela polícia. Kombi, Uno, Gol e Corsa têm o perfil dos que são "esquentados" para voltar a circular. "São carros fáceis de revender", diz Gérson de Carvalho. Outros, como Quantum, Santana, Parati e Saveiro, são, na sua maioria, desmanchados. Já a lista dos dez menos interessantes para os ladrões tem justamente os modelos recém-lançados, difíceis de revender e ainda sem grande demanda por peças de reposição. É o caso do Classe A e do Brava. Já as picapes são mais roubadas no interior dos Estados e por isso aparecem como pouco visadas na lista elaborada com dados das capitais. Porém, como em números absolutos o roubo desses modelos é significativo, o preço do seguro acaba ficando mais alto.
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Os dez mais roubados em relação à venda*
01 - Kombi - 123%
02 - Quantum - 69,5%
03 - Santana - 52%
04 - Uno - 32%
05 - Golf - 28,8%
06 - Trafic - 24,5%
07 - Parati - 19%
08 - Saveiro - 18,2%
09 - Gol - 16%
10 - Corsa - 14,7%
Os dez menos roubados em relação à venda*
1 - Fiat Brava - 0,1%
2 - GM Blazer - 0,2%
3 - Mercedes Classe A - 0,2%
4 - Toyota Hilux - 0,4%
5 - GM Silverado - 0,4%
6 - GM S10 - 0,44%
7 - Fiat Siena - 0,5%
8 - Fiat Marea - 1,4%
9 - GM Astra -1,7%
9 - Dodge Dakota - 2,4%
*Média mensal de roubos em São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Estado do Rio de Janeiro, comparada com a venda média mensal no atacado. Todos os dados referentes ao ano de 1999. Foram desconsiderados os modelos que saíram de linha.
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Para não ficar a Pé:
Faça um seguro, indispensável tanto nas grandes como nas pequenas cidades. Ninguém é imune a ladrões.
Instalar um sistema de alarme antifurto não é inútil, como se costuma alardear. Há uma chance de o ladrão desistir do seu carro quando a buzina disparar.
Outros dispositivos, como as travas elétricas, também ajudam. A polícia gosta de dizer que, se os bandidos apreciassem trabalho, não estariam roubando. Por isso sempre escolhem os veículos mais fáceis, com menos dispositivos de segurança.
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Evite estacionar sempre no mesmo local. As quadrilhas de roubo de carro têm olheiros que localizam seus modelos preferidos.
Peça agora o cálculo de seu seguro automóvel. Clique aqui. Conheça também o Auto fácil (seguro contra roubo e furto total com rastreador ituran) acesse: http://www.iturancomseguro.com.br/
13 de novembro de 2005
Seguro de Carro
Fonte: Humortadela
São POLO, S10/11/2.005, modelo 2.006.
CARRO amigo,
Veja que barato é o Seguro Automóvel!
Você sabe que, hoje em dia, o seguro é indispensável. Não se pode deixar nossos BENZ a MERCEDESses ladrões que fazem a FIESTA nessa HONDA de assaltos por aí. Quem não segura seu automóvel pode se FERRARI e depois só GM pelos cantos, perguntando:
KADETT meu carro?
Seguro é o TIPO do negócio difícil MAZDA para resolver, sem ficar com cara de BESTA no final. O Seguro Ouro Automóvel é um PRÊMIO para quem não faz a pesquisa de mercado em VAN. Se TEMPRA todo veículo então tem PARATI também. POISE, na hora de renovar o seguro do seu carro, pensa nas VARIANTes, afinal, QUANTUM mais opções melhor. Você vai ver que o nosso seguro é legal as PAMPA, por isso ele oFUSCA os demais, e vai marcar um GOL na hora do 'de ACCORD'.
Não deixe o prazo PASSAT.
MONZA obra, venha LOGUS.
Estamos KOMBInados?
ESPERO seu contato.
Fale com a RENAULTa ou com o volksWAGNER. Boa VOYAGE e POINTER final.
Seguro Automóvel, bem melhor KIA concorrência!
PS.: Se você achou isto um sarro, CHEROKEE e MONDE-o para um amigo, tá o KA?
São POLO, S10/11/2.005, modelo 2.006.
CARRO amigo,
Veja que barato é o Seguro Automóvel!
Você sabe que, hoje em dia, o seguro é indispensável. Não se pode deixar nossos BENZ a MERCEDESses ladrões que fazem a FIESTA nessa HONDA de assaltos por aí. Quem não segura seu automóvel pode se FERRARI e depois só GM pelos cantos, perguntando:
KADETT meu carro?
Seguro é o TIPO do negócio difícil MAZDA para resolver, sem ficar com cara de BESTA no final. O Seguro Ouro Automóvel é um PRÊMIO para quem não faz a pesquisa de mercado em VAN. Se TEMPRA todo veículo então tem PARATI também. POISE, na hora de renovar o seguro do seu carro, pensa nas VARIANTes, afinal, QUANTUM mais opções melhor. Você vai ver que o nosso seguro é legal as PAMPA, por isso ele oFUSCA os demais, e vai marcar um GOL na hora do 'de ACCORD'.
Não deixe o prazo PASSAT.
MONZA obra, venha LOGUS.
Estamos KOMBInados?
ESPERO seu contato.
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Fraudes em seguros de vida têm forte alta
Fonte: Valor Econômico - Data: 11.11.2005
As fraudes apuradas em seguros de vida dispararam e já representam 5,7% dos sinistros pagos, quase o dobro do registrado em 2003, segundo dados divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg). Os sinistros suspeitos de fraude também dobraram, de 8,6% para 18% entre 2003 e 2004 (último dado disponível). As fraudes comprovadas representaram 5,12% dos sinistros pagos no ano passado.
A boa notícia ficou para o seguro de automóveis, em que um programa de combate às fraudes iniciado pela Fenaseg em 2002 fez cair de 9,5% para 8,51% os sinistros suspeitos, de 1,34% para 1% as fraudes apuradas e de 1,34% para 0,98% as fraudes comprovadas. Segundo a Fenaseg, sinistros suspeitos são aqueles que apresentam características típicas de fraudes - que variam de ramo para ramo; fraudes apuradas são aquelas que podem ou não ser comprovadas entre sinistros pagos e não pagos. Já as fraudes comprovadas são aquelas em que as seguradoras obtiveram provas e rejeitaram o pagamento das indenizações.
Ontem, durante a 3ª Conferência Brasileira de Seguros (Conseguro), a Fenaseg anunciou a assinatura de um novo convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, no qual vai investir R$ 3,5 milhões em 2006 em sistemas eletrônicos de registro de automóveis nas estradas. Os sistemas são parte do Projeto Fronteiras (Sinivem) do Ministério da Justiça. São câmeras que captam a placa dos veículos que circulam nas estradas, fazem a leitura e identificação de automóveis roubados e disparam um comando para os postos da Polícia Rodoviária Federal.
A Fenaseg já aplicou R$ 4 milhões desde o fim de 2002 nestes sistemas, dentro de seu programa de combate ao roubo de carros e fraudes em seguros, informou Horacio Cata Preta, diretor de Projetos e Serviços da entidade. "O objetivo é reduzir a sinistralidade de carros roubados que saem do país", afirmou Cata Preta. Segundo ele, os roubos de automóveis representam 47% do volume de prêmios do mercado, que totalizou R$ 10,5 bilhões em 2004. "Cerca de 120 mil carros segurados são roubados por ano no país e estima-se que, desse total, aproximadamente 7% são levados para fora do país."
O Projeto Fronteiras já instalou 20 câmeras de vigilância em pontos considerados críticos de passagem dos criminosos, dos quais sete foram financiados com recursos das seguradoras. A meta da secretaria é instalar 300 câmaras até 2007. Segundo a Fenaseg, a parceria com o governo federal e os Estados fez com que o número de carros identificados saltasse de 1.425 no final de 2004 para 4.701 até outubro de 2005.
De 251 veículos suspeitos identificados, o sistema passou a captar 1.002 no mesmo período. Cerca de 100 automóveis roubados são retidos por mês pela Polícia Rodoviária Federal com ajuda das câmeras. "O sistema serve também para identificar seqüestros e veículos utilizados pelo tráfico e contrabando", disse Luiz Fernando Corrêa, secretário nacional de Segurança Pública.
A fraude está no topo da agenda do mercado segurador brasileiro. Segundo Emil Andery, diretor de Auditoria e Compliance da SulAmérica Seguros, estima-se que 10% a 15% dos sinistros totais pagos em todos os ramos de seguros são fraudulentos, o que representa de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. Entre 2001 e 2004, o montante de sinistros suspeitos na soma dos ramos auto, vida e DPVAT chegou a R$ 1,4 bilhão.
Desde que abriu um canal para receber denúncias de fraudes (um número de telefone para atendimento eletrônico sem identificação), a SulAmérica recebeu quase três mil ligações, entre o final de 2001 até agora, informa Andery. Deste total, cerca de 70% foram denúncias relacionadas a automóveis, 15% de saúde e 15% de outros ramos. "O resultado foi que deixamos de pagar R$ 25 milhões em sinistros suspeitos", afirmou. Nos seguros de acidentes pessoais e vida, ramo em que a SulAmérica tem perto de dois milhões de segurados, são recusados de 10% a 15% dos mil sinistros avisados por mês, relata Renato Russo, diretor de Vida e Previdência. Um tipo de fraude cada vez mais comum, diz Russo, são pessoas que se automutilam (a maioria corta pontas dos dedos) para receber indenização de acidentes pessoais.
Na Luma tem seguro de vida com cobertura de seguro profissional (diárias por incapacidade temporária). Veja aqui.
As fraudes apuradas em seguros de vida dispararam e já representam 5,7% dos sinistros pagos, quase o dobro do registrado em 2003, segundo dados divulgados pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg). Os sinistros suspeitos de fraude também dobraram, de 8,6% para 18% entre 2003 e 2004 (último dado disponível). As fraudes comprovadas representaram 5,12% dos sinistros pagos no ano passado.
A boa notícia ficou para o seguro de automóveis, em que um programa de combate às fraudes iniciado pela Fenaseg em 2002 fez cair de 9,5% para 8,51% os sinistros suspeitos, de 1,34% para 1% as fraudes apuradas e de 1,34% para 0,98% as fraudes comprovadas. Segundo a Fenaseg, sinistros suspeitos são aqueles que apresentam características típicas de fraudes - que variam de ramo para ramo; fraudes apuradas são aquelas que podem ou não ser comprovadas entre sinistros pagos e não pagos. Já as fraudes comprovadas são aquelas em que as seguradoras obtiveram provas e rejeitaram o pagamento das indenizações.
Ontem, durante a 3ª Conferência Brasileira de Seguros (Conseguro), a Fenaseg anunciou a assinatura de um novo convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, no qual vai investir R$ 3,5 milhões em 2006 em sistemas eletrônicos de registro de automóveis nas estradas. Os sistemas são parte do Projeto Fronteiras (Sinivem) do Ministério da Justiça. São câmeras que captam a placa dos veículos que circulam nas estradas, fazem a leitura e identificação de automóveis roubados e disparam um comando para os postos da Polícia Rodoviária Federal.
A Fenaseg já aplicou R$ 4 milhões desde o fim de 2002 nestes sistemas, dentro de seu programa de combate ao roubo de carros e fraudes em seguros, informou Horacio Cata Preta, diretor de Projetos e Serviços da entidade. "O objetivo é reduzir a sinistralidade de carros roubados que saem do país", afirmou Cata Preta. Segundo ele, os roubos de automóveis representam 47% do volume de prêmios do mercado, que totalizou R$ 10,5 bilhões em 2004. "Cerca de 120 mil carros segurados são roubados por ano no país e estima-se que, desse total, aproximadamente 7% são levados para fora do país."
O Projeto Fronteiras já instalou 20 câmeras de vigilância em pontos considerados críticos de passagem dos criminosos, dos quais sete foram financiados com recursos das seguradoras. A meta da secretaria é instalar 300 câmaras até 2007. Segundo a Fenaseg, a parceria com o governo federal e os Estados fez com que o número de carros identificados saltasse de 1.425 no final de 2004 para 4.701 até outubro de 2005.
De 251 veículos suspeitos identificados, o sistema passou a captar 1.002 no mesmo período. Cerca de 100 automóveis roubados são retidos por mês pela Polícia Rodoviária Federal com ajuda das câmeras. "O sistema serve também para identificar seqüestros e veículos utilizados pelo tráfico e contrabando", disse Luiz Fernando Corrêa, secretário nacional de Segurança Pública.
A fraude está no topo da agenda do mercado segurador brasileiro. Segundo Emil Andery, diretor de Auditoria e Compliance da SulAmérica Seguros, estima-se que 10% a 15% dos sinistros totais pagos em todos os ramos de seguros são fraudulentos, o que representa de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. Entre 2001 e 2004, o montante de sinistros suspeitos na soma dos ramos auto, vida e DPVAT chegou a R$ 1,4 bilhão.
Desde que abriu um canal para receber denúncias de fraudes (um número de telefone para atendimento eletrônico sem identificação), a SulAmérica recebeu quase três mil ligações, entre o final de 2001 até agora, informa Andery. Deste total, cerca de 70% foram denúncias relacionadas a automóveis, 15% de saúde e 15% de outros ramos. "O resultado foi que deixamos de pagar R$ 25 milhões em sinistros suspeitos", afirmou. Nos seguros de acidentes pessoais e vida, ramo em que a SulAmérica tem perto de dois milhões de segurados, são recusados de 10% a 15% dos mil sinistros avisados por mês, relata Renato Russo, diretor de Vida e Previdência. Um tipo de fraude cada vez mais comum, diz Russo, são pessoas que se automutilam (a maioria corta pontas dos dedos) para receber indenização de acidentes pessoais.
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